Lição de casa

Solicito a atenção para alguns breves depoimentos que transcrevo a seguir:

“Uma grande oportunidade! Acredito que esta iniciativa prepara realmente o profissional que está tentando entrar na área, dando a base do que deveria ser aprendido ou na faculdade ou no ensino técnico”. Aline Molina
“A iniciativa da Abracorp é impagável para esse mercado promissor que é um dos que mais cresce no mundo”. Paula Silva
“Muito boa a iniciativa da Abracorp, mostrou um novo universo para mim”. Vivienne Ilka Valentin
“O projeto é importantíssimo para o setor de turismo, pois ele faz com que possamos entender melhor como o mercado funciona”. Maysa Rodrigues Santos
“O mercado pede por profissionais com conhecimento amplo. A Abracorp abriu as portas, supriu muito bem e complementou um conteúdo não visto nas universidades”. Tarek Madi Marquiz
“A iniciativa da Abracorp é fundamental”. Victoria C. Marques
“Achei ótimo, seria muito bom se outras empresas de ramos diferentes também tivessem essa mesma iniciativa”. Yarajanra Bernardes
“Obtive conhecimentos de grande proporção para o meu agora e o meu futuro. A Abracorp está de Parabéns”. Danilo dos Anjos Santos
As afirmações acima foram feitas por jovens universitários criteriosamente recrutados, selecionados e treinados de acordo com o bem-estruturado Programa de Formação Profissional Abracorp. Contando com o apoio de profissionais qualificados nas áreas do desenvolvimento e da capacitação de recursos humanos, a nossa entidade atende, sob medida, várias agências de viagens que precisam contratar mão de obra treinada.
Ao realizar mais essa prestação de serviço que favorece o mercado de maneira geral, a Abracorp corresponde sim às expectativas das suas associadas, mas, também, sem nenhum recurso governamental, vai além de simplesmente fazer sua lição de casa.
Os depoimentos acima sinalizam às autoridades públicas e, também, para as demais entidades setoriais, um caminho possível de ser trilhado rumo à conquista da excelência de qualidade nos serviços prestados aos clientes – o que, aliás, deveria prevalecer entre os elos produtivos da complexa cadeia que compõe o setor de viagens e turismo.
Infelizmente, nem sempre os fornecedores sabem como atender ou pior, nem mesmo querem ouvir o que dizem seus clientes. A reunião de lideranças promovida no último dia 15 de julho, na sede da ABAV Nacional, foi um passo importante para a transformação desse cenário.
No post da semana passada “Banquetur“, o Fohb manifestou estar disposto a buscar soluções de interesse setorial, demonstrando que as redes hoteleiras estão abertas ao diálogo. E o que diz a ABIH?
Edmar Bull

Banquetur

Chega! Agência de Viagens não é banco e está longe de ser instituição financeira. Por isso, nós não podemos mais aceitar que a hotelaria e as empresas de locação no Brasil continuem a transferir todos os seus problemas de ineficiência gerencial para o colo das agências de viagens.

Além de emitirem faturas que chegam para as agências sempre com atraso, muitas vezes após a data de vencimento, hotéis e locadoras sentem-se no direito de cobrar juros.

A burocracia irracional que prevalece em detrimento de investimentos em soluções eficazes de conciliação, amplamente utilizadas em outros países, revela incompetência. Pior, incompetência que é respaldada pela inoperância e pelo absoluto silêncio que reina entre os legítimos representantes desses dois segmentos.

Voltamos ao assunto sim, por considerar inadmissível a omissão das entidades representativas dos hotéis e das locadoras em relação ao tema, abordado anteriormente e sobre vários aspectos.

Estamos na encruzilhada, Só faltava essa, Locadoras em pauta e, ainda, BSP da hotelaria são exemplos de posts que foram publicados e sumariamente ignorados. Gostaríamos agora de convidar as redes hoteleiras e as locadoras para que visitem as nossas agências e conheçam os nossos novos departamentos.

São tantas as pilhas de problemas financeiros, contábeis e operacionais transferidos para as agências de viagens, que, em breve, as nossas empresas serão chamadas de Banquetur. Bancamos tudo!

Aliás, falta pouco para que, no afã de suprirem tantas falhas alheias, as nossas agências de viagens venham a ocupar posição de destaque no Sistema Financeiro Nacional, ao lado das instituições monetárias, bancárias e creditícias do país.

Antes disso, porém, certamente, de maneira organizada, frente à falta de atitude dessas entidades, vamos agir!

Edmar Bull

Estamos na encruzilhada?

Algumas situações nos fazem sentir o drama do “efeito sanduíche”, ou como algumas outras pessoas preferem dizer: aquela sensação de estar entre “a cruz e a espada”; ou, ainda, “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. O fato é que estamos diante a uma encruzilhada. As agências de viagens no Brasil sofrem pressões que as espremem, entre os fornecedores e os clientes.

Quando fazemos reservas hoteleiras para os clientes e aceitamos que os fornecedores emitam as faturas para as nossas agências, a documentação chega às vésperas do vencimento. Para os clientes o prazo de pagamento fica curto e, por isso, eles pedem cada vez mais prazo para as agências. Os hotéis não estão nem aí. Além de cobrarem juros das agências, sem cerimônia eles mandam notificações de cobranças via cartório e, pior, até ligam para os clientes dizendo que nós não pagamos em dia a fatura.

Se nós optamos em fazer as reservas solicitadas e recomendamos aos nossos clientes que eles efetuem os pagamentos diretamente para os hotéis, então  ficamos sem receber as comissões. Resultado: temos custos adicionais para manter um departamento de cobrança. Aliás, registre-se aqui também que, há falta de transparência por parte de vários hotéis no que diz respeito à gestão do pagamento de comissões para as agências. Não é raro as agências, quando cobram dos hotéis o que lhes é devido, ouvirem como resposta: “O ano fiscal se encerrou e já prestamos contas aos investidores. Por isso, não posso efetuar pagamentos retroativos” ou então “podemos negociar”.

Ora bolas, nós, agentes de viagens, também gostaríamos e merecemos receber o que nos é devido: todas as comissões atrasadas, com juros e correção. As regras vigentes no país, infelizmente, só têm uma mão! Ou seja: os agentes de viagens são sempre os prejudicados. Caso as agências paguem as faturas com atraso, os hotéis cobram juros. Quando recebemos, quase sempre com atraso, devemos ficar felizes, mesmo sem receber os juros.

Assim, parece mesmo que existe mesmo uma “regra” no mercado brasileiro. Aqui os fornecedores só pagam as agências quando eles querem e se quiserem pagar. Como costuma dizer o jornalista Boris Casoy, “isso é uma vergonha!”

Tudo poderia ser igual e funcionar como funciona no exterior. Nos outros países os clientes efetuam os pagamentos diretamente para aos hotéis, que creditam as comissões semanalmente para as agências, por meio de sistemas como Pegasus Solutions, WPS ou direto pelas cadeias hoteleiras com cheque, etc.

Edmar Bull