Turismo, Copa e Eleições

O plantão de notícias Panrotas informa que Barack Obama reconhece a importância do setor de viagens e turismo como vetor estratégico para o desenvolvimento dos EUA. 

Países árabes, como Dubai, demonstram com resultados irrefutáveis o êxito dos investimentos realizados com foco na atividade, que ocupa posição de liderança mundial na geração de empregos. 

No Brasil, a ANAC revela que só 26,5% das passagens aéreas em voos para as cidades-sede durante o Mundial foram vendidas até agora. Além disso, o FOHB divulga que 45% dos quartos de hotéis ainda estão vazios. 

Neste mesmo ano, em que o nosso país será sede da Copa do Mundo, teremos eleições para a Presidência da República. Oportuno indagar: 

1-) Será que as autoridades brasileiras abrirão de vez os olhos e de fato compreenderão que a matriz econômica do Turismo exerce impacto em tantos outros setores econômicos? 

2-) Também por isso, será que o Turismo ocupará posição de destaque na composição dos planos de governo?

Sobram voos, preços caem

Nada como a dinâmica do mercado para orientar e mesmo reorientar os rumos dos negócios da imensa cadeia turística, no contexto da Copa do Mundo 2014. Os preços salgados de meios de hospedagem e passagens aéreas para esse período, praticados nos primeiros meses do ano, cederam.

Ou seja, a elevação artificial não resistiu à acomodação natural e às evidências ditadas pela lei da oferta e da procura. Afinal, por mais grandioso que seja o evento Copa do Mundo, a vida das pessoas e das empresas precisa seguir seu curso, não importa a que ritmo e compasso.

Conforme tenho sustentado, as previsões de crescimento do mercado de viagens corporativas estão mantidas, a despeito de um declínio previsto nos meses de junho e julho. Houve, na verdade, deslocamentos de datas de eventos – alguns antecipados, outros postergados.

Chegou-se a temer que houvesse falta de voos para atender às demandas do mercado de viagens corporativas durante a Copa. No entanto, observando o cenário a apenas três semanas da abertura do evento, podemos afirmar que os executivos e viajantes a negócios podem ficar sossegados: não faltarão voos e os preços estão em queda. Portanto, uma excelente oportunidade para quem souber aproveitá-la.

Enquanto não rola a bola nos gramados brasileiros, sob os holofotes do mundo inteiro, reiteramos nosso otimismo quanto ao desempenho das nossas associadas. Afinal, apuramos já no primeiro trimestre deste 2014 faturamento total de R$ 3,3 bilhões – um crescimento de 18,3% em relação ao mesmo período de 2013.

Bons negócios a todos! 

Edmar Bull

Você quer ser VIP ou não?

A expressão VIP foi um termo que surgiu entre as décadas de 1935 e 1945. VIP vem do inglês “Very Important Person” e significa uma pessoa muito importante. Para as pessoas VIPs geralmente são concedidos benefícios exclusivos.

Porém, hoje em dia são tantos os privilégios concedidos por companhias aéreas para passageiros que a fila dos VIPs, em alguns portões de embarque, em vários aeroportos brasileiros, é maior do que a fila dos passageiros considerados normais.

A denominação distingue, por exemplo, idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, menores viajando desacompanhados, portadores de deficiência, dos cartões A, B, C, etc., participantes dos programas X, Y, Z, entre mais alguns outros critérios que nem sempre são tão justificáveis assim.

Os VIPs mencionados no speech dos funcionários que anunciam os embarques por vezes demoram ao ponto de até mesmo causarem atrasos nos voos.

O tratamento diferenciado deveria valorizar o relacionamento com o cliente, mas em determinadas situações o melhor é não ser VIP. A fila anda mais rápido.

Edmar Bull