Guerra Fria das Vacinas e Turismo Virtual

Hoje quero convidar você para fazer passear nos meus castelos de predileção graças ao turismo virtual, mas não sem antes esclarecer o que penso sobre o que chamo de Guerra Fria das Vacinas.

Abertura de atrações culturais na França

Que alegria poder anunciar a abertura de certas atrações e a retomada da vida cultural na França.  Embora ainda seja negado aos estrangeiros o acesso à C.E., o desconfinamento progressivo nos dá a certeza de que estamos indo na direção certa: a vacinação e um futuro retorno à normalidade.

Para quem gosta de viajar, agora é só uma questão de paciência e muita calma. 

Barrados no baile- guerra fria das vacinas

Muita calma para todos aqueles que estão preocupados se certas vacinas usadas no Brasil podem barrá-los no exterior. Na minha opinião, em breve, esta guerra fria de vacinas acaba.

Hoje, os países vendedores ( e seus parceiros) colocam o “pau na mesa” e fazem ameaças descabidas para lucrar comercialmente com a situação. Essa chantagem velada até me fez lembrar de um colega que dizia: se você der o preço para o concorrente, eu vou tirá-lo da minha grade tarifária. 

Sim, enquanto todos sofremos com a pandemia que as indústrias farmacêuticas mandam, no entanto, uma vez que o nível de contágio baixar em todo o mundo as restrições referentes aos tipos de vacinas tomadas cairão uma à uma.  E todos voltarão a poder viajar livremente ( com um passe sanitário) se desejado.

Passar o tempo descobrindo

Assim,  para ajudar a passar o tempo não somente com resilência e paciência, mas também com muito prazer e conhecimento hoje quero convidar você leitor para duas visitas incríveis.  Enquanto as fronteiras seguem fechadas vamos abrir virtualmente as portas dos castelos Vaux Le Vicomte e Versalhes. Vamos relaxar um pouco?

visita virtual-Vaux le Vicomte

O Castelo Vaux Le Vicomte já abriu seus jardins para visita e como os demais castelos franceses abrirá suas portas para visitas internas dia 19 de maio.

Vaux-le-Vicomte

Visite Vaux Le Vicomte através de uma belíssima visita virtual: (clique no bonequinho do lado direito da tela e arraste para o castelo) Château de Vaux-le-Vicomte, Maincy, France — Google Arts & Culture

Uma obra-prima do século XVII, Vaux-le-Vicomte foi palco de eventos históricos significativos e testemunhou a trágica expulsão de seu criador, Nicolas Fouquet, preso após um julgamento dramático, pelo Rei Sol, Luís XIV

CONHEÇA AQUI A HISTÓRIA DE VAUX LE VICOMTE

visita virtual-versalhes

Uma das mais visitadas atrações francesas também disponibilizou parte de sua beleza on-line.  

O Castelo de Versalhes, que comemora atualmente o Bicentenário da morte de Napoleão, pode ser visitado e admirado virtualemente no link abaixo.

A Sala dos espelhos e peças adjacentes:  Palácio de Versalhes – Google Maps

Admirem a beleza e bom passeio!

A SURPREENDENTE LIGAÇÃO ENTRE WALT DISNEY E A FRANÇA

Walt Disney e a França – Nestes dias onde só se fala de Covid-19 e em que as bandeiras do turismo estão à meio mastro nem sempre é fácil escrever esse post. No entanto, as numerosas horas passadas na frente da televisão tampouco são sempre à toa. Assisti um documentário incrível e fiquei com vontade de compartilhar essa linda história com você querido leitor.

Tudo mundo conhece Walt Disney, mas poucos conhecem sua forte ligação com a França. Afinal, não foi na Flórida que ele encontrou inspiração para seus lindos castelos, seus contos e filmes, mas sim no velho continente. Poucos sabem que sua própria origem era francesa.

De origem francesa (o nome “Disney” vem de “Isigny” na Normandia), Walt Disney (1901-1966) sempre manteve um vínculo especial com a França, vínculo esse que o trouxe muitas vezes aqui.

Contos de fadas ancestrais, histórias originais, romances de ficção científica : nenhum outro país é a fonte de tantos filmes ao vivo e animados, bem como atrações e essa fonte não secou após a morte de Walt.

NOME DE ORIGEM NORMANDA

O nome da Disney vem de Isigny (agora Isigny-sur-Mer) local de onde Hughes e Robert d’Isigny partiram para acompanhar o Duque da Normandia Guillaume em sua conquista da Inglaterra em 1066.

Foi na Inglaterra que seu nome mudou de Isigny para Disigny e depois Disney. No final do século XVII, muitas pessoas fugiram da Restauração Inglesa passando pela Irlanda. Arundel Elias Disney emigrou de lá em 1834. Mudou-se para o Canadá, e seu neto, Elias, partiu para os Estados Unidos. Seu filho Walt (1901-1966), bem como seus irmãos e irmã, foram a primeira geração a nascer nos Estados Unidos (em Chicago).

Brazão Disney -origem Normandia

Apaixonado pela genealogia, Walt Disney tinha um brasão familiar (inspirado nas armas da Normandia) que ele instalou na entrada dos castelos de seus parques na Califórnia e na Flórida.

Ainda hoje, na Disneyland Paris, a manteiga servida em restaurantes e hotéis vem de Isigny-sur-Mer.

MUITAS VIAGENS À FRANÇA

Voluntário para lutar na linha de frente durante a Primeira Guerra Mundial apesar de sua pouca idade, Walt Disney desembarcou do cruzador Vaubin logo após o Armistício de 11 de junho de 1918.  O que poderia fazer um jovem de apenas 17 anos que descobria a França na exaltação da vitória… senão se apaixonar pelo país? Ele se juntou às fileiras da Cruz Vermelha participando de operações para ajudar as pessoas e decorou a lona de sua ambulância com seus primeiros desenhos. Um dia, seu veículo ficou atolado em um campo em Seine-et-Marne.

Walt Disney na França - Cruz Vermelha 1918
1919 Walt Disney

Voltando aos Estados Unidos, Walt Disney nunca esquecerá este ano passado na França. Em 1935, para celebrar o 10º aniversário de seu casamento com Lilian, foi para cá que ele trouxe sua esposa. Juntos visitaram os lugares que tinha gostado durante sua primeira estada como o Mont Saint-Michel, a cidade de Estrasburgo e a região dos Castelos do Vale do Loire entre outros.

1934: CRIAÇÃO DA DISNEY FRANCE

1930 – O editor Paul Winkler propõe ao jornal Le Petit Parisien publicar as aventuras de Mickey. Na época, adaptar esses quadrinhos algumas semanas após sua publicação nos Estados Unidos significava um verdadeiro feito. Logo depois, Winkler se juntou a Hachette para lançar álbuns ilustrados da Disney. Em 19 de julho de 1934, o Mickey Mouse S.A. (atual The Walt Disney Company France) foi fundada no 25-27 rue d’Astorg , 8o distritode Paris. É uma das primeiras subsidiárias da Disney na Europa para um grupo que está apenas começando a internacionalizar. Foi justamente nesse mesmo ano que ocorreu o nascimento do Jornal do Mickey, outra grande ideia de Paul Winkler que continua sendo um modelo para todas as publicações da Disney no mundo.

Após a 2a Guerre Mundial, em 1946, o jornalista Armand Bigle encontrou Walt Disney enquanto estava em Bruxelas. A corrente passou tão bem entre os dois homens que Bigle foi convidado para reviver a Disney na França. Assim, a partir de 1951, a Walt Disney Productions France gradualmente recuperou sua importante posição na Europa. Bigle assinou contratos de publicação para quadrinhos e distribuição de filmes em todo o continente.

O DIÁRIO DO MICKEY: MARCANDO GERAÇÕES

O Journal de Mickey ou JDM fez sua primeira aparição como uma revista semanal francesa de quadrinhos publicada a partir de 21 de outubro de 1934. A publicação foi descontinuada entre 1944 e 1952 e, em seguida, retomou a numeração a zero. Reconhecida por ser a primeira revista na França a contar com personagens da Disney, é também a revista francesa mais antiga voltada para jovens existente até hoje.

Jornal de Mickey Mouse

A BRANCA DE NEVE NASCEU NA FRANÇA

Ainda em 1935 quando Walt Disney passava pelo Champs-Élysées, ele notou um poster com o Mickey e entrou no cinema que projetava seus desenhos animados continuamente. Walt se encantou ao ver os parisienses sentados durante horas assistindo uma compilação das aventuras de seu personagem até então produzidas em curta metragem.

Em sua terra natal, os Estados Unidos, especialistas afirmavam que os espectadores não ficariam mais do que alguns minutos na frente de um desenho animado sem se cansar… ou ter problemas oculares!

Casa da Branca de Neve em Nantes – criada por um habitante da cidade

Foi no Cinema Gaumont do Champs Elysées que Walt Disney  percebeu que o sonho de realizar seu primeiro longa metragem de animação não era impossível.  Pediu ao responsável da sala o poster que anunciava a amostra e foi apresentando esse cartaz à seu banqueiro que Walt logrou obter o empréstimo necessário para realizar A Branca de Neve e os sete anões (1937).

CARCASSONE E A BELA ADORMECIDA

Enquanto viajava pela França, o artista americano se encantou particularmente com a cidade de Carcassonne. A cidade medieval envolta por 5 km de muralhas e 52 torres, patrimônio Unesco da humanidade, inspirou fortemente o criador em A Bela Adormecida (1959).

Segundo o autor de contos Charles Perrault, Cinderela e A Bela Adormecida (1697), aconteceram na França assim como A Bela e a Fera. Para este último, os artistas da Disney passaram vários meses explorando o campo, os museus e castelos do Loire para se inspirarem.

Mesmo Rapunzel, filme mais recente e inspirado de um conto dos irmãos Grimm, na verdade encontra sua direção artística ao lado de Fragonard e dos pintores franceses do século XVIII.

FANTASIA E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Em 1938, Branca de Neve e os Sete Anões foi o filme que mais fez admissões nos cinemas franceses. A Segunda Guerra Mundial marcou uma parada repentina para as atividades da Disney na França, mas Wally Feignoux, que distribuia os filmes, conseguiu esconder os rolos originais em seu jardim, impedindo-os assim de serem apreendidos pelo ocupante alemão. Assim, logo após o fim das hostilidades, Fantasia pôde ser exibido em Paris, alcançando maior sucesso aqui do que quando foi lançado nos Estados Unidos cinco anos antes.

WALT DISNEY E PARIS

Em 1962, a comédia Bon Voyage com Fred McMurray e Jane Wyman foi em grande parte inspirada por suas próprias memórias: desde sua visita aos esgotos de Paris até a dificuldade de deixar suas filhas adolescentes flertarem com parisienses…

Bon Voyage Filme da Disney em Paris

Foi também em Paris que ele foi condecorado pela Liga das Nações (ancestral das Nações Unidas), enquanto o cônsul francês em Los Angeles lhe concedeu a Legião de Honra por causa dos laços de amizade que o ligam ao país.

Paris também é mais do que um cenário, Paris é um “personagem” por si só em desenhos animados da Disney ou Disney-Pixar, como em O Corcunda de Notre-Dame (criado a partir de Notre-Dame de Paris de Victor Hugo), Ratatouille ou ainda Os Aristocats.

Este último deve muito à participação do autor e cantor francês Maurice Chevalier, que executou a canção título.

WALT DISNEY E LA FONTAINE

Na década de 1930, uma série de desenhos animados chamado Sinfonias Bobas foram inspiradas, entre outros, nas Fábulas de la Fontaine. Alguns, como A Lebre e a Tartaruga ou ainda o Primo do Campo (a partir de O Rato da Cidade e o Rato do Campo), até ganharam o Oscar de melhor curta-metragem de animação.

Walt Disney e La Fontaine

WALT DISNEY E JULES VERNE

Walt Disney gostava de citar a frase de Júlio Verne, seu autor favorito: “O que um homem sonhou, um homem pode fazer.”

O pai da ficção científica era um de seus autores favorito. Um dos maiores triunfos na vida real no Disney Studios foi o filme 20.000 Léguas Submarinas estrelado por James Mason e Kirk Douglas.

20000 mil léguas submarinas de Jules Verne por Walt Disney

A França nos parques de diversão disney

Os “Imagineers” que criam as atrações dos parques da Disney mostraram amplamente seu amor pela França. Muitas vezes claramente, como a silhueta do Castelo da Bela Adormecida que encontra seu modelo nas ilustrações medievais das Horas Mais Ricas do Duque de Berry.

Ou ainda no Mont-Saint-Michel, essa montanha e sua Abadia cuja silhueta muitas vezes inspira artistas da Disney em suas criações como A Bela e a Fera e até mesmo Rapunzel.

Mont Saint-Michel

A TORRE EIFFEL NOS ESTADOS UNIDOS

Uma Torre Eiffel marca a entrada do pavilhão francês no Epcot, o parque temático futurista, localizado no Walt Disney World, na Flórida. O inegável sucesso deste pavilhão é apenas uma das muitas ilustrações do lugar privilegiado que tem a França no coração da The Walt Disney Company.

laços de amizade duradouros

Assim, há mais de 80 anos, a Cia. Disney mantém laços de amor com os franceses, suas belas histórias e paissagens. E os franceses correspondem amplamente. Outrora seus avós aprenderam a ler com o Diário do Mickey, os pais foram ao cinema pela primeira vez para o especial “Disney de Natal” e hoje as crianças aguardam ansiosas pelo último episódio de Mickey no YouTube, todos momentos mágicos que nos fazem lembrar essa relação tão especial entre Disney e a França.


Pela primeira vez desde seu nascimento, há 38 anos, Mickey Mouse está chorando: Walt Disney, seu criador, morreu. Este desenho foi especialmente criado para a capa do Paris Match, em dezembro de 1966, por Pierre Nicolas, autor da série “Mickey Through the Centuries” na edição francesa do Diário do Mickey. Uma escolha saudada em um telegrama pela equipe da Life, o irmão mais velho americano da revista:
“Bravo, não tínhamos pensado nisso!”
 Esta capa ainda é a mais procurada por colecionadores em todo o mundo.

Finalmente, uma última curiosidade nos leva à crer no apego eterno de Walt Disney à França: Marne-la-Vallée foi a preferida de todas as outras cidades candidatas na Europa para sediar a Disneyland Paris. Coincidentemente, o parque temático Disney Paris está localizado perto do campo onde 73 anos antes o jovem voluntário paramédico da Cruz Vermelha ficou atolado.


Notas: O Parque Disney Paris fica fechado até dia 2 de abril

Fontes: Disney Corporate e France TV

fotos @Léonard de Serres

Castelos do Vale do Loire – Le Clos Lucé

Castelos do Vale do Loire- Le Clos Lucé- Quero dar boas-vindas à Patricia Mattos, assim como a todos os novos blogueiros e aproveitar do post da Patricia sobre o passeios de bicicleta através do Vale do Loire para finalmente escrever sobre algumas outras atrações da região.  Digo finalmente, pois há tempos penso em escrever sobre o assunto, porém há tanto para contar que hesitei em entrar na questão, sabendo que um só post não seria suficiente.

Para exemplificar quanto o destino La Loire tem a oferecer, além dos vinhedos e paisagens ideais para passeios de bicicleta às margens do Rio Loire e seus afluentes, o vale do Rio Loire abriga quase 3000 castelos. Número que explica a classificação do lugar pela Unesco como Patrimônio Histórico da Humanidade e minha indecisão sobre à quais monumentos dar destaque neste post.

De fato, este imenso patrimônio é constituído mais precisamente por 2450 castelos, os quais recebem diferentes classificações, tais como: Castelos Reais, Castelos Pertencentes a Nobres,  Castelos de Grande Importância Arquitetônica ou Castelos de Grande Importância Histórica e demais Castelos Menos Importantes.

Vamos começar o assunto com um castelinho aparentemente menos importante, visto que foi construído em 1471 como um “fief” ou “reduto” do então Castelo Senhorial de Amboise.

Localizado no coração do Vale do Loire, o Castelo de Amboise impera desde o século XV até os dias de hoje sobre a paisagem  ribeirinha da cidade do mesmo nome. Logo ao lado se encontra o Clos Lucé.

Castelo Real de Amboise , Vale do Loire
Castelo Real de Amboise , Vale do Loire

fief ou reduto era concebido como parte de um domínio a ser conferido a um vassalo capaz de prover renda ou serviços ao senhor durante a Idade Média. Algo entre a nossa casa de caseiro e casa secundária de aluguel . Este fief  construído em 1471 ao lado do importante Castelo de Amboise foi inicialmente chamado de Mansão des Cloux e mais tarde de Clos Lucé. A  propriedade passou por várias mãos antes de ser comprada pelo Rei Charles VIII em 1490 e tornar-se uma residência de verão dos reis da França.

Le Clos Lucé , casa de Leonardo da Vinci
Le Clos Lucé , casa de Leonardo da Vinci

Porém, o que fez do Clos Lucé um castelo de Grande Importância Histórica e um espaço extremamente especial não foi sua inusitada origem ou ainda sua charmosa arquitetura, mas sim o ilustre habitante que acolheu a partir do ano de 1516.

Durante uma estadia na Itália, o Rei François 1º se apaixonou pelo Renascimento e decidiu convidar um dos mais renomados artistas da época para viver na França. Assim, em 1516, com 64 anos de idade, Leonardo da Vinci deixou Roma, atravessou a Itália trazendo  seus cadernos de desenhos e três pinturas : a Mona Lisa, A Virgem, o menino Jesus e Santa Ana e João, para se instalar no CLos Lucé. François 1º, encantado pelo o talento de Leonardo da Vinci nomeou-o primeiro pintor, engenheiro e arquiteto do rei, cargos que exerceu até sua morte em maio de 1519.

Leonardo gozou do mecenato de François 1º e viveu durante seus últimos anos de vida como vizinho, servidor e fiel amigo  do rei , então residente do Castelo Real de Amboise.  Um subterrâneo ligando o Castelo do Clos Lucé e o Castelo Real de Amboise permitia que François 1º e Leonardo se encontrarem diariamente.

Hoje, o Castelo do Clos Lucé tem como missão oferecer ao público um resumo da obra de mestre renascentista. Através da reconstituição de sua morada, seus desenhos, apresentação de frases famosas, animações 3D, amostras e maquetes de suas invenções, é possível descobrir Leonardo da Vinci e seu universo de maneira intimista e poética.

Salão de Da Vinci no Clos Lucé em dia comum
Salão de Da Vinci no Clos Lucé em dia comum

Salão de Da Vinci no CLos Lucé época natalina
Salão de Da Vinci no CLos Lucé época natalina

Dois anos de pesquisa e trabalho, trinta pessoas e mais de quinze profissões  foram envolvidos no recente processo de restauração do ateliê, da biblioteca e do escritório de Leonardo da Vinci.

No Clos Lucé, Leonardo da Vinci, o espírito do homem que sonhava em voar, que imaginava o futuro, o pintor, inventor, engenheiro, cientista, filósofo e humanista permanece vivo.
No Clos Lucé o espírito do homem que sonhava em voar, que imaginava o futuro, do pintor, do inventor, engenheiro, cientista, filósofo e humanista permanece vivo.

Projeto de Segurança Nacional - Tanque de Guerra, maquete realizada a partir de esboço
Projeto de Segurança Nacional – Tanque de Guerra, maquete realizada a partir de esboço

Durante toda sua vida Leonardo de Vinci tentou desvendar os segredos da natureza e da física em seus trabalhos. Quinhentos anos depois, Leonardo da Vinci está presente em nossas vidas e cotidiano através de sua herança.

Os restos mortais de Leonardo reposam no castelo vizinho ao Clos Lucé, a antiga casa de François 1º, o Castelo  de Amboise, mas isso é assunto para outro post.