A cobrança de serviços adicionais (ancillary services) pelas companhias aéreas já é uma realidade e tende a ser ainda mais difundida, pois se trata de importante fonte de receita para uma indústria de margens cada vez mais reduzidas.
Para compatibilizar a necessidade do incremento de receita com a competitividade em preços, itens acessórios – não diretamente relacionados com o transporte aéreo – tais como entretenimento a bordo, despacho de bagagem, refeições especiais ou escolha de assentos, por exemplo, são dissociados do valor do bilhete e passam a ser cobrados à parte como opcionais.
A cobrança fragmentada destes serviços apresenta algumas consequências significativas para a indústria de viagens como um todo.
De um lado, atende às necessidades das companhias aéreas e ao mesmo tempo expande o mercado consumidor, proporcionando opções mais baratas de passagens àqueles viajantes que não demandam tais serviços.
De outro, traz uma significativa complexidade para a gestão das reservas, tarifas e contabilização destes serviços.
Para a companhia aérea é essencial, antes de tudo, que a mensagem para o público consumidor seja transparente.
É preciso estar claro que a cobrança por estes serviços não representa um aumento de tarifa, e sim uma opção adicional de compra.
Para conseguir isto, a companhia precisa apresentar, em todos os seus canais de venda, os detalhes da abertura da tarifa entre o bilhete e os serviços opcionais, ressaltando as vantagens da escolha aberta.
Já para assegurar a gestão desta receita, seus sistemas devem poder registrar e contabilizar adequadamente todas as opções selecionadas no momento das vendas.
Especialmente para os casos de operações em parcerias, como code-sharing ou interline, é também necessário que os sistemas das diferentes companhias envolvidas troquem informações sobre estas escolhas, assegurando a continuidade do serviço ao viajante por todo o seu trajeto.
Ainda, para gerir sua receita total, seus sistemas de revenue management devem poder tratar não apenas as tarifas dos bilhetes, mas também a destes serviços adicionais.
E finalmente, para assegurar que a cobrança e o pagamento por estes serviços ocorram de forma adequada, é preciso também que os sistemas da IATA estejam aptos a reconhecê-los e tratá-los separadamente.
E no que diz respeito ao gestor de viagens, suas ferramentas de reservas precisarão estar aptas a apresentar as opções e tarifas dos serviços disponíveis, alinhadas com as suas políticas para cada viajante, e registrar as respectivas escolhas em suas vendas e relatórios.
E é provável que até mesmo as políticas precisem ser revistas, para se adequarem à amplitude de novas opções de serviços.
Nota do Blogueiro: Compartilho a autoria deste texto com os colegas integrantes do Comitê de Tecnologia da ABGEV. Temos, entre nossas metas para 2010, formalizar a visão do CT sobre temas como este e outros:
– Tecnologia aliada ao gestor de viagens
– Tecnologia para gestão de eventos
– Reservas online de hotéis
– Tecnologia para agências de viagens corporativas
– Revenue management para hotelaria
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Luis,
Parabens para o comite pelo artigo, esta otimo.
Este e realmente um ass unto muito discutido, e os mais antenados ja quorum saber como funcionara.
Amanha, Patricia Thomas far um belo workshop em um curso personalizado para um Grupo de clientes e gerentes de contas
Luis,
Parabens para o comite pelo artigo, esta otimo.
Este e realmente um ass unto muito discutido, e os mais antenados ja quorum saber como funcionara.
Amanha, Patricia Thomas far um belo workshop em um curso personalizado para um Grupo de clientes e gerentes de contas
Viviânne,
Todos os envolvidos no processo precisarão conhecer o assunto, pois é tendência irreversível, pelo menos nas cias. americanas.
Como lidar com isso nos SGVC (sistemas de gestão de viagens corporativas) de forma adequada é o grande desafio.
No CT Abgev já estamos debatendo o assunto.
[]’s
Luís Vabo
Viviânne,
Todos os envolvidos no processo precisarão conhecer o assunto, pois é tendência irreversível, pelo menos nas cias. americanas.
Como lidar com isso nos SGVC (sistemas de gestão de viagens corporativas) de forma adequada é o grande desafio.
No CT Abgev já estamos debatendo o assunto.
[]’s
Luís Vabo