E se as viagens de negócios…

…fossem cortadas do orçamento das empresas por dois anos consecutivos? O PIB mundial cairia em 5% e seriam perdidos cerca de 30 milhões de empregos no planeta.

Essa é uma das conclusões de um estudo que o WTTC – World Travel & Tourism Council encomendou à Orford Economics. O trabalho, que incluiu o Brasil, mostra que as viagens de negócios são necessárias para manter clientes, gerar novos negócios, inovar e ter sucesso nos negócios.

Cerca de 29% das vendas das empresas dependem de viagens e 3/4 dos executivos consideram as viagens extremamente ou muito importantes para aumentar vendas, fazer parceria com fornecedores e inspirar inovação.

Feiras de negócios servem para prospectar novos negócios para 66% dos executivos, como também para relacionamento com clientes já existentes para 61% deles.

Os dados são muitos, mas vale finalizar com a afirmativa de 4 em cada 5 executivos de que as reuniões “cara a cara” são essenciais para o sucesso de seus negócios.

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Jeanine Pires

Apaixonada pela indústria de viagens e turismo, há 31 anos atua como líder do setor no Brasil e no exterior. Já Presidiu e foi Diretora da EMBRATUR entre 2003 e 2010; é Diretora da Pires Inteligência em Destinos e, no final de 2022, entrou para a CVC Corp como Diretora de Alianças e Relações Governamentais. Jeanine foi Co-fundadora da startup ONER Travel em 2020 e já atuou como Presidente do Conselho da Fecomércio São Paulo e da WTM Latin America. Com formação e especialidade em marketing de destinos e economia do turismo, Jeanine faz palestras, cursos e consultorias.

15 thoughts on “E se as viagens de negócios…

  1. Excelente, Jeanine.

    Agora, o cenário pode inverter aqui no Brasil como já aconteceu nos EUA e Europa: viagens de lazer superando corporate em participação.
    Mais acesso, menores tarifas, financiamento… só falta mesmo é concorrência e infraestrutura!

    Abraços

    1. É verdade Gustavo, com esse crescimento interno esse cenário é provável. Também acho que precisamos de mais pesquisas e estudos para analisar tendências e ajudar o mercado.

  2. Muito interessantes estes números ! É um segmento que viaja sempre, alta e baixa temporada. Faça chuva ou sol (menos vulcão é claro)

    Concordo com você que o setor poderia ser melhor atendido, se houvessem estatísticas mais atualizadas e abrangentes. bjs

    1. Helo, a cada dia estou mais convencida da necessidade de trabalharmos com base em dados, numeros, estudos. Isso se chama profissionalismo! Esses investimentos sao altos, mas importantes a ponto de comprometer investimentos ou tomadas de decisao

  3. Concordo com todos quanto à necessidade de mais pesquisas e dados que nos ajudem a tomar as decisões corretas. O Brasil melhorou muito nesse aspecto com a Embratur e o MinTur fornecendo dados mais claros e mais atualizados, mas ainda são muito voltados para a medição do turismo internacional e de lazer. Precisamos pesquisas sérias e completas sobre turismo de eventos no Brasil e sobre o turismo interno. Agora com relação aos dados que a Jeanine nos trouxe aqui, há outro aspecto positivo: parece decretado o fim (ou inutilidade) das malfadadas “conference calls” ou “video conference” ferramentas bastante uteis, mas das quais os americanos costumam abusar. Pelo que 4 em cada 5 executivos dizem, nada como o bom, velho e extremamente latino “olho no olho”! Melhor para nós, que dependemos do mercado de viagens.

    1. Rui, isso mesmo. Sempre ouvimos o fim das viagens e que o uso de tecnologias iria acabar com os eventos. O numero de eventos no mundo tem aumento, e ao contrario, alem de oportunidades de atualizacao profissional, os eventos sao motivadores de viagens. E mais uma vez, precisamos conhecer impactos, retorno de investimentos, legado. A era dos eventos no Brasil ainda esta por vir, vamos lembrar disso em 2017, 2018….

  4. Querida Jeanine,
    Acompanho teu blog, não tenho teu novo e-mail para enviar este comentário de outra forma e sei que você esteve presente em Las Vegas em maio, por ocasião do 11th Global Travel & Tourism Summit do WTTC, quando esse relatório sobre business travel foi publicado (tive a oportunidade de divulgar os principais destaques no site da BUSINESS TRAVEL Magazine). Como meu foco exclusivo justamente é o business travel, sinto-me na obrigação de alertar para um equívoco em teu post. Na realidade, o estudo do Oxford Economics para o WTTC não menciona o corte integral das viagens de negócios por dois anos consecutivos para provocar uma redução de 5% no PIB mundial. Para provocar essa queda, o estudo do WTTC menciona o corte de apenas 25% das viagens de negócios anuais, por dois anos consecutivos, e não de 100% (o que seria um tsunami para o PIB global). Pela importância do assunto, acho o post merece essa correção.
    Abraço,
    Rubem

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