O que virá?

Em tempos de mudanças de governos, temos percebido em nossas andanças, já há algum tempo, uma transformação na atuação dos atores públicos e nos empresários de turismo do Brasil. A sensação é de que os governos (federal, estadual ou municipal) estão cada vez menos atuantes no campo do turismo. Por uma lado há a junção da pasta com outros setores como cultura, esportes, e até cidades; por outro, diante dos déficits fiscais, há a diminuição de orçamentos dedicados ao setor. E percebemos, ainda, casos de indicação partidária com perfis totalmente inadequados para o turismo.

Nesse cenário, como fica a atuação do setor privado e das entidades de turismo? Todos em xeque. Com a dependência histórica das verbas, e das atuações descontínuas dos governos, os empresários ainda não encontraram um caminho de atuação independente e forte. Não há ações conjuntas numa indústria já fragmentada por natureza; há, muitas vezes, entidades com pouca representatividade e que não inovam na forma de fazer o associativo.

Queremos ser uma indústria forte? Queremos fazer lobby? Fica a minha reflexão, na torcida para que empresários do turismo brasileiro, dos diversos segmentos, possam liderar mais os processos ligados à promoção e comercialização de produtos e destinos turísticos.

 

Melhores cidades para viajar em 2019

Temos falado bastante sobre o turismo de cidades por aqui. Por esse motivo, resolvemos trazer a lista das dez melhores cidades para viajar em 2019, de acordo com a Lonely Planet. Você pode conferir a lista abaixo:

  1. Copenhague (Dinamarca)
    Capital da Dinamarca, Copenhague é considerada uma cidade bastante agradável. Repleta de arte, tem em sua arquitetura um de seus pontos fortes. Além de contar com uma infraestrutura de transportes moderna e uma gastronomia de excelência.
  1. Shenzhen (China)
    Considerada uma das cidades mais inovadoras da China, Shenzhen é um modelo de cidade planejada e inteligente. Preocupada em investir em um desenvolvimento sustentável, ela também tem uma vasta oferta culinária e de entretenimento. E é palco para diversos festivais de música.
  1. Novi Sad (Sérvia)
    A segunda cidade da Sérvia é uma cidade jovem e de ambiente mediterrâneo. Possuidora de uma zona de cultura alternativa, será Capital Europeia da Juventude em 2019.
  1. Miami (EUA)
    Entre as cidades mais populares do mundo, Miami pode ser a combinação perfeita de descanso com diversão. Local de acontecimento de um dos maiores eventos de arte contemporânea da América, também tem uma gastronomia diversificada e uma vida noturna intensa; além das famosas praias, claro.
  1. Katmandu (Nepal)
    Capital do Nepal, Katmandu se recupera do terrível terremoto de 2015 e hoje volta ao seu ritmo habitual, com uma agitada vida urbana e seus cafés e restaurantes exóticos. Em março de 2019 a cidade acolherá os Jogos Sul-Asiáticos.
  1. Cidade do México (México)
    A cidade é uma das maiores metrópoles do mundo. Possui mais de 150 museus e uma arquitetura diversa, que mistura construções históricas e contemporâneas. Com uma culinária reconhecida como patrimônio mundial pela Unesco, lá é também onde se encontra a famosa Casa Azul de Frida Kahlo.
  1. Dakar (Senegal)
    Considerada como um novo foco turístico da África Ocidental, tem praias de beleza singular e um cenário que esbanja criatividade. É uma das quatro cidades históricas do Senegal.
  1. Seattle (EUA)
    A cidade é um grande centro financeiro, comercial, industrial e turístico. Considerada elegante, ela é uma “cidade global”. É também uma cidade portuária e que possui bons museus e diversas propostas culturais.
  1. Zadar (Croácia)
    Com mais de 3 mil anos de história, é recheada de atrações culturais e belezas naturais. O novo se equilibra com o antigo em um cenário que dá lugar para antigas ruínas e projetos inovadores.
  1. Mequinez (Marrocos)
    Mequinez ainda não está entre as cidades mais conhecidas mundialmente, mas tem vários atrativos turísticos. É uma das maiores cidades do Marrocos e uma das mais importantes historicamente, para além disso ainda é financeiramente acessível.

 

8 megatendências que influenciarão o turismo

O Euromonitor International divulgou um novo relatório, no World Travel Market (WTM) de Londres, sobre as megatendências que moldam o futuro das viagens. A proposta da pesquisa é ajudar na compreensão das mudanças de comportamentos dos consumidores e como elas impactam os países e indústrias, mostrando como o setor turístico está se desenvolvendo globalmente dentro do ambiente econômico e social. No relatório foram divulgadas oito megatendências que abrangem consumidores de todo o mundo, comentadas abaixo:  

  1. Desconstruindo a viagem do cliente: a maior parte dos viajantes ainda está “presa” nos processos tradicionais que abarcam desde o momento de preparação da viagem até à volta para casa, deixando pouco espaço para a personalização. Mas isso tem mudado. Com a finalidade de elevar o grau de fidelização dos clientes, alguns agentes de mercado têm procurado envolver os viajantes fora das fases de engajamento tradicionalmente compreendidas, favorecendo, também, a personalização de experiências.
  2. Resíduos plásticos: Uma maior preocupação com o meio ambiente já é uma realidade em uma parcela dos viajantes globais. E a conscientização sobre os efeitos negativos dos resíduos plásticos aumentou consideravelmente entre eles. Isso tem levado diversas empresas do setor a buscar propostas mais sustentáveis e alternativas viáveis que conversem com esses clientes.
  3. A alegria de perder (The Joy of Missing Out): trata-se de uma tendência recente que veio para contrariar a hiperconectividade. Estimulados por um desejo de aproveitar o momento sem distrações, os turistas buscam “experiências off-line”. E os atores de mercado estão atentos a isso.
  4. Conservation China: nas últimas décadas, o mundo tem estado atento a modernização da China. Ao mesmo tempo em que, por vezes, se observa a imagem da China associada ao desrespeito com o meio ambiente. Por esse motivo o país está mudando, considerando a conservação e vendo o turismo como uma forma de impulsionar as economias rurais.
  5. Blurring Industry Lines: as marcas de varejo estão mais atentas à indústria de viagens para aumentar os pontos de contato com seus clientes. Seguindo a lógica de que as pessoas viajam em um período limitado do ano, mas consomem o ano inteiro, essas empresas começaram a pensar em produtos e serviços para alcançar esse público em qualquer época.
  6. Economia compartilhada ganhando os céus: aqui os consumidores optam por pagar pelo acesso/compartilhamento de bens e serviços dentro de um determinado período de tempo, baseando-se na negociação e não na propriedade. É a chamada “economia de acesso”, facilitada por serviços como reservas de transportes e hospedagens alternativas que contribuem, também, na personalização das viagens.
  7. Experiências “facilitadas”: essa megatendência aponta o uso da tecnologia na facilitação das jornadas de viagens. Como exemplos são citados a biometria e o reconhecimento facial, que estão se tornando cada vez mais comuns nos aeroportos. Os viajantes buscam ter seus processos de viagens facilitados e isso é algo que já pode ser proporcionado pela inovação tecnológica.
  8. Trading Down: agentes de mercado estão procurando ampliar o alcance de seus clientes atingindo aqueles que tem menor poder aquisitivo, através de recursos como, por exemplo, facilidades de pagamento. Essa preocupação se dá pelo perceptível crescimento econômico de algumas camadas sociais em determinadas localidades do globo. E acaba se refletindo no crescimento de voos de baixo custo e numa movimentação para aumentar a segmentação de hotéis.

Muitas dessas tendências também já são realidade do Brasil, é ficar atento para não perder tempo e transformar para se adaptar e inovar.

Valorização do dólar influencia turistas brasileiros

Os gastos dos turistas internacionais no Brasil cresceram 3,4%, de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado. Essa porcentagem é referente às compras realizadas por cartão de crédito e às trocas oficiais de moeda. E, segundo o Banco Central, ela equivale a soma de US$ 4,51 milhões.

Por outro lado, os gastos dos brasileiros no exterior caíram de US$ 1,72 bilhão no ano passado para US$ 1,19 bilhão, em 2018, no mês de setembro. O que pode ser explicado substancialmente pela desvalorização do real neste ano, principalmente no início do segundo semestre.

Atualmente o dólar opera em alta e ronda R$3,70. Já o euro comercial está custando R$ 4,22. E esses valores têm bastante implicação no mercado turístico. Com a alta dessas moedas os gastos dos brasileiros tendem a diminuir porque dentro deste cenário busca-se reduzir o orçamento para as despesas em viagens no exterior, quando não se chega a adiar ou cancelar essas viagens. Mas vale lembrar que, por outro lado, o valor ainda termina por ser bastante atrativo para os estrangeiros virem ao Brasil. É o que expressa esse crescimento de 3,4%.

Mas não se deve esperar um quadro desanimador para os turistas brasileiros. Por exemplo, segundo a operadora de turismo CVC as suas reservas confirmadas somaram 3,48 bilhões de reais no terceiro trimestre. Número expressivo que totaliza um aumento de 30% comparado ao mesmo período em 2017, mostrando que os brasileiros continuam realizando suas viagens. E ainda neste campo, há de se considerar também que a alta do dólar pode contribuir para impulsionar o turismo interno ou por países da América do Sul. O que não pode ser encarado como algo negativo.

 

O crescimento do turismo de experiência

Pacotes de viagens genéricos, que não conversam com as especificidades de cada cliente estão cedendo espaço para a busca por experiências personalizadas. Os novos viajantes estão se desprendendo das tradicionais atrações turísticas e buscando vivências únicas que conversem com seus anseios e possam proporcionar um impacto interior.

Esses turistas querem vivenciar a cultura do destino, se envolver com comunidades locais, ter uma experiência exclusiva. Por isso, também, o aumento na procura por viagens que gerem algum retorno cultural, ou de aprendizados que podem abranger campos diversos, já citados aqui.

Os anseios por descobrir lugares diferentes e interagir com coisas novas, que fogem do cotidiano dos viajantes, têm influenciado consideravelmente nas escolhas dos destinos e na maneira como se organizam as viagens. Esse perfil cada vez mais crescente de clientes deseja personalização.

E como os fornecedores de produtos e serviços que estão há anos atuando no mercado turístico podem acompanhar essa tendência?

Segundo uma pesquisa da U.S. Experiential Travel Trends, realizada com 2.341 entrevistados, a maioria dos viajantes (65%) disse que prioriza o retorno de uma viagem tendo experimentado algo novo nela, e 63% informaram procurar experiências de viagem que lhe tragam uma nova perspectiva sobre o mundo.

Que nós, atores do mercado turístico, estejamos sempre aptos a perceber, e se adequar, a necessidade de cada cliente, o que que eles buscam alcançar e quais são as novas tendências as quais precisamos estar atentos. Conhecer bem o cliente a fim de atender seus anseios e personalizar o atendimento é sempre a opção mais pedida.

 

Como lidar com o overtourism?

Com o crescimento das city trips algumas cidades têm enfrentado diversos problemas como consequência do overtourism. Os problemas enfrentados por esses centros urbanos são ocasionados não só pela quantidade de visitantes como pelo comportamento destes. É o caso, por exemplo, de destinos como Amsterdã, cujo número de visitantes cresceu mais de 60% na última década. Esses viajantes são atraídos pelas facilidades desse tipo de destino, já mencionadas aqui. São fatores como acomodações de baixo custo e voos baratos que contribuem para a maior entrada de turista nesses locais.

Amsterdã lida frequentemente com o grande número de visitantes e com o mau comportamento deles, que chegam a cometer excessos como urinar em locais públicos e obstruir vias públicas. E por causa disso, desde 2016 as autoridades locais começaram a tomar algumas medidas para solucionar o problema. Limitaram o número de ônibus de turismo estacionados no centro, aumentaram o número de fiscais nas ruas, estabeleceram a aplicação de multas para quem for pego descumprindo regras e produziram campanhas publicitárias que buscam conscientizar os turistas sobre a importância de respeitar a cidade e seus moradores.

É bem provável que os problemas desencadeados pelo excesso de viajantes e pela maneira como eles se comportam nos destinos continuem a acontecer em diferentes centros, e, por causa disso, medidas como as que foram tomadas por Amsterdã se fazem extremamente necessárias. São elas que podem, a médio prazo, conscientizar turistas ao redor do mundo e solucionar, ou amenizar, esses problemas. E diante desse cenário, agentes turísticos, e demais profissionais do setor, também podem contribuir com esse papel.

Quais as tendências de viagens para o próximo ano?

 

 

 

Quais são as tendências de viagens para os espanhóis no próximo ano? Um estudo realizado pelo Booking.com, e comentado pelo Hosteltur, buscou revelar as preferências dos viajantes espanhóis, o que eles consideram no momento de escolha do destino e o que pode ser esperado das escolhas deles para o ano que vem.

Segundo a análise feita, mais da metade dos espanhóis consideram os problemas sociais do destino na hora de decidir para qual local viajar. E entre as principais motivações para as viagens está a aprendizagem que pode ser adquirida com a experiência, o que pode levar a um aumento na busca por intercâmbios culturais, viagens de voluntariado e experiência de trabalho em outros países.

Sobre a busca por novas tecnologias o relatório mostrou que os espanhóis seguem a “propensão mundial” de passageiros que buscam as inovações para melhorar a eficiência de suas viagens, fazendo uso de aplicativos que permitem rastrear a bagagem em tempo real ou que planejam detalhes das viagens e fazem reservas. Assunto já comentado por aqui.

Os viajantes também se mostram cada vez mais preocupados com o impacto das suas presenças nos destinos, procurando experiências sustentáveis e com compromisso social. Ao mesmo tempo em que priorizam autenticidade e personalização, valorizando recomendações individualizadas que se integrem às suas consultas diárias.

Pode-se dizer, então, que em 2019 espera-se mais personalização e sustentabilidade. E é importante que os agentes de atuação dentro do mercado turístico estejam atentos a isso. Ao se manterem informados, os autores de mercado aumentam a possibilidade de fidelização de seu cliente e contribuem para a evolução do setor turístico em diversos campos. E embora as considerações mencionadas sobre o estudo personalizado contemplem as tendências dos viajantes espanhóis é possível traçar uma conexão com as tendências de viajantes, de diversos países, que possuem o mesmo perfil. Há uma inclinação mundial que pode ser notada aqui.

 

O crescente turismo urbano

As city trips, conhecidas como turismo de cidade ou turismo urbano, cresceram consideravelmente nos últimos tempos. E alguns fatores podem ter contribuído para essa mudança, entre eles estão o aumento de voos baratos para destinos urbanos e a facilidade de encontrar os mais variados tipos de acomodações nesses lugares.

De acordo com os dados de uma pesquisa da World Travel Monitor, encomendada pela ITB Berlin, desde 2007 as viagens internacionais para centros urbanos triplicaram. Fazendo com que, pela primeira vez, as city trips ocupem o primeiro lugar no tipo de férias escolhido pelos viajantes. Ultrapassando, por exemplo, as férias do tipo sol e praia, que dominou o mercado turístico nas últimas décadas.Na verdade, imagino que a substituição pelo sol e praia e muitos casos por estar associada ao tema das experiências, da busca do turista pela cultura local, pela autenticidade e pelo conhecimento do local como se fosse um morador.

A mesma pesquisa também trouxe algumas informações sobre o perfil desses turistas. Segundo a World Travel Monitor, cerca de 50% deles pertencem à classe alta e dois terços possuem nível superior. Sendo, em sua maioria, jovens ou pessoas de meia idade. Com relação às atividades, esses viajantes costumam ir em busca da atmosfera urbana com a finalidade de realizar boas compras e usufruir de uma boa gastronomia, além de visitar museus e exposições.

As diversas opções de atividades e experiências que os centros urbanos oferecem, além da ampla oferta de voos, acomodações e transportes locais, são importantes atrativos para os turistas que passeiam nessas regiões, mas fica o alerta: esses centros urbanos pelo mundo apresentam grandes desafios de super população, causando muitos problemas em todas as áreas da vida cotidiana. Como o turismo convive com isso, e com o chamado “overtourism“, há anos muitas cidades do mundo, e até do Brasil, buscam soluções para limitar o número de visitantes. Tema sobre o qual já falamos aqui também. E é importante que isso seja considerado.

Como fazer mais por seu cliente

Segundo uma pesquisa realizada pelo Booking.com, os brasileiros passam mais tempo arrumando a mala das férias do que pesquisando o destino da viagem. Na pesquisa que reuniu 21.500 entrevistados de 29 países, o brasileiro ficou em terceiro lugar como a nacionalidade que mais passa tempo realizando essa tarefa, ficando atrás apenas dos indianos e dos colombianos.

De acordo com os entrevistados, o viajante brasileiro gasta, em média, seis horas e meia separando os itens para viagem. Duas horas e meia a mais do que ele leva para pesquisar acomodações (4h) e uma hora e meia a mais do que ele leva para pesquisar o destino (5h).

Toda essa preparação, no entanto, não impede que os brasileiros cometam alguns deslizes na hora da arrumação, como esquecer um item essencial (45%) ou colocar na mala mais roupas do que o necessário para o destino (48%). Sendo esse último dado algo que poderia ser melhor evitado com mais tempo de pesquisa sobre o local da viagem e as atividades que serão feitas por lá.

Para esse auxílio organizacional torna-se evidente o papel fundamental das empresas de turismo e, principalmente, dos agentes de viagens. O viajante pode ser melhor orientado recebendo dicas sobre o que fazer no destino e investindo mais tempo pesquisando sobre a cultura do destino e as opções de lazer disponíveis. Valendo também, a venda antecipada de experiências.

Por isso, a nossa dica é para que as empresas busquem se manter atualizadas sobre o comportamento de seus clientes (diversos sites de viagens mostram, com uma certa regularidade, pesquisas que revelam dados necessários para essa orientação) e encontrem a melhor maneira de ajudá-los.

 

Veja também nossa matéria sobre o papel do agente de viagens: https://bit.ly/2xLLuCS

Como alcançar os Millennials?

Millennials, ou geração Y, compreende as pessoas nascidas entre os anos de 1979 e 1995. Uma faixa etária de abrangência considerável entre pessoas com um relativo poder de consumo. E exatamente por esses motivo, é importante estar atento a eles.

Altamente conectados, esse grupo está sempre em busca de acesso à cultura e informações variadas, além de inspiração e entretenimento. E se dividem em dois subgrupos: os young millennials, que hoje têm entre 18 e 24 anos. E os old millennials, entre 25 e 34 anos.

Os young millennials tendem a ser mais realistas. E também são mais conscientes quando se trata da vida financeira. Ainda assim, e talvez justamente por isso, eles costumam ser adeptos da “filosofia” YOLO (You Only Live Once/Só Se Vive Uma Vez) e por essa razão prezam bastante pelo seu tempo.

Já os old millennials caracterizam um grupo que está passando por momentos da vida que exigem maturidade, ao mesmo tempo em que procuram se distanciar da carga da vida adulta através de pausas e atividades que consideram prazerosas. Eles costumam ser nostálgicos, e mais otimistas e flexíveis que os young millennials.

Para alcançar os dois grupos dessa geração é necessário que a marca interessada esteja atenta a essas particularidades e criem conteúdos que supram os seus anseios. Logo, ela precisa se preocupar em fornecer informação, ao mesmo tempo que oferece um conteúdo inspirador dentro de um meio que proporcione entretenimento.

Dentro do campo turístico podemos dizer que essa geração se encaixa no perfil de clientes que busca serviços mais econômicos, embora dentro de um padrão de qualidade. Por serem, em sua maioria, eficientes com a tecnologia, eles também tendem a ser mais autônomos ao planejarem suas viagens. Então, se um serviço mais tradicional, como os oferecidos por hotéis e agentes de viagens, quiser cativá-los, vai precisar oferecer a eles o que eles não podem obter sozinhos. Como o conhecimento diferenciado dos destinos e ofertas de experiências únicas. Quando se trata dos Millennials, a fuga do tradicional é sempre uma boa pedida.