De acordo com dados divulgados pela Abracorp, o preço médio dos bilhetes aumentou 15% em 2012, comparado a igual período do ano passado. Detalhe: os passageiros embarcados ficam também sem opção de escolha e sofrem com serviços de bordo cada vez mais precários ou custosos.
Quem já paga elevadíssimos custos aeroportuários, considerados um dos maiores do mundo, é obrigado a financiar a recuperação do preço das passagens aéreas?
Com base neste cenário, o que todos merecem é receber ao menos assistência e consultoria qualificadas, antes, durante e após a viagem. Ou seja: serviços de pesquisa, de análise (relação preço-qualidade), de reserva e de emissão de tkts fornecidos mediante a orientação profissional das agências de viagens. Ninguém, independente da idade, do sexo, da religião, do poder de consumo, do grau de escolaridade ou de qualquer outro atributo, merece acumular também a responsabilidade de encontrar a melhor opção de compra.
Afinal de contas, até mesmo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) encontra dificuldades para monitorar e para analisar as diferentes condições tarifárias existentes, estudar regras complexas e avaliar a legalidade de penalidades e multas cobradas do consumidor.