Você já parou para pensar no poder que a comunicação tem em nossas vidas? Seja persuadindo um cliente, resolvendo conflitos, ou simplesmente compartilhando histórias com amigos, a forma como nos expressamos define o curso de nossas relações e, por extensão, de nossas carreiras. Mas aqui vai um segredo: muitos de nós nunca aprendemos a arte da comunicação eficaz de forma estruturada. É justamente por isso que o episódio de hoje do HUB TURISMO PODCAST é tão especial. É só clicar e ouvir; depois me traz seus comentários aqui ou lá no podcast.
Autor: Jeanine Pires
Como não levar no-show na vida profissional no turismo
Chegamos a 2024. Será que seu emprego está firme? Sobre o que você precisa se preocupar para não ficar pra trás com tanta informação e novidade?
Nessa primeira quinzena do ano parei para pensar sobre as tendências do mercado de trabalho e o impacto da tecnologia para a indústria de turismo e hospitalidade. Nos próximos cinco anos nosso setor, orientada ao serviço, enfrentará desafios e oportunidades únicas em termos de desenvolvimento de habilidades e capacitação da força de trabalho.
Eu trouxe hoje 3 habilidades listadas pelo Relatório Future of Jobs Report 2023 do World Economic Fórum. Dá uma olhada nas minhas análises e pensa nos seus talentos:
1. Habilidades Cognitivas e Criativas: Com a crescente importância do pensamento analítico e criativo, profissionais da área precisarão desenvolver habilidades para resolver problemas complexos e inovar em serviços e experiências. Isso é especialmente relevante em um setor que se esforça para oferecer experiências únicas e personalizadas aos clientes.
2. Flexibilidade e Adaptação: A resiliência, flexibilidade e agilidade serão habilidades chave, pois o setor de turismo e hospitalidade é frequentemente impactado por fatores externos, como mudanças econômicas, tendências de viagem e eventos globais. Os profissionais precisarão se adaptar rapidamente a novas demandas e cenários.
3. Habilidades Socioemocionais: Empatia, serviço ao cliente e habilidades de comunicação permanecerão fundamentais na indústria de hospitalidade. A capacidade de entender e responder às necessidades dos clientes de maneira eficaz é um diferencial competitivo nessa indústria.
Agora, essas características são aprendidas e construídas ao longo de nossas carreiras. Como você pode aprender a aprender para a vida toda? Lifelong learning? Segundo as pesquisas desse relatório o pensamento analítico e o pensamento criativo são as principais competências exigidas pelas empresas e pelo mercado nos próximos 5 anos. Você possui essas habilidades? Pode desenvolvê-las? Traz aqui seu pensamento sobre esses temas e compartilhe suas atitudes para não levar um no-show no turismo ou em qualquer atividade profissional.
Retrospectiva 23: Aviação
Nossa série sobre análises do ano de 2023 terá alguns convidados. A ideia é compartilhar as principais conclusões e desafios que marcam o “fim da pandemia”. E 2024?
Nesse papo com Jurema Monteiro, Presidente da ABEAR falamos sobre muitos temas. Está imperdível:
- Cenário global da aviação nesse ano de 2023 e as principais diferenças entre os mercados de aviação domésticos e internacionais
- O Brasil acompanha esse cenário de recuperação?
- Alta de preços. Como a indústria de viagens pode lidar com essa conjuntura para estimular as viagens domésticas?
- Como a sustentabilidade está influenciando as operações das companhias aéreas brasileiras? Há algum avanço significativo em tecnologias mais limpas ou eficientes que você gostaria de destacar?
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3 ESTADOS DE DESTACAM NA RECUPERAÇÃO INTERNACIONAL: SAIBA QUAIS
Em nosso PODCAST HUBTURISMO você pode ouvir o episódio 102 que fala da recuperação das chegadas internacionais com dados e análises fresquinhas. Acesse aqui HUB 102.
Brasil se aproxima dos níveis pré-pandêmicos em dezembro
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina se destacam com os melhores desempenhos na chegada de voos internacionais
Um estudo divulgado hoje pela ForwardKeys (empresa de inteligência de viagens com sede na Espanha) há um aumento no interesse dos estrangeiros para visitar o Brasil no mês de dezembro. A informação indica que o país se aproxima dos níveis pré-crise na chegada de viajantes internacionais.
Os dados são calculados para chegadas aéreas internacionais, que já estão apenas 4% atrás de 2019. Mas a recuperação ainda é diferente em cada estado; variáveis como conectividade e diferenças nos principais mercados emissores ao Brasil podem justificar essas variações. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina se destacam como os principais desempenhos, superando os níveis pré-pandêmicos de demanda por viagens agora em dezembro.
Mesmo com a limitada conectividade dos voos internacionais com chegadas ao Brasil, os dados mostram uma demanda aquecida. Em geral, a capacidade de assentos para voos internacionais atingiu o nível pré-pandemia. E, como o restabelecimento das conexões internacionais é desigual entre os estados do Brasil, o cenário reforça a dependência de São Paulo como aeroporto de entrada. Isso ainda pode causar aumento das tarifas afastando potenciais turistas durante os períodos de alta temporada ou futuro próximo. E o Terminal 3 de Guarulhos tem capacidade para essa demanda?
Perspectivas para o primeiro trimestre de 2024
A procura de viagens já está alta no primeiro trimestre de 2024, segundo a ForwardKeys, especialmente de viagens de longo curso. Os viajantes da Alemanha, Suíça e Itália desempenharão um papel crucial para manter o setor de turismo movimentado no início próximo ano. As perspectivas também são muito promissoras para mercados regionais como Uruguai, Chile e Argentina.
O Portal de Dados da EMBRATUR, que permite a visualização da oferta de voos futuros para o Brasil, entre janeiro e março de 2024, mostra grande parte de origens no Continente Sul-Americano, com a exceção de Lisboa, conforme a imagem abaixo:
Os dados da EMBRATUR também trazem mais detalhes da grande disparidade do destino desses voos, quase 57% para São Paulo e 20% para o Rio de Janeiro. Na imagem abaixo é possível ver os destinos dos voos e os desafios regionais que existem para que cada lugar do Brasil possa trazer visitantes internacionais.
Saber qual mercado se promover e criar condições para que o turista chegue ao seu destino é uma tarefa que exige o uso de dados apropriados, e mais, investimentos em marketing internacional que tragam resultados efetivos.
4 Dados e 5 Dicas para o emissivo brasileiro para a europa nesse final de ano.
Hoje falo de tendências de viagens de longa distância para a Europa com origem no Brasil. A base de minhas análises foi o estudo publicado pela Comissão Europeia de Viagens (ETC) e Eurail BV, focando em seis mercados-chave: Austrália, Brasil, Canadá, China, Japão e Estados Unidos. As informações projetam comportamentos de chegadas futuras à Europa entre setembro a dezembro de 2023. Fatores como a intenção de viagem, fatores que influenciam a decisão de viajar, e modos de transporte preferidos são alguns dos temas explorados pelo relatório.
Trago para você um D2 – DADOS & DICAS relevantes. Se você vende viagens no Brasil com o objetivo de levar brasileiros à Europa esse conteúdo vai lhe interessas. Ao considerar essas informações e dicas, você ajustar suas estratégias para atender melhor às necessidades e preocupações dos viajantes brasileiros, seja para destinos internacionais ou até domésticos.
D1 – 4 dados
1. Pequena diminuição na Intenção de Viagem para a Europa: Houve uma ligeira queda de 3% na intenção dos brasileiros de viajar para a Europa em comparação com o ano anterior. No entanto, o sentimento geral ainda é forte, com mais da metade (52%) dos respondentes expressando o desejo de viajar para destinos europeus.
2. Custo como Fator Desencorajante: Os altos custos são citados como o principal obstáculo para viajar para a Europa, especialmente relevante para o mercado brasileiro. Isso sugere que estratégias de precificação e pacotes acessíveis podem ser cruciais para atrair viajantes brasileiros.
3. Interesse em Ofertas Acessíveis: Os brasileiros estão considerando pacotes all-inclusive acessíveis e programas de fidelidade como formas de tornar a viagem mais acessível. Lembre que com a baixa temporada na Europa podem ser encontrados preços convidativos aos seus clientes.
4. Transporte Aéreo em Ascensão na Europa: Embora o transporte ferroviário tenha sido tradicionalmente a escolha preferida para brasileiros viajando quando se deslocam dentro do velho continente, o interesse por voos de baixo custo aumentou 13%.
D2 – 5 DICAS
1. Pacotes Acessíveis: Dada a sensibilidade ao preço, oferecer pacotes all-inclusive ou descontos em voos e acomodações pode ser uma estratégia eficaz.
2. Programas de Fidelidade: Incentivar o uso de programas de fidelidade de grandes cadeias de hotéis ou outros serviços ainda desconhecidos de muitos brasileiros pode não apenas atrair mais clientes, mas também fomentar o engajamento e repetição de vendas.
3. Diversificação de Destinos: Com a diminuição do interesse por destinos europeus, pode ser uma boa oportunidade para promover destinos internacionais mais acessíveis na América Latina.
4. Informações Claras sobre Custos: Transparência sobre todos os custos envolvidos na viagem pode ajudar a mitigar preocupações sobre acessibilidade financeira, um ponto especialmente importante para o mercado brasileiro.
5. Tendência de Viagens Domésticas: A queda na intenção de viajar para a Europa pode indicar uma oportunidade constante para o mercado doméstico. Pacotes de viagens nacionais podem ganhar mais interesse no cenário complexo geopolítico e econômico global.
Turismo Internacional em 2023: Uma Análise dos Números e Tendências
O ano de 2023 tem sido marcante para o turismo internacional. Com a pandemia de COVID-19 começando a ficar para trás, o setor está mostrando sinais encorajadores de recuperação. Vamos dar uma olhada nos números e tendências que definem este ano para o turismo global conforme dados do Barômetro da OMT de Setembro de 2023.
Entre janeiro e julho de 2023, o turismo internacional recuperou impressionantes 84% dos níveis pré-crise. Isso representa uma queda de apenas 16% em comparação com o mesmo período em 2019, o último ano “normal” antes da pandemia.
Resiliência e Demanda Represada
A demanda por viagens não apenas se manteve firme, mas também mostrou uma recuperação sustentada. No primeiro trimestre, as chegadas de turistas internacionais atingiram 80% dos níveis pré-pandêmicos. Esse número saltou para 85% no segundo trimestre e chegou a 90% em julho.
A OMT estima que cerca de 700 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros sete meses de 2023. Isso é 43% a mais do que no mesmo período de 2022, embora ainda seja 16% menor do que em 2019.
Desempenho Regional
– Oriente Médio: Liderando a recuperação com chegadas superando em 20% os níveis pré-pandêmicos.
– Europa: Alcançou 91% dos níveis pré-pandêmicos, impulsionada pela forte demanda intra-regional.
– África: Recuperou 92% dos visitantes pré-crise.
– Américas: Chegou a 87% dos níveis pré-pandêmicos.
– Ásia e Pacífico: Ainda em recuperação, com chegadas a 61% dos níveis pré-pandêmicos.
Projeções para o Futuro
Segundo o Barômetro Mundial do Turismo da OMT, o turismo internacional está no caminho certo para atingir entre 80% e 95% dos níveis pré-pandêmicos ainda este ano. O turismo internacional está mostrando uma resiliência notável em 2023. Embora ainda haja desafios pela frente, como um ambiente econômico incerto, os números são promissores. A indústria está se adaptando e os turistas estão ansiosos para explorar o mundo novamente.
E o Brasil?
“O Brasil retornou ao cenário internacional do turismo com força, superando os níveis pré-pandêmicos de receita gerada por viajantes estrangeiros. De janeiro a agosto, esses turistas contribuíram com US$ 4,45 bilhões para o país, marcando um aumento de quase 7,5% em comparação com o mesmo período de 2019, antes da Covid-19.
O mês de agosto destacou-se especialmente, registrando US$ 657 milhões, o melhor resultado para o mês em 28 anos, ultrapassando até mesmo os números de agosto de 2016, durante os Jogos Olímpicos do Rio.
O crescimento acumulado no ano se aproxima dos 40%, evidenciando a recuperação do turismo internacional no Brasil. Em entrevista ao jornal O Globo, Jeanine Pires, consultora de turismo e ex-presidente da Embratur, comentou: “Já ultrapassamos o período de crise no turismo internacional, se considerarmos a contribuição que ele traz à economia brasileira. Esta já é maior que no pré-pandemia, embora a malha desses voos ainda não esteja 100% de volta”.
Nos oito primeiros meses deste ano, o Brasil recebeu mais de quatro milhões de visitantes vindos do exterior, batendo em mais de 11% os 3,6 milhões de todo 2022. Em 2019, foram 6,4 milhões. Mas a estimativa da Embratur — órgão responsável pela promoção do Brasil como destino turístico lá fora — é voltar a 6 milhões este ano, subindo a 8 milhões em 2026″.
(Fonte: NUNES, Caroline, País volta a atrair turistas internacionais e tem melhor agosto em 28 anos, O Globo, disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2023/09/30/pais-volta-a-atrair-turistas-internacionais-e-tem-melhor-agosto-em-28-anos.ghtml>. acesso em: 4 out. 2023.)
Além do Pacote: A Arte do Marketing de Experiência no Turismo
O marketing de experiência é uma abordagem inovadora que tem revolucionado a indústria do turismo. Diferente do marketing tradicional, que foca na venda de produtos ou serviços, o marketing de experiência concentra-se em criar uma jornada emocional e sensorial para o consumidor. O objetivo é ir além da simples transação comercial, oferecendo algo que seja memorável e que crie um vínculo emocional entre o turista e o destino ou serviço turístico.
Vários autores vêm desafiando o modelo tradicional que estuda o comportamento do consumidor apenas sob uma ótica racional. Eles destacam a importância das emoções, como prazer, sonhos e diversão, na decisão de compra. Este enfoque tem sido cada vez mais adotado no setor turístico, especialmente com o advento das redes sociais, onde as experiências são compartilhadas em tempo real. Além disso, falamos muito em experiência autêntica no destino, que também distingue um lugar de outro.
No turismo, o marketing de experiência pode ser aplicado de diversas formas. Por exemplo, em vez de apenas vender um pacote de viagem que inclui voos, hotéis e passeios, as agências podem criar experiências temáticas que envolvem o turista em uma narrativa ou jornada emocional. Isso pode incluir desde experiências gastronômicas autênticas, passeios históricos guiados por especialistas locais, até atividades de aventura que liberam adrenalina.
A tecnologia também tem um papel crucial na entrega dessas experiências. Realidade virtual, aplicativos móveis interativos e plataformas de mídia social são algumas das ferramentas que podem enriquecer a experiência do turista antes, durante e após a viagem. Além disso, o uso de Big Data e Inteligência Artificial permite uma personalização mais eficaz das experiências oferecidas, tornando-as mais alinhadas com as preferências e comportamentos dos turistas.
A experiência no destino é um dos aspectos mais cruciais do marketing em turismo. Quando o viajante está fisicamente no local, a oportunidade para uma experiência autêntica e memorável é imensa. Neste momento, todos os sentidos estão engajados: o turista pode sentir os aromas locais, ouvir os sons característicos, provar a gastronomia e, claro, visualizar paisagens e monumentos. É a fase onde o “cenário” se torna “palco”, e o turista se transforma de mero espectador para protagonista de sua própria história de viagem. Empresas e destinos turísticos podem potencializar essa experiência através de interações significativas, como workshops culturais, encontros com moradores locais ou atividades que permitam ao viajante “viver como um local”. Essas experiências autênticas não só enriquecem a viagem, mas também são as que mais provavelmente serão compartilhadas, multiplicando o impacto do marketing de experiência.
Em resumo, o marketing de experiência oferece uma oportunidade única para os profissionais de turismo se diferenciarem em um mercado cada vez mais competitivo. Ao focar na criação de experiências memoráveis, as empresas não apenas aumentam suas chances de fidelizar clientes, mas também de transformá-los em embaixadores da marca, que compartilham suas experiências positivas e atraem novos turistas. É uma estratégia que beneficia todos os envolvidos e que tem o potencial de elevar o setor turístico a novos patamares.
OMT REVELA: QUASE METADE DO TURISMO MUNDIAL VOLTA AO NORMAL
O setor de turismo internacional está mostrando uma recuperação impressionante, atingindo 84% dos níveis pré-pandemia entre janeiro e julho de 2023, segundo os últimos dados da <a href="http://PORTAL. Portal de Dados – Painel de Chegadas. Embratur.com.br. Disponível em: Organização Mundial do Turismo (OMT). O Oriente Médio, Europa e África estão à frente nesta recuperação global.
A indústria do turismo tem mostrado uma resiliência notável, com uma recuperação sustentada apesar dos desafios econômicos e geopolíticos. De acordo com o Barômetro Mundial do Turismo da OMT:
- 700 milhões de turistas viajaram internacionalmente entre janeiro e julho de 2023, um aumento de 43% em comparação com o mesmo período de 2022.
- Julho foi o mês mais movimentado, registrando 145 milhões de viajantes internacionais, o que representa cerca de 20% do total de sete meses.
- O Oriente Médio lidera a recuperação, com chegadas 20% acima dos níveis pré-pandemia. É a única região que superou os níveis de 2019 até agora.
E o Brasil?
Dados recentes da EMBRATUR mostram que chegamos a 4 milhões de visitantes estrangeiros entre janeiro e agosto de 2023. Olha que legal o gráfico abaixo mostrando que estamos quase aos níveis de 2019 nesse período. Aliás, a fonte dos dados é o Portal da EMBRATUR (amei!). O mais importante, no entanto, é que superamos a marca de receitas internacionais com os gastos dos estrangeiros no Brasil entre janeiro e julho de 2023 em relação a 2019. Veja a imagem.
Para os profissionais de turismo no Brasil, esses dados são altamente relevantes. O Brasil tem um forte apelo turístico, tanto para visitantes internacionais quanto para brasileiros que viajam ao exterior. A recuperação global pode significar um aumento na demanda por destinos brasileiros, bem como mais oportunidades para parcerias internacionais.
Perguntas Cruciais
- Como o Brasil pode se posicionar para aproveitar essa recuperação global?
- Quais estratégias podem ser adotadas para tornar o turismo mais sustentável e resiliente?
- Como podemos preparar a infraestrutura turística para acomodar um aumento na demanda?
A recuperação do turismo internacional é uma excelente notícia, mas também um chamado para a ação. É crucial que essa recuperação seja acompanhada por um repensar profundo sobre como tornar o setor mais sustentável e inclusivo, não apenas globalmente, mas também no contexto brasileiro.
Quer saber mais sobre o Portal de Dados da EMBRATUR? Checa abaixo meu papo com Mariana Aldrigui:
Demanda futura de voos, já é possível com novo Painel da Dados da EMBRATUR
Em um mundo cada vez mais digitalizado, a importância de dados confiáveis e atualizados não pode ser subestimada. No setor de turismo, isso é ainda mais crítico. Dados precisos permitem que gestores públicos, operadores turísticos e empresários façam projeções mais precisas, identifiquem tendências emergentes e respondam de forma eficaz às mudanças no mercado.
Por exemplo, saber o número exato de turistas que visitaram uma determinada região pode ajudar no planejamento de infraestruturas, como transporte e oferta de hospedagem. Além disso, dados sobre o gasto médio dos turistas podem ser cruciais para desenvolver estratégias de marketing mais eficazes. Pode, também, ser uma ferramenta eficiente para melhorar a permanência do visitante no destino.
Planejamento de Marketing com Dados de Oferta Futura de Voos
Ter acesso a dados sobre a oferta futura de voos é uma vantagem competitiva inestimável para o setor de turismo. Com essas informações, agências de viagens, hotéis e outros negócios relacionados podem planejar suas estratégias de marketing com maior precisão.
Por exemplo, se os dados mostram um aumento na oferta de voos de países europeus para o Brasil nos próximos meses, isso pode ser um indicativo para focar as campanhas de marketing para atrair turistas dessas regiões. Além disso, esses dados podem ajudar na criação de pacotes turísticos sazonais ou promoções especiais, alinhados com a disponibilidade de voos. Em setembro de 2023, o Brasil tem, por semana, 1.037 voos internacionais que somam 251.212 assentos.
O lançamento do Portal de Dados Embratur representa um passo importante como ferramenta para a tomada de decisões baseada em dados da oferta atual e futura de voos. Pra quem não está habituado com um dashboard de BI (Business Intelligence), é uma boa opção para entender a oferta de voos, de onde vêm, pra onde vão. Não se esqueça de usar os filtros que lhe interessam. Olha que interessante o que podemos ver:
1. de janeiro a julho de 2024 existe uma projeção de mais voos da América Latina e depois de Portugal, França e Itália:
2. que nesse período de janeiro a julho de 2024 as cidades que mais irão receber esses voos além de Guarulhos são Rio de Janeiro (17,47%), Campinas (4,28%), Florianópolis (4,12%) e Belo Horizonte (3,27%).
Nossa! E se você for no Painel de Chegadas de Estrangeiros?
3. De janeiro a agosto chegaram 4 milhões de visitantes, a grande maioria da Argentina, Estados Unidos, Paraguai e Chile. Mas os Argentinos e Paraguaios vieram mais por via terrestre. Alguns europeus também, será que entraram pela Argentina ?
4. O Painel de Receitas mostra que entre 2018 e 2023 temos meses com maior arrecadação: janeiro, julho e dezembro. E como já recuperamos as receitas em julho de 2023 em relação a 2019.
Vai lá no Painel de Dados e faz uma busca para ajudar no seu planejamento e nos conta aqui o que achou.