4 Tendências do Marketing Turístico em 2014

Você ainda investe a menor parte do seu budget de marketing online? Não tem um processo sólido de interação diária com seu cliente? Continua evitando o TripAdvisor? Sua comunicação não é segmentada? Se respondeu sim a pelo menos uma dessas questões, a probabilidade de estar perdendo o timing do mercado é grande.

Confira o que já existe por aí e porque estão se tornando as grandes tendências do marketing para empresas de turismo e hotelaria:

1) Automação dos Passageiros.

O processo de automação de viagem tem um potencial enorme para tornar a vida dos viajantes muito mais fácil. A Air Canada envia um SMS 24 horas antes da partida para que o passageiro faça seu pré embarque, garantindo seu lugar, otimizando tempo e evitando desconfortos no check in no aeroporto.

Se você estiver atrasado para chegar ao aeroporto, pode usar o SecurExpress, onde ganha prioridade ao passar pela segurança. Ou seja, nunca mais ficará ansioso ou perderá vôos por causa das longas filas do raio x.

A palavra do momento é “Paperless”…ou QR Code.

A partir desse tipo de automação, as empresas de viagens conseguirão reforçar o conceito das “experiências de viagem”.

2) Mobile não será maior só no volume, mas nas diárias também.

Eu sei, falo muito em mobile, mas o Google divulgou que 50% das buscas feitas sobre viagens em 2013 foram provenientes de um dispositivo móvel. Fazer o quê?

E não é só isso, a diária média das reservas feitas pelos celulares também está aumentando em relação aos desktops.

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Fonte: HeBS Digital

3) TripAdvisor ganha ainda (ainda) mais força.

Desde que foi desmembrado do Expedia em 2011, ele vem ganhando “corpo”. Com seus gráficos integrados ao Facebook, ganhou 260 milhões de visitantes únicos por mês.

Suas estratégias:

a) TripConnect, sua plataforma de Publicidade – O Google AdWords que se cuide, pois é nítida a probabilidade de maior índice de conversão no TripAdvisor. Saiba como funciona AQUI (em português)

b) Metasearch – seu foco é manter o viajante na sua página para obter maior conversão. Para isso, quer ganhar de Trivago e Kayak (que o Priceline comprou 1 ano atrás por U$ 1,9 bi).

c) Restaurantes – ele vai investir pesado para ultrapassar sites como Yelp e OpenTable. No Brasi, temos o Restorando, por exemplo.

d) Hospedagens Alternativas – sua preocupação agora é competir com Airbnb, Homeaway e VRBO. Ainda não sabe como, mas tenho certeza que não vai deixar esse lucrativo filão de mercado de lado.

4) Nichos

Isso não é novidade, mas precisamos estar mais atentos e direcionar nossos esforços de marketing.  Mães blogueiras são um exemplo disso. Se você é um resort, deveria prestar mais atenção na influência dessas profissionais das decisões de viagens com crianças. Sempre digo que, você pode ter a melhor infra estrutura e gastronomia do mundo, mas se a criança voltar para o apto dos pais e disser: “Mamãe, não gostei do tio da recreação”, você perdeu um cliente para sempre.

E não esqueça dos Millenials (o pessoal do wi-fi free, lembra?), Famílias (multi-gerações), público GLBT (, Foodies (apaixonados por experiências gourmet), loucos pela cultura local, etc.

Ainda dá tempo. Que tal tira o seu plano de marketing da gaveta e dar uma revisada nele?

A Desinfoxicação do Mundo

Você também deve estar “infoxicado” e nem percebe. A quantidade de publicidade no mundo nos deixou incrédulos.

Lembra quando decidíamos o hotel das férias pelo folheto oferecido na agência? Parece que foi no século passado, não? O conteúdo gerado pelo usuário mudou a indústria do turismo nos últimos 15 anos. É a “sabedoria das multidões”, que não representa um ranking de qualidade, mas um índice de popularidade e satisfação.

Pois Stephen Kaufer, fundador do Tripadvisor, teve a idéia do site após se decepcionar com a distância entre a promessa e a entrega de alguns hotéis. Hoje são mais de 260 milhões de visitantes únicos por mês e mais de 100 milhões de opiniões sobre hotéis, restaurantes e destinos.

Os motivos para nossa “libertação” de informações são:

1) Confiança – discrepâncias entre as brochuras (ou o site) e os comentários dos hotéis não são mais desculpadas.

2) Mobilidade – o celular não é só para reservas de última hora. 94% dos viajantes usam o telefone para obter informações sobre as atividades locais, 75% para procurar restaurantes, e 80%, para pesquisar mapas.

3) Oportunidade – claro que foi aberto um espaço também para concorrentes, clientes insatisfeitos e inimigos pessoais despejarem seus comentários. Depois de uma fase de pavor, os hotéis estão aprendendo a lidar com isso, revertendo situações on-line e entendendo o amadurecimento dos seus clientes.

4) Internacionalização – se tornou vital que o hoteleiro entenda que o americano vai reclamar se o apto. for pequeno e que, esse mesmo fator não tem tanta importância para o europeu.