Vendedores que Agregam Valor ao seu Camarote.

Tenho certeza que você já está familiarizado com Alexander de Almeida, o Rei do Camarote. A brincadeira se tornou o viral do momento e, entre descobrir se ele é real ou não, muitas empresas aproveitaram a oportunidade para se promover.

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Com a possibilidade de conectar a situação inusitada com o mundo corporativo, criei os 10 Mandamentos do Vendedor Hoteleiro, aquele que agrega valor ao seu negócio:

1. Roupas de Grife = Boa apresentação

Não precisa de roupa de grife, mas apresentação é muito importante. Internalizar o posicionamento do hotel, adequando tom de voz, boas maneiras, desenvoltura para circular em diversos ambiente, otimismo, aparência, habilidade de comunicação e atitude pró ativa.

E por falar em boa apresentação, incluir TODOS os vendedores, inclusive seu site.

2. Carrão = Surpreender

Muitos podem brilhar os olhos por uma Ferrari. Para outros, wi-fi gratuita e rápida faz toda a diferença. Descobrir o sonho de consumo do seu cliente, o que realmente importa para ele.

3. Fique em evidência = Destaque-se

Na pista, a disputa por 0,5% de market share é imensa. Ser lembrado 1 mês depois de uma apresentação em uma grande agência, que recebe 20 vendedores por dia, é o grande desafio. Criar seu oceano azul, sua identidade, seu próprio camarote.

4. Exclusividade = Personalização

Identificar cada cliente, diferenciar atendimento e interagir de forma personalizada, sem nunca esquecer a prospeccão e o pós venda.

5. Segurança = Confiança

Conquistar a confiança do cliente. Em outras palavras, cumprir o que promete!

6. Champagne = Encantamento

Não precisa servir garrafa de champagne com fogo para chamar atenção. Todo mundo quer ser bem tratado, respeitado, ouvido, envolvido. Você já entrou em uma loja com muita vontade de comprar e saiu porque não foi bem atendido? Pois é, reforma nos quartos e renovação no lobby não fideliza ninguém. Encantar é ir além, e começa no telefonema para marcar a visita.

7. Famosos = Embaixadores da Marca

Ser a cara do hotel, e estar à vontade nesse papel. Em viagens, eventos, feiras, visitas, ou onde quer que esteja interagindo com pessoas do mercado, representar muito bem seu negócio, interagindo espontaneamente com o presidente e a secretária da empresa.

8. Qualidade = Qualificação

“Não adianta comprar um boeing e colocar um piloto de teco-teco“. Qualificar-se constantemente é fundamental.

9. Música = Comunicação

Se o Rei do Camarote escolhe as baladas pela música, o vendedor também sabe escolher o canal de comunicação adequado para interagir com cada cliente. Telefone, SMS, Facebook, email, pessoalmente, cada caso é um caso. Ter discernimento para entender o nível de formalidade de cada um é vital.

10. Instagram = Redes sociais

Estar nas redes sociais, mas nunca esquecendo que é representa uma marca. Portanto, é consciente nas suas exposições.

Obs.: Assista o vídeo original aqui, e aproveite para conhecer as marcas que pegaram carona em mais esse sucesso instantâneo da internet.

A Desinfoxicação do Mundo

Você também deve estar “infoxicado” e nem percebe. A quantidade de publicidade no mundo nos deixou incrédulos.

Lembra quando decidíamos o hotel das férias pelo folheto oferecido na agência? Parece que foi no século passado, não? O conteúdo gerado pelo usuário mudou a indústria do turismo nos últimos 15 anos. É a “sabedoria das multidões”, que não representa um ranking de qualidade, mas um índice de popularidade e satisfação.

Pois Stephen Kaufer, fundador do Tripadvisor, teve a idéia do site após se decepcionar com a distância entre a promessa e a entrega de alguns hotéis. Hoje são mais de 260 milhões de visitantes únicos por mês e mais de 100 milhões de opiniões sobre hotéis, restaurantes e destinos.

Os motivos para nossa “libertação” de informações são:

1) Confiança – discrepâncias entre as brochuras (ou o site) e os comentários dos hotéis não são mais desculpadas.

2) Mobilidade – o celular não é só para reservas de última hora. 94% dos viajantes usam o telefone para obter informações sobre as atividades locais, 75% para procurar restaurantes, e 80%, para pesquisar mapas.

3) Oportunidade – claro que foi aberto um espaço também para concorrentes, clientes insatisfeitos e inimigos pessoais despejarem seus comentários. Depois de uma fase de pavor, os hotéis estão aprendendo a lidar com isso, revertendo situações on-line e entendendo o amadurecimento dos seus clientes.

4) Internacionalização – se tornou vital que o hoteleiro entenda que o americano vai reclamar se o apto. for pequeno e que, esse mesmo fator não tem tanta importância para o europeu.