Lago di Como em versão luxo

Nos últimos tempos, a indústria toda do turismo repete em uníssono uma mesma palavra: EXPERIÊNCIAS. Na hotelaria de luxo, focar em experiências é o norte da boa gerência há muito tempo, mas a verdade é que nem todo hotel deste mercado leva a filosofia ao pé da letra. Por isso mesmo, sou fã de carteirinha do hotel Four Seasons Milan, em Milão, Itália. Já tive o prazer de me hospedar ali algumas vezes e eis aí um hotel cujo staff sabe “ler” muito bem cada hóspede e, assim, surpreendê-lo de verdade todos os dias, mesmo nos mínimos detalhes (são os reis dos mimos inesperados). 

A equipe afinada é xeque-mate definitivo (mérito da mais que louvável gerência geral), mas o hotel é cheio de outros atrativos, é claro. Ocupando um prédio histórico na discreta Via Gesù em pleno “quarteirão do ouro” (ou “da moda”) milanês, visto do lado de fora não entrega a lindeza interna, com direito ao pátio mais gostoso da cidade e muitos dos salões e quartos cheios de afrescos renascentistas. A propriedade ainda tem design by Pierre Yves-Rochon nos quartos remodelados, spa by Patricia Urquiola, gastronomia de primeira (incluindo um chef pâtissier espetacular) e a mais premiada equipe de concierges de Milão. 

Setting romântico às margens do lago para o menu exclusivo de quatro passos. Fotos de divulgação

Não bastasse tudo isso, são craques também em adicionar novas experiências ao seu portfólio; a cada estação, criam pelo menos uma novidade diferente, de menus especiais de chá da tarde e salões temáticos a tour até a Riviera Francesa. A bola da vez neste verão europeu é oferecer a possibilidade de curtir um dos cenários mais belos da Itália – o deslumbrante Lago di Como – com o maior estilo. 

O lago, distante meros 50km de Milão, é agora acessível aos hóspedes do Four Seasons Milan em um passeio exclusivo, com deslocamento em helicóptero desde Milão até as margens do Como. A atividade, que pode ter meio dia ou dia completo, continua com tour privativo em lancha pelo lago seguido de uma refeição de alta gastronomia al fresco, em um idílico jardim privado, com menu de quatro passos elaborados pelos chefs do hotel. Tudo com cenário cuidadosamente preparado, decoração especial e vistas imbatíveis para o lago e seus arredores. 

A escapada é romântica até dizer chega – com produção de cenário perfeitinho para pedidos de casamento, inclusive, como entregam as fotos – mas, como o setting especial é sempre totalmente customizado, pode ser perfeito também para famílias e grupos de amigos. Mamma mia.

 

 

 

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Quando o hotel é o destino

Em maio passado, estiquei de Denver a Colorado Springs. Mas, desta vez, confesso que retornava a Colorado Springs sem interesse algum no destino em si; eu estava indo para lá unicamente para me hospedar no gigante The Broadmoor e tentar entender porque esse hotel é um dos mais icônicos dos Estados Unidos (como conto neste texto aqui). Quando o hotel é o destino em si mesmo é tudo diferente.

A famosa infinity pool principal do Las Ventanas al Paraiso, em Los Cabos. Foto: Mari Campos

Não foi a primeira vez que fiz isso, de viajar a um determinado destino simplesmente por um hotel: em uma das minhas idas a Los Cabos, no México, por exemplo, o destino também pouco me interessava e meu retorno à costa mexicana tinha como único propósito me hospedar no Las Ventanas al Paraíso – até hoje um dos melhores hotéis do meu mundo. Com suítes incríveis, diversas piscinas, ótimo spa e restaurantes e o mar de Cortez à nossa frente em praia praticamente privativa, o hotel não é all inclusive mas a maioria das pessoas só deixa o Las Ventanas se for a primeira vez em Los Cabos, ou se a estadia for mais longa que três noites – e mesmo um belo passeio de barco pela costa pode ser organizado pelo próprio hotel, saindo dali mesmo.

Leia mais sobre o Las Ventanas al Paraiso aqui. 

Não entenda errado, por favor: não se trata de buscar um lugar para “se isolar do mundo” nem de se afogar nas bandeiras all-inclusive. Mas algumas propriedades do mercado hoteleiro de luxo são realmente capazes de reter seus hóspedes em seus limites e fazem isso com maestria – são os “destination hotels”, o hotel que é o destino por si mesmo.

Lodges de safári na África do Sul, por exemplo, como Tintswalo, Royal Malewane, Sabi Sabi ou Thornybush, são basicamente escolhidos pelos lodges em si, pelo que representam e oferecem, e não pela reserva em que se encontram ou algo do gênero.  A gente escolhe o lodge pelo lodge e a verdade é que não “sai dele” desde o momento do check in ao check out, já que todas as refeições e passeios são organizados pelo mesmo.

Saiba mais sobre estes lodges de safári aqui. 

Uma das villas do luxuoso Jumby Bay em Antigua. Foto: Mari Campos

O mesmo acontece com muitos resorts. O belo Jumby Bay, em Antigua, um all-inclusive de alto luxo parte do portfólio da Oetker Collection, fica em uma ilhota particular de Antigua e a maioria de seus hóspedes de final de semana não sai da ilha nem por um segundo.

O hotel é o destino também para boa parte dos hóspedes de propriedades como o Four Seasons Punta Mita (México), Four Seasons Seychelles ou mesmo os brasileiros Ponta dos Ganchos, Belmond Copacabana Palace e o incrível Belmond Hotel das Cataratas (este último localizado dentro do parque nacional e literalmente a passos das quedas d’agua mais incríveis do continente americano).

LEIA MAIS sobre o Ponta dos Ganchos aqui.

Eles oferecem tantas coisas, com tanta qualidade, e estão tão integrados com a natureza que os rodeia que, mesmo não operando em sistema all-inclusive, são capazes de manter muitos de seus hóspedes em seus limites (ou utilizando produtos seus para criar experiências de viagem) em 100% do tempo. 

Não se trata aqui, de maneira nenhuma, de estimular um “turismo hoteleiro” ao invés de incentivar viajantes a desbravarem destinos. Mas, em uma época em que tudo é descartável, vale a pena viajar com o simples pretexto de que o hotel é o destino por si mesmo. E acho louvável que a excelência nos serviços e nas experiências oferecidas em suas instalações e produtos agregados sejam suficientes para transformar um hotel em um destino por si mesmo, capaz de fazer um turista atravessar um país, oceano ou continente simplesmente para ter o prazer de se hospedar ali.  Para fazer qualquer hoteleiro (ou wannabe) refletir.

Clique aqui para ler mais sobre hotelaria de luxo.

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A hotelaria e os solo travelers

Enquanto a maior parte da indústria do turismo gasta boa parte de sua energia, orçamento e tempo direcionando suas ações para casais e famílias com crianças, um outro grupo demográfico cresce vertigionosamente nos últimos anos neste setor: o de quem viaja sozinho. A hotelaria e os solo travelers estão, enfim, desenvolvendo uma relação saudável.

As pessoas viajam sozinhas pelas mais diferentes razões – inclusive pela simples vontade de passar mais tempo em sua própria companhia. E o turismo de luxo – operadores, travel advisors, hotéis – é quem tem experimentado o crescimento mais significativo neste setor nos últimos anos. 

Os números de viajantes das mais diferentes faixas etárias mas munidos de poder aquisitivo não param de crescer. E, na hotelaria, propriedades com ênfase em experiências acima de tudo saem na frente no segmento dos solo travelers. Se souberem conectar os viajantes não só ao destino como também a outros viajantes, melhor ainda.

É por isso mesmo que hotéis “de exploração” têm se destacado tanto neste mercado. No segmento do turismo de aventura de luxo, os solo travelers tiveram crescimento muito mais significativo que qualquer outro grupo. Com bala na agulha, buscam hotéis que misturem com maestria o conforto e aventura, que sejam carregados de experiências dos mais diversos tipos.

Almoço comunitário sem abrir mão do tour exclusivo em grupo pequeno. Foto: Mari Campos

A hotelaria e os solo travelers se entendem com maestria no estilo dos sul-americanos explora e Tierra, ou dos africanos Singita e similares: belíssimas acomodações, gastronomia de primeira, paisagens e experiências de viagem arrebatadoras e a chance diária de se conectar com outros viajantes, de outras partes do planeta, seja durante um tour ou safári ou nas grandes mesas comunais das refeições. 

Hotéis que façam esforços para receber bem e promover a socialização de quem viaja sozinho ganham pontos. Os hotéis da rede Kimpton, por exemplo, promovem diariamente a “social hour” no final da tarde, para que hóspedes confraternizem no lobby em torno de taças de vinho e copos de cerveja artesanal.  Espaços comuns que convidem à socialização também são muito bem vindos – o adorável The Maven Hotel, em Denver, faz isso com maestria, com restaurante, bar e café com mesas comunais abertos para o sempre animado lobby. Entrosar hóspedes em aulas de yoga e spinning e até tours em bike ou de corrida pela cidade despontam cada vez mais na hotelaria em grandes redes como Four Seasons e Shangri-la. 

E mais importante ainda para o mercado: a taxa de retorno de solo travelers é geralmente altíssima – quando encontram um operador, agente de viagens ou hotel (ou rede de hotéis) que lhe dê o tipo de experiência que procuram, os viajantes solo geralmente pedem bis. Hoteleiro que não abrir os olhos para esse segmento está perdendo (bastante) mercado.

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Copa do Mundo: os hotéis Lotte na Rússia

Apesar de ainda muito pouco conhecida dos brasileiros, a rede Lotte Hotels & Resorts é o maior grupo hoteleiro na Coréia e tem unidades espalhadas em diferentes países. O grupo asiático tem expandido seus domínios para Europa e Estados Unidos – deve chegar a um total de 40 hotéis até o final deste ano – e busca um reconhecimento mais global, a exemplo de outras redes asiáticas que já garantiram seu lugar ao sol na hotelaria de luxo, como Mandarin Oriental, Shangri-la ou Peninsula.

A ideia geral do grupo é promover um equilíbrio entre refinamento e lifestyle, garantindo excelência em serviço mas também o “twist” necessário para garantir à cada propriedade o seu próprio estilo – incluindo apostar cada vez mais em gastronomia estrelada em diversas unidades.  A rede tá marcando sua presença também durante a Copa do Mundo, com duas de suas três unidades na Rússia 100% lotadas durante todo o mundial. E com razão, já que os hotéis valem mesmo o quanto custam (e custam bem).

Meu quarto no charmoso Lote St Petersburg. Foto: Mari Campos

Em minha viagem à Rússia em março passado aproveitei para conhecer o Lotte St Petersburg e o Lotte Moscow. Os hotéis russos me chamaram a atenção por levarem estampado um selo de reconhecimento de qualidade indiscutível: ambas propriedades fazem parte do seleto portfólio da Leading Hotels of the World. 

Convidada a me hospedar no hotel da rede em São Petersburgo foi uma grata surpresa – o hotel virou queridinho da viagem russa toda. Estive ali hospedada durante todos os meus dias na cidade e não me arrependi nem um pouco da decisão (apesar de estar super acostumada a mudar de hotéis durante a estada em um mesmo destino): com 150 quartos, tem jeito de hotel boutique e serviço ultra personalizado e customizado, com funcionários que te chamam pelo nome (e uma excelente equipe de concierges). Novinho – o hotel abriu suas portas no ano passado – ocupa uma mansão histórica do século XIX em uma das mais prestigiosas localizações da cidade, a icônica St Isaac’s square, com a imensa Catedral de São Isaque quase em frente. 

O belíssimo salão de café da manhã do Lotte St Petersburg. Foto: Mari Campos

A localização é tão boa que dá pra fazer as principais atrações turísticas da cidade quase todas à pé – e mesma coisa para chegar aos restaurantes mais badalados. Os quartos são bastante espaçosos e confortáveis, com todas as facilidades tecnológicas da contemporaneidade – incluindo muitos plugs/tomadas e entradas para carregar USB. Tem um adorável spa com piscina térmica e um incrível rooftop no último andar, com vista panorâmica para a cidade – que infelizmente, por questões de meteorologia, só fica aberto nos meses mais quentes.

Mas o maior destaque do Lotte St Petersburgo fica por conta de seu café da manhã, servido num incrível salão cheio de rococó e vitrais históricos no teto. Não à toa, foi premiado como o melhor café da manhã da cidade – oferece diariamente um imenso buffet com quatro estações diferentes, além de menu de itens quentes preparados na hora. 

Detalhe do meu quarto no Lotte Moscow. Foto: Mari Campos

Já a propriedade da rede em Moscou tem perfil bem diferente.  O hotel é um dos mais tradicionais da cidade, tem 300 quartos e a gente percebe seu tamanho pelo movimento intenso (e por vezes até barulhento) no lobby. Localizado no Novinskiy Boulevard e aberto em 2010, fica afastado da Praça Vermelha e outras atrações turísticas da cidade mas o metrô está a apenas uma quadra de distância (assim como a rua Arbat, conhecida como a “rua dos Souvenirs”).   

Os quartos são bastante espaçosos, mas com decoração menos charmosa que a unidade de São Petersburgo. Por falar em tamanho, o hotel tem a maior Royal Suite de toda a Rússia, com uma área total de 490 metros quadrados – pra czar nenhum botar defeito! – e um belo spa, o Mandara Spa. Mas seu maior destaque fica por conta das suas ofertas gastronômicas: o italiano contemporâneo OVO, sob comando do chef estrelado no Michelin Carlo Gracco, e MEGUmi, um moderno japonês. O excelente café da manhã com três estações diferentes no buffet é servido diariamente no mesmo espaço físico do OVO. 

Detalhe do restaurante OVO by Carlo Gracco do Lotte Moscow. Foto: Mari Campos

Curiosidade: o nome da rede vem da personagem Charlotte, a heroína de Goethe em seu livro “Os sofrimentos do jovem Werther”, cujo apelido na obra era Lotte. 

Dá pra ler mais sobre hotéis na Rússia em geral aqui no Hotel Inspectors em posts da inspector Carla Lencastre neste e neste link. E dá pra ler mais sobre minha experiência em hotéis em São Petersburgo e Moscou neste link aqui.

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Copa do Mundo: quatro hotéis de luxo em São Petersburgo

“Era uma noite prodigiosa, uma dessas noites que talvez só vejamos quando somos novos, querido leitor. Estava um céu tão fundo e tão claro que ao olhá-lo uma pessoa era forçosamente levada a perguntar se seria possível que debaixo de um céu daquele pudessem viver criaturas más e tenebrosas. Questão esta que, para dizer a verdade, só é costume levantar quando somos novos, mesmo muito novos, querido leitor.” Assim começa Noites Brancas (em tradução de Nivaldo dos Santos para a Editora 34), romance de Fiódor Dostoiévski passado em São Petersburgo. A pergunta pueril talvez só se faça mesmo muito novo. Mas não há idade para se encantar com o céu das noites de verão (como o da foto acima) em uma das mais impressionantes cidades da Rússia. São Petersburgo tem ótimos hotéis.

Durante a Copa do Mundo, com um novo estádio para quase 70 mil pessoas, a cidade sedia sete jogos, entre eles Brasil x Costa Rica no dia 22 e uma semifinal. A seleção brasileira se hospeda no Corinthia St. Petersburg, um dos principais hotéis de São Petersburgo.

A fachada principal do Corinthia, hotel que hospeda a seleção brasileira em São Petersburgo | Foto de divulgação

O Corinthia fica na Nevsky, a mais importante e movimentada avenida de São Petersburgo. Integrante do grupo hoteleiro de mesmo nome, baseado em Malta, é um hotel grande, com 388 quartos, que nos últimos meses deu uma repaginada nas acomodações. Foi uma das minhas opções de hotéis em São Petersburgo, mas não foi a preferida. Lá no final eu explico o porquê. Por hora, voltemos às noites brancas.

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O bar Hi So, ainda na fase W, e a Catedral sob o céu das 22h de uma noite de verão | Foto de Carla Lencastre

Um dos hotéis com melhor vista para noites que não anoitecem é o So/ Sofitel Saint Petersburg. Até o início do ano, era um W Hotel, parte do portfólio da Marriott Internacional. Em meados de fevereiro passou a ser administrado pela AccorHotels sob a a nova bandeira de lifestyle So/ Sofitel. O bar no terraço é dos melhores para aproveitar uma noite branca.

Renovado e rebatizado de Hi So Terrace, reabriu no fim de maio (fecha quando terminar o verão) e fica ao lado da imensa cúpula dourada da imponente Catedral de Santo Isaac, erguida na primeira metade do século XIX. Reserve uma mesa ao ar livre e aproveite a claridade. Só escurece lá pela meia-noite. Ou um pouco antes no início e no fim da estação. Ou um pouco depois no auge do verão.

Leões de mármore estão há quase dois séculos na entrada do Lion Palace | Foto de Carla Lencastre

Este foi meu primeiro programa quando desembarquei na cidade em uma noite branca. Quando afinal escureceu, foi só atravessar a rua para chegar aos dois leões em mármore de quase 200 anos que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, sempre no mesmo lugar. Hoje a dupla restaurada marca a entrada do Four Seasons Lion Palace, onde estava hospedada. Com 157 quartos, o hotel fica em um palácio do início do século XIX recuperado em toda a sua grandeza. Foi originalmente uma residência imperial e, depois, o Ministério da Guerra. Há cinco anos faz parte dos hotéis históricos da rede Four Seasons, como os de Florença, Milão, Budapeste e Istambul.

Quarto com vista para a Catedral no Four Seasons Lion Palace | Foto de Carla Lencastre

O quarto confortável tinha vista para a Catedral de Santo Isaac. O serviço foi impecável. As áreas comuns chamam a atenção pelo esplendor da Rússia imperial. Em um terraço estão grandes estátuas de figuras femininas também restauradas. Há um spa, dois restaurantes e um bar. É um hotel que vale a visita para quem não está hospedado. Fica perto do fabuloso Museu Hermitage.

Uma das estátuas representando figura feminina no restaurado Lion Palace | Foto de Carla Lencastre

Depois de duas noites brancas bem dormidas no Lion Palace, me mudei para o Corinthia, no final da Nevsky. A ideia era ter uma perspectiva diferente de São Petersburgo e conhecer um de seus hotéis de luxo mais famosos. Ao chegar, recebi um quarto no qual o ar-condicionado não funcionava. O serviço foi eficiente. Fui acomodada no bar do lobby, com champanhe, enquanto outro quarto era preparado. O que me coube era maior, refrigerado e com vista para uma obra que me fez madrugar nas duas manhãs seguintes.

Uma suíte parecida com a que fiquei, agora em cores novas | Foto de divulgação

A sobriedade da decoração também não me conquistou. O lobby, por exemplo, não lembrava em nada a elegância do moderno Corinthia London. O hotel passou por uma renovação para a Copa e para marcar seus 15 anos. Pelas fotos novas, os quartos parecem seguir uma paleta mais leve.

O bar em estilo art nouveau do Grand Hotel Europe | Foto de divulgação

Já localização do Corinthia na Nevsky cumpriu a sua função. Dali foi fácil visitar a pé os pontos turísticos que não tinha visto no início da viagem, como a bela Catedral do Sangue Derramado. Aproveitei também para tomar um drinque no bonito bar art nouveau no lobby do Belmond Grand Hotel Europe, uma joia histórica da cidade em excelente estado de conservação. Durante a Copa do Mundo, é o hotel que está hospedando a seleção da Arábia Saudita. Falamos mais dele no post que fizemos sobre os endereços de algumas equipes na Rússia. É só clicar neste link aqui.

O Four Seasons Lion Palace e o So/ Sofitel ficam a uns dez minutos de caminhada do início da Nevsky, na ponta oposta ao Corinthia. Na mesma região está também o Lotte, onde a inspector Mari Campos se hospedou recentemente. Teremos post em breve. Fique de olho.

Ao longo da Copa do Mundo, estamos mostrando detalhes dos hotéis que abrigam as seleções no Instagram, no facebook e, olha a novidade, no Twitter. Vai ser uma beleza ter companhia nas redes sociais.

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