No último dia de novembro, realizamos nossa Convenção Anual, que contou com a agradável parceria da Hero Seguros e do Palácio Tangará. É o momento em que estamos com todos os Associados, ajustamos nossas agendas, avaliamos projetos e planejamos os próximos passos da Associação. Passadas todas as turbulências dos últimos anos, não por acaso, concluímos que 2023 será o ano de crescimento com protagonismo.
Sabemos que 2023 terá também seus mistérios. Porém, como queremos ser protagonistas, já estamos nos preparando. Uma das boas iniciativas, acredito, foi criação do grupo Client Advisory Board, que tem como objetivo ampliar os canais de diálogo entre os clientes e a entidade. Fazem parte do primeiro grupo de clientes executivos da BUNGE, KPMG, IT´S INFORMOV e PETROBRAS.
Esse desafio lançado por nós para nós mesmos faz parte de uma longa reflexão entre os associados. Temos que ter um protagonismo ainda maior no nosso setor, trazendo soluções inovadoras, custos sustentáveis para todos os agentes da cadeia e muito, mas muita, criatividade na gestão.
É um desafio e tanto. Se os anos anteriores foram o da resiliência esse será o da superação. Talvez igual às enfrentadas pelo paratleta Daniel Dias, ganhador de 100 medalhas em torneios de natação. Fosse uma, já seria um vencedor.
Cito Daniel porque ele encerrou nossos trabalhos na Convenção. Falou de sua longa história, sua obstinação por metas e pelas estratégias vencedoras. Entre muitas, destaco aqui uma passagem curiosa que fala diretamente com nossos objetivos futuros.
Ele nos contou que abre garrafas com os dentes porque não tem as mãos para ajudá-lo. Em um determinado dia, viu que seus filhos faziam o mesmo. Sem alarde, orientou seus filhos a usarem as mãos. Parece que tudo ficou um pouco mais fácil.
Se Daniel me permite a analogia, é assim que, acredito, que o mercado agiu nos tempos mais recentes: abrimos garrafas com a boca. Porém, agora é hora de usarmos nossas próprias mãos, e irmos para a luta.
Boas festas para todos.
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Abracorp amplia canais de diálogo com os Clientes
por Gervário Tanabe, presidente executivo da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas
No final do mês de outubro, demos o primeiro passo para a realização do projeto de criação do grupo Client Advisory Board, que, como uma instância da sua nova governança, tem como objetivo ampliar os canais de diálogo entre os clientes e a entidade.
Fazem parte do primeiro grupo de clientes executivos da BUNGE, KPMG, IT´S INFORMOV e PETROBRAS. Segundo Tanabe, esse canal oficial de comunicação é uma iniciativa inédita que vai fortalecer o relacionamento e a cooperação mútua.
O tema é tão relevante para nós que foi tratado separadamente de outro foco estratégico desta diretoria, o de GOVERNANÇA & COMPLIANCE, que tem como um dos pilares o Canal Transparência, reconhecido como uma das melhores práticas de governança e compliance do mercado.
Ouvir o cliente de forma estruturada é um avanço importante. Mais ainda é dar voz a essas contribuições. É um aprendizado que construiremos juntos com esses primeiros executivos.
Na mesma semana, outro tema movimentou nossa agenda. Divulgamos os resultados do 3 Trimestre deste ano. Voltamos a crescer. Mantivemos nosso ritmo de recuperação e fechamos o terceiro trimestre de 2022 com um faturamento de R$ 3,3 bilhões, 11,6% superior ao mesmo período de 2019, antes da pandemia da Covid-19. Em setembro, foram R$ 1,196 bilhões, contra R$ 996 milhões em igual mês de 2019.
Uma boa notícia, entre muitas, é que o segmento aéreo internacional começa a consolidar uma recuperação também. Embora alguns destinos ainda estejam com oferta razoavelmente menor, a retomada pode ser constatada pelos últimos números. Enquanto tivemos no 2º tri 2022 queda de -35% em relação a bilhetes emitidos no mesmo período de 2019, o 3º tri 2022 já apontou um distanciamento menor (-27%), refletindo essa recuperação.
Os dois temas, Grupo de Clientes e resultados, se unem adequadamente. O mercado pós-pandemia é outro, sabemos. Já construímos um aprendizado coletivo com os nossos associados, que diariamente dividem suas experiencias em nossos grupos. Mas ainda há um caminho para um mercado demandante. Encurtar essa jornada é um dos papeis do Grupo de Clientes. Estamos otimistas com a inciativa.
Associados da Abracorp debatem economia do país com ex-ministro Mailson da Nóbrega
Nesta quarta-feira (5), realizamos a Reunião de Associados Abracorp, instância de nosso modelo de governança que reúne o Conselho de Administração com os associados.
Desta vez com uma novidade importante. Além de nossa pauta tradicional, tivemos um convidado especial para falar sobre temas que nos rodeiam e mexem com os humores do mercado. Além da presença de nossos associados, convidamos, também, os PARCEIROS DE VALOR ABRACORP, empresas que têm nos apoiado para que possamos promover o desenvolvimento com informação de qualificada no mercado das viagens corporativas. Estiverem presentes a Rede Accor, a Azul, o Bradesco, a B2B Reservas, a Gol, a Latam e a Movida.
Recebemos o ex-ministro da Economia, Mailson da Nóbrega, por unir seus conhecimentos de economia e política. Foi um momento muito importante, em que debatemos o futuro da economia brasileira e como está a recuperação do turismo corporativo. Uma discussão muito rica e esclarecedora com um dos nomes mais conhecidos da economia brasileira.
Apresentamos também o andamento dos projetos, conforme o planejamento já definido, ao mesmo tempo em que debatemos amplamente todos os aspectos de interesse do setor.
Nas palavras de Mailson da Nóbrega, “pode-se manter otimismo sobre o futuro, mas se preparar para o que vier”. O ex-ministro percorreu um longo caminho para nos mostrar que podemos ser otimistas, mas com cautela. O cenário apontado por Mailson está baseado em alguns pontos: democracia consolidada; 37 anos de estabilidade política; investigação autônoma da corrupção; imprensa livre, competitiva e agressiva; e disciplina de mercado.
O ex-ministro citou ainda outras vantagens de nosso país, que nos leva a prever um futuro melhor: agronegócio e setor mineral competitivos e ausência de vulnerabilidades do passado, com sistema financeiro sólido e sofisticado, resistente a crises bancária e cambial, além de contas externas saudáveis.
Segundo Mailson, não há necessidade de grandes mudanças de rumo. Nas suas projeções até 2026, chegaremos naquele ano com uma sociedade mais amadurecida, com ambiente para formar consensos; e teremos melhores condições para aprovar reformas complexas e privatizar grandes empresas estatais. O ex-ministro acredita que podemos ter esperanças em torno de um projeto desenvolvimentista sustentável, nos campos político, econômico, social e ambiental.
O primeiro encontro foi positivo, segundo os participantes. Desde já, estamos definindo o próximo convidados.
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Duda Vasconcellos é presidente do Conselho de Administração da Abracorp