Tivoli Doelen Amsterdã

Review: Tivoli Doelen, Amsterdã

Localizado no coração histórico de Amsterdã, bem na esquina do canal Kloveniersburgwal, o belo Tivoli Doelen não é um hotel comum. Em nada. Para começar, embora o uso da bandeira Tivoli seja bem mais recente (a marca portuguesa da Minor Hotels assumiu a propriedade em 2023), trata-se do hotel mais antigo da cidade.

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A construção original era de 1516. Foi QG de Rembrandt e seus alunos, com a obra-prima “A Ronda Noturna” (1642) exposta em seu salão de banquetes até que um dia resolvessem levá-la para o Rijksmuseum. Era bem ali, no edifício neo renascentista tombado como patrimônio nacional, que a guarda cívica holandesa se reunia.

Virou hospedaria registrada em 1815 – mas dizem na cidade que o endereço já atuava de certa forma no ramo da hospitalidade desde muito antes disso. Foi dali, de seu charmoso píer próprio, em funcionamento até hoje, que zarpou, em 1909, o primeiro barco turístico de Amsterdã

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Tivoli Doelen Amsterdã
foto: Mari Campos

A biografia do endereço inclui também hospedar nomes célebres, da imperatriz Sissi (que teria ocupado mais de 30 quartos com sua comitiva e suas malas) aos Beatles ((ocuparam um andar inteiro durante turnê em 1964).

A posição é estratégica para explorar a pé as principais atrações turísticas da cidade. Apesar da fachada discreta do lado de fora, a entrada na propriedade sempre impressiona, com a escadaria de mármore original no átrio central, adornado com mobiliário à la século XVII, sofás de veludo, molduras douradas e lustres hipnotizantes.

Mas a pompa meio que acaba por aí – os demais ambientes, das acomodações ao bar e restaurante, são cheios de detalhes bem contemporâneos.  Aliás, de detalhes o Tivoli Doelen entende muito bem; são eles que, minuciosamente, fazem cada estadia ali ser realmente especial.

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Tivoli Doelen Amsterdã
foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no Tivoli Doelen em Amsterdã

São 81 acomodações (incluindo sete suítes) compondo o Tivoli Doelen. A maioria delas não prima por espaço (para os brasileiros, o ideal é que reservem das junior suites em diante, inclusive para guardar as malas adequadamente), mas são todas muito confortáveis. E a maioria tem vistas lindas para Amsterdã e seus canais.

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Lindos arranjos de flores frescas nos quartos, enxovais macios, bons banheiros em mármore, cafeteiras Nespresso e luxuosas amenidades Lalique são alguns dos destaques. Ao ao lado de cada porta de entrada estão pequenos recortes do famoso quadro de Rembrandt pintado ali.

Há sempre um ponto de cor forte na acomodação, como azulejos azuis de Delft no minibar ou uma poltrona de veludo vermelho, por exemplo. Importante saber que os tamanhos, facilidades e amenidades dos quartos podem ser diferentes, mesmo numa mesma categoria.

As suites são as grandes vedetes da hospedagem por ali. Sobretudo a Rembrandt Suite (onde os Beatles se hospedaram, com direito a uma reprodução da “Ronda Noturna” em uma das paredes) e a Empress Suite, a maior de todas.

Aliás, diz o staff do hotel que a lenda urbana conta que Sissi ocupou dezenas de acomodações com suas malas e comitiva, pedia banhos de leite e teria recebido seu amante pela janela quase todas as noites da estadia.

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Tivoli Doelen Amsterdã
foto: Mari Campos

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Gastronomia e socialização

Mas está em seu discreto e charmoso Omber Restaurant provavelmente o maior trunfo do Tivoli Doelen. O restaurante está aberto para não hóspedes (com reservas prévias mandatórias) e é rotineiramente frequentado por moradores locais para jantares especiais.

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Com paredes envidraçadas voltadas para o canal, garantindo vistas lindas dia e noite, seu menu impecável tenta traduzir os principais sabores e receitas holandeses com contínuas referências ao século XVII – das cores que homenageiam a paleta preferida de Rembrandt nos pratos ao constante uso de defumados e conservas.

É ali também que é servido um delicioso café da manhã todos os dias. Uma charmosa torre de chá inglesa é levada diretamente à mesa com vários quitutes doces e salgados. Há também um pequeno buffet bem holandês. E uma gostosa carta de itens quentes à la carte – incluindo impecáveis eggs Benedict – completa o desjejum.

Anexo ao restaurante, funciona o bar do hotel, aberto também para não hóspedes. Tem uma interessante carta de drinks autorais, serve todos os clássicos e oferece ainda uma louvável carta de vinhos.

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É ali no charmoso e discreto bar que acontece também uma das atividades mais agradáveis do hotel: todos os dias, às 16:30, seu “Gusto Moment” oferece a todos os hóspedes, como cortesia, um coquetel acompanhado de petiscos holandeses, do arenque às clássicas bitterballen.

Aliás, o bar do Tivoli Doelen serve de cenário também para o interessante workshop que ensina como Rembrandt conseguia preparar, a partir dos mais diversos elementos, as cores que utilizava em suas obras.

O staff do hotel é majoritariamente bastante jovem e atencioso e vibe da propriedade é sempre bastante tranquila e silenciosa. O perfil de hóspedes é bastante diverso, incluindo de casais bastante jovens a avós acompanhados de seus netos.

Menção honrosa à excelente equipe de concierges, que se encarrega de organizar tours na cidade (incluindo bucólicos passeios pelo canal em um barco vintage lindamente restaurado) e conseguir entradas para museus locais.

Um belíssimo hotel.

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Fera Palace Salvador

Review: Fera Palace, Salvador

O edifício de 1934, em estilo Art Déco, impressiona pela fachada. É praticamente um tesouro arquitetônico local. Mas basta passar algumas horas dentro do Fera Palace Hotel, em Salvador, para entender que a propriedade que já recebeu Carmen Miranda, Pablo Neruda e Orson Welles em outros tempos vai muito além das aparências.

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Eis aí um hotel que acompanhou o ritmo dos tempos. Seus interiores foram renovados e modernizados nos últimos tempos, desde que a Fera Investimentos passou a administrar a propriedade em 2017. Mas atualizar seus espaços com as comodidades da contemporaneidade não apagou, de forma nenhuma, sua história – felizmente.

Fera Palace Salvador
foto: Mari Campos

Há um nostálgico clima de viagem no tempo ao adentrarmos quartos, corredores e o bar do lobby. Há pisos e várias outras estruturas originais, contrastando com lustres majestosos, esculturas de Nádia Taquary, outro elementos restaurados e o mobiliário modernista das acomodações casa com perfeição com as maravilhosas fotografias (do fotógrafo brasileiro Akira Cravo) que enfeitam suas paredes.

Recepção, lobby e bar do Fera Palace Hotel têm seus espaços anexos com certo glamour Art Déco e bastante iluminação natural durante o dia, graças ao pé direito duplo. Mas é seu rooftop seguramente seu maior símbolo – agora ainda mais cativante com uma bem-sucedida collab com a grife Carolina Herrera.

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Fera Palace Salvador
foto: Mari Campos

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Fera Palace Hotel: orgulhosamente baiano

O antigo Palace Hotel, inaugurado em setembro de 1934 na Rua Chile, primeira rua do país, na década passada foi convertido no Fera Palace Hotel – hoje parte da prestigiosa coleção L.V.X. da Preferred Hotels & Resorts.

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Em outros tempos, este icônico hotel de Salvador recebeu hóspedes como Carmen Miranda, Pablo Neruda e Orson Welles. E seus ambientes já serviram de cenário para algumas produções cinematográficas, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.

O edifício art déco até hoje se destaca enormemente em meio aos edifícios ecléticos da região: o arquiteto dinamarquês Adam Kurdahl restaurou também os 230 ornamentos externos e as 640 janelas de madeira maciça da fachada, tombada IPHAN.

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O Fera Palace fica localizado a passos do Elevador Lacerda e do Pelourinho – uma região de incontestável beleza histórica e importância cultural que agora, felizmente, começa a ganhar também mais opções gastronômicas no Tirachapéu, a uma quadra do hotel.

Ganhou também um imperdível novo museu quase vizinho, o divino Muncab. E o sempre ótimo Dona Mariquita Casa de Veraneio fica pertinho e vale uma deliciosa escapada: basta apenas descer o Elevador Lacerda e caminhar alguns metros.

São 81 apartamentos e suítes dispostos em nove andares da estrutura triangular modernista do Fera Palace Hotel, com ambientes aconchegantes e um evidente orgulho da história de Salvador estampado nos mínimos detalhes.

Os quartos de entrada são pequenos mas bastante confortáveis. No entanto, quanto mais se “sobe” na escala de categorias de acomodação, mais espaço elas ganham. E algumas têm lindas vistas para o mar – com destaque para as suítes localizadas nos andares mais altos da “quina” do edifício.

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Fera Palace Salvador
foto: Mari Campos

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Paixão pelo Design e pela gastronomia

O “escaninho” (armário de correspondências) atrás do balcão de madeira da recepção, peça vintage, é uma das muitas peças fundamentais do décor do Fera Palace Hotel – e contrasta de maneira absolutamente genial com o ultra tropical papel de parede ao fundo.

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O belo bar decorado com azulejos da década de 1930 serve não apenas ótimos drinks e cafés dia noite como também uma excelente carta de petiscos – funciona muito bem chegar e “jantar” ali mesmo. Há também uma excelente adega no hotel, com mais de 1.000 rótulos diferentes.

No restaurante principal, agora administrado pelo Grupo Soho, tudo servido em louças feitas à mão pela ceramista Beatriz Godoy – e é aberto a não hóspedes (mas faça sempre reserva antecipadamente).

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Serve um ótimo café da manhã (100% à la carte nos dias de baixa ocupação e mesclando à la carte e buffet quando o hotel tem alta ocupação) e tem uma deliciosa carta de releituras de clássicos baianos e novas invenções tanto para almoço quanto para jantar.

Seu rooftop, quase debruçado sobre Baía de Todos os Santos, tem vistas panorâmicas incríveis para o mar e a cidade e é obviamente o espaço preferido dos hóspedes. Com uma deliciosa piscina de borda infinita de 25 metros de comprimento e um bom bar, é frequentemente repaginado em collabs com grandes marcas da moda.

Atualmente ganhou tons de rosa em todos os seus ombrelones, day beds e espreguiçadeiras graças à parceria com a refinada grife Carolina Herrera. Lindo para descansar durante o dia, perfeito para contemplar o pôr do sol com um bom drink e comidinhas. Em algumas noites da semana, ainda funciona ali um outro restaurante do hotel.

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A nova fase da Radisson Collection

O turismo de luxo segue em franco crescimento global, movimentando anualmente mais de US$1,5 tri. A expectativa do mercado é que chegue a US$2,33 trilhões até 2030. E todo mundo quer uma fatia desse bolo que não pára de crescer, é claro – principalmente na hotelaria. Por isso mesmo, o Radisson Hotels Group também resolveu lançar nos últimos anos uma marca dedicada à hospitalidade de alto padrão: a Radisson Collection.

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A Radisson Collection é uma coleção de hotéis focados no mercado premium e luxo, geralmente renovando e assumindo a administração de propriedades icônicas em diferentes destinos.

A ideia principal do grupo Radisson com sua marca mais exclusiva é que a personalidade de cada hotel Radisson Collection esteja sempre profundamente ligada ao destino e à história local; mas todos devem oferecer, por definição, também um serviço mais caprichado, design personalizado, boa mesa e atividades voltadas para o bem-estar.

Berlim
Radisson Collection Hotel Berlim. foto: Mari Campos

Todos os hotéis da marca acumulam pontos e usufruem de todos os benefícios gerais do Radisson Rewards, o programa de fidelidade do grupo – o que significa que mesmo perfis de viajantes que não costumam se hospedar em hotéis upscale em suas viagens podem ganhar noites cortesia nas propriedades da Radisson Collection através dos pontos acumulados no programa.

Em contínua expansão desde seu lançamento, em 2025 a marca abre as portas de sete novas propriedades, com destaque para hotéis na Cidade do Cabo, Berlim, Lyon, Budapeste e Bruxelas. Neste julho, tive o prazer de ser convidada para conferir em primeira mão as duas aberturas mais esperadas: os novos Radisson Collection Hotel Berlin e Cour des Loges Lyon, a Radisson Collection Hotel.

Confira aqui porque estas inaugurações/reaberturas estão sendo tão celebradas pelo mercado.

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foto: Mari Campos

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Cour des Loges Lyon, a Radisson Collection Hotel

Pequeno, discreto, serviço de primeira. É em uma rua estreita e tranquila do centro histórico de Lyon, na FrançaVieux Lyon, tombada pela UNESCO – que fica a mais nova propriedade da Radisson Collection: o adorável hotel boutique Cour des Loges.

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É bem na região mais visitada da cidade que é chamada de “capital gastronômica da França” que diferentes edifícios anexos, um deles reminiscente do século XIV, foram transformados em um pequeno oásis com apenas 61 acomodações. O novo Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel, mescla arquitetura medieval e renascentista, entre paredes de pedra de 1341 e deliciosos pátios internos.

Com as portas (re) abertas em meados de junho de 2025, e com a própria história dos seus edifícios ligada intimamente ao passado da cidade, o Cour des Loges também é parte do patrimônio cultural de Lyon. A renovação completa do hotel soube preservar as características renascentistas do edifício, mantendo diversos elementos originais, como tetos abobadados, escadarias sinuosas de pedra e micro pátios internos escondidos.

O novo Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel, soube também conferir maior possibilidade de uso aos espaços originais – como o pátio central, cercado por passarelas em arco em distintos andares (totalizando uma altura de 17 metros), antes todo aberto. Agora com teto de vidro, permite não apenas a vasta entrada de luz natural e livre circulação do ar, como também que o espaço seja usado pelos hóspedes em qualquer clima ou período.

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É ali, aliás, que fica o restaurante de alta gastronomia Les Loges, liderado pelo renomado chef Anthony Bonnet, o grande destaque da propriedade – e aberto também para não hóspedes. Ali, o chef e sua equipe criaram uma das mais consistentes e surpreendentes cozinhas contemporâneas da cidade. Pratos leves, deliciosos e coloridos, feitos com ingredientes majoritariamente frescos e oriundos de produtores locais e regionais. A carta de vinhos também é excelente e bem pouco óbvia.

É no mesmo local que também é servido diariamente um excelente café da manhã diário, mesclando buffet e ótimos pratos à la carte – incluindo deliciosos “ovos do dia”, que mudam a cada manhã (e, tão gostosos e diferentes, costumam ser a escolha da maioria dos hóspedes). Em ambiente silencioso, cheio de luz natural e com excelente serviço.

O Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel tem também um simpático bar que serve petiscos em estilo tapas e um ótimo bistrô, esse completamente aberto para a rua: o pequeno Le Comptoir serve gostosos pratos inspirados na herança culinária de Lyon e abre dia e noite. Com clima bom, seu convidativo terraço é perfeito para comer bem praticando people watching na Rue du Bœuf.

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Os principais confortos da hotelaria contemporânea, é claro, foram também muito bem incorporados às 61 acomodações espalhadas nos distintos edifícios anexos como um complexo labirinto, e todas diferentes entre si. Quartos e suítes foram completamente reformados, ganhando pontos de cor e toques mais contemporâneos aqui e ali. O mobiliário mistura móveis e objetos antigos com clássicos modernistas e apareceram até algumas acomodações em estilo loft, com charmosos mezaninos.

Mas olho: vale muito reservar o hotel através de uma agência de viagem, já que, mesmo numa mesma categoria, os quartos podem ser extremamente diferentes entre si em tamanho, luminosidade (alguns são bem mais sisudos e escuros, voltados para pequenos pátios internos; outros, luminosos e arejados, com janelas que se abrem para a cidade), facilidades em geral e também no décor.

De fato, fazia mesmo falta em Vieux Lyon, com ruas sem carros e uma eclética variedade de edifícios históricos, um hotel de luxo. O staff do Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel, principalmente no restaurante e na recepção, é excelente. E a propriedade tem também concierge Clef d’Or e abrirá em breve um esperado spa, que promete piscina coberta, hammam, sauna e diversas experiências de bem-estar sob as antigas abóbadas de pedra do edifício.

O Cour des Loges é a primeira propriedade da Radisson Collection na França. E uma curiosidade: o grupo Radisson mantém também em Lyon o Radisson Blu Lyon, uma propriedade instalada no edifício mais alto da cidade que costuma ser bastante procurada por brasileiros sobretudo pelas vistas espetaculares que tem.

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Berlim
foto: Mari Campos

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Radisson Collection Hotel Berlin

Você seguramente se lembra daquele imenso aquário vertical que explodiu no lobby de um hotel em Berlim há alguns anos, não é mesmo? Pois essa mesma propriedade ficou fechada por quase dois anos e meio, foi totalmente revitalizada, o lobby inteiramente reconstruído. E recentemente reabriu suas portas sob nova marca: Radisson Collection Hotel Berlin.

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O novo Radisson Collection Hotel Berlin fica no coração do vibrante bairro de Mitte, às margens do rio Spree e bem diante do Berliner Dom e da ilha dos museus. E chama atenção de cara pelo tamanho: são 427 acomodações compondo uma das maiores propriedades da marca.

A reabertura aconteceu em grande estilo, entregando ao hóspede um serviço muito mais cuidadoso e atencioso (embora a gerência ainda precise fazer urgentemente ajustes importantes na recepção e, sobretudo, no housekeeping).

Com nova equipe e novo fôlego, trouxe também um novo átrio, muito mais bonito, interessante, elegante e aconchegante que o original, com pé-direito vertiginoso, design minimalista e muita luz natural, transformado agora no grande coração do hotel.

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Ao invés do antigo (e super discutível) aquário do hotel anterior, o Radisson Collection Hotel Berlin criou como peça central para o mega átrio de sete andares um incrível jardim vertical (batizado ali de “living tree”) com cerca de 24 metros de altura e quase 2 000 plantas. Sob ela, um bar bem simpático de ambiente bem cosmopolita serve cafés, drinks, petiscos e pratos leves ao longo do dia.

O hotel ganhou também um novo – e ótimo! – restaurante: o San Éna, com aconchegante (mesmo) e descontraído ambiente interno e adoráveis mesinhas no terraço de cara para o rio e a catedral. Toda manhã, é ali que é servido o café da manhã, com várias estações diferentes de buffet, pratos quentes à la carte, vários tipos de café, sucos e espumantes, tudo incluído – e com excelente serviço.

No restante do dia, a casa se abre também para não hóspedes com um saboroso menu que homenageia a culinária grega e privilegia pratos e porções para compartilhar (mas solo travellers se viram muito bem ali também). Tem boa carta de vinhos (inclusive gregos) e coquetéis.

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Os quartos e suítes do Radisson Collection Hotel Berlin foram redesenhados com tons terrosos e ganharam um estética minimalista, com mobiliário que lembra o design escandinavo. Há bastante espaço, tomadas e entradas para carregamento aos montes, camas excelentes, café e água cortesia, e ótimos banheiros em mármore.

Mas importante: as acomodações podem ter vista para a Catedral e o rio, a cidade ou o átrio interno. Cerca de 40% deles se enquadram nesta última categoria; então olho atento na hora das reservas; as acomodações da categoria Collection têm as melhores vistas.

O novo hotel oferece também uma área de wellness (ainda em fase de finalização) com academia 24h, uma pequena piscina coberta, salas de massagens e sauna. Uma novidade excelente para a cidade, focada sobretudo em hóspedes mais jovens, com localização privilegiadíssima, a poucos minutos dos pedaços mais gostosos de Mitte e a literalmente passos do metrô mais próximo.

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foto: Mari Campos

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A Radisson Collection faz parte do Radisson Hotel Group, que também inclui as marcas art’otel, Radisson Blu, Radisson, Radisson RED, Radisson Individuals, Park Plaza, Park Inn by Radisson, Country Inn & Suites by Radisson e Prize by Radisson. Mas é a única do grupo focada nos mercados premium e de luxo.

Após um 2024 financeiramente muito positivo, o Radisson Hotel Group está caminhando para mais um ano recorde neste 2025 e um impressionante pipeline de inaugurações para os próximos anos. A marca Radisson Collection sozinha já conta com mais de 60 hotéis instalados em países e continentes diferentes.

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Berlim

Apostas da The Leading Hotels of the World em Berlim

Composta por mais de 400 hotéis em mais de 80 países, a LHW é uma associação de hotéis de luxo inusitados e cheios de personalidade, com variados estilos de arquitetura e design, mas também profundamente enraizados em seus destinos. Berlim, na Alemanha, talvez seja um dos melhores exemplos para exemplificar a excelência e a diversidade desse portfólio: as apostas da The Leading Hotels of the World em Berlim se materializam em três hotéis emblemáticos na história da cidade.

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Cada um com sua identidade própria inconfundível, Hotel Adlon Kempinski, Hotel de Rome e Hotel Palace Berlin são propriedades absolutamente diferentes entre si. Mas todos operam diariamente sob o mesmo padrão de excelência e se revelam pequenas joias da hotelaria local, contando histórias bem distintas sobre a cidade, pensados para perfis diferentes de viajantes.

Berlim
Adlon Kempinki Berlin. Foto: Mari Campos

A estratégia da The Leading Hotels of the World em Berlim se sustenta em propostas únicas para cada um destes hotéis. A presença da LHW na capital alemã, portanto, representa um triângulo de luxo que direta ou indiretamente se relaciona com diferentes facetas desta cidade tão diversa. Uma aposta bastante clara na autenticidade, no serviço impecável e no luxo discreto.

O luxo imperial do Adlon Kempinski, a sofisticação contemporânea do Hotel de Rome e a elegância sessentinha do Palace Berlin se espalham pela cidade em localizações perfeitas para o viajante – os dois primeiros no vibrante bairro de Mitte, e o último na Hi-Lo região de Charlottenburg. De boomers a GenZs, de estadistas a jovens casais, de solo travellers a executivos, acabam cobrindo toda a variação de perfis de viajantes de luxo na cidade.

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Berlim
Hotel de Rome. Foto: Mari Campos

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A estratégia da The Leading Hotels of the World em Berlim

A The Leading Hotels of the World (LHW) reafirma sua presença em Berlim com uma aposta clara na sofisticação atemporal: cada um de seus três endereços na cidade ocupa um lugar simbólico bastante específico – e icônico – no mercado de luxo berlinense e na própria história da cidade.

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Embora cada uma destas propriedades operem sob bandeiras distintas — Kempinski, Rocco Forte e uma gestão familiar independente -, estes três hotéis compartilham os altos padrões de qualidade exigidos pela Leading desde 1928.

Berlim
Foto: Mari Campos

Enquanto outras marcas hoteleiras chegam a Berlim apostando em hotéis-conceito e experiências sensoriais de todo tipo, a Leading mantém um contraponto sólido: luxo clássico, discreto, em edifícios cheios de história, com serviço sob medida.

No final de maio último, tive o imenso prazer de me hospedar nos três hotéis do portfólio da The Leading Hotels of the World em Berlim ao longo de pouco mais de uma semana. E aproveito o texto de hoje para mostrar o quão diversos eles são – mas sem jamais abrir mão da excelência.

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Berlim
Foto: Mari Campos

1. Hotel Adlon Kempinski Berlin

Com espetacular localização bem diante do Portão de Brandemburgo, o Hotel Adlon Kempinski Berlin foi aberto originalmente em 1907 e é indiscutivelmente o mais icônico hotel de Berlim. Destruído algumas vezes ao longo de sua história – que se confunde em parte com a própria história contemporânea de Berlim, o Adlon Kempinski foi meticulosamente reconstruído nos anos 1990 e depois novamente repaginado ao adotar a bandeira da Kempinski Hotels.

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Até hoje, reverenciado por diplomatas, estadistas e celebridades, o Hotel Adlon Kempinski Berlin permanece como o rosto mais reconhecível da hotelaria de luxo alemã, com uma história de sobrevivência e resiliência. Hoje, cada um de seus espaços públicos ou privativos é acompanhado pelo serviço meticuloso dos ladies & gentlemen in red tão característicos da Kempinski.

Seu impressionante lobby é praticamente uma sala de estar para moradores que se encontram ali pelas mais diversas razões ao longo do dia e da noite, seja um breve café pela manhã, um lauto chá da tarde ou um drink ao som do piano depois que o sol se põe. Tem distintos restaurantes (inclusive um com estrela Michelin e a Brasserie Quarré, bastante tradicional entre alemães) e serve o mais famoso café da manhã de Berlim, com free flow de champagne e caviar a manhã toda, além de um lauto buffet e pratos à la carte.

Vale (muito) a pena cacifar uma das acomodações (são diversas) com vista para o Portão de Brandenburgo. Acompanhar de sua própria janela ou balcão como um dos maiores ícones do país parece mudar ao longo do dia, das primeiras luzes da manhã até o apagar de sua iluminação à meia-noite, é mesmo muito especial.

Ah! É no Adlon Kempinski que fica também a suíte mais cara do país: a Royal Suite, com direito a mordomo e segurança privada, tem diárias que ultrapassam os €26 mil.

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Berlim
Foto: Mari Campos

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2. Hotel de Rome, a ROCCO FORTE Hotel

Instalado no belíssimo edifício Art Nouveau que já foi sede do Dresdner Bank, em plena Bebelplatz, o Hotel de Rome tem arquitetura que remete à Renascença italiana, justificando seu nome é suas raízes da Rocco Forte Hotels. Mas, apesar de clássico no edifício e bastante formal no serviço, tem uma inegável alma berlinense bem contemporânea – inclusive no décor interior, principalmente nas deliciosas áreas comuns.

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Inaugurado em 2006 próximo à Ópera de Berlim e à Ilha dos Museus, tem quartos elegantes e muito espaçosos, com deliciosos toques de vermelho aqui e ali. Os banheiros também são excelentes.

O serviço super discreto e o pouco entra e sai na propriedade ao longo do dia são perfeitos para viajantes que buscam uma experiência mais intimista e tranquila, se alinhando muitíssimo bem à sofisticação sob medida proposta pela LHW.

O delicioso spa do hotel, com piscina climatizada perfeita para recarregar energias diariamente, fica instalado na antiga sala do cofre do Dresdner Bank. O café da manhã tem serviço impecável, mesclando um variado buffet com excelentes pratos à la carte, servidos no restaurante ou no jardim de inverno.

Mas sua área mais famosa entre hóspedes e visitantes é, sem dúvidas, seu adorável rooftop no último andar do edifício. Como é pequeno, praticamente só atende reservas; mas, com vista panorâmica para a cidade, é endereço perfeito para um bom drink ao pôr do sol.

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Berlim
Foto: Mari Campos

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3. Hotel Palace Berlin

O maior dos hotéis da The Leading Hotels of the World em Berlim fica em Charlottenburg, anexo ao Europa-Center, o primeiro shopping center do país. É também uma leitura bem diferente da hotelaria de luxo local, recebendo frequentemente muitos grupos de viagem (havia dois grupos brasileiros de diferentes operadoras hospedados ali durante minha estadia, inclusive) e executivos.

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Bem ao lado dos muitos restaurantes e lojas da rua Ku’damm e quase em frenteao Zoológico de Berlim, o Hotel Palace Berlin abriu suas portas em 1968 e permanece sob a gestão da família Pepper até hoje. São 278 acomodações de estilo clássico (alguns ainda em processo de renovação), com acesso liberado ao spa com piscina.

As suítes do nono andar são muito espaçosas, com belas vistas para áreas verdes da cidade. Algumas acomodações têm acesso também a um excelente lounge executivo, com distintos serviços ao longo do dia.

Dentre as opções gastronômicas do hotel, é o diminuto Beef45 o grande destaque. Este pequeno e elegante restaurante é famoso pelos cortes super premium de carne e tem mesmo serviço impecável. Logo ao lado, fica o House of Gin, primeiro bar especializado no destilado na cidade, com mais de 150 rótulos de gim diferentes no balcão, incluindo alguns feitos especialmente para a casa.

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Berlim
Foto: Mari Campos

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Sobre a The Leading Hotels of the World

Fundada em 1928 por hoteleiros europeus, a The Leading Hotels of the World tem um compromisso de nove décadas em oferecer experiências de viagem autênticas, mantendo em seu portfólio apenas hotéis com altos padrões de qualidade e distinção. Seu programa exclusivo de fidelidade, o Leaders Club, é gratuito e oferece a seus membros serviços personalizados durante a estadia e diversos benefícios de viagens exclusivos.

Durante toda a viagem em Berlim, usei um chip para viagens internacionais da O Meu Chip, que me manteve conectada 100% do tempo, sem estresse, com franquia ilimitada. Todos os chips e eSIMs DESSE LINK contam com pelo menos 15% de desconto com o cupom MARICAMPOS.

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Peninsula Istanbul

A nova cena hoteleira de luxo em Istambul

Não é exagero dizer que Istambul é uma das cidades mais bonitas do mundo. Sempre foi. Mas agora, além de linda, e apesar dos períodos conturbados que tem enfrentado nos últimos anos, passou a ser também uma das mais vibrantes – e das mais férteis na hotelaria de luxo internacional. A nova cena hoteleira de luxo em Istambul é mesmo de empolgar qualquer apaixonado pelo setor, com diversas grandes aberturas no pós pandemia.

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A cidade onde o Oriente encontra o Ocidente, e relíquias de diversos antigos impérios dividem espaço lado a lado com galerias de arte super contemporâneas, boutiques de grandes grifes, restaurantes premiados e uma animada vida noturna nunca deixa de me surpreender nem encantar – inclusive na hotelaria.

Em minha mais recente viagem a Istambul, no final de 2024, conheci em primeira mão o mais novo hotel da rede Peninsula e ainda revisitei os três grandes clássicos da hotelaria de luxo da maior cidade da Turquia. De Sultanahmet às margens do Bósforo, passando pelas vibrantes Beşiktaş e Nişantaşı, há deliciosos hotéis que souberam mesclar a fascinante história e herança cultural de Istambul com a energia cosmopolita de seus novos tempos.

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Peninsula Istanbul
foto: Mari Campos

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Quatro exemplos perfeitos da cena hoteleira de luxo em Istambul

De luxuosos palácios da era otomana a muita obra de arte contemporânea, segue aqui um breve giro por quatro exemplos perfeitos da cena hoteleira de luxo em Istambul.

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Peninsula Istanbul
foto: Mari Campos

The Peninsula Istanbul

O mais novo hotel de luxo de Istambul  “inaugurou” a melhor localização – e as melhores vistas possíveis! – da hotelaria na cidade. Afinal, a partir do novo The Peninsula Istanbul, vizinho à espetacular nova área de GalataPort (repleta de museus, galerias, restaurantes e lojas), em poucos minutos caminhando chegamos ao Spice Bazaar, à Torre Gálata ou mesmo Beyoglu e Karakoy .

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Para começo de conversa, o novo Peninsula Istanbul cativa pelo fabuloso projeto arquitetônico. O hotel recuperou por completo três belíssimos edifícios do início do século XX, mantendo fachadas, estrutura e diversos elementos originais, e ainda construiu ao lado deles um novo edifício de design totalmente contemporâneo.

A partir de qualquer um deles – ou dos jardins, do restaurante, da piscina… – a gente avista séculos de arquitetura otomana espalhadas pelo Bósforo, num horizonte que nenhum outro hotel da cidade tem sequer similar.

O edifício da antiga estação de chegada marítima de imigrantes à Turquia, por exemplo, foi convertido no grande coração do hotel. O impressionante lobby de pé direito altíssimo vem da era Bauhaus. Recepção e concierge ficam “escondidos”, à esquerda de quem entra, para que o efeito de entrada seja mesmo UAU – especialmente durante o dia, quando o espaço recebe muita luz natural.

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É ali mesmo que fica o restaurante principal do Peninsula Istanbul, o The Lobby presente em toda propriedade Península, servindo o hóspede e visitantes do café da manhã ao jantar. Mas atenção: recomendo fortemente que você tome o seu café da manhã diário nas bucólicas mezinhas externas, lindamente posicionadas à beira do Bósforo, entre os impecáveis jardins da propriedade (repletos de arte contemporânea e espaços para relaxar e contemplar a vista espetacular).

Cada uma das 177 acomodações contam com deliciosas paletas monocromáticas, grossos tapetes Tai Ping e tecnologia de ponta, seja para abrir as cortinas, acender as luzes ou pedir room service.

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São todas muito espaçosas, com vistas impressionantes para a cidade (recomendo muito cacifar uma que tenha vista panorâmica para o Bósforo, de preferência no novo edifício, com paredes de vidro e banheiros enormes).

Peninsula Istanbul tem também um enorme spa subterrâneo com hammam e o imperdível Gallada, restaurante e bar do chef Fatih Tutak (duas estrelas Michelin) instalado no rooftop do edifício principal. Mas reserve antes: o local se converteu rapidamente em um dos mais disputados da cidade (com razão, pois cozinha e vistas panorâmicas imperdíveis).

E, é claro, todo hóspede tem acesso completo aos benefícios comuns a todos os hotéis Peninsula, como concierge disponível 24h por dia por Whatsapp, house car cortesia e check in e check out adaptados aos seus horários de voo.

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Çırağan Palace Kempinski Istanbul

Poucos hotéis da cidade têm uma relação tão próxima com o luxo secular como o Çırağan Palace Kempinski Istanbul. Afinal, um dos edifícios deste icônico hotel foi realmente construído para a realeza.

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Único palácio imperial da era otomana ao longo do Bósforo, o hotel – que tem a grande maioria das acomodações e áreas públicas espalhadas por outros prédios mais contemporâneos – se tornou um grande símbolo da cidade desde sua inauguração, ainda no início dos anos 1990.

Boa parte da decoração do Çırağan Palace Kempinski Istanbul,  ainda remete ao seu passado opulento (incluindo camas de dossel e muito veludo em toda parte); mas a recente reforma multimilionária da propriedade lhe deram toques muitos mais contemporâneos e elegantes.

Hoje, 90% de tudo no hotel — dos ingredientes dos restaurantes aos móveis e amenidades de banho (da Atelier Rebul, primeira farmácia da Turquia moderna) — é proveniente da Turquia.

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Tem ainda equipe afinada de concierges, ótimo serviço de café da manhã, distintos restaurantes (incluindo o delicioso, o Tuğra Restaurant, de gastronomia otomana e serviço irretocável, indiscutivelmente um dos melhores da cidade), um luxuoso spa e uma incrível piscina com borda infinita para o Bósforo.

O único palácio otomano com vista para o Bósforo e rodeado pela agitada Beşiktaş tem, por vezes, um clima de Grand Budapest de Wes Anderson. No edifício histórico construído para a filha do sultão, a Suíte Sultan (incluindo dois quartos, dois banheiros e impressionante para living e refeições) já hospedou Madonna e é uma das maiores e mais luxuosas de toda a Europa.

Nos edifícios contemporâneos do Çırağan Palace Kempinski Istanbul, as novas acomodações também são opulentas, todas com camas com dossel, belas vistas, minibar não alcoolico incluído. E mesmo seus pequenos banheiros são totalmente revestidos de mármore, como um antigo hammam.

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Four Seasons Istanbul
foto: Mari Campos

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Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet

Não bastasse a cena hoteleira de luxo de Istambul ter tantas opções de diversas marcas, redes e coleções, o grupo Four Seasons ainda resolveu manter ali duas propriedades deliciosas – e que não poderiam ser mais diferentes entre si. A mais antiga delas, o  Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet, segue até hoje sendo uma verdadeira jóia da hotelaria local.

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Ali a vocação de Istambul para o romance e a rica história cultural da cidade são latentes. Mesmo localizado na mais agitada e turística região da cidade (a Hagia Sophia está praticamente ao lado do hotel), o  Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet é sempre como um pequeno oásis de silêncio e elegância, que mais parece um pequeno e discreto hotel boutique.

Em outros tempos, o edifício neoclássico já foi uma prisão que manteve presos inclusive muitos escritores dissidentes na era otomana. Felizmente, completamente reformado pelo grupo Four Seasons, hoje tem muito mais jeito de palácio, com um certo charme de realeza em seus exuberantes jardins e espaços públicos repletos de azulejos, detalhes em ferro, tapetes nobres e outras peças de design turco.

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O hotel foi renovado em 2022 e ficou ainda mais bonito. São apenas 65 deliciosas acomodações compondo o Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet, seguramente um dos mais bonitos hotéis de Istambul – e todas incluem área de estar, uma pequena mesa de jantar, uma cama maravilhosa, belos banheiros e deliciosas túnicas e chinelinhos em tecidos turcos para o relax.

Na gastronomia, o destaque vai para o delicioso Avlu, localizado bem no centro do belo pátio interno, aberto praticamente o dia todo. E é ali mesmo que é servido um impecável café da manhã composto de buffet e pratos quentes à la carte (o çilbir é divino!). Para almoço e jantar, o menu é inspirado na Anatólia .

Mas tem ainda ótimo serviço de chá da tarde e pratos rápidos no discreto bar e um loja e café 100% dedicada a doces e chocolates. Já o sazonal Süreyya é o rooftop bar com vista para a Hagia Sofia que infelizmente só funciona durante o verão.

O  Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet tem ainda, no subsolo, o acanhado Kurna Spa, com rituais tradicionais de hammam turco, massagens e tratamentos faciais.

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Four Seasons Istanbul
foto: Mari Campos

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Four Seasons Hotel Istanbul at Bosphorus

O Four Seasons Istanbul Hotel at the Boshphorus  canaliza com perfeição o esplendor bizantino. Com uma extensão de quase 200 metros à beira do Bósforo, foi a segunda propriedade inaugurada pelo grupo Four Seasons em Istambul – e rapidamente caiu na preferência dos viajantes de luxo brasileiros.

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Visto da água, o antigo palácio otomano do século XIX impressiona pela grandiosidade. Mas, visto da rua, em altitude bastante superior, um simples transeunte nem imagina o tamanho do hotel.

Nos interiores, meticulosamente restaurados, há uma mescla de tudo isso – mas sempre com um toque de ousadia. O décor combina grandeza histórica da propriedade com uma sofisticação bem atual, repleta de peças de arte contemporânea. A vibe é sempre sofisticada e descontraída, em qualquer ambiente do hotel.

Há acomodações no edifício principal (com as melhores vistas) e no anexo (com vistas laterais por o Bósforo que acabam contemplando o pôr do sol). Os banheiros são tão generosos em espaço quanto os quartos, com banheira e chuveiro separados, kilins antigos e os mesmos deliciosos pares de túnica e pantufa turcos da propriedade irmã em Sultanahmet.

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O lauto café da manhã do restaurante Acqua é servido no terraço (embora agora sob uma estrutura de ferro e vidro que diminuiu o charme de outrora), com um impressionante buffet turco e internacional. Há um pequeno menu de pratos à la carte incluídos, que curiosamente não é entregue às mesas pelos garçons – mas lembre-se de pedi-lo, há boas escolhas ali.

Recomendo muito um jantar no delicioso Ocakbaşı, o restaurante de cozinha turca do Four Seasons Istanbul Hotel at the Boshphorus, também localizado no enorme terraço junto ao Bósforo, de grelha aberta e excelente menu da Anatólia.

Mas imperdível mesmo é seu belo spa, nem que seja para relaxar na bela piscina após um dia de andanças. Recomendo muito marcar uma sessão privada de hammam à moda turca, feita com muito mais amabilidade e delicadeza que nos hammans públicos da cidade – porém, com o mesmo impressionante efeito relaxante.

Vale lembrar que a Four Seasons oferece transfer gratuito para seus hóspedes entre as suas duas propriedades em Istambul. O serviço pode ser feito na charmosa lancha do hotel ou em van, dependendo da disponibilidade na data da estadia.

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Four Seasons Istanbul
foto: Mari Campos

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Dica extra

Durante meus dias em Istambul usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo) – e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse. Ele funciona super bem no destino, inclusive para acessar redes sociais desautorizadas na China, via VPN, como Instagram e Whatsapp. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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