Novo hotel Palladio MGallery Buenos Aires

Depois de períodos consecutivos de queda no número de visitantes brasileiros, Buenos Aires deve entrar de novo no nosso radar, inclusive para escapadas de final de semana de viajantes do eixo sul-sudeste. O câmbio está novamente favorável para nós (com um real comprando entre 9 e 10 pesos e preços mais uma vez bastante tentadores principalmente para comer e beber bem) e a cidade está mais bonita, limpa e agradável que nos últimos dois anos. E felizmente a boa onda está vindo também com novos hotéis abrindo suas portas por lá, como o novo hotel Palladio MGallery.

Acabo de passar alguns dias em Buenos Aires a convite do Destino Argentina para testar uma das mais esperadas novidades da hotelaria na capital porteña: seu primeiro hotel da bandeira MGallery by Sofitel, da Accor, o Palladio Hotel Buenos Aires MGallery by Sofitel.   

Foto: Mari Campos

Novinho em folha (o hotel ainda está operando em sistema soft opening apenas para convidados, mas já aceita reservas para estadias a partir da segunda quinzena deste mês), fica no centro, já quase Recoleta, com direito a metrô ao lado.  

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O design contemporâneo já chama a atenção de cara no lobby, com a própria recepção integrada ao bar do hotel, e o restaurante Negresco Bistrô (que não testamos, mas deve servir pratos da cozinha mediterrânea) logo ao lado. Para o lazer, spa, fitness center e uma gostosa piscina climatizada ao ar livre, exclusiva para hóspedes. 

Foto: Mari Campos

Como toda propriedade que leva o selo MGallery, o Palladio já chega cheio de história. Seu nome é uma homenagem ao arquiteto italiano Andrea Palladio, um dos grandes mestres para os arquitetos europeus que deixaram sua marca em diversos edifícios porteños do século XVIII. O hotel ocupa o local da antiga casa onde nasceu Rodríguez Peña, que serviu de sede de reuniões que culminaram na Revolução de Maio. Um século depois, o imóvel deu lugar a uma residência ao estilo hôtel particulier francês, e a boisserie de carvalho que revestia as paredes dos salões principais da residência foi conservada com maestria pelo hotel. 

No total, são 113 quartos, todos muito espaçosos e com muita luz natural, wifi de excelente qualidade e Nespresso cortesia. Tomadas, adaptadores e entradas USB em abundância, inclusive ao lado da cama – uma necessidade da vida contemporânea que infelizmente ainda não é regra nem para novos hotéis. Os banheiros também são enormes, com muito mármore e banheira e chuveiro separados. Destaque para o fato de que 3 das 4 categorias têm enormes balcões privativos com interessantíssimos jogos de espelhos externos. O hotel conta ainda com uma “suíte presidencial” em estilo loft, com decoração bastante contemporânea e 89 metros quadrados de área. 

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Foto: Mari Campos

Fiquei hospedada em uma “suíte deluxe”, a terceira categoria do hotel, com 57 metros quadrados muitíssimo bem distribuídos entre banheiro, quarto, living e um balcão enorme, com vista desobstruída para a Plaza Rodriguez Peña/Jardin de los Maestros, com o belíssimo Palacio Pizzurno do Ministério de Educação logo em frente. 

O café da manhã em sistema buffet também é completíssimo, bastante variado e com ótimos pratos quentes feitos na hora e horário bastante amplo (e com certa flexibilidade para quem parte muito cedo). Mas o destaque ficou mesmo por conta do serviço atencioso e prestativo, dos doormen ao staff do café da manhã. Excelente novidade para a hotelaria da cidade. 

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O novo Elora Mill no Canadá

Às vezes, pequenas maravilhas da hotelaria se localizam em destinos que não estão na wish-list generalizada de viajantes. Sou fã de cidades grandes assumida, mas sempre adorei encontrar , por exemplo, esses pequenos hotéis de charme localizados em diminutos vilarejos franceses e italianos, que parecem quase escondidos, tão longe das hordas de turistas. E foi assim que descobri o novo hotel Elora Mill no Canadá.

A minúscula Elora, uma cidadezinha de Ontário, Canadá, fica a pouco mais  de uma hora de carro de Toronto.  Pouco conhecida dos viajantes brasileiros, tem jeito de cidade cenográfica, com casinhas de madeira colorida, igrejas de pedra, charmosos cafés, restaurantes com jardins beira-rio. Mas o que sempre levou turistas para lá foram seus impressionantes cânions debruçados sobre os rios Grand e Irvine e suas pequenas piscinas naturais. 

O prédio do spa debruçado sobre o cânion. Foto: Mari Campos

Neste verão canadense, Elora ganhou uma verdadeira jóia da hotelaria: o Elora Mill & Spa, hotel boutique construído no local do antigo edifício do moinho da cidade, em pleno centro. Mantendo o edifício original de 175 anos, o hotel soube mesclar a propriedade histórica com um design elegante e contemporâneo e todas as facilidades dos viajantes do século XXI (incluindo muitas tomadas e entradas usb em toda parte).

Como a propriedade está localizada em um penhasco, debruçada sobre o rio e de frente para os cânions, quartos, bar, restaurante e áreas comuns ganharam imensos janelões do chão ao teto para que a espetacular paisagem que rodeia o hotel estivesse sempre à vista. No edifício anexo, as salas de tratamento do spa e a deliciosa piscina contemplam vista semelhante. 

Janelas do chão ao teto nos quartos para ninguém perder a vista. Foto: Mari Campos

Os quartos do novo Elora Mill, no Canadá, aliás, têm ainda mais atrativos que esse: são muito espaçosos e contam com imensos banheiros com banheiras tipo soak-in e amenidades de luxo, desde Nespresso e San Pellegrino cortesia aos espetaculares secadores de cabelo Dyson Supersonic. Como o foco do hotel são as escapadas românticas (e também o mercado de destination wedding), os quartos são cheios de detalhes nessa vibe, incluindo charmosas lareiras para o inverno. 

Detalhe do banheiro. Foto: Mari Campos

O café da manhã é servido em modo à la carte diariamente no único restaurante da propriedade – que, aliás, aberto todos os dias também para não hóspedes, é a melhor pedida também para a refeição de quem faz apenas um day tour de Toronto a Elora. Ingredientes fresquíssimos e pratos inspirados na culinária local, com atendimento de primeira. Tem tudo para colocar Elora no mapa de muito mais gente. 

Dá pra ler mais sobre aberturas recentes de hotéis que visitamos aqui e aqui e dá pra ler mais sobre meus pitacos a respeito de Elora e do Elora Mill aqui. 

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O novo Four Seasons São Paulo

O mercado hoteleiro de luxo no Brasil anda de vento em popa. Depois da abertura do esperado Fasano BH, a contagem regressiva para a abertura do primeiro hotel da rede Four Seasons no Brasil (parte do crescente portfólio do grupo na América Latina) está finalmente terminando: no próximo dia 15 de outubro, segunda-feira, a esperada propriedade brasileira do grupo abrirá oficialmente suas portas, quase às margens do rio Pinheiros. Mas nós já fomos conhecer em primeira mão o que o novo Four Seasons São Paulo tem de especial.

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Parte do Parque da Cidade, o hotel conta com 258 quartos e suítes e 84 residências distribuídos em um edifício de 29 andares em plena Avenida das Nações Unidas.  Por fora, o imponente arranha-céus parece apenas mais um do emaranhado de edifícios da zona financeira em que se encontra.

Mas basta cruzar a discreta porta de entrada do novo Four Seasons São Paulo para ver que o grupo conseguiu, e com esmero, dar uma alma brasileiríssima ao hotel. Projetado pelo escritório norte americano HKS Architects em parceria com os brasileiros Afalo e Gasperini Arquitetos, e com design do norte-americano BAMO, o novo hotel do grupo Four Seasons tem sotaque definitivamente paulistano. 

Linhas curvas por toda parte. Foto: Mari Campos
Elegância nos banheiros. Foto: Mari Campos

Projeto caprichado

O projeto logrou conciliar harmonicamente a estética internacional do luxo contemporâneo com os estilos de grandes nomes brasileiros das artes e da arquitetura, incluindo obras de Francisco Brennand, Burle Marx e Paulo Mendes da Rocha espalhadas pela propriedade.

Matérias-primas brasileiras estão também por toda parte, do mármore das áreas comuns aos revestimentos e móveis dos quartos – com direito a muita madeira, janelas que isolam completamente os ruídos externos, linhas sinuosas que lembram Niemeyer e até carpetes cujo design homenageia o vizinho rio Pinheiros. O Brasil só não aparece nas amenidades dos quartos, que utilizam produtos Christian Lacroix. 

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Apreço pela matéria-prima brasileira em cada detalhe. Foto: Mari Campos
Os carpetes que homenageiam o Pinheiros. Foto: Mari Campos

Embora a localização seja afastada das principais atrações turísticas da cidade, é visível a tentativa de criar uma importante conexão com o público local nas áreas comuns. Além disso, o hotel criou uma série de experiências exclusivas para hóspedes que queiram ir a fundo no destino – e diversas opções de compras, gastronomia e entretenimento estão a curta distância.

O segundo andar do hotel foi projetado para ser um oásis em meio à selva de pedra, com direito a jardins internos, spa BAMO, fitness center e uma piscina inovadora entre os hotéis paulistanos, com áreas interna e externa divididas por um vidro retrátil. 

Detalhe da piscina do spa. Foto: Mari Campos

Investida gastronômica

Mas a melhor sacada do hotel parece ser sua investida gastronômica, com o botequim-chic CajuSP e o restaurante Neto, ambos colados ao lobby – e separados por uma escadaria que sem dúvidas será uma das imagens mais icônicas da propriedade. Ambos testados e aprovados! 

O CajuSP seguramente movimentará a cena local na happy hour, incluindo no cardápio versões gourmet de clássicos paulistanos como bolinho de bacalhau, asa de frango etc e, é claro, uma série de signature drinks exclusivos. O design sinuoso bar foge do modelo tradicional dos bares de lobby e cria bons espaços de circulação e interação, sem intimidar de forma nenhuma o visitante que não esteja hospedado no hotel. 

Gastronomia ítalo-brasileira no restaurante Neto. Foto: Mari Campos

A cozinha do restaurante Neto (cujo nome homenageia os descendentes de imigrantes italianos em São Paulo) ficou a cargo do sempre excelente Paolo Lavezzini, ex- Fasano Rio, que supervisionará também o botequim e o room service.

Para o Neto, ele criou um menu tradicional italiano cheio de toques e releituras brasileiros, utilizando somente produtos locais – e em um ambiente que, apesar do serviço impecável do padrão Four Seasons, é absolutamente informal, incluindo grandes mesas comunais e alguns pratos do cardápio propositalmente criados para serem compartilhados. 

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Aproveitar a época de abertura para conhecer o hotel pode ter suas vantagens, já que eles estão anunciando diversas ofertas de inauguração. Para paulistanos que buscam uma staycation ou breve escapada, o Summer Love Romance Package pode ser boa pedida para um final de semana romântico.  A conferir. 

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Atualização: em 9 de novembro de 2020, a Four Seasons Hotels and Resorts anunciou que vai deixar a administração do hotel, fechado desde o começo da pandemia. Ainda não se sabe se outra rede assumirá a propriedade.

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O melhor bar de hotel do mundo 2

No início do mês contei aqui que o American Bar, do Savoy Hotel, em Londres, ganhou em julho o Spirited Awards de melhor bar do mundo pela Tales of the Cocktail, prestigiosa fundação americana sem fins lucrativos. O outro grande prêmio da noite, de melhor carta de drinques, ficou com o Dandelyan Bar, no Mondrian Hotel, também em Londres. O moderno Dandelyan está em segundo lugar no ranking World’s 50 Best Bars, no qual o centenário American Bar ocupa a primeira posição. Nos últimos anos, estes dois endereços, tão bons e tão diferentes, têm levado um bocado de prêmios quando o assunto é bar, de hotel ou não.

O belo balcão em mármore do premiado Dandelyan | Foto de Carla Lencastre

No texto anterior, escrevi um pouco sobre o American Bar e expliquei porque sou fã de bares de hotel. O American Bar e o Dandelyan estão no topo da minha lista de favoritos, justamente por serem tão diferentes. No Dandelyan o primeiro impacto já começa com a decoração assinada por Tom Dixon, designer tunisiano radicado em Londres. Dixon privilegia tons esverdeados e rosados, em um ambiente com glamour e conforto. A alegria continua com um cardápio que reúne drinques criativos divididos em capítulos ilustrados. Quando chegam as bebidas, aí não tem mais como dar errado.

O premiado mixologista Mr. Lyan | Foto de divulgação/Steven Joyce

O Dandelyan é criação do premiado mixologista Ryan Chetiyawardana. Conhecido como Mr. Lyan, ele estudou biologia e trabalhou como cozinheiro. Em 2013 trocou de vez as panelas pelas coqueteleiras e abriu o White Lyan, em Hoxton, no East London, que mais tarde se transformou no Super Lyan. O Dandelyan foi inaugurado junto com o Mondrian, em 2014. O bar fica no térreo do hotel, no Southbank, com uma parede envidraçada oferecendo vista para o Rio Tâmisa, a Catedral de São Paulo e o movimento de gente e de embarcações. Ótimo lugar para passar o tempo vendo o tempo passar.

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O tradicional chá da tarde inglês na versão Wyld Tea do Dandelyan | Foto de divulgação/Steven Joyce

Quem aprecia o ritual do chá da tarde quando em Londres, encontra no Dandelyan uma versão harmonizada com quatro drinques, o Wyld Tea. Na carta de gins, destaque para o exclusivo Beefeater London Garden, encontrado na destilaria (ao sul de Londres) e no Dandelyan. Os drinques têm combinações inesperadas e sabores originais. O Chablis, meu preferido em uma tarde no Dandelyan, mistura London Garden e vinho branco. O cardápio de drinques muda uma vez por ano, sempre na primavera londrina. Agora está em cartaz The Modern Life of Plants. À tarde é relativamente fácil conseguir um lugar. À noite, chegue cedo ou reserve.

Os bons drinques de Mr. Lyan estão também em cada um dos quartos do Mondrian London /|Foto de Carla Lencastre

O Mondrian London fica no Sea Containers, prédio de escritórios da década de 1970. Na margem sul do Tâmisa, o hotel está entre a Tate Modern e a London Eye. Tom Dixion assina não apenas o design do Dandelyan como o de todo o hotel (é seu primeiro trabalho na área de hotelaria) de 359 quartos. As áreas comuns são inspiradas nas viagens transatlânticas do início do século 20. Ao lado do bar fica o bom restaurante Sea Containers, com cozinha americana e britânica e vista para o rio. O hotel tem ainda um bar na cobertura, Rumpus Room, com mais vistas panorâmicas para o Tâmisa e as construções na margem norte.

O Mondrian London faz parte do Morgans Hotel Group, criado pelo hoteleiro americano Ian Schraeger, fundador do Studio 54, boate famosa em Nova York na década de 1970. Schraeger é considerado o criador do conceito de hotel boutique. Hoje é parceiro da Marriott International nos hotéis Edition. Já o Morgans foi comprado pelo SBE Group, que recentemente assinou parceria com a Accor Hotels. A rede francesa anunciou que vai adquirir 50% do grupo.

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O melhor bar de hotel do mundo

A festejada fundação Tales of the Cocktail, organização americana sem fins lucrativos que apoia, incentiva e premia bares, elegeu um bar de hotel como melhor do mundo em 2018. Não por acaso, são também bares de hotéis que ocupam os quatro primeiros lugares da edição de 2018 da lista britânica The World’s 50 Best Bars. Os dois rankings têm endereços em comum, a começar pelo campeão. O melhor do mundo em ambas as seleções é o American Bar, do Savoy Hotel, em Londres.

Atualização: Em 2019, o American Bar foi eleito o quinto melhor do mundo pela World’s Best Bars. Em 2020, ficou na 20ª posição. O primeiro lugar é de outro bar de hotel de Londres, o Connaught (vice-campeão em 2019).

Prêmios em lugar de destaque no balcão do American Bar | Foto de Carla Lencastre

Um dos primeiros hotéis de luxo de Londres, inaugurado em 1889 entre a movimentada Strand e o Rio Tâmisa, o Savoy passou por uma reforma de 220 milhões de libras na primeira década século XXI. Reabriu em 2010 sem perder suas características originais e tem cinco estrelas no prestigioso Forbes Travel Guide.

O ambiente elegante com poltronas forradas em couro escuro, luzes indiretas, fotografias em preto e branco e espelhos, e uma carta impecável com clássicos e inovações justificam o merecido sucesso do American Bar, desde 1893 no térreo do hotel. Foi ali que Harry Craddock, lendário bartender da casa, reuniu uma centena de receitas de drinques para o Savoy Cocktail Book, em 1930. Reeditado até hoje, o livro é um ícone da coquetelaria. No American Bar, drinques convive bem com a carta de vinhos, que ostenta o Pol Roger Cuvée Sir Winston Churchill, champanhe criado em homenagem ao primeiro-ministro britânico.

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Negronis no American Bar, no Savoy | Foto de Carla Lencastre

O Spirited Awards, nome do prêmio da TOTC, foi entregue no fim de julho na festeira Nova Orleans. The American Bar at The Savoy recebeu também os prêmios de melhor equipe de bar fora dos Estados Unidos e de melhor bar de hotel fora dos EUA. E ainda foi finalista de melhor carta de drinques em todo o mundo.

Leia mais: O Savoy é um dos hotéis mais mal assombrados da Inglaterra.

O primeiro lugar na categoria melhor menu na TOTC ficou com o Dandelyan, outro bar de hotel. No térreo do moderno Mondrian London, com vista para o Tâmisa, o concorrido Dandelyan é o segundo melhor do mundo no World’s 50 Best Bars (o ranking é uma versão etílica da lista The World’s 50 Best Restaurants).

Para mulheres viajando sozinha, bar de hotel é a quase certeza de poder tomar um drinque com o mesmo atendimento dedicado aos homens e sem ser importunada (programa testado e aprovado de Nova York a Tóquio, de Helsinki a Cidade do Cabo, incluindo cidades no Oriente Médio, como Dubai e Doha). Se a ideia for puxar papo, bar de hotel também é ótimo para isso.

Spencer Amereno Jr, head bartender do Frank Bar, em São Paulo | Foto de Carla Lencastre

Um bom bar atrai visitantes que estão em outros hotéis e podem conquistar moradores da cidade que ajudam a manter o movimento mesmo quando a taxa de ocupação está baixa. O campeão brasileiro nesta área em 2018 é o ótimo Frank Bar, no lobby do Maksoud Plaza, em São Paulo, comandado por Spencer Amereno Jr. e equipe. Inaugurado em 2015, o Frank estreou em 2017 na 66º posição na lista dos World’s Best Bars (foi o brasileiro mais bem colocado). Está também no recém-anunciado ranking dos dez melhores bares das Américas (fora dos EUA) do Tales of the Cocktail.

O outro bar de hotel no Brasil que faz parte do top ten Américas de 2018 do TOTC é o do Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro (leia aqui sobre um dos restaurantes do hotel carioca).

Dandelyan, o premiado bar do Mondrian London | Foto de Carla Lencastre

Como as Inspectors são fãs de bons drinques, este é um assunto ao qual voltaremos outras vezes. Inclusive para contar como é o maior concorrente do American Bar. O Dandelyan, no Mondrian London, é em tudo diferente do bar do Savoy. E ainda assim com as mesmas características que fazem um bom bar em hotel ou não: clássicos perfeitos, receitas originais, equipe afinada, atmosfera envolvente…

Leia mais: Belmond Cadogan, hotel de luxo em Londres

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