O WTTC – World Travel & Tourism Council publicou um relatório sobre a importância da aviação para o sucesso de um destino turístico.
O turismo, nos últimos sete anos, vem crescendo acima da economia global. Países e destinos que buscam desenvolver suas economias e criar empregos vêem o turismo como uma das principais fontes para seu crescimento. O turismo é responsável por 10,4% do PIB mundial, e no Brasil por 7,9% (Fonte: WTTC).
Então quais os fatores fazem um hub de aviação um fator-chave para o sucesso da indústria de viagens e lazer? Estamos aqui falando de hubs que permitem a permanência no destino, ou daqueles que conseguiram transformar rotas de conexão em permanência na cidade.
Os destinos que tiveram maior sucesso em fazer essa transição se beneficiaram de uma combinação de:
• Uma companhia aérea nacional forte que seja financeiramente estável e tenha forte credibilidade;
• Recursos turísticos diferenciais no destino, com um receptivo robusto;
• Excelente conectividade de companhias aéreas, infra-estrutura suficiente e
marcos regulatórios desenvolvidos por meio de parcerias;
• Integração vertical ou central e visão de longo prazo da aviação e
do destino.
“O potencial para estender o turismo para além de um hub de aeroporto requer uma estratégia de destino coordenada, reunindo não apenas os parceiros naturais da companhia aérea e do aeroporto, mas também os atores mais amplos da indústria de viagens e turismo”, diz o relatório.
A forte conectividade das companhias aéreas nacionais, com saúde financeira e boa reputação; um marco regulatório favorável à aviação (veja as demandas da ABEAR); a facilitação de vistos e a prestação de todos os tipos de serviços são essenciais para a competitividade do destino.
É fundamental ter algo além do hub, possibilitando uma experiência positiva às pessoas, desde atrações turísticas até uma infraestrutura adequada.
Planos de marketing conjuntos e pacotes turísticos para oferecer em escalas podem ser atrativos para atender a um mercado de viajantes que procuram novos destinos para experimentar. Ou seja, na minha opinião voltamos a pontos importantes sempre em debate: a parceria entre o setor público e privado; uma atuação conjunta no mercado; a elaboração de planos de marketing de longo prazo, aonde os objetivos e metas são claros e compartilhados; a qualidade e o diferencial dos destinos; e a solidez da experiência do turista, que busca algo novo e atrativo.
A ABEAR traz aqui um panorama do impacto da aviação nos estados brasileiros em 2016.
[…] Por Jeanine Pires, artigo publicado também no blog Marketing Destinosblog Marketing Destinos […]