Após mais de quatro anos em obras, a jóia da arquitetura do século XVIII, símbolo do luxo francês, realizada pelo famoso Ange-Jacques Gabriel, finalmente reabriu suas portas dia 5 de julho. Ange-Jacques Gabriel? Ange-Jacques Gabriel (1698-1782) foi neto do arquiteto Jacques Gabriel (1630-1686), filho do arquiteto Jacques V Gabriel (1667-1742) e como seu pai, primeiro arquiteto do rei. Sob ordens de Luís XV, ele realizou, entre outras obras, o Petit Trianon em Versalhes, a Escola Militar de Paris, além da magnífica Praça da Concordia, situada bem em frente ao igualmente admirável Hotel Crillon.
Agora pertencente a um príncipe saudita, o estabelecimento será operado pelo grupo de Resorts e Hotéis de Rosewood e terá em seu comando o especialista da hotelaria de luxo Marc Peroryctes.
Antiga casa do Conde de Crillon, transformada em Hotel dos Viajantes em 1909, o Hotel Palácio Crillon ganhou, entre outras novidades, um segundo subsolo dotado de um moderníssimo SPA e Piscina.
Dentre as 33 suítes, 10 foram ‘assinadas’ por grandes estrelas do luxo. Karl Lagerfeld, notório apaixonado pela arquitetura do séc. XVIII e outros criadores participaram da decoração do Palácio que conta com 124 quartos.
Na cozinha a qualidade será garantida pela presença de Machado de Christopher. O renomado chefe retorna ao Crillon, casa onde já recebeu em 2011 sua primeira estrela no Michelin.
A campanha que precedeu abertura do hotel foi surpreendente e misteriosa com o hashtags #10iscoming pintados aqui e ali na região da Ópera e notícias nas redes sociais. Siga o link abaixo para conhecer o mais novo Hotel Crillon de Paris ou o hashtag #10iscoming
Galeria Fotos – site Hotel Crillon
Para aqueles que não ficarão no Crillon resta o consolo: com o final das obras no hotel, a Praça da Concordia e seu conjunto arquitetônico estão lindos.

foto wiki GIRAUD Patrick







O Terror: Século XVIII – De 1793 a 1795, o Grande Júri do Tribunal Revolucionário se instalou na Conciergerie e marcou a queda do palácio na fase chamada Terror. Durante a revolução aproximadamente 2500 cabeças foram decapitadas em Paris, 1500 delas durante as 6 semanas do Terror lideradas pelo revolucionário Robespierre, que foi ele mesmo decapitado. Os demais membros do comitê revolucionário concluíram que era melhor decapitar Robespierre, antes que Robespierre decapitasse a todos eles, para ficar só no poder.


