Regras tarifárias

O mercado brasileiro de aviação civil é composto pela crescente oferta das quase 60 companhias aéreas internacionais que atuam no Brasil, além das disponibilidades já oferecidas pelas empresas que fazem voos domésticos.

Neste cenário, nós, os agentes de viagens, somos obrigados a entender os diferentes tipos de tarifas e a multiplicidade de regras tarifárias impostas por todas elas. Estamos diante de um verdadeiro tsunami de letrinhas, que inunda de irracionalidade os processos gerenciais para reservas e emissões de TKTs.

São incontáveis as regras tarifárias vigentes. Enquanto uma companhia impõe duas horas como prazo limite para garantir o preço do bilhete reservado, outra garante a reserva, desde que a emissão seja feita hoje. Chegam ao absurdo e a inexplicável situação de acabarem cobrando mais caro por uma passagem só de ida, quando comparada a outra passagem de ida e volta.

Existem inclusive variações de regras e de tarifas também definidas para cada canal de distribuição. Emitir um bilhete por meio de um Sistema GDS não exige código de segurança, ao contrário do procedimento adotado para a emissão da passagem nos portais das próprias empresas aéreas.

Enfim, como os funcionários não entendem as regras impostas pelas próprias empresas aéreas onde eles trabalham como podem esperar que nós, agentes de viagens, consigamos entender?

Em meio à falta de padronização, viceja o faturamento das empresas aéreas a base da cobrança de penalidades e multas. Aliás, as ADMs já constituem uma das mais rentáveis, senão a mais rentável fonte de receita para essas cias que são, acreditem, concessionárias de um serviço público.

Apelamos ao bom-senso e à racionalidade gerencial em favor da simplificação e da padronização, que devem prevalecer entre as empresas aéreas nacionais e internacionais.

Edmar Bull

PS – No próximo dia 25 de julho, no Hotel Blue Tree Morumbi, às 12 horas, os dados estatísticos referentes à movimentação Abracorp no primeiro semestre de 2013 serão divulgados durante coletiva de imprensa. Aguardem!

Lição de casa

Solicito a atenção para alguns breves depoimentos que transcrevo a seguir:

“Uma grande oportunidade! Acredito que esta iniciativa prepara realmente o profissional que está tentando entrar na área, dando a base do que deveria ser aprendido ou na faculdade ou no ensino técnico”. Aline Molina
“A iniciativa da Abracorp é impagável para esse mercado promissor que é um dos que mais cresce no mundo”. Paula Silva
“Muito boa a iniciativa da Abracorp, mostrou um novo universo para mim”. Vivienne Ilka Valentin
“O projeto é importantíssimo para o setor de turismo, pois ele faz com que possamos entender melhor como o mercado funciona”. Maysa Rodrigues Santos
“O mercado pede por profissionais com conhecimento amplo. A Abracorp abriu as portas, supriu muito bem e complementou um conteúdo não visto nas universidades”. Tarek Madi Marquiz
“A iniciativa da Abracorp é fundamental”. Victoria C. Marques
“Achei ótimo, seria muito bom se outras empresas de ramos diferentes também tivessem essa mesma iniciativa”. Yarajanra Bernardes
“Obtive conhecimentos de grande proporção para o meu agora e o meu futuro. A Abracorp está de Parabéns”. Danilo dos Anjos Santos
As afirmações acima foram feitas por jovens universitários criteriosamente recrutados, selecionados e treinados de acordo com o bem-estruturado Programa de Formação Profissional Abracorp. Contando com o apoio de profissionais qualificados nas áreas do desenvolvimento e da capacitação de recursos humanos, a nossa entidade atende, sob medida, várias agências de viagens que precisam contratar mão de obra treinada.
Ao realizar mais essa prestação de serviço que favorece o mercado de maneira geral, a Abracorp corresponde sim às expectativas das suas associadas, mas, também, sem nenhum recurso governamental, vai além de simplesmente fazer sua lição de casa.
Os depoimentos acima sinalizam às autoridades públicas e, também, para as demais entidades setoriais, um caminho possível de ser trilhado rumo à conquista da excelência de qualidade nos serviços prestados aos clientes – o que, aliás, deveria prevalecer entre os elos produtivos da complexa cadeia que compõe o setor de viagens e turismo.
Infelizmente, nem sempre os fornecedores sabem como atender ou pior, nem mesmo querem ouvir o que dizem seus clientes. A reunião de lideranças promovida no último dia 15 de julho, na sede da ABAV Nacional, foi um passo importante para a transformação desse cenário.
No post da semana passada “Banquetur“, o Fohb manifestou estar disposto a buscar soluções de interesse setorial, demonstrando que as redes hoteleiras estão abertas ao diálogo. E o que diz a ABIH?
Edmar Bull

Banquetur

Chega! Agência de Viagens não é banco e está longe de ser instituição financeira. Por isso, nós não podemos mais aceitar que a hotelaria e as empresas de locação no Brasil continuem a transferir todos os seus problemas de ineficiência gerencial para o colo das agências de viagens.

Além de emitirem faturas que chegam para as agências sempre com atraso, muitas vezes após a data de vencimento, hotéis e locadoras sentem-se no direito de cobrar juros.

A burocracia irracional que prevalece em detrimento de investimentos em soluções eficazes de conciliação, amplamente utilizadas em outros países, revela incompetência. Pior, incompetência que é respaldada pela inoperância e pelo absoluto silêncio que reina entre os legítimos representantes desses dois segmentos.

Voltamos ao assunto sim, por considerar inadmissível a omissão das entidades representativas dos hotéis e das locadoras em relação ao tema, abordado anteriormente e sobre vários aspectos.

Estamos na encruzilhada, Só faltava essa, Locadoras em pauta e, ainda, BSP da hotelaria são exemplos de posts que foram publicados e sumariamente ignorados. Gostaríamos agora de convidar as redes hoteleiras e as locadoras para que visitem as nossas agências e conheçam os nossos novos departamentos.

São tantas as pilhas de problemas financeiros, contábeis e operacionais transferidos para as agências de viagens, que, em breve, as nossas empresas serão chamadas de Banquetur. Bancamos tudo!

Aliás, falta pouco para que, no afã de suprirem tantas falhas alheias, as nossas agências de viagens venham a ocupar posição de destaque no Sistema Financeiro Nacional, ao lado das instituições monetárias, bancárias e creditícias do país.

Antes disso, porém, certamente, de maneira organizada, frente à falta de atitude dessas entidades, vamos agir!

Edmar Bull