Propostas dos empresários para os candidatos à presidência

 

 

 

 

 

 

 

 

Mostrando o valor do Turismo como fator importante para o crescimento econômico, o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur)/ CNC produziu um documento que objetiva lançar propostas para impulsionar a indústria do turismo no Brasil. Em sua introdução, o texto, encaminhando aos presidenciáveis de 2018, exibe dados financeiros que evidenciam o reflexo do turismo na economia brasileira e mostram o cenário atual do setor.

Ainda no início é abordada a relação entre a iniciativa privada e as políticas públicas, e como o desequilíbrio entre esses dois polos pode interferir consideravelmente no desenvolvimento da área. São apontadas, também, as deficiências causadas por diversos problemas enfrentados dentro do segmento, como a falta de infraestrura e outros desafios que demandam a cooperação entre os setores públicos e privados. E são elencadas iniciativas para impactar positivamente o mercado turístico no Brasil, com a finalidade de promover uma harmonia e conectividade maior entre esses dois setores.

As propostas para desenvolver o turismo foram divididas em cinco pilares de ação: infraestrutura; promoção; segurança jurídica; competitividade; gestão e monitoramento. Cada um desses pilares agrupa um conjunto de projetos de crescimento. E entre eles estão: criar uma política nacional e permanente de sinalização turística, ampliar e garantir maior eficiência do setor de transportes, fortalecer a Marca Brasil e desenvolver estratégias para captação de turistas estrangeiros, regulamentar o uso de plataformas digitais na comercialização de serviços e produtos de turismo, garantir uma estrutura adequada de governança e incentivar os projetos de cooperação regional.

(Veja o documento completo aqui: https://bit.ly/2LmqabM)

Turismo: as propostas dos candidatos à presidência

 

 

 

 

 

 

Com a aproximação do período eleitoral, decidimos trazer os projetos para o turismo dos principais candidatos à presidência do Brasil. Para essa finalidade, fomos atrás dos planos de governo dos cinco candidatos com mais intenções de voto, segundo a pesquisa XP/Ipespe, realizada entre os dias 13  e 15 deste mês. Veja abaixo (os nomes estão em ordem alfabética):

CIRO GOMES (PDT)
Planeja o desenvolvimento do turismo sustentável e informa que o turismo será estimulado para contribuir com o crescimento da economia brasileira e da geração de empregos.

GERALDO ALCKMIN (PSDB)
Propõe o favorecimento do empreendedorismo no setor turístico através do crescimento da indústria 4.0, da economia criativa e da indústria do conhecimento. Também comunica que pretende priorizar políticas que permitam às regiões Norte e Nordeste se desenvolverem plenamente neste segmento.

JAIR BOLSONARO  (PSL)
Em segundo lugar nas pesquisas de intenções de voto, o candidato não apresenta proposta específica para o setor turístico em seu plano de governo.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA  (PT)
Ressalta a importância do setor turístico, apresentando informações variadas sobre o impacto positivo do turismo no Brasil. Aponta as deficiências, enxergadas por ele, no segmento e lança suas propostas de melhoria. As principais são: aumentar recursos para a promoção do Brasil no exterior e usar o marketing digital como ferramenta; fomentar a concorrência e melhorar a infraestrutura das estradas, aeroportos e portos; qualificar trabalhadores para este segmento; buscar parcerias para a obtenção de financiamentos externos; estimular a participação das lideranças empresariais do setor.

MARINA SILVA (Rede)
Em seu plano de governo, a candidata traz alguns dados sobre a área do turismo no Brasil e no mundo e destaca a importância da área na geração de empregos e, consequentemente, na economia. Também apresenta os pontos fracos e fortes do turismo no Brasil e expõe seus planos para o setor. Entre os pontos a serem destacados estão: estimulação da capacitação permanente de mão de obra, articulação da cadeia do turismo com outras cadeias produtivas, fomentação de programas de divulgação interna e externa de destinos turísticos, criação de parcerias com municipalidades para conservação e melhorias de equipamentos turísticos, investimento em projetos de infraestruturas e promoção de um programa integrado de turismo sustentável.

Promoção internacional e o MATCHER

Depois de um tempo longe, estou de volta com novas ideias e compartilhamentos sobre marketing de destinos. E começo falando sobre um tema pelo qual eu sou apaixonada e que apresenta uma novidade: a promoção internacional do Brasil e a criação do Matcher (veja aqui).

O Matcher é uma plataforma de relacionamento (namoro não, negócios!) que disponibilizará perfis de produtos e destinos turísticos, brasileiros, para o mercado internacional. São 25 países e uma parceria com cerca de 8 companhias aéreas brasileiras e estrangeiras que operam de, e para, o Brasil.

Estamos numa fase de fechamento de negociação com as empresas aéreas e, mais importante, de conclusão da nossa plataforma. Essa é a novidade da ação de promoção: usar a tecnologia para fazer com que produtos brasileiros, com seu perfil e dados específicos, possam encontrar e fazer o “match” com compradores internacionais.

É importante dizer que essa será uma ação contínua. Seja no relacionamento on-line, antes e depois do evento, seja na realização de eventos e outras ações ao longo do ano. Estamos dispostos a criar confiança e relacionamentos duradouros com os principais mercados emissores.

E a realização do evento que apresentará a nova plataforma acontecerá em Fortaleza. Por quê? Trata-se de um novo portão de entrada para todo o Brasil. Queremos que a região nordeste, mais próxima à Europa e América do Norte, seja uma nova forma dos estrangeiros chegarem ao Brasil e conhecer toda a diversidade turística que temos.

O MATCHER será de 19 a 20 de fevereiro de 2019 no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

Dólar e viagens

O cenário internacional vem provocando uma alta da moeda americana que tem impactos em diversos setores da economia, inclusive o nosso.

Nos últimos três meses, o dólar saiu de R$ 3,2 para quase R$ 3,60. Somamos aqui o cenário nacional de uma situação econômica qua ainda não conseguiu superar índices conforme esperado, e o mundo vivenciando recentemente a decisão dos EUA de deixar o acordo nuclear com o Irã.

O petróleo, produto de alto impacto no custo da aviação civil cresceu 54% nos últimos 12 meses, já provocando prejuízos e preocupações entre as empresas aéreas e, consequentemente nos valores das viagens.

Aqui no Brasil, o ano de 2017 apresentou alta de 31% nos gastos dos brasileiros no exterior, e queda dos gastos dos estrangeiros no Brasil (3,5%). Em 2018, o ano começou com a tendência de aumento dos gastos e uma confiança maior do consumidor que influencia as viagens.

Até março de 2018 os gastos dos brasileiros no exterior aumentaram 10% e os dos estrangeiros no Brasil quase 5%. O novo cenário global e o ano de eleições mostra projeções de aumento da moeda, sem perspectivas de diminuição a médio prazo.

Um ingrediente recente e importante, desvalorização do peso argentino pode ajudar a levar brasileiros para lá, e como vai impactar a vinda de argentinos ? Nosso maior mercado,  responsável por 35% dos visitantes ao Brasil?

Resta acompanhar, e orientar os clientes para realizar viagens com dicas de como usar as moedas estrangeiras.

 

 

5 evidências que aprendi sobre turismo

Sempre é bastante inspirador participar de eventos que nos trazem novidades e aguçam nossas ideias. Assim foi com o WTTC Summit 2018 que acabou hoje em Buenos Aires.

falamos aqui sobre o tema do evento e abordamos as principais perguntas que o debate se propôs a responder. É claro que saímos com mais perguntas, e certamente com muitas reflexões válidas.

Compartilho com você alguns dos assuntos que me chamaram a atenção:

  1. Liderança na nova era é sobre ouvir seus colaboradores.  Fazer um tipo de “mentonia ao inverso” com pessoas mais jovens de nossa equipe nos ajuda a entender que o “novo” é uma ferramenta que os líderes podem usar. Desiree Bollier, Chair, Value Retail.
  2. Turismo é um antídoto ao protecionismo e ao extremismo nacionalista. Disse o ex-presidente Mexicano Felipe Claderón sobre as ondas de governos que colocam muitas barreiras às viagens internacionais, afirmando que a indústria de viagens e turismo pode abrir mais fronteiras e mentes.
  3. Mais turistas exigem mais infraestrutura para recebê-los. Essa reflexão de Glória Guevara, CEO do WTTC me fez pensar que estamos “quase” calados diante dos temas ligados à aeroportos, estradas, serviços públicos, segurança sanitária e tantos temas que demandam atenção e AÇÃO dos governos. Sempre que falamos queremos mais visitantes, que fiquem mais tempo e gastem mais em nossos destinos precisamos pedir mais estrutura pública e bons serviços privados para atende-los.
  4. Devemos falar menos de nós, indústria do turismo e falar mais sobre sua força no desenvolvimento econômico dos países. Com essa afirmação, Roger Dow, Presidente do USTravel (entidade privada de turismo dos EUA) disse que precisamos falar mais dos mantras ligadas aos impactos diretos e indiretos do turismo no desenvolvimento de cidades, sensibilizar lideranças e a sociedade para nossa importância.
  5. Quando as crises acontecem, o incidente em si é apenas parte do problema. Quando temos um acidente natural, ou uma crise causada por exemplo pela dengue ou febre amarela (para usar nossos exemplos e um tema que anda preocupando o turismo brasileiro), devemos, além da preocupação com um tema de saúde pública ou a perda de turistas, lembrar que o impacto disso sobre os empregos e a vida das pessoas é imenso. Foi essa a afirmação de Najib Balala, Secretário de Turismo (Ministro) do Kenya.

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Outbound Brasil Jan a jun 2018: + 14,2%

A Fowardkeys é uma empresa global que trabalha com antecipação de demanda. Apresentou hoje (17/4/2018) em Buenos Aires no WTTC Summit 2018 um estudo sobre as viagens na América Latina. E nós estamos com dados exclusivos sobre o Brasil.

Segundo os dados  as viagens internacionais dos sul-americanos está decolando. As reservas feitas à partir da América do Sul e Caribe estão 9,3% maiores em relação ao mesmo período do ano passado. A Argentina lidera com crescimento de 16,6% e o Brasil com 14,2%, tendo esse último 20% do mercado emissivo (número de viagens reservadas) e a Argentina 18%.

Os argentinos estão viajando dentro do continente entre abril e junho de 2018, o Brasil será seu segundo destino com 21,3% das preferências, e quem lidera é a Colômbia com 22,2%.

E os brasileiros? Entre abril e junho estão com reservas para a República Dominicana (43,8%), para o Canadá (39,0%), para o Chile (35,6%),. O Brasil é ainda o segundo país com mais reservas feitas pelos colombianos e pelos chilenos. Entre os 5 países estudados pela Fowardkeys a preferência dos sul-americanos é seu próprio continente, crescimento de 1,9%. Os mexicanos estão preferindo ir para a Rússia na Copa do Mundo FIFA. Ainda vemos que os argentinos viajam mais no nosso continente do que os brasileiros, nós preferimos viagens de mais longa distância para Europa e América do Norte.

Se olharmos para o ano de 2018 entre janeiro e junho, os principais destinos dos brasileiros no exterior são Canadá, Chile, França, Itália, México e EUA.

O Brasil está também bastante procurado pelos estrangeiros, com 16,5% de crescimento de reservas entre janeiro e junho de 2018. Isso se explica pela melhoria das conexões com os EUA, as facilidades dos vistos eletrônicos e as novas conexões para o nordeste, especialmente Recife e Fortaleza.

Os destinos no Brasil que lideram as chegadas aéreas de argentinos entre janeiro e junho de 2018 são Pernambuco com crescimento de 80% em relação ao ano passado, Santa Catarina com +47,8%, Rio de Janeiro com +23%, São Paulo com +16,5% e Bahia com + 8,1%. Os demais estados do Brasil juntos cresceram 41,8% em relação a janeiro/junho de 2017.

Quer saber mais sobre o WTTC Summit 2018?

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que pessoas? que mundo? que futuro?

Com o tema Our People, Our World, Our Future (Nossa gente, nosso mundo, nosso futuro) vai acontecer essa semana (18 e 19 de abril) em Buenos Aires o WTTC – World Travel and Tourism Council – Global Summit.

Trata-se de um evento global que reúne CEOs e Presidentes das maiores empresas de turismo no planeta, buscando cooperar, debater e contribuir para o desenvolvimento do turismo. O WTTC busca debater temas que tratam do presente e do futuro da indústria de viagens com os seguintes temas:

  • 100 milhões de novos empregos num mundo onde o futuro do trabalho é incerto
  • 1.8 bilhões de viajantes cruzando fronteiras enquanto a segurança é primordial
  • 4% de crescimento com um limite e 2 pontos 

Which people? Which world? Which future? ( que pessoas?, que mundo?, que futuro?), são essas as perguntas que se propõe a tratar em dois de intenso debate em Buenos Aires essa semana.

Vemos aqui que as relações de trabalho, a segurança e o crescimento são preocupações dos líderes mundiais de nosso setor.

Estaremos acompanhando de perto, lá de Buenos Aires. Se você quiser conhecer mais sobre o evento pode ver no site do wttc.org.

 

Nacional e Internacional se completam

Entendo que não precisamos, como país ou destinos, fazer escolhas entre o mercado nacional e internacional na atração de visitantes.

Se for o caso do destino ter conexões ou servir a mercados no Brasil e no exterior (e isso precisa estar baseado em critérios técnicos), entendo um balanço entre esses mercados emissores. Já aqui falamos sobre qualidade e quantidade de turistas.

No caso do nacional, imenso país com mais de 100 milhões de viagens realizadas, além de aumentar o volume, trata-se de grande oportunidade de conhecimento do país e ainda de diversificar as opções de experiências. Aqui, provavelmente temos número de pessoas mas ainda precisamos aumentar seus gastos; como ? Com mais produtos que atendam a um visitante mais experiente, que já esteve em muitos lugares e quer encontrar qualidade de serviços e atividades que proporcionem uma visita dinâmica.

Quando falamos dos emissores internacionais ao Brasil, claro que olhamos para o lado, os sul-americanos estão perto, cada vez mais conectados a novos destinos no Brasil e ainda significam o maior volume para o Brasil. Seus gastos? Também precisam aumentar, e a responsabilidade é nossa, de ampliar a oferta. Super significativo é o gasto de europeus, nosso segundo mercado em termos de região, cada vez melhor conectado (vide Fortaleza e Recife); o foco aqui, sempre pensando em aumentar o número, é na permanência um pouco mais pela distância e capacidade de gastos. Nossa “lacuna”? Ainda não oferecemos a esses clientes a infraestrutura geral e, sobretudo, as experiências que procuram (com a cara do Brasil) em sua maioria sol, praia, natureza, aventura e cultura.

Pense nisso e compartilhe conosco suas estratégias. Veja ainda planos da Azul.

WTM Latin America: como foi ?

Os resultados dos investimentos das empresas em estratégias de consolidação ou aumento de negócios são cada vez mais mensurados e cobrados em todos os níveis das organizações.

Entregar o prometido, especialmente em atividades já consolidadas torna-se cada vez mais um desafio de dois lados: aqueles que realizam o evento e aqueles que participam de forma profissional.

Falamos aqui sobre as oportunidades de participar da WTM Latina America 2018 e, depois de sua realização é crucial compartilhar e comentar impressões, dados e resultados. Destaca-se a presença de destinos de todo o mundo, operadores brasileiros e estrangeiros, 722 agentes de viagens, gestores de viagens corporativas e a realização de mais de 12 mil reuniões no Speed Networking Session. Mais do que isso, a WTM Latin America ensina e aprende com o mercado turístico latino americano e acredita em seus negócios atuais e potencial de expansão.

Na avaliação dos profissionais que conversei, os principais itens comentados foram:

  • o profissionalismo de todos os aspectos do evento
  • a presença de diversos países, com destaque para a América Latina
  • os contatos que proporcionaram novas prospecções de negócios
  • o fortalecimento geral da indústria no continente
  • a necessidade de ajustar o sistema de agendamentos
  • a importância de que cada expositor se organize antes da participação do evento para focar em seus objetivos de participação na feira
  • o conteúdo dos seminários e palestras
  • a presença de operadores e agentes de viagens

WTM Latin America eu vou

WTM é sinônimo de negócios.

A feira que tem diversas edições pelo mundo e começou no Brasil há 6 anos entra na sua edição 2018 com oportunidades que eu gostaria de comentar.
A Panrotas tem diversas informações importantes sobre oportunidades de relacionamento como os Speed Networking Sessions ou ainda as oportunidades de contatos com influenciadores digitais ou a nova agenda do corporativo.
Sem mencionar a agenda de super interessantes palestras e seminários. Ou a lista de produtos participantes.
Meu comentário vai para a validade de participar do evento e o que o faz importante para os negócios, a agenda pré organizada e os pares que estarão por lá e que podem fortalecer relações já existentes ou ainda gerar novos negócios.
É para isso que vamos a um evento BtoB e as oportunidades:
1. Apresentar novos produtos
2. Reforçar relações comerciais
3. Atualizar informações sobre profissionais no mercado
4. Gerar novos contatos de vários lugares do mundo
5. Encontrar profissionais inovadores e que podem gerar novas oportunidades

E isso, de agenda já organizada vamos acompanhando.