Livre escolha

Nosso setor é o único em que o menor preço do produto é praticado pelo fabricante ao invés de ser praticado pelo distribuidor.

As montadoras de automóveis, por exemplo, quando fazem promoções, em situações de queima de estoque, também garantem a entrega do automóvel vinculada com a assistência de uma concessionária. O fabricante assim fortalece a rede de distribuição, que agrega valor à cadeia produtiva setorial, em benefício do consumidor.

Esse mesmo modelo regula a venda e a locação dos imóveis. Compra ou aluguel de imóvel, residencial e comercial, compõe sempre o mesmo bem. Ou seja: atendimento e assistência qualificados.

Não há hipótese de um consultor imobiliário ficar sem receber legítima remuneração, que é paga parte pelo proprietário do imóvel, parte pelo comprador ou inquilino.

Cabe ao consultor imobiliário, concessionário de automóveis ou agências multimarcas, também no setor de viagens e turismo, orientar quais são os melhores procedimentos a serem seguidos, em cada uma das etapas que regem a realização dos melhores negócios, personalizados para satisfazer clientes, agências e fornecedores.

Para comprar uma simples passagem aérea, o consumidor escolhe ser atendido pela agência de viagens da sua preferência e confiança. 

Transparência dos fornecedores

Nos últimos dias a Air France e a Alitalia lançaram promoção de venda online, com desconto de 10% e 20% respectivamente.
Encaminhamos ofício às duas empresas aéreas e questionamos a falta de isonomia entre os canais de venda, online e off-line.
Em resposta, ambas as companhias afirmam que essas ações, de venda direta, não impactam nas vendas. Por que fazem?????

Quanto pior, melhor!

Melhor ter paciência, analisar cenários e aproveitar as oportunidades. “Crise e oportunidade compõem o mesmo ideograma japonês”, nos ensina Chieko Aoki, a quem agradeço o gentil e agradabilíssimo jantar que nos ofereceu, em sua residência, em homenagem à Abracorp.
Mesmo em cenários de crise ou nas marolas, estar atento às oportunidades constitui iniciativa estratégica de várias corporações. Prospectar mercado e fidelizar clientes familiarizados com os sistemas e os recursos tecnológicos – pragmáticos, exigentes e rápidos – requer investimentos em gestão de viagens.
Ofertar o melhor já não é suficiente. Quando o cenário piora, é melhor enxergar além do que fica oculto nas aparências. Faturar com a venda dos serviços especializados, que já superaram R$ 11 bilhões em 2012 (vejam: http://www.abracorp.org.br/?url=estatisticas-2012), só faz qualificar, ainda mais, as agências de viagens associadas como referência em gestão de viagens de negócios para corporações dos vários ramos e portes.
Investimos em um programa de desenvolvimento de recursos tecnológicos com foco e ganhos no aumento da competitividade. Os empresários ou gestores, que não compartilharem esta mesma perspectiva, ficarão inativos ou deficitários.
Pior para alguns e bem melhor para outros. O mais importante, contudo, é vivenciarmos com competência o crescimento da demanda pela qualidade, que garante rentabilidade para todos os envolvidos: clientes, agências e fornecedores.
Edmar Bull