Dia do Hoteleiro

No que concerne à hotelaria nacional, a pesquisa Abracorp deixa claro o contínuo crescimento das pequenas redes e dos hotéis independentes nos negócios do setor de viagens corporativas, os quais lideraram as vendas em número de diárias, conquistando no 40% de participação de mercado no total da movimentação do 3º trimestre de 2013, como foi registrado pelas 32 agências associadas.

Juntos, os empreendimentos hoteleiros com este perfil responderam por 61,5% do faturamento e por 70,3% no market share referente aos room nights, em julho, agosto e setembro.

Grandes redes, como é o caso da Accor (10%) e Atlantica Hotels International (8,9%), aparecem em seguida. Ocupando a nona colocação, os brokers hoteleiros (1,5%) perderam quatro posições em comparação com o último semestre e movimentaram mais de R$ 10 milhões, número que contrasta com os R$ 90 milhões verificados entre janeiro e julho.

Hoje, prestigiando a homenagem ao Dia do Hoteleiro, que foi realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo, assinamos termo de parceria com a ABIH-SP, apresentando os benefícios proporcionados aos meios de hospedagem pela ferramenta B2B Reservas, capaz de proporcionar ao setor hoteleiro redução de custos operacionais e ampliação de visibilidade no mercado corporativo, com ganhos de produtividade e rentabilidade.

De acordo com as palavras de Bruno Omori, presidente da ABIH-SP, uma iniciativa que merece adesão, por estar inteiramente alinhada com as necessidades e expectativas dos seus associados.

Investindo no constante aprimoramento dos processos gerenciais e obtendo da tecnologia da informação o que de melhor ela pode oferecer para o setor de viagens corporativas, encontramos caminhos que servem de referência e resultam em benefícios para a cadeia produtiva como um todo.

Edmar Bull

TAM lidera no 3º trimestre

A movimentação do setor de viagens corporativas no terceiro trimestre de 2013 registrou expressivo crescimento da TAM no mercado doméstico. A pesquisa Abracorp demonstra que a cia. aérea ocupou no período a liderança do mercado em transações, com 34% do total dos tkts emitidos para voos nacionais.

Assim, a TAM alcançou 36,1% de participação no faturamento total de R$ 1,4 bilhão, que resultou da força de vendas das 32 agências de viagens associadas. Neste mesmo segmento, a GOL obteve 31,5% de participação, com 31% dos bilhetes emitidos.

A TAM manteve também a liderança no ranking das vendas de passagens para os voos internacionais, realizadas nos meses de julho, agosto e setembro. A partir da emissão dos mais de 56 mil tkts no período, concentrou 16,7%.

Constantemente dedicada a aprimorar os processos de gestão de viagens corporativas, a Abracorp revela com estes números que o trabalho em conjunto gera bons negócios para todos. Aliás, a iniciativa da Abracorp, que realizou no dia 29 de outubro, com o apoio da Abav Nacional e a presença das quatro maiores companhias aéreas brasileiras — AVIANCA, AZUL, GOL e TAM — o primeiro workshop dedicado a unir esforços de todo o setor para que possamos buscar melhores práticas de prevenção, visando com isso vendas mais seguras no ambiente do e-commerce, rendeu frutos. Ou seja: a Abear, logo em seguida, dia 04 de novembro, mobilizou as demais entidades que compõem o canal de distribuição para dar continuidade ao tema, propondo a constituição de um comitê permanente.

Edmar Bull

Companhias Aéreas

Elas desconhecem suas próprias regras. Semanalmente, as agências de viagens recebem, em média, pelo menos dez comunicados enviados pelas companhias aéreas informando sobre mudanças de tarifas; alterações de regras para emissão de passagens; novos critérios e prazos para o reembolso; enfim, um verdadeiro bombardeio de instruções desencontradas.

Com isso, os procedimentos operacionais estabelecidos pelas companhias aéreas dormem de um jeito e acordam de outro, tornando cada vez mais importantes os serviços prestados pelos profissionais que atuam como consultores, supervisores e atendentes nas agências de viagens corporativas. Embora já esteja comprovado que sabemos mais a respeito dessas regras do que quem as cria, não faltam ADMs para penalizar injustamente todos aqueles que sustentam com recursos do seu próprio bolso o apetite insaciável desta inaceitável indústria de multas.

Como se não bastasse tamanha inconstância nas regras estabelecidas de maneira unilateral, que são impostas aleatoriamente pelas companhias aéreas e castigam as agências de viagens, o canal de distribuição mais barato do setor sofre também maior complexidade de conciliação quando fatores diversos e frequentes provocam mudanças dos voos.

As companhias aéreas deveriam fazer apenas o que elas sabem fazer: voar. Deveriam também ouvir com atenção quem clama pelo bom-senso, é capaz de antever os impactos negativos que são causados por todas essas mudanças, propõe padrões de excelência e não suporta mais ter que financiar a irracionalidade reinante.