O seu post não vale nada

Com a evolução da presença das marcas nas redes sociais, muitos departamentos de marketing têm supravalorizado o conteúdos postados no canal, muitas vezes colocando neles uma alta carga de responsabilidade para o sucesso da divulgação da empresa ou até os ganhos comerciais de um produto ou serviço.

Pois bem, deixe eu contar uma coisa que talvez vocês não saibam. Seu post não vale nada se não tiver uma estratégia bem definida por trás. Isso quer dizer:

  • Se ele não estiver dentro de um plano de conteúdo coerente ou for parte de uma campanha mais elaborada.
  • Se ele não conter os pilares da marca.
  • Se ele não fizer parte de um pool de estratégia de mídia paga.
  • E, acima de tudo, se ele não for relevante para o seu público.

Não vai valer para nada!

Colocar toda a responsabilidade do sucesso das ações de marketing nas redes sociais, sem estratégia é amador. Será um desgaste para seu time de comunicação e todos que esperarem qualquer expectativa de crescimento.

A presença das marcas nas redes sociais tem ajudado muitas empresas a evoluirem e conquistarem muitos objetivos como parte de uma estratégia maior, e isso é fantástico, deve ser levado muito a sério e com certeza a tendência é que cada vez mais as plataformas se aperfeiçoem para oferecer as melhores oportunidades para as empresas dialogarem com seu público, mas o trabalho tem que ser feito corretamente. 

Não adianta achar que a forma correta de atuar e postar um conteúdo aleatório, porquê um diretor X, no departamento Y, falou que “legal”. Os profissionais de marketing e as agências têm que confiar nas métricas e nos estudos de stakeholders para direcionar melhor o trabalho, atuando de acordo com indicadores. 

Afinal, tomar decisão por achismo ou gosto é incabível e amador. E como eu já ouvi de um cliente, gosto por gosto eu fico com o meu.

E tenho dito!

Quem quer convite para o Club House?

E como num passe de mágica, temos uma nova rede social queridinha. Segundo o público, quem quer estar no “hype” tem que fazer parte do Club House, uma mistura de bate-papo UOL, com podcast, mas só pra quem tem IPhone, pois ainda não existe suporte para outro sistema que não seja o IOS.

Pra quem não sabe, o Club House é uma rede social voltada para a troca de ideias e debate via salas de áudio. Nada de foto, vídeo ou correntes de fake news compartilhadas. Apenas salas onde as pessoas se reúnem e conversam sobre temas diversos. 

Não se sabe quanto o CH vai durar no “hype”, na última semana o Facebook anunciou que está estudando inserir uma ferramenta de áudio em sua plataforma, o que poderia abalar a jovem rede.

O que vemos são diversos influenciadores invadindo o Club para promover suas ideias. Fora isso, vale acompanhar a movimentação das marcas, que até agora não tiveram espaço para entrar nesse ambiente ainda “puro”. O que vemos são seus CEOs, líderes e profissionais, entrando em debates e levando o nome de suas corporações à frente.

Enfim, seja de maneira relâmpago ou a longo prazo, quem gerar conteúdo agora na rede Club House, tem a oportunidade de “surfar na onda” do sucesso da plataforma. Portanto, se você tiver a oportunidade de entrar e representar sua marca, não hesite, pois, fazendo direito, mal não vai lhe causar.

Mas, e no Turismo?

Já existem algumas salas sendo formadas, mas sem muita recorrência, por profissionais de marketing e do trade turístico para falar dos desafios do segmento em meio à pandemia. Porém, ainda não vi a força dos players do turismo usando a rede de forma massiva. Mais uma falha do nosso meio.

E aí, vai um convite?

Como manter meu negócio em tempos de COVID 19

Antes de entrar na reflexão do tema, quero agradecer a todos os contatos que recebi vindos do meu último artigo, onde me coloquei à disposição do trade para conversar e auxiliar neste momento de crise. Foram dezenas de empresários que me procuraram, a maioria de agências, buscando caminhos. Espero ter contribuido e caso mais alguém queira compartilhar seu momento comigo, acesse o post: Como lidar com a crise neste momento? e pegue meus contatos.

Enfim, introduzindo o tema, pode parecer redundante, mas é sempre bom frisar, sim, estamos vivendo a pior crise de saúde, com impactos na economia, da história. Focando no segmento de Turismo, temos ainda um agravante de sermos um dos mais afetados, devido as regras de isolamento social imposta em âmbito Mundial. 

Apesar de termos destinos que estão liberados para receber viajantes, não conseguiremos trabalhar com projeções enquanto não tivermos uma forma de imunização contra o mal, afinal, estamos vendo o “efeito sanfona”, comandado pelo aumentos ou diminuição do número de infectados e mortos. E temos que respeitar, afinal, são 14 mi de infectados e 600 mil vidas perdidas. Um alento vem no número de recuperados, 7 mi, mas ainda não é o bastante.

Sabendo do cenário, vou colocar abaixo algumas orientações que venho aplicando tanto com meus clientes na INSANE Estratégia e Comunicação, minha agência, e no Mochilaí, meu portal de turismo:

Aprenda a lidar com um dia de cada vez

Como já falei acima, vivemos um “efeito sanfona”, portanto, temos que buscar ações de curto prazo e ter a capacidade de analisar e mudar a rota. Você precisa ser ágil como um Jet Ski e não ter a capacidade de viagem de um Transatlântico.

Foque naquilo que você consegue resolver

Apesar de algumas oportunidades, o mercado está praticamente parado, portanto, se você não tem uma reserva, vai ter que selecionar os temas mais urgentes. Foque em buscar o máximo de receita, porém sabemos que o momento é de enxugar os gastos, reduzir seus riscos e construir caminhos para retomar a operação, conforme o mercado for reabrindo.

Trace pequenos objetivos

Assim como você precisa ser um “Jet Ski”, também precisa traçar metas de curto prazo, que podem ser mensais com validações semanais. Ex: manter contato com meu público. Listar contatos quentes para fechar negócio, etc.

Mostre sua cara

Apesar do isolamento, o desejo de viajar existe, ou seja, os clientes estão “namorando” seus destinos preferidos. Portanto, vá à frente da comunicação do seu negócio e dê a informação que seu cliente quer, tire dúvidas, compare soluções/locais, etc. Porém, sempre reforce os cuidados e o comprometimento com segurança e higiene. 

Essas são apenas algumas orientações. Quer saber mais? Me siga nas redes sociais @gustavoellero e acompanhe a coluna Mindset.