Bulgari Paris

Novidades da hotelaria parisiense

Paris já vive a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de 2024. Com a promessa de fazer “as Olimpíadas mais verdes da história”, a capital francesa vem apresentando aos viajantes nos últimos meses diversas novidades que fazem parte da transformação pela qual passa a cidade em função do grande evento do ano que vem. E isso inclui também, é claro, novidades da hotelaria parisiense.

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A hospitalidade de Paris também se prepara para as Olimpíadas 2024 repleta de novidades. Alguns dos hotéis mais clássicos da cidade estão lançando novos restaurantes, novos rooftops, novas suítes estreladas e até novíssima villas (como no belo Saint James Paris, que leva também o selo Relais&Chateaux).

Mas também há várias aberturas de novas propriedades, criando deliciosas opções de estadia na capital francesa a partir de agora. Acompanhe a seguir algumas das mais empolgantes novidades da hotelaria parisiense:

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So Paris
So Paris. Foto: Mari Campos

So/Paris

Instalado às margens do rio Sena, no chamado baixo Marais, o novo So/Paris é focado em lifestyle e tem hoje um dos restaurantes mais badalados da cidade. O Bonnie tem menu excelente, com direito a ótimo serviço e vistas panorâmicas para Paris que vão da Torre Eiffel à Sacre-Couer. Todos os quartos têm janelões do chão ao teto e a propriedade tem ainda um belo spa Codage. 

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La Fiermontina Vendôme
La Fiermontina Vendôme. Foto: Mari Campos

LA FIERMONTINA VENDÔME

A luxuosa marca de hospitalidade La Fiermontina acaba de abrir sua primeira propriedade em Paris. Instalado em plena Place Vendôme, bem diante do Ritz Paris, esse elegante apartamento parisiense, localizado em um elegante edifício do século XVIII, vem acompanhado de serviço completo, dos transfers privativos ida e volta ao aeroporto ao mordomo que cuida de cada detalhe da estadia. 

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La Fantaisie 

Com design do sueco Martin Brudnizki, famoso por seu senso de exuberância, folia e diversão, o novo Le Fantaisie acaba de ser inaugurado a passos das boutiques de Grands Boulevards e Faubourg Montmartre.  Os elegantes quartos e suítes são complementados por um charmoso jardim interno, o restaurante Golden Poppy by Dominique Crenn e o delicioso rooftop Bar Le Sur Toit, com vistas panorâmicas de Paris.

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Le Grand Mazarin 

No coração do Marais e a poucos passos das margens do Sena, este novo hotel boutique com design do premiado arquiteto Martin Brudnizki é a primeira propriedade parisiense da luxuosa coleção da Maisons Pariente – e a mais recente inauguração hoteleira em Paris. O Le Grand Mazarin conta também com bar, winter garden, terraço e um pequeno cabaré, além de um descolado restaurante de inspiração israelense – o Boubalé, comandado pelo chef Assaf Granit.

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MAISON DELANO PARIS 

O charme dos hotéis Delano chega finalmente a Paris ocupando uma exclusiva mansão do século XVIII no 8ème. A Maison Delano Paris tem apenas 56 quartos e suítes neste oásis de discrição no coração do “quadrilátero da moda” parisiense, a passos da Faubourg Saint-Honoré. A parte gastronômica é liderada por um novo restaurante do badalado chef Dani Garcia. 

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Anantara Preá

Vila Carnaúba levará marca Anantara ao preá, no Ceará

Primeiro, era um destino quase secreto, majoritariamente de locais. Depois vieram os kitesurfistas, que descobriram ali um dos melhores lugares do planeta para prática do esporte. Abriu então a Rancho do Peixe, depois diversas pousadinhas mais simples vieram, e há alguns anos chegou o espetacular Casana Hotel, que consolidou o destino no mercado de luxo nacional e estrangeiro. Mas o cenário por ali deve se transformar como nunca nos próximos anos: o Vila Carnaúba levará marca Anantara ao Preá, no Ceará.

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O Vila Carnaúba é o projeto “menina dos olhos” do Grupo Carnaúba, holding brasileira com foco em desenvolvimento imobiliário, que diz querer transformar a praia do Preá, vizinha a Jericoacoara de um lado e Barrinha do outro, em um destino turístico planejado e sustentável. E neste setembro tive o prazer de conhecer pessoalmente o andamento dos empreendimentos do grupo na região.

Idealizado por Julio Capua, ex-sócio e co-fundador da XP Investimentos e líder do Grupo Carnaúba, o super condomínio de alto padrão Vila Carnaúba levará ao Preá, além de casas particulares, clube e escola de kite exclusivos, piscina, quadras de tênis e poliesportiva, fitness center, spa etc, também um esperado hotel da marca Anantara.

O novo Anantara Preá Ceará Resort, da Minor Hotels, tem inauguração prevista para 2026 e contará, dentro do Vila Carnaúba, com 60 quartos e villas, 25 bangalôs residenciais (alguns com piscina privativa) e uma Suíte Presidencial de 120m². Os hóspedes terão acesso a todas as comodidades do complexo, como restaurantes e bares, instalações esportivas e academia, clube infantil, escola de kitesurf etc.

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Anantara Preá
Detalhe do futuro Anantara Preá, no Vila Carnaúba, Ceará. Foto: Divulgação

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VILA CARNAÚBA LEVARÁ MARCA ANANTARA AO PREÁ, NO CEARÁ

Construído na área mais próxima do mar do terreno do condomínio, separado da praia por uma área de proteção de mangue demarcada, o Anantara Preá Ceará Resort também terá um restaurante com foco em gastronomia regional e um Anantara Spa. O aeroporto de Jeri está a cerca de 20 minutos do complexo, assim como as belas dunas, lagoas e praias de Barrinha.

A parceria com o Grupo Carnaúba para a construção do Anantara Preá espera fortalecer e valorizar ainda mais o mercado imobiliário da região, colaborando para consolidar o destino na rota do turismo de luxo internacional.

Ocupando mais de 52.000 metros quadrados, o resort – que terá também apelo “eco”- terá design e decoração elaborados pelo arquiteto brasileiro Miguel Pinto Guimarães e paisagismo da Embyá Paisagens & Ecossistemas, privilegiando materiais naturais e regionais nas obras.

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Vila Carnaúba
O Kite Container do Vila Carnaúba. Foto: Mari Campos

Segundo a Minor Hotels, as iniciativas sustentáveis e sociais da Vila Carnaúba, que está em fase final de desenvolvimento e deve inaugurar a primeira parte do projeto já no ano que vem, foram elemento essencial para a consolidação da parceria com a marca Anantara. Os projetos do Grupo Carnaúba na região incluem descarte correto e reciclagem de resíduos, reflorestamento dentro da área do condomínio, replantio de palmeiras de carnaúba e apoio a produtores locais de alimentos, por exemplo.

O projeto do hotel e do condomínio prevê iluminação reduzida à noite para preservar o panorama do céu e minimizar o impacto da presença humana na fauna local. Uma bela passarela de madeira garantirá o acesso dos hóspedes à praia do Preá, sem afetar a área protegida de mangue localizada entre o resort e a areia.

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Vila Carnaúba
Detalhe de uma das propostas residenciais do Vila Carnaúba. Foto: Divulgação

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Destino planejado e sustentável

Com o kitesurf estreando como esporte olímpico nos Jogos Paris2024 e Barrinha se consolidando como palco de um dos mais bonitos finais de tarde do Brasil, a praia do Preá tem mesmo um belo potencial de desenvolvimento nos próximos anos – ainda mais com a expectativa de o aeroporto de Jericoacoara começar a receber voos internacionais talvez já a partir do ano que vem.

Foi pensando nesse potencial todo que o Grupo Carnaúba comprou distintos terrenos na região – num total de de 20 milhões de m² – e alega querer transformar o Preá no principal destino turístico planejado do país. “Tudo isso sem perder a simplicidade e essência do lugar, do rústico e do pé na areia, mas com mais conforto”, diz Capua.

O Vila Carnaúba contará com ruas de areia, casas sem muros (e todas com vista para lagos) e terá acesso vetado a carros – além de um exclusivo “Kite container reciclado e transformado em uma espécie de lounge na areia, que funcionará para os hóspedes kitesurfistas como os “ski concierges” dos resorts de neve de luxo.

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Vila Carnaúba
Detalhe do enorme viveiro do projeto de reflorestamento do Vila Carnaúba. Foto: Mari Campos

Além do Vila Carnaúba, que combinará moradia e turismo, o grupo está desenvolvendo simultaneamente o clube de hospedagens Carnaúba Wind House, que pretende unir o conforto de uma casa de férias com a estrutura de um hotel e a exclusividade de um clube – mas sem restrição de datas ou hospedagem em casas preestabelecidas, como costuma acontecer com os projetos tradicionais de time sharing.

O empreendimento permitirá também aos amantes do kitesurf uma experiência inédita na região, além da possibilidade de viajar leve, sem carregar equipamentos a cada viagem. O Carnaúba Wind House está sendo construído anexo ao popular Rancho do Kite, pé na areia na praia do Preá.

Paralelamente, para compensar e acompanhar os mega investimentos na região, criaram interessantes ações de impacto social, econômico e ambiental junto às comunidades locais do Preá e da vizinha Barrinha.

Vila Carnaúba
Um dos lagos do Vila Carnaúba. Foto: Mari Campos

Há projetos (realizados com funding exclusivo da holding ou pelo Instituto Camboa, criado pelo grupo) de gestão de resíduos e reciclagem de lixo (o empolgante Mais Vida, Menos Lixo, desenvolvido em parceria com a Coopbravo em Barrinha, que também tive o prazer de visitar), para a educação (incluindo capacitação de mão de obra) e reflorestamento (incluindo um excepcional viveiro que já criou mais de dez mil mudas de 62 espécies diferentes, todas nativas da região, para o reflorestamento do condomínio e paisagismo do hotel), entre outros. Para ficar de olho.

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A primeira fase do Vila Carnaúba deve ser inaugurada ainda no ano que vem; o Anantara Preá Ceará Resort, só em 2026. Assim, o resort deve ser o segundo hotel da marca Anantara no Brasil, já que a Minor Hotels pretende inaugurar o Anantara Mamucabo Bahia Resort em 2025. O Grupo Carnaúba planeja ter ainda outros hotéis em seus empreendimentos no Preá.

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Six Senses Douro Valley

A excelência do Six Senses Douro Valley

A excelência da hospitalidade portuguesa de luxo, sempre carinhosamente cálida e hábil, vem há tempos se estabelecendo no mercado. As impecáveis propriedades da marca Six Senses, sempre focadas sustentabilidade e bem-estar, também. Assim, não é surpresa nenhuma que o belo Six Senses Douro Valley seja frequentemente apontado como um dos melhores hotéis do país – e do continente.

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Localizado no belo Vale do Douro (a mais antiga região produtora de vinho do mundo, patrimônio mundial da UNESCO), a cerca de uma hora e meia de carro da cidade do Porto, em Portugal, o Six Senses Douro Valley se espalha por oito hectares de uma propriedade que em parte margeia o rio nos arredores de Lamego, uma das cidades mais antigas de Portugal. 

Com serviço informal mas extremamente cálido e competente, a propriedade tem hoje nos brasileiros um de seus três principais públicos (não há toa, conta também com brasileiros dentre seus membros do staff). Com foco em bem-estar, sustentabilidade e boa mesa, e com vistas arrebatadoras para a região a partir de todo canto, a estadia por ali tem sempre gostinho de quero mais.

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A incrível piscina externa com vista do Six Senses Douro Valley. Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar do Six Senses Douro Valley

O Six Senses Douro Valley ocupa uma propriedade de oito hectares do século XV com construções do século XIX, mas recebeu todo o conforto – e tecnologias! – que o viajante contemporâneo espera. Além, é claro, de constantes mimos.

São 71 acomodações (incluindo oito luxuosas vilas privativas inauguradas no ano passado), todas com camas king ou twin, travesseiros não alergênicos e água, chá e café cortesia. Algumas acomodações têm grandes janelas para os vinhedos, montanhas e o Douro; outras têm também varandas. Algumas das novas vilas possuem ainda piscina privativa.

O minibar de chegada também é cortesia para todas as acomodações (e cortesia permanente para as suítes), numa deliciosa gentileza que inclui sucos, cervejas e refrigerantes orgânicos locais, além de deliciosos petiscos.

Independentemente da tarifa selecionada, todos os hóspedes têm acesso diariamente a diversas atividades gratuitas, além da cortesia de shots e kombuchas pela manhã (na sala anterior ao restaurante onde é servido o café da manhã) e de chás, bolos e outros petiscos todas as tardes (na antessala do bar).

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Rodeado por montanhas, vinhedos, vilarejos diminutos e o preguiçoso serpentear do rio Douro sempre à vista, o resort recebe constantemente famílias, mas é também bastante voltado para o romance, com diversos ambientes e atividades realmente perfeitos para desfrutar a dois – tanto que a maioria de seus hóspedes, independentemente da nacionalidade, é composta por casais.

Há diversas opções gastronômicas (veja mais adiante no texto) e de lazer na propriedade. Uma grande piscina externa com borda infinita e vista panorâmica é o grande coração do hotel. Com restaurante e bar próprios e serviço muito simpático, está sempre movimentada. E mima os hóspedes com diversas cortesias ao longo do dia, de águas saborizadas e filtros solares à disposição o tempo todo a comidinhas e sorvetes artesanais servidos gratuitamente todas as tardes.

Atividades gratuitas de lazer incluem academia, circuito úmido do spa, rotas de caminhada, quadra de tênis, sessões fitness (incluindo uma deliciosa yoga ao ar livre nas noites de lua cheia), workshops e tours voltados à sustentabilidade, oficinas do Alchemy bar e caiaque pelo Douro, por exemplo. Atividades pagas à parte podem ser privatizações de atividades já descritas ou também degustações de vinhos portugueses, oficina de pintura de azulejos portugueses com a artista residente, piqueniques e passeios pelos arredores.

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Sustentabilidade como norte

A sustentabilidade está no topo da agenda do resort, assim como acontece com todas as propriedades da marca Six Senses, que já nasceu com compromisso ambiental. O Six Senses Douro Valley adota diversas práticas para minimizar os impactos negativos e gerar impactos positivos com suas operações, da ausência de plásticos de uso único à escolha de fornecedores e produtos locais.

Seu Earth Lab, um pequeno laboratório desenvolvido localmente, apresenta constante e gratuitamente aos hóspedes todas as iniciativas sustentáveis do hotel – incluindo workshops e deliciosos tours guiados à imensa horta orgânica mantida anexa à piscina (capaz de suprir a cozinha do hotel na baixa temporada!) e ao pátio de compostagem.

Nas acomodações, as amenidades de higiene estão acondicionadas em grandes dispensers artesanais de louça portuguesa e até os saquinhos de lixo são feitos de papel reciclado.

O uso de tablets para todos os controles da acomodação, das luzes à abertura e fechamento do blackout, também colaboram para reduzir consideravelmente os gastos energéticos do hotel.

Nas áreas comuns, muitas das obras de arte têm também propósitos sustentáveis, reaproveitando os mais diversos objetos e elementos encontrados na reforma da propriedade, de objetos de construção a caixas e garrafas antigas de vinhos.

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Foco no bem-estar

O Six Senses Spa, de proporções generosas, é repleto de luz natural e praticamente levou uma parte dos belos bosques da propriedade também para dentro de seus espaços, todos adornados com muito verde. O local oferece diversos tratamentos e terapias, uma enorme academia e conta também com uma deliciosa área úmida, com circuito aquático de bem-estar e diferentes tipos de sauna.

Ali fica também o imperdível Alchemy bar – o Six Senses Douro Valley foi o precursor da marca a ter um -, que transforma ervas, sais, óleos, flores e frutas em deliciosos cosméticos naturais. Há deliciosas oficinas abertas e gratuitas para os hóspedes mesmos prepararem artesanalmente seus próprios produtos com ingredientes naturais (durante minha estadia, preparamos óleos perfumados relaxantes) e oficinas privativas também são possíveis.

Os hóspedes recebem ainda, na chegada à acomodação, um delicioso kit de spray de travesseiro e balm calmante, preparados com ingredientes naturais e locais pela própria equipe do hotel, para ajudar a combater o jetlag e garantir um sono mais tranquilo – e ajudam mesmo (andam comigo agora na minha necessaire de viagem para quaquer canto).

Atividades esportivas em geral e aulas de yoga ao ar livre gratuitas também costumam acontecer na propriedade, além de atividades abertas de meditação, respiração e relaxamento. 

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A boa mesa – orgânica, é claro!

As alternativas gastronômicas do Six Senses Douro Valley focam em sabores e ingredientes bem regionais e portugueses em geral. Grande parte dos produtos são provenientes da zona rural circundante ou da espetacular horta orgânica da propriedade, com ingredientes colhidos somente quando necessário.

O lauto café da manhã, servido tanto em um grande buffet como também em um adorável menu à la carte (incluído) que muda diariamente, é imperdível. Há imensa variedade de pães, frutas, bolos, ovos e outras delícias, além de muitos sucos, vitaminas, smoothies e shots. Tomar o café ao ar livre, com vista para montanhas, vinhedos e o Douro, é imperdível (só lembre-se de pedir ao staff por uma mesinha menos sujeita à presença das muitas abelhas comuns à propriedade). 

Para almoço e jantar, há diversas opções diferentes, mesmo para as estadias mais longas. Há o restaurante da piscina, a grelha em meio aos jardins, o restaurante principal, o menu do lounge bar e ainda as deliciosas mesas ao ar livre próximas ao genial wine lounge do hotel (que, aliás, possui seus próprios rótulos de vinhos, incluindo ainda espumante e vinho do Porto dentre eles).

As opções gastronômicas mudam sazonalmente, para serem o mais confortável possível para os hóspedes. Todos os restaurantes fazem ótimo uso de ingredientes muito frescos, locais, orgânicos e cheios de sabor – mas há sempre opções internacionais no cardápio também. Tive refeições realmente deliciosas – e extremamente leves! – durante toda a minha estadia.

O hóspede, se quiser, realmente não precisa deixar o hotel para fazer nenhuma de suas refeições. E, sim, os restaurantes do Six Senses Douro Valley estão abertos também para não hóspedes, mas é fundamental reservar com antecedência.

Uma estadia verdadeiramente de sonho, capaz de agradar aos mais distintos perfis de hóspedes.

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Serviço

Six Senses Douro Valley fica a 125 quilômetros do Aeroporto Internacional do Porto, com estrada tranquila, de boa qualidade e muito bem sinalizada. Se não estiver de carro, é possível contratar os transfers a partir do Porto ou de Lisboa com o próprio hotel – são excelentes. Para tours e visitas a vinícolas na região do Douro, o receptivo local AGT Lux4U (Whatsapp +351964321046) está bastante acostumado a receber turistas brasileiros na região e oferece tours com degustação a locais como Quinta de Ventozelo, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Quinta do Vale Dona Maria, Quinta do Seixo, Quinta do Crasto, Quinta do Vallado e Quinta do Bonfim. 

Durante toda a minha viagem por Portugal, utilizei mais uma vez um chip internacional da O Meu Chip no meu celular, com internet ilimitada. Uso esse chip em todas as minhas viagens internacionais (há opções para o mundo inteiro) e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer chip da marca – dá para espiar valores e opções aqui.

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Cristalino Lodge

A Amazônia exuberante do Cristalino Lodge

Verde até onde a vista alcança. É assim nosso horizonte durante todo o tempo em que estamos na Reserva do Cristalino, na Amazônia matogrossense. Esse pedacinho tão especial da maior floresta tropical do mundo no norte do estado do Mato Grosso, lar da a maior alpha-biodiversidade da Amazônia brasileira, recebe com capricho o belo Cristalino Lodge.

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O Cristalino Lodge, membro da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) é uma propriedade criada justamente para proteger o bioma no qual está inserido, bem na transição com o Pantanal e o Cerrado. A criação do lodge foi a forma que a família proprietária da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Cristalino, criada nos anos 90 e batizada em homenagem ao rio homônimo que a atravessa, encontrou de viabilizar a proteção da área.

A reserva abrange hoje 11.399 hectares de área protegida  – território seis vezes maior do que o Arquipélago de Fernando de Noronha – e possui também a Fundação Ecológica Cristalino, que promove pesquisa científica e educação ambiental regional. Seu entorno espetacular é o habitat de 1.361 espécies de plantas catalogadas e oito tipos diferentes de vegetação, e é considerado um dos melhores pontos da floresta para observação de vida selvagem, principalmente no período da seca (que vai até o final de outubro).

Inteiramente rodeado pela floresta, o Cristalino Lodge é acessível a partir do aeroporto de Alta Floresta/MT (hoje servido tb por voos regulares da Azul), distante cerca de 1h de carro mais 30 minutos de barco do hotel.

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A hospedagem no Cristalino Lodge

O lodge em si ocupa somente dois hectares de toda a extensa área da reserva. Tudo ali foi planejado e construído de maneira sustentável, inclusive esperando os períodos de cheia para o transporte de materiais.

São apenas 18 acomodações independentes, em formato de pequenos chalés ou bangalôs, com bastante espaço – inclusive algumas unidades com capacidade para até quatro pessoas, ideais para famílias.

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Mas é importante saber que elas não possuem ar condicionado, apenas ventiladores de teto. Durante o dia, podem ser bastante quentes; mas, à noite, o sistema de ventilação utilizado na construção costuma garantir o frescor necessário para uma boa noite de sono. Tampouco possuem telefone para contato com o staff do hotel ou sistema de alarme de emergência.

As diárias têm quase tudo incluído: acomodação, transfers ida e volta ao aeroporto de Alta Floresta, passeios diários (pelo menos dois, um pela manhã e outro pela tarde) e regime de pensão completa com bebidas sem álcool. 

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Gastronomia caprichada e dia-a-dia de aventuras

A gastronomia merece destaque, com alimentos sempre muito frescos e locais e pratos saborosos e bem apresentados no delicioso restaurante com áreas interna e externa. O café da manhã é sempre buffet (com ovos à la carte), o almoço é geralmente à la carte e os jantares podem ser à la carte ou buffet (na semana da minha hospedagem por lá, em duas noites o jantar foi servido em sistema buffet).

Embora o café da manhã seja o mesmo servido todos os dias, os menus à la carte do almoço e do jantar são bastante interessantes, propondo refeições de três ou quatro passos, sempre com opções também de peixes locais e de pratos vegetarianos.

Os dias no Cristalino Lodge costumam começar muito cedo, com alguns passeios saindo antes do amanhecer, com a floresta ainda escura, Chamou minha atenção que eles desligam toda a iluminação do lodge após o jantar, inclusive as sinalizações das rotas de fuga.

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Cristalino Lodge
Cristalino Lodge. Foto: Mari Campos

Com as acomodações espalhadas pela mata, pode ser tarefa bastante difícil conseguir caminhar do quarto ao restaurante na escuridão para as saídas dos passeios que começam de madrugada. Aprendi na prática que a melhor coisa é insistir para que seu guia vá te buscar na porta de sua acomodação para essas saídas.

Os passeios oferecidos pelo hotel incluem caminhadas na mata, lindos passeios de barco, caiaque, subida às duas torres de observação de 50 metros de altura cada construídas na reserva (passeios imperdíveis, principalmente ao nascer do sol, vistas impressionantes da floresta e dos animais lá do alto) e até uma deliciosa e exclusiva prainha de rio.

Agora na época da seca, tive a sorte de ver nas margens do rio uma infinidade de pássaros, anta, porco selvagem, lontra, ariranha, macacos, jacaré e capivara, sempre com uma tranquilidade e silêncio impressionantes. O timing dos passeios é muito bom, com saídas mais curtas, sobrando sempre tempo para descansar e aproveitar a estrutura do lodge também.

Além dos passeios pré-definidos pela equipe do hotel, feitos obrigatoriamente sempre com o mesmo guia durante toda a estadia, o Cristalino Lodge conta com diferentes áreas de convívio social e um deck flutuante no rio. Deve ganhar piscina e academia, pedidos frequentes dos hóspedes brasileiros.

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Operação sustentável

O staff é majoritariamente composto por moradores das comunidades locais e o jovem Lucas é quem cuida para que tudo funcione bem e os hóspedes estejam sempre contentes. Alguns dos guias também são da comunidade local e outros são biólogos brasileiros e estrangeiros.

O perfil dos hóspedes, por muito tempo majoritariamente estrangeiro, na pandemia passou a ser quase que exclusivamente brasileiro. Hoje, hóspedes se dividem bem entre brasileiros e estrangeiros, famílias com crianças, casais e viajantes solo.

A sustentabilidade dá o tom da operação cotidiana do lodge, com arquitetura sustentável, sistemas de tratamento de água, uso de energia solar, técnicas de permacultura, reciclagem e separação dos resíduos e atividades turísticas de baixo impacto. Por isso mesmo, me causou tanto espanto ver que ainda têm água com gás servida em garrafas de plástico – um ponto que precisa ser urgentemente revisto e modificado pela gerência.

No saldo final, uma deliciosa e confortável aventura em uma porção felizmente ainda bem pouco explorada da maior floresta tropical do planeta. Quero muito voltar.

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5 Erros para evitar em um hotel

Check ins e check outs são, comprovadamente (segundo diversas pesquisas do setor), o principal fator recorrente de stress em viagens. É por isso mesmo que tantos agentes de viagem tentam montar itinerários com o mínimo possível deles ao longo da jornada. No caso da hotelaria, existem boas práticas para deixar qualquer viagem mais redondinha e agradável. Por isso mesmo, listo aqui 5 erros para evitar em um hotel garantindo, assim, processos de check-in e check-out mais tranquilos e eficientes.

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Como alguns check ins e check outs serão sempre inevitáveis em nossas viagens, ter calma, se programar antecipadamente para diminuir o ritmo nessas ocasiões e fazer uma coisa de cada vez, com o máximo possível de atenção, são os principais conselhos de especialistas para essas horas.

Vem espiar, então, 5 erros para evitar em um hotel em sua próxima viagem. Devagarinho você vai ver que estes processos listados se tornarão automáticos nos seus check ins e check outs em propriedades hoteleiras; e nas viagens seguintes tudo transcorrerá cada vez mais suave.

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5 erros para evitar em um hotel

1. Não pedir early check in ou late check out

Se você reservou seu hotel ou pousada através de um bom agente de viagens, ele seguramente já tentou isso por você. Mas, se você reservou de maneira independente, tente sempre ambas opções ao fazer seu check in no hotel – perguntar na recepção é sempre o melhor caminho. Se você for flexível quanto ao tipo de quarto que reservou, suas chances aumentam para o early check in; afinal, seu quarto pode não estar pronto, mas o hotel pode ter disponibilidade instantânea em outra acomodação. Para o late check out, tente na véspera de sua partida, se não der certo, refaça a tentativa na manhã seguinte, logo cedo.

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2. Não deixar informação pessoal no check in

Se o recepcionista perguntar no check in se você quer deixar seu email, responder que sim, deixar seu cartão de crédito registrado e pedir para que a conta seja enviada diretamente por ali no check out costuma poupar tempo. Em cada vez mais hotéis isso funciona como uma forma segura e muito prática de pular a formalidade do check out e poder simplesmente fechar as malas no horário correto e partir, sem burocracias. Mas, é claro, nem pense em deixar de conferir sua conta/extrato da estadia, é claro; quando puder, revise sempre a documentação enviada pela recepção do hotel para garantir que tudo esteja devidamente cobrado e não haja nenhuma cobrança extra.

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3. Não perguntar/confirmar taxas extras

Ninguém precisa ter a surpresa desagradável de ser cobrado por taxas inesperadas no check out, certo? Então a melhor coisa é se informar previamente – e confirmar no check in – se existe qualquer tipo de taxa/fee cobrado pela propriedade. Isso vale especialmente para hotéis americanos em estilo resort, que agora cobram “taxa resort” compulsória – e que não costumam aparecer nos valores de diárias mostrados/cobrados para reservas via OTAs como a Booking. Confirme sempre no check in se a propriedade tem cobrança de qualquer taxa extra durante a estadia e, se a cobrança se referir a serviços que não pretende usar, tente negociar se elas poderiam ser removidas da sua conta final.

4. Não tentar um upgrade

A menos que você tenha reservado a suíte presidencial, vale sempre tentar educadamente conseguir um upgrade no seu check in em um hotel. Se a propriedade não estiver lotada, é bem possível que você tenha sucesso ao mudar de um quarto com vista interna para vista externa, um quarto standard para um superior/deluxe, e assim por diante. A mesma tentativa pode ser feita caso você tenha sono muito leve e deseje garantir uma estadia mais tranquila, de sono mais restaurador. Explicando com jeitinho, quem sabe você não muda daquele quarto ao lado do elevador para um mais quieto e reservado?

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5. Não dar aquela última olhada no quarto antes de ir embora

Essa recomendação é antiga, mas é impressionante a quantidade de hóspedes que não tem esse hábito ao deixar um quarto de hotel ou pousada. Toda semana, supervisores e camareiras encontram os mais diversos objetos esquecidos pelos hóspedes nas acomodações, de itens de higiene e limpeza a roupa íntima secando no banheiro, carregadores de celular ou até casacos deixados no armário. Isso quando o hóspede não esquece o cofre fechado com tudo dentro e depois precisa passar por uma baita burocracia para ter seus pertences recolhidos e enviados via Sedex para sua casa ou o destino seguinte da viagem – conheço gente que já esqueceu o passaporte numa dessas e só se deu conta uma semana depois, no dia de volta pra casa… Certifique-se sempre de olhar cada cantinho do quarto e do banheiro antes de bater a porta. E, de preferência, aproveite essa checagem final para deixar uma gorjeta para a equipe de housekeeping, que provavelmente terá trabalhado bastante para garantir uma boa estadia.

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