Recentemente, apresentamos um breve balanço do que foi o ano de 2024. Tivemos um faturamento recorde de R$ 13,5 bilhões, ligeiramente acima de 2023, que já havia registrado o maior ao valor desde que o levantamento começou a ser feito.
Dezembro de 2024 registrou faturamento de R$ 860 milhões, 17% acima do obtido no mesmo mês de 2019, com R$ 729,4 bilhões, mas abaixo a dezembro de 2023, com R$ 892 milhões. O recorde de faturamento no ano passado ocorreu em outubro, R$ 1,3 bilhão, superando a marca do mesmo mês do ano passado, R$ 1,2 bilhão.
Nem tudo o que reluz é outro. Esse é o caso. Como sabemos faturamento não é resultado. Olhando com uma lupa esses números, notamos que ainda há pontos frágeis que atacam a sustentabilidade da cadeia de viagens corporativas. Há desafios estruturais que precisam ser resolvidos e que, no final das contas, desaguam nas agências. São elas que, na ponta, tentam, com muito sacrifício, equilibrar os múltiplos interesses de clientes e parceiros.
Falando em sustentabilidade, temos um bom exemplo. Pelo segundo ano consecutivo, o melhor desempenho foi da Latam com faturamento, em viagens nacionais, de R$ 2 bilhões, 1% acima de 2023. Em viagens internacionais, o crescimento foi ainda maior, com 2% acima de 2023 e faturamento de R$ 599 milhões. Grande parte desse desempenho da Latam deve-se a forte parceria com as agências de viagens corporativas, que juntos têm desenvolvido soluções importantes para o setor.
Em 2024, o setor hoteleiro faturou R$ 3,9 bilhões, um crescimento de 42% em relação a 2019. Das 10 redes de hotéis analisadas, sete apresentaram aumento de receita. A Accor lidera o market share no faturamento nacional, com 13% do total, e responde por 25% do mercado internacional.
Esses números demonstram alguns bons cenários: a agências continuam buscando soluções inovadoras em sua gestão e, por outro lado, parcerias sólidas e duradouras dão resultados.
O ano de 2025 ainda nos trará mais oportunidades. Saberemos identifica-las e extrair o máximo delas.
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