A hospitalidade diversa do Ibiti

É difícil não se encantar pelo Ibiti, em Minas Gerais. Afinal, essa deliciosa empreitada de turismo regenerativo, sem similar na hospitalidade internacional, é praticamente uma utopia transformada realidade – como bem diz a placa de madeira logo à entrada da reserva.  

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O que começou nos anos 1980 com o sonho do empresário Renato Machado de proteger os arredores do Parque Estadual de Ibitipoca, MG, hoje se converteu em um projeto de vários braços distintos – e do qual o turismo é força importante – que já ultrapassa os 6 mil hectares de área total.

Focado em projeto de rewilding, o IBITI é hoje membro da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) e seu Xodós do Brasil e continua expandindo não só seu território e força sócio-econômica transformadora como também sua vocação para a hospitalidade.

Inicialmente Reserva do Ibitipoca, depois Comuna do Ibitipoca até que virasse simplesmente IBITI, o projeto oferece três modelos já muito bem estruturados de hospedagem turística regenerativa. E inaugura agora a quarta vertente dessa seara hoteleira: sua primeira casa de vidro totalmente automatizada, com vistas surreais para a reserva a partir de qualquer ponto.

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Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no Ibiti

Seu modelo de turismo de baixo impacto, que atua regenerando o meio ambiente, conservando fauna e flora e apoiando sócio-economicamente as comunidades locais, acontece em outras três opções distintas de hospitalidade.

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A primeira investida do Ibiti na hotelaria veio com o adorável Ibiti Engenho Lodge, até hoje a grande estrela do projeto. O casarão construído ao redor de um pátio, com distintas varandas e rodeado por montanhas verdejantes tem apenas 8 grandes suítes, cada uma com uma decoração diferente – mas sempre essencialmente mineiras.

Inaugurado ainda em 2008, suas áreas comuns têm e jeitinho de “casa de vó”, decoradas com muita brasilidade e com a natureza sempre à vista. Tem também spa, sauna e uma deliciosa jacuzzi ao ar livre.

A beleza e aconchego importam, e muito, mas nada disso se compara à calidez do serviço e à primorosa gastronomia tocada pelas “meninas do Engenho” com maestria. Do café da manhã ao almoço mais frugal, do café da tarde ao jantar de vários passos, tudo ali é simplesmente delicioso – e está incluído nas diárias. Cada garfada é uma viagem. E a equipe do lodge ainda é craque em preparar os set ups mais lindos, seja interna ou externamente, para cada refeição.

Engenho Lodge ainda administra a vizinha Casa Carlinhos, com 3 suítes, que deve ser alugada por inteiro mas tem direito de uso dos serviços do lodge.

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A segunda opção de hospedagem é o Ibiti Village, que deu nova vida a Mogol, um diminuto vilarejo de ruas de terra batida que esteve a ponto de desaparecer. Com apenas algumas dezenas de moradores permanentes, teve parte de suas casas originais reformadas e transformadas em 11 acomodações turísticas cheias de conforto.

Todas as casas são diferentes entre si e foram decoradas seguindo temas diferentes – como a dedicada a Guimarães Rosa, decorada com frases e obras do genial escritor. Algumas têm cozinhas completas, outras não; algumas possuem apenas um dormitório outras acolhem famílias.

No Ibiti Village a hospedagem também acontece com pensão completa incluída, servida sempre no Yucca, o restaurante vegetariano e orgânico do vilarejo – que tem ainda escola, igreja, posto médico, café, cinema e prainha de rio. Além da inclusão de um passeio guiado por dia, os hóspedes do Village também são contemplados com algumas atividades culturais, como concertos de piano em um Steinway de jacarandá da Bahia de 1874.

CLIQUE AQUI para ver valores e disponibilidade no Ibiti Village.

Foto: Mari Campos

A terceira opção de hospitalidade é o Ibiti Remote, que conta com três acomodações privativas, todas com localizações bem remotas na reserva. Focadas em quem deseja mesmo total desconexão, o acesso a elas se dá, dependendo da acomodação, por trilha, bicicleta, a cavalo ou em veículos 4×4.

A quarta empreitada começa agora, em clima de soft opening, e deve ser oficialmente inaugurada antes do final do semestre. A primeira Casa de Vidro do Ibiti foi construída mais isolada, em uma área mais alta da montanha que acolhe o Village.

Com paredes de vidro abertas para a natureza exuberante do Ibiti, e vibe quase futurista, totalmente automatizada, ali as vistas arrebatadoras estão incluídas a partir de praticamente todo cômodo.

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Foto: Mari Campos

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Dia-a-dia entre descanso e atividades

No Ibiti, independente da acomodação escolhida, o hóspede passa dia e noite imerso na natureza. Todas as diárias no Ibiti Engenho Lodge e no Ibiti Village incluem pensão completa e um passeio guiado por dia.

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O ritmo por ali é sempre lento e silencioso, perfeito para descansar e dar um belo reset mental. Mas a oferta de atividades possíveis também é enorme, incluindo trilhas, cavalgadas, bike, visitas comunitárias, caiaque, SUP, praia de rio e diversas outras experiências.

Margeando o Parque Estadual do Ibitipoca, o território preservado pelo Ibiti é repleto de montanhas, riachos, lagos e quedas d’agua. A vegetação nativa da região divide espaço com áreas recuperadas com reflorestamento e realmente é verde a perder de vista a partir de qualquer canto.

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Não bastasse tanta beleza natural, a propriedade ainda conta com muita arte espalhada por seu território. As mais famosas são as gigantes esculturas que compõem a instalação My Big Family, da norte-americana Karen Cusolito, cuja visitação é permitida apenas aos hóspedes do projeto.

As obras, feitas em metal reciclado, reminiscentes do Burning Man, fizeram tanto sucesso nas redes sociais que já viraram também a cara do Ibiti. Com dimensões que chegam a 6 toneladas e 9 metros de altura em uma única estátua, exigiram uma logística tremenda para serem transportadas à região montanhosa – mas encontraram na Pedra do Tatu, diante de uma das mais belas vistas do Ibiti, seu repouso.

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Foto: Mari Campos

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Além da hospitalidade

A hospitalidade é apenas um dos muitos braços do Ibiti. Além dela e da preservação e regeneração ambiental que deu origem ao projeto, há também produção orgânica de alimentos na Gaia Produtos Ecológicos (inclusive café), reciclagem (o projeto tem seu próprio centro para tal), reaproveitamento (todos os resíduos orgânicos são reaproveitados ali), educação na Life School, reintrodução de animais silvestres em seu habitat original (como os muriquis-do-norte, maiores primatas das Américas).

A ideia principal é sempre que cada projeto tenha empreendedores diferentes e ajude a economia local girar melhor. A hospitalidade regenerativa é sempre o melhor caminho para fazer a indústria turística realmente girar a favor dos destinos.

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Para chegar ao Ibiti: o aeroporto mais próximo é Zona da Mata/Juiz de Fora (IZA). A partir do aeroporto, são pelo menos mais duas horas de carro até a entrada do Ibiti (com estrada de terra na parte final). Outra possibilidade é pousar diretamente na propriedade em helicóptero ou monomotor.

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Wilderness

A excelência da Wilderness na Botsuana

Uma viagem de sonho, passando por três safári camps bem diferentes entre si em três regiões bem diversas de um mesmo (fascinante) país. Foi assim a minha primeira experiência comprovando a excelência da Wilderness na Bostsuana, África.

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Que as maravilhas das savanas infinitas são muitas, não é novidade. Nem que há vários países diferentes no continente africano nos quais podemos ter experiências arrebatadoras de safári. Mas a Botsuana, e digo e escrevo isso há tempos, desde minha primeira visita ao país, é garantia de alguns dos melhores avistamentos de vida selvagem que você terá na sua vida.

O turismo no país respira safári e sempre soube criar lodges e camps realmente imersivos neste tipo (tão fascinante) de experiência turística. Não por acaso, foi ali mesmo que começou a história da Wilderness: em 1983, um grupo de jovens rangers africanos resolveu se unir e criar um negócio voltado para turismo sustentável no país.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

Hoje, a Wilderness, fundada por aqueles jovens visionários, ultrapassou as fronteiras da Botsuana e é líder mundial em conservação e hospitalidade. Hoje comprometida com a preservação em 2,3 milhões de hectares africanos, espera dobrar essa área de terra protegida, chegando a mais de 5 milhões de hectares protegidos até 2030.

São mais de 60 camps/lodges sob sua bandeira, divididos em três categorias distintas (Classic, Classic+ e Premium, sempre com pensão completa, bar aberto, dois safáris diários e serviço de lavanderia), espalhados por 8 países africanos diferentes. Juntos, ocupam mais de 6 milhões de acres de terras remotas e preservadas, com os quais criam itinerários completos para férias de sonho dos mais distintos perfis de viajantes.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

Aliás, tem hoje até sua própria companhia aérea: a WildernessAir, que, com aviõezinhos com prefixos que homenageiam distintas espécies africanas, transportam seus hóspedes entre aeroportos, lodges e camps com esmero.

Voltar ao começo de uma história tem sempre um gostinho especial. Entre uma profusão de leões, búfalos, elefantes e hipopótamos, me perdi e me encontrei no Delta do Okavango, na Depressão Mababe e na reserva Linyanti, guardando na memória momentos de beleza selvagem surreais.

E trago aqui, com prazer, uma breve review dos três camps nos quais me hospedei nesta visita mais recente à Botsuana, unidos por uma viagem linda, meticulosamente organizada pela Wilderness, que resistiu até ao cancelamento de voos internacionais.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

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Wilderness Jao

Meu começo de viagem, mesmo com percalços de última hora, não poderia ter sido melhor: depois de passar uma noite no simpático  Grays Eden, um hotel boutique localizado a curta distância do aeroporto (com direito a gostosa piscina e ótimo restaurante), cheguei ao belíssimo Wilderness Jao.

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O Jao Camp foi o primeiro safári lodge de luxo da Botsuana. Criado no início dos anos 2000 pela família de Cathy e David Kays (que seguem à frente da administração da propriedade, agora em parceria com a Wilderness), o Wilderness Jao faz parte de uma espetacular reserva privada de 60.000 hectares no Delta do OkavangoPatrimônio Natural da Unesco, não por acaso considerado um dos melhores lugares do mundo para observação de vida selvagem.

Wilderness
Foto: Mari Campos

No finalzinho da década passada, o que era bom ficou ainda melhor: o Wilderness Jao foi reconstruído com design sustentável, materiais naturais e reciclados, e ficou ainda mais bonito do que já era. Tudo é muito amplo, com pés direitos altíssimos e paredes de vidro ou tela para garantir sempre vista panorâmica para as savanas. E com mínimo impacto no terreno.

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Elegante e extremamente sofisticado, no Wilderness Jao até as banheiras e jacuzzis presentes em cada uma das exclusivíssimas (e imensas, todas projetadas como luxuosas casas de árvore) sete acomodações têm vista infinita. E tem ainda um lindo spa, biblioteca, museu, loja e galeria, além de diversos espaços de convivência – tudo conectado por deliciosas passarelas suspensas.

Ali cada hóspede é rei: tudo está incluído e é a gente mesmo que define quando quer sair para os game drives, quando e onde quer tomar café da manhã, almoçar ou jantar. Todas as acomodações têm inclusive cozinha e enormes mesas para refeições no living – além de um farto minibar incluído na diária e reposto todos os dias.

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Nada é engessado, tudo é flexível – e entregue magistralmente, com serviço realmente impecável. Do café da manhã ao jantar, tudo é à la carte, feito na hora, com apresentação infalível. Há também um impressionante bar de vinhos, destilados e coquetéis. 

E seu entorno é, sem exageros, um pequeno Éden tomado por rios, canais, lagos, pântanos e uma fartura impressionante de vida selvagem. Até cachorros selvagens, dificilmente avistados nos safáris, vi em abundância. Além de tudo o que vi nos game drives (o lodge oferece também safáris à pé), leões e elefantes desfilaram sem pudores diante da minha varanda.

O Wilderness Jao entrega, de fato, uma experiência de safári completa. Um lodge realmente inesquecível, com um staff dos mais bem treinados e genuinamente cálidos que já conheci.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

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Wilderness Duma Tau

Instalado na bacia do rio Linyanti, região famosa pela fartura e variedade de vida selvagem que ocupa seu território, o belo Wilderness Duma Tau Camp está rodeado de água, incluindo várias lagoas, canais e rios (sendo os principais o Kwando e o Linyanti) no arredores.

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Fiquei hospedada no Wilderness DumaTau no auge da seca de 2024 e, mesmo assim, o camp estava rodeado de fartos cursos d’agua com suas margens tomadas por animais. Manadas de elefantes atravessavam o rio logo em frente o tempo todo (a região tem a maior concentração de elefantes de toda a África) e hipopótamos se banhavam bem diante do hotel dia e noite.

Wilderness
Foto: Mari Campos

Localizado idilicamente à beira-rio, o Duma Tau (que significa “rugido do leão”, algo que ouvimos frequentemente por ali) é perfeito para quem busca uma hospedagem de safári mais tradicional, com um estilo mesclando habilmente o clássico “Out of Africa” com o contemporâneo.

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São apenas oito suítes, todas com vista rio, deliciosamente interligadas à estrutura principal por uma extensa passarela de madeira. A vegetação exuberante natural da área garante total privacidade. E o trânsito de distintas espécies animais entre elas é constante.

Wilderness
Foto: Mari Campos

Todas as espaçosas suítes em estilo tenda contam com enormes banheiros completos, walk-in closet, dormitório, hall, living e deliciosos decks com piscinas privativas voltados para o rio. Há máquinas de café, guloseimas e minibar diariamente abastecido, inclusive com vinhos e destilados – tudo incluído.

A estrutura principal é enorme, com vários lounges internos e externos em distintos níveis, inclusive à beira d’agua. As refeições são servidas nos mais diversos espaços, indoor e outdoor – incluindo jantares sob as estrelas, acompanhados por excelentes vinhos africanos.

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A gastronomia caprichada, aliás, também é destaque por ali: o café da manhã é servido em um buffet bem completo na boma logo cedo, mas quem preferir pode tomar o brunch à la carte ao voltar do safári. Tudo deliciosamente feito na hora. Almoço e jantar também são servidos à la carte e ainda são servidos sucos, chás e fingerfood antes do safári vespertino. Tudo delicioso e com apresentação impecável.

Com localização privilegiada, o Wilderness Duma Tau oferece uma gama bem variada de atividades incluídas, incluindo passeios em lanchas e barcos, seja para almoço ou happy hour ao pôr do sol, com hipopótamos, crocodilos e elefantes ao redor.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

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Wilderness Mokete

Dentro da categoria mais simples dos camps da Wilderness (Classic), uma das inaugurações mais recentes é o Wilderness Mokete, por enquanto a única opção de hospedagem turística na reserva homônima, na região da Mababe Depression.

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Em ambiente bastante remoto e selvagem, por enquanto acessível apenas via estrada ou helicóptero, o novo camp se destaca, na verdade, por seu entorno: está rodeado por alguns dos maiores rebanhos de búfalos e dos mais extensos bandos de leões do continente africano.

Wilderness
Foto: Mari Campos

Bastante mais simples que os demais camps da Wilderness citados na Botsuana, o Wilderness Mokete serve todas as refeições no mesmo pequeno restaurante da propriedade e sempre em compactos buffets.

O design em geral também é bem mais simplificado e contido, mais funcional. Além do restaurante, as áreas públicas incluem um pequeno lounge & bar, piscina e boma. Um pequeno deck também funciona como mirante para acompanhar animais que cheguem mais próximos ao laguinho da propriedade.

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No total, são apenas nove tendas, todas com living, plunge pool privativa e um interessante teto retrátil, que pode ser utilizado fora da temporada com mais insetos e mariposas na região (quando fui, em dezembro, não era possível utilizá-lo). Não há minibar nas acomodações.

Wilderness Mokete também oferece nas estadias todas as inclusões básicas comuns a todos os camps de Wilderness: dois safáris diários, pensão completa, bar aberto e serviço de lavanderia.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

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Como chegar

Voei de São Paulo a Joanesburgo com a South African Airways, a mais antiga companhia aérea voando continuamente para o Brasil e o principal elo de conexão aérea entre o Brasil e a África

A SAA tem hoje duas rotas diferentes ligando Brasil (São Paulo) e África do Sul (Joanesburgo e Cidade do Cabo), nas quais voa com os novos A330-300, que trazem uma nova Classe Executiva, muito mais confortável.

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Entre África do Sul e Botsuana, voei com a simpática Airlink, sempre bastante pontual. Entre o aeroporto de Maun e os camps, voei com Wilderness Air.  

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Kisawa Sanctuary

Review: Kisawa Sanctuary

Uma pergunta que recebo muito, há muitos anos, e, quase como uma mãe que não consegue escolher um filho predileto, sempre tive muita dificuldade em responder, é: “qual seu hotel favorito”. Mas, em novembro passado, desde que conheci o incomparável Kisawa Sanctuary, ter uma resposta mais objetiva para a tal pergunta pela primeira vez me pareceu possível.

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Os 300 hectares de pura beleza do Kisawa Sanctuary ocupam uma das extremidades da idílica ilha de Benguerra, no arquipélago de Bazaruto, em Moçambique, na África.  Inaugurado em 2021, o resort tem tudo tão bem pensado que parece ter aberto as portas agora mesmo.

Foto: Mari Campos

São 30 minutos em lancha rápida com golfinhos à vista ou, melhor ainda (já que embarque e desembarque da lancha são bem molhados porque a legislação local não permite decks em área protegida), meros sete minutos em helicóptero separando Vilankulos, que recebe diariamente voos vindos de Joanesburgo, na África do Sul, da beleza paradisíaca do Kisawa Sanctuary.

E, uma vez lá, a gente consegue dimensionar um pouco, enfim, dos verdadeiros significados das palavras “beleza” e “hospitalidade”.

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Foto: Mari Campos

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O idílico Kisawa Sanctuary

O Kisawa Sanctuary fica perfeitamente camuflado na natureza selvagem da ilha, entre dunas e vegetação intenso. Tão camuflado que da lancha a gente não enxerga construção nenhuma. E, mesmo circulando pelo resort, só avistamos seus espaços públicos e vilas quando já estamos bem pertinho.  

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Na prainha principal, que recebe as lanchas e de onde partem os passeios de barco pelo arquipélago, não permite nenhum tipo de deck ou construção por ser território protegido. Ali os hóspedes descem de pés descalços, direto na água e de lá para as areias douradas e fofinhas que circulam a propriedade.

Em uma das extremidades fica o melhor canto para banho do Kisawa Sanctuary, de águas deliciosas, ultra cristalinas, e tranquilas – sempre com providenciais espreguiçadeiras, futons e ombrelones instalados. Através de um caminho móvel de cestaria artesanal, a gente chega ao Baracca, o bar & restaurante com a melhor vista para o pôr do sol, todos os dias.

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No Kisawa, como as distâncias são sempre grandes para garantir total privacidade, o tempo todo, os hóspedes se deslocam em Mokes, adoráveis carrinhos coloridos elétricos – cada vila tem o seu. O próprio hóspede pode pilotar livremente (há distintas estações de recarga, inclusive diante de cada vila) ou pedir para seu mordomo (disponível 24h) fazê-lo.

As construções do resort são tanto colírio para os olhos quanto a natureza da ilha, integrando-se sempre perfeitamente à paisagem. Todas utilizam design biofílico, com materiais naturais e locais e o precioso trabalho de artesãos moçambicanos. Para alguns locais, para garantir mínimo impacto na terra, até impressões 3D foram utilizadas.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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COMO É SE HOSPEDAR NO KISAWA SANCTUARY

Em três quilômetros quadrados de área, o  Kisawa Sanctuary tem hoje apenas oito acomodações (de um, dois ou três dormitórios cada). E é tão seguro que os hóspedes simplesmente não trancam as portas.

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Todas as acomodações do  Kisawa Sanctuary  são em formato villa privativa. Mas esqueça tudo que você já viu sobre villas privativas em outros hotéis – ali até as menores, com um dormitório, são realmente imensas, tanto na área interna como externa – e todas têm seu próprio mordomo realmente 100% dedicado a ela e seu próprio veículo elétrico.

Foto: Mari Campos

Na área principal, prepare-se para um living enorme (com adega), quarto e banheiros gigantescos – tudo com vista para o mar, é claro. Na parte externa, 360 graus de um delicioso deck de madeira, mobiliado em distintos pontos.

Mas não pára por aí: cada villa tem também pelo menos uma segunda área construída, para refeições e descanso, solário, uma grande piscina privativa com deck próprio e acesso direto ao mar. Tudo com total privacidade, sem absolutamente mais ninguém à vista, em momento nenhum.

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Operando sempre em sistema tudo incluído (dos vinhos da adega às refeições, dos snacks e drinks no bar ao serviço de lavanderia ilimitado), café da manhã, almoços, jantares e happy hours são servidos em distintos locais, sejam restaurantes, bares, na própria vila ou até em meio à horta ou em plena praia, à escolha do hóspede.

O  Kisawa Sanctuary  é a perfeita tradução do luxo contemporâneo: oferece os melhores materiais, os melhores produtos, serviço absolutamente impecável – mas com a calidez e o clima informal e relaxado que um resort numa ilha minimamente habitada pede. Tão relaxado que a maioria dos hóspedes circula geralmente de chinelo ou descalço.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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Uma ode constante ao local e à sustentabilidade

Dos materiais utilizados na construção e decoração aos alimentos servidos nos restaurantes, tudo no Kisawa Sanctuary é realmente o mais local e sustentável possível. O resort cultiva parte significativa dos ingredientes que utiliza em sua fenomenal cozinha (sério, dos snacks aos pratos mais elaborados, tudo é verdadeiramente delicioso) e sua mão de obra é mais de 90% local.

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Meu adorável mordomo, impecável, culto e profundamente atencioso, Beato, é moçambicano e tem ali inacreditavelmente sua primeira experiência em hospedagem – com postura e execução de tarefas mais impressionante que muito mordomo da hotelaria europeia.

Focado em turismo sustentável e regenerativo desde a primeira concepção do projeto, o Kisawa trata e reaproveita toda a água que utiliza (e também a oriunda das chuvas), recicla e regenera o lixo produzido e tem impressionantes hortas de permacultura.

Nenhuma vegetação foi removida durante a construção do resort, todo planejado para o mínimo impacto possível no solo – e para se aproveitar ao máximo da luz e da ventilação naturais. As pequenas gazelas que abundam em Benguerra zanzam livremente de lá pra cá entre a vegetação do hotel, o dia todo.

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O resort tem ainda um incrível spa (o Natural Wellness Center, NWC), cuja arquitetura que reproduz antigas casas locais acertadamente tem estampado muita capa de revista. E os tratamentos oferecidos ali (das poucas coisas pagas à parte no Kisawa) são todos personalizados, utilizando produtos sustentáveis criados ali mesmo.

Existe ainda uma piscina panorâmica comum, diante do mar, uma bela academia, lojinha vendendo lindos produtos confeccionados pelos artesãos locais e distintos esportes náuticos sempre à disposição na praia.

Existe ainda um grande menu de atividades cobradas à parte para conhecer o arquipélago. Recomendo muito o passeio de exploração marinha em barco, que chega sozinho a cantos surreais, tanto em mar, para nadar entre peixes, arraias e corais incrivelmente bem preservados, como bancos de areia diversos e ilhotas repletas de flamingos.

Impossível não voltar completamente encantado.

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Kisawa Sanctuary
Foto: Mari Campos

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Como chegar ao Kisawa Sanctuary

Chegar ao Kisawa Sanctuary é mais simples do que se poderia pensar – e o melhor e mais prático caminho desde o Brasil é via África do Sul. A South African Airways voa de São Paulo a Joanesburgo e à Cidade do Cabo, na África do Sul, com distintos voos diretos ao longo da semana.

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De qualquer uma das duas cidades, voos com a Airlink (apenas 1h30 desde Joanesburgo) pousam diretamente em Vilankulos, um aeroporto tranquilo e descomplicado, mesmo em tempos turbulentos em Moçambique.

Do aeroporto, são apenas 30 minutos em lancha ou 7 minutos de um espetacular voo em helicóptero (altamente recomendado!) até chegar diretamente ao Kisawa Sanctuary.

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Pousada Tutabel Trancoso

Review: Pousada Tutabel, Trancoso

Considerada um pequeno oásis pé na areia na badalada Trancoso, na Bahia, a Pousada Tutabel fica localizada numa região exclusiva da praia de Itapororoca, propondo a estadia perfeita para quem quer curtir o sul da Bahia com total privacidade, muita tranquilidade e realmente rodeado pela natureza.

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Parte da coleção de hotéis e pousadas OCanto (que inclui também a Pousada Trijunção, no Cerrado, e a Pousada Literária de Paraty, além de outras iniciativas), a Pousada Tutabel fica praticamente anexa à Reserva Privada de Patrimônio Natural (RPPN) Rio do Brasil e opera de maneira realmente sustentável.

Pousada Tutabel Trancoso
Foto: Mari Campos

Integra uma iniciativa em Trancoso que tem como compromisso a preservação do meio ambiente e dos recursos locais através de iniciativas regenerativas (incluindo a necessária capacitação de moradores locais para integrar o staff da pousada) e tem ainda outros projetos de conservação em parceria com instituições como ICMBio. 

Até a gastronomia da Tutabel é essencialmente bem local, regional e brasileira, tanto no restaurante quanto no serviço de piscina e praia, valorizando ingredientes e tradições locais e a sazonalidade dos alimentos.

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Como é a Pousada Tutabel, Trancoso, Bahia

O trecho da praia de Itapororoca no qual a Pousada Tutabel está localizado é quase privativo, sempre tranquilo, majoritariamente deserto.

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Afiliada à BLTA e Xodós do Brasil, a Pousada Tutabel tem a informalidade gostosa de estar hospedado na casa de amigos. Mas nem por isso o serviço deixa de ser cálido, atencioso e eficiente. A proposta ali é sempre um luxo bastante intimista e informal, de pés literalmente descalços.

São apenas 16 suítes e uma villa privativa de dois dormitórios, todas rodeadas de muito verde. Infelizmente não tive a oportunidade de conhecer a villa durante a minha estadia, porque estava ocupada por outros hóspedes. Mas as suítes da Pousada Tutabel são bastante charmosas, confortáveis e espaçosas, com enormes banheiros.

Pousada Tutabel Trancoso
Foto: Mari Campos

A villa e algumas das suítes são realmente pé na areia, instaladas bem diante do mar, proporcionando o delicioso privilégio de dormirmos e acordarmos ouvindo o barulho das ondas do mar. Mas mesmo as acomodações mais distantes estão a curta distância da praia, da piscina e do restaurante.

Algumas suítes foram recentemente revitalizadas e todas contam com varandas privativas. As camas são king-size, equipadas com enxovais Trousseau. Os banheiros contam ainda com deliciosas banheiras.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes de disponibilidade e valores da Pousada Tutabel

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Lazer, ócio e boa mesa

A Pousada Tutabel funciona bem para viajantes solo, casais, famílias ou grupos de amigos. Com os vários espaços de lazer, as convidativas varandas privativas e a deliciosa praia logo em frente, é raro ter a sensação de casa cheia.

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Aliás, a propriedade tem ótima estrutura para crianças, incluindo muitos espaços verdes, brinquedoteca e um adorável parquinho ao ar livre.

Para os adultos, há uma gostosa piscina frente ao mar, deliciosos gramados, sala de massagem, empréstimo de fat bikes, pranchas de stand-up paddle, caiaque e tênis de praia. A recepção da Pousada Tutabel também organiza passeios e excursões pela Mata Atlântica. Se a ideia for fazer anywhere office, há boa conexão à internet.

Tutabel também acabou de inaugurar seu esperado bar de praia, uma adição importante aos serviços da pousada. Mas o maior destaque da propriedade, para mim, é seu delicioso restaurante, aberto também para não hóspedes.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes de disponibilidade e valores da Pousada Tutabel

Pousada Tutabel Trancoso
Foto: Mari Campos

Comandada pela talentosa Chef Aimona Catarina, a gastronomia da Tutabel é realmente deliciosa, e essencialmente local. Os pratos são tão gostosos que boa parte dos hóspedes acaba decidindo fazer a maioria de suas refeições ali mesmo.

É tudo muito fresco, bem apresentado e criativo. Aliás, é a horta orgânica da RPPN Rio do Brasil umas das principais fornecedoras de ingredientes para a pousada, incluindo cerca de 40 tipos de hortaliças colhidos de acordo com a sazonalidade.

O café da manhã da Pousada Tutabel é maravilhoso, com pratos locais apresentados em pequenas porções e entregues diretamente à mesa – e tudo isso com vista para o mar.

Por isso mesmo, recomendo efetuar sua reserva preferencialmente fora de feriados e alta temporada local; durante os períodos de maior lotação da pousada, o café da manhã à la carte é substituído por um pequeno buffet.

Reservar uma tarde ou noite para visitar o Quadrado de Trancoso é sempre um programão. Assim como também recomendo muito guardar um dos dias da viagem para aproveitar outras praias da região, como Caraíva, Espelho ou Satu.

Mas atenção: não se programe para “fugir” muito dali; eu tenho certeza que você vai adorar também o clima tão sossegado da Pousada Tutabel e a vibe deserta da praia em frente para aproveitá-la ao máximo, sem horários ou compromissos.

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Lençois Maranhenses

OIÁ CASA LENÇÓIS leva hospitalidade de luxo ao Parque Nacional

Acertadamente considerado um dos lugares mais bonitos do mundo por diversas publicações, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses finalmente recebeu sua primeira propriedade voltada ao mercado de luxo. Desde meados do ano passado, a bela OIÁ Casa Lençóis mudou o cenário da hospitalidade na região – e no próprio Maranhão.

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A imensidão de espetaculares dunas pontilhadas por lagoas muito cristalinas, que sempre enche meus olhos como se estivesse vendo aquilo pela primeira vez, agora oferece aos viajantes do nicho do luxo uma opção absolutamente autêntica e 100% brasileira para se hospedar nos Lençóis Maranhenses.

Inaugurada em junho de 2023, a OIÁ Casa Lençóis, primeira marca de hospitalidade brasileira do TP Group, vem colocando este incrível destino no mapa de desejos de muitos viajantes (nacionais e internacionais) que antes “torciam o nariz” para estadias na região.

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OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

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OIÁ Casa Lençóis entra em uma bem sucedida segunda temporada

Localizada em Santo Amaro, distante cerca de 250 km do aeroporto de São Luís, e bem diante do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (a maior concentração de dunas da América do Sul), a OIÁ oferece uma experiência bem completa, capaz de englobar com maestria patrimônio natural e cultural e uma culinária primorosa, com serviço cálido e impecável decoração contemporânea – e bem brasileira. 

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Atravessando uma bem sucedida segunda temporada, a OIÁ Casa Lençóis funciona apenas na alta temporada dos Lençóis, entre junho e novembro). Instalada na antiga Fazenda Boca da Ilha, se espalha lindamente por uma área de impressionantes 52.500 m2 de vegetação natural.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

Rodeada de lagoas que se formam com as chuvas no primeiro semestre do ano, a propriedade foi totalmente renovada propondo uma ocupação extremamente cuidadosa com o entorno, com consultoria socioambiental da Positiva.

Definindo-se como uma hospedaria contemporânea brasileira, a OIÁ Casa Lençóis combinar o excepcional cenário natural do seu entorno com um cuidadoso projeto de decoração que valoriza itens representativos do design e da cultura brasileiros.

Com a deliciosa sofisticação da simplicidade, todos os móveis e objetos de decoração da casa – que oferece apenas cinco acomodações – foi cuidadosamente curada e selecionada pelo escritório da designer e diretora criativa da marca Marina Linhares. Como resultado, respeito máximo às características da construção original, acompanhado de objetos carregados de regionalismo e peças contemporâneas assinadas.

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Tudo incluído com muito afeto

Com capacidade para apenas 10 hóspedes e total privacidade e customização de serviços, são cinco suítes dispostas em três construções vizinhas: a casa principal e dois bangalôs anexos.

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As suítes têm muito espaço, ótimas amenidades de banho, delicioso repelente em óleo e charmosos terraços nos bangalôs – só senti falta dos chinelinhos no quarto e de ter recepção disponível 24h.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

Não há frigobar nas acomodações, mas café espresso, água, outras bebidas e até um bolinho caseiro ficam sempre à disposição no living da casa principal.

A OIÁ Casa Lençóis oferece na a casa principal uma deliciosa área de convivência comum, com living e enorme terraço. As estadias funcionam em sistema “tudo incluído”, oferecendo refeições caprichadas, bar aberto e passeios exclusivos diários – sempre com muito afeto e carinho por parte da adorável equipe da casa.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

A saborosa gastronomia regional é destaque importante, com o chef Luiz Felipe Streppel e sua equipe valorizando a diversidade dos ingredientes locais e do Maranhão em pratos de apresentação caprichada. O delicioso Camarão da Malásia, pescado nos rios e lagoas da região e servido com arroz de coco fresco, e o irresistível pão de queijo do desjejum, são realmente imperdíveis.

As refeições são magistralmente servidas cada vez em um cenário diferente: no terraço, sob árvores, em ruínas históricas ou mesmo em plenas dunas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, explorando um recurso tão comum na hospitalidade africana que infelizmente nunca foi devidamente valorizado pela hotelaria nacional – até agora.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

Ali, o encanto realmente está presente não apenas a cada garfada mas a cada cenário cuidadosamente preparado pela equipe a cada café da manhã, almoço ou jantar. Algo realmente louvável – e que espero que outras propriedades brasileiras se empolguem em adotar.

Com tanta exclusividade, não é de se estranhar que a casa venha sendo também bastante procurada para buyouts.

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OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

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Sustentabilidade real

Os passeios e experiências pela região são impecavelmente executados, valorizando sempre os cenários e patrimônios culturais locais. É uma explosão de beleza a cada saída, com muita aventura – mas também muito conforto.

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Passeios panorâmicos em 4×4, caminhadas, banhos nas lagoas sem mais ninguém por perto, caiaque, SUP, visitas a comunidades locais e até luau em meio às dunas fazem parte do programa oferecido. O mais importante: fazendo sempre do destino o protagonista de cada atividade.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

A sustentabilidade das operações turísticas da OIÁ Casa Lençóis se estende também a outros aspectos. Há utilização de fontes de energia renovável, como painéis solares; a promoção da gestão adequada de resíduos em todas as instalações; o desenvolvimento da economia familiar local; a valorização da cultura tradicional; a priorização dos produtores regionais em sua cadeia de fornecedores; e contratação e capacitação de residentes para compor a equipe.

Atualmente, em parceria com o Instituto Caburé, a propriedade tenta também criar e desenvolver um projeto social colaborativo e potente na comunidade de Santo Amaro.  

A expectativa do TP Group é que outras OIÁs sejam abertas nos próximos anos. Honestamente, compartilho entusiasmadamente da mesma expectativa.

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