Sim, especialistas, blogueiros com dicas de turismo, sites de turismo pelo mundo afora andam falando do Brasil como destino turístico de uma forma mais frequente.
Seja porque estamos sendo vistos como um mercado emissor em expansão, seja porque novidades de nosso país como destino turístico passam a ser motivo de curiosidade e descoberta pelos “pesquisadores de tendências de viagens”.
As menções mais comuns ao Brasil estão ligadas a atributos já conhecidos do país, mas abordadas de uma forma renovada. Por exemplo, viagens de natureza ou ecoturismo, viagens de luxo, lugares para curtir a vida noturna ou para jovens. Novos negócios motivados pela expansão interna do mercado. Dependendo do país e das possibilidades que se busca explorar, o Brasil passa a ser alvo de maior interesse seja como mercado emissor ou como mercado receptivo.
Essas oportunidades são importantes para identificar novos conteúdos para a promoção internacional, para realizar uma abordagem comercial com mais detalhes sobre as possíveis experiências que estrangeiros podem ter no Brasil e, algo que considero cada vez mais importante: estar ligado nas tendências de comportamento da demanda para mostrar que podemos receber visitantes que buscam experiências especiais, adaptar nossos roteiros e preparar nossos destinos e serviços a esses consumidores que virão.
Isso certamente irá fazer a diferença quando eles voltarem para casa e forem compartilhar o que viveram em nosso país.
O Obama tinha razão, no espírito da coisa: O BRASIL é o cara!
Pois é amigos, não dá mesmo para separar uma coisa da outra: quanto mais o Brasil aparece como um país sério, com economia forte e organizada, com regras claras e respeito às instituições e contratos, mais o mundo fala da gente e tem curiosidade para nos conhecer. A política e o turismo nunca serão excludentes, e é importante que nossos líderes (do Trade) percebam isso. Afinal, viver é um ato eminentemente político, pois cada vez que saímos de casa e tomamos uma decisão, por mais insignificante que seja, estamos fazendo política. Acredito que estamos sendo mais falados no turismo, como emissores e como receptores, exatamente por causa da importância crescente que o Brasil está assumindo no cenário internacional das nações civilizadas. É preciso que saibamos aproveitar este momento com serenidade e competência, e, principalmente, que nossos empresários, independentemente de quem estiver de plantão no governo federal, invistam criteriosamente na melhoria dos roteiros, produtos e serviços, permitindo experiências marcantes aos nossos turistas. Aos governos caberá somente cuidar da infra-estrutura, e estabelecer as diretrizes que nortearão os rumos do setor, ou seja, política de base (planejamento, desenvolvimento, qualificação do produto, regulamentação e promoção institucional). Não será fácil, mas antevejo tempos muito promissores para todos nós.
Um abraço