Qualificação profissional

“As pessoas são nosso principal bem. Temos de investir em sua capacitação e valorização”, disse James Hogan, CEO da Eithad Airways, companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos. A declaração consta no último post (10 de abril) do editor Artur Andrade e enfatiza algo que já salta aos olhos: a importância de contar com colaboradores qualificados no setor de viagens e turismo – e nos demais setores também. 

Sinônimo de benchmarking em gestão de viagens corporativas, a Abracorp, que atua nesta mesma direção, é protagonista desta tendência global, à medida que, em parceria com a ABAV-SP, se dedica, desde novembro do ano passado, a treinar jovens universitários, atendendo às demandas do setor. 

Com baixo custo e realizado em ambiente EAD (Ensino a Distância), o Programa de Capacitação de Profissionais seleciona colaboradores com real interesse no trade turístico e facilita a entrada no mercado de trabalho dos participantes que apresentarem um desempenho positivo. Das empresas que estiveram envolvidas na primeira fase do projeto, 45% delas se mostraram muito satisfeitas, atribuindo nota máxima à iniciativa, e 36% aos funcionários admitidos. Num cenário marcado pela carência de profissionais, os indicadores alcançados superaram todas as nossas expectativas. 

Vale a pena conferir a próxima edição do jornal PANROTAS, na qual a coluna Abracorp aborda justamente este tema. 

Agências de viagens, atuais e potenciais clientes corporativos e até mesmo os fornecedores dos mais variados elos da cadeia produtiva do setor, interessados em compartilhar práticas bem-sucedidas nas áreas de recrutamento, seleção, treinamento e encaminhamento de profissionais, podem obter informações complementares em contato com o site www.abracorp.org.br.

 

Published by

8 thoughts on “Qualificação profissional

  1. Caro Edmar
    “Qualificação Profissional” o titulo é pomposo teoricamente, na minha opinião e acompanhamento, quando falamos em buscar um profissional na nossa área, não é como sair a busca de um eletricista, contador, engenheiro,advogado, e outras tantas profissões que tem já um formato pronto.
    Um consultor de viagem, é bem mais complexo do que se pensa, cheio de meandros e gama de conhecimentos, que não se “cria” num simples estalar de dedos.
    Outro agravante que vem crescendo, é a grande rotatividade mesmo daqueles que já estão no mercado, faltando também o incentivo do empresário de manter O COLABORADOR EFICIENTE.
    Capacitar e Valorizar, deveriam ser assuntos levados muito a sério, e criar estimulos que permitam e sejam atrativos àqueles que buscam esse ramo, estamos nos tornando o que algumas decadas passadas, acontecia com bancários, ou seja “pontes” temporarias, quando já de inicio visam outras áreas.
    A atual demanda que o nosso mercado necessita, não está acompanhando a oferta, os que buscam entrar nesse mercado.
    Gostaria de pontuar também, que tampouco as empresas corporativas não possuem gestores capacitados a altura para interagirem de forma eficiente com as agencias de viagem.
    forte abraço

    1. Olá, Rocco:
      Agradeço sua participação e me alinho com as suas considerações sobre o tema. Importante registrar também que, com os treinamentos que a Abracorp tem feito, recrutando, selecionando, treinando e colocando alguns jovens e promissores profissionais no mercado, diminui o trânsito de funcionários entre as empresas. Por isso, cada vez mais cabe a nós investir na formação de novos consultores, até mesmo para equalizar o salário médio do mercado. O responsável pela dança das cadeiras é a falta de iniciativa empresarial daqueles que sofrem de miopia na gestão dos recursos humanos.
      Abraços,
      Edmar Bull

  2. Edmar,
    Que legal você abordar este tema de uma forma muito profissional e ter alternativas, igualmente profissionais, que são raras em nosso mercado.
    É verdade que treinamento, conforme a célebre frase do James Hogan, é o maior e melhor investimento que podemos fazer na capacitação de pessoas.
    Muitas empresas ainda pensam que treinar e capacitar seus Funcionários é como investir no concorrente. (essa é a maior besteira que já ouvi na vida)
    Se fosse assim, ex funcionários do MC DONALD’S estariam espalhados na maioria dos restaurantes do mundo, atendendo como garçons.. e olha que os caras tem uma UNIVERSIDADE DO HAMBURGUER…
    Parabéns pela iniciativa e sucesso.
    Abraços
    Paulo Perez

  3. Olá Edmar.
    Pertinente a abordagem e mais importante ainda o foco em desenvolvimento profissional de nosso pessoal. Precisaríamos de algo com uma universidade de viagens para capacitar de fato as pessoas interessadas em trabalhar na área, assim como primordialmente nosso próprio pessoal que é contratado para cobrir uma necessidade e não tem tempo de preparo ou para ser preparado para assumir a função.Abs, e bom fim de semana

    1. Olá,Edmilson:
      O embrião da universidade a qual você e todos os empresários e gestores do setor que conheço esperam, está em gestação desde que iniciamos projeto piloto há três anos com a ABAV-SP. Atualmente, após o sucesso alcançado por meio das atividades realizadas, em todas as regiões do Brasil, na área de treinamento, capacitação e atualização profissional, o Comitê de Desenvolvimento Humano da Abracorp planeja divulgar importantes novidades.
      Abraços,
      Edmar Bull

  4. Treinar está cada vez mais difícil e complicado, nos dias de hoje não temos tempo e colocamos nossa equipe para produzir e na maioria das vezes, os funcionários ainda não estão preparados. Não conheço cursos profissionalizantes que em pouco tempo dê condições de trabalho, aprender no dia a dia é o que ocorre e temos que mudar, não tenho sugestão, gostaria de ter uma brilhante idéia e infelizmente não tenho. Pagamos um salário acima do mercado, para evitar a rotatividade, deu certo.

    1. Olá, Orlando:
      Grato por sua participação. De fato, as entidades cada vez mais e melhor organizam e oferecem atividades de capacitação e atualização profissional que valem o investimento, de tempo e dinheiro.
      A relação custo-benefício é muito favorável para todos, na medida em que a qualidade resulta em ganhos reais de produtividade e permite aumentar a rentabilidade das agências; a satisfação dos cliente; o reconhecimento e a valorização das equipes profissionais, inclusive com a redução da perda decorrente da custosa rotatividade.
      Abraços,
      Edmar Bull

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *