Essa semana do 8 de março, nossa conversa de mulher já tem 2 episódios. Queremos entender mais como é a liderança feminina no turismo. Olha só que 2 mulheres incríveis pra nos inspirar:
Renata Franco:
Cacau de Paula:
Essa semana do 8 de março, nossa conversa de mulher já tem 2 episódios. Queremos entender mais como é a liderança feminina no turismo. Olha só que 2 mulheres incríveis pra nos inspirar:
Renata Franco:
Cacau de Paula:
Depois de 2 anos de queda nas chegadas internacionais de viajantes ao Brasil, no mês de março teremos chegadas aéreas de Portugal nos níveis de 2019. Ainda é um dados isolado, mas é um sinal de que podemos reconstruir um caminho de início de recuperação em 2022. Segundo dados recentes da Organização Mundial de Turismo, OMT e da IATA, a recuperação das viagens internacionais no mundo deve voltar ao patamar de 2019 somente em 2024.
Os dados abaixo, disponibilizados pela ForwardKeys, mostram que nas próximas 6 semanas (28 de fevereiro a 10 de abril), as chegadas aéreas internacionais ao Brasil estarão no patamar geral de -61% dos níveis de 2019. Interessante destacar que os países da América do Sul, tradicionais emissores ao Brasil como a Argentina, ainda têm patamar de recuperação inferior à Europa. Mesmo assim, o volume de chegadas da Argentina segue sendo o maior no período avaliado, seguidos pelo Chile, Portugal, Reino Unido e Alemanha. A imagem abaixo nos mostra os dados de chegadas aéreas futuras por país em relação ao mesmo período de 2019:
O tema sobre a chegada de visitantes estrangeiros ao Brasil é cercado de alguns paradigmas e também de vários fatores que ao longo da nossa história trazem o desafio de tornar nosso país um destino internacional.
Destaquei recentemente nesse post que em 2020 entramos em desvantagem na atração de estrangeiros porque no ano anterior. enquanto a média mundial de chegadas internacionais foi de +3.6%. o Brasil teve uma queda de 4.1%. Com todo o impacto da pandemia na restrição das viagens e, ainda, a maneira como o nosso país lidou com o tema sanitário e das vacinas, terão impacto de longo prazo em nosso cenário. Regredimos pelo menos 26 anos no número de estrangeiros que recebemos; assim como nas receitas desses visitantes.
Outro dado relevante, já que o ideal é olhar um determinado período de tempo quando avaliamos o desempenho de um destino turístico, é o fato de que entre 2000 e 2019 a média de crescimento das chegadas internacionais globais foi de +117%, enquanto o Brasil cresceu somente 20% no mesmo período (OMT, 2020).
A pergunta que todos nós nos fazemos é: afinal como ter um trabalho de promoção do Brasil no cenário Internacional de forma a construir uma imagem que reflete o estilo de vida do brasileiro e proporciona aos visitantes uma experiência sensacional? Destaco aqui alguns pontos, podem até parecer simples mas são objetivos e óbvios:
Na sua opinião como podemos reverter esse quadro ? O que devemos fazer?
Ainda sobre o tema da digitalização do turismo, especialmente sobre o uso de dados para marketing e inteligência comercial, tive um bate-papo super esclarecedor com Jucelha Carvalho, CEO da Smart Tour.
Inteligência competitiva ou de mercado, são conceitos com muitas similaridades, e são diferenciados por dois aspectos principais, o foco da análise e a estratégia desejada. A inteligência competitiva tem como objetivo avaliar de forma mais precisa a concorrência e fazer planejamento a longo prazo de forma a entender o cenário em que o turismo está inserido. Já a inteligência de mercado busca entender mais a fundo o comportamento dos consumidores em relação aos produtos e serviços turísticos. Podemos afirmar que os dois focos são importantes para a atividade turística, podem ser usados conjuntamente ou ainda com mais ênfase em um ou outro a depender dos objetivos de um destino ou de uma empresa específica.
A competitividade na atividade turística é tão forte atualmente que as organizações e empresas de ponta do setor investem cada vez mais em métodos e tecnologias que possam monitorar, entender e subsidiar esse ambiente disputado. Os métodos e técnicas empregados utilizam a tecnologia para organizar e processar um conjunto de dados e informações que permitem fazer análises que propiciam às organizações desenvolverem uma escuta ativa e preventiva no ambiente de negócios.
As grandes transformações do turismo mundial foram aceleradas a partir de 2020 com o advento da pandemia do novo Coronavírus, aumentando ainda mais as grandes mudanças que já vinham ocorrendo no comportamento dos consumidores e em seus hábitos de viagens. Pessoas ao redor do mundo ficaram mais tempo navegando nas redes sociais, aprendendo sobre novas tecnologias de comunicação online, e o comércio eletrônico vivenciou uma grande expansão para atender às necessidades das pessoas que se encontravam isoladas. Este comportamento segue como uma tendência e uma realidade no consumo de viagens e turismo.
Todo esse cenário fez com que muitas transformações ocorressem na demanda turística global, tornando ainda mais difícil a projeção de cenários e trazendo cada vez mais a dependência de dados atualizados, informações em tempo real e estudos de demanda futura para o planejamento e a tomada de decisões dos destinos e das empresas ligadas à indústria. O uso da inteligência de mercado e da inteligência competitiva, é uma premissa para o sucesso dos destinos turísticos em todo o mundo.
Você pode ouvir mais sobre esse tema no podcast HUB TURISMO. Depois comenta aqui com a gente.
Aqui nesse post também falamos sobre esse tema, confere também.
Desde que passamos a pensar como seria a recuperação do turismo esteve presente a reflexão de que enfrentaríamos períodos de altos e baixos. E os dados e análises de cenários vêm mostrando um caminho desafiador desde julho de 2020 quando esse debate começou de forma mais intensa. Falamos disso nesse post aqui.
Depois de vivermos 2020 como o pior da história do turismo desde os anos 90, com uma queda de 73% nas chegadas internacionais e de -63% nas receitas; 2021 também se revelou desafiador. Esses dados da OMT ainda mostram -72% (queda) nas chegadas internacionais em relação a 2019; e somente +4% em relação a 2020. Em fevereiro de 2021 a curva de chegadas parecia decolar de forma lenta, e em agosto já veio a queda apressada, conforme imagem abaixo. A curva de abril a novembro segue uma tendência nos 3 anos, com grandes diferenças nos quatro primeiros meses do ano.
O “bom” desempenho da Europa, Americas e do Caribe (com a melhor performance) são as evidências do ano passado. A recuperação da indústria internacionalmente foi fraca, e a confiança nas viagens vai melhorando na medida em que avança a vacinação. A facilitação nas fronteiras segue a vacinação e as testagens, o que vai trazendo condições de recuperação gradual. As viagens domésticas acabam tendo força no mundo inteiro, e as de curta distância prevalecem na Ásia Pacífico. A Ômicron já assume protagonismo pelo mundo.
Em 2021 a OMT registra um aumento nos gastos em viagens internacionais e permanências mais longas. O trabalho remoto vem se consolidando, o que facilita estar em qualquer lugar para aqueles profissionais que não precisam de presença. Não vejo essa tendência no Brasil com clareza.
Viver na gangorra parece ainda ser uma realidade desse ano, apesar de que as quedas parecem mais “previsíveis” depois do que vivemos em 2020 e 2021. Dados atualizados, acompanhamento diário de vendas e adaptabilidade ainda são as palavras que me parecem precisar de ênfase em nossos negócios. O contínuo crescimento das tecnologias sem toque, o comércio eletrônico e a certificação de COVID são as ferramentas mais eficientes no dia-a-dia de nosso trabalho no início de 2022. As projeções do Painel de Especialistas da OMT esse ano mostram mais otimismo com a recuperação da Europa e das Américas. O turismo internacional, na opinião da maioria dos especialistas, deve retomar aos níveis pré-pandemia em 2024; projeção também de associações globais de turismo.
Segue o doméstico como rei, viagens mais próximas de casa. As tendências seguem com atividades de natureza, atividades ao ar livre e reservas mais próximas da data das viagens. Também experiências autênticas, responsabilidade ambiental e social seguem como preocupações e critérios de avaliação dos viajantes. De olho. O que você tem notado desde seu dia-a-dia?
Sim claro, sabemos da importância da presença dos produtos e serviços turísticos nas estratégias de marketing digital. Quem não quer conversar com pessoas em qualquer lugar do mundo? Aumentar a visibilidade? Melhorar a experiência do cliente? Unificar a promoção pública e privada de forma cooperada?
Algumas experiências recentes no mercado brasileiro, no entanto, mostram muitas dificuldades e desafios para que os caminhos da digitalização e uso de tecnologias nas pequenas e médias empresas e nos destinos turísticos do Brasil tenham competitividade. Ainda que existam exceções. Vamos falar de 3 pontos de atenção.
Como está esse cenário em sua empresa? Em seu destino? Você também pode acessar esse tema no podcast HUB TURISMO, abordamos outros aspectos. Acesse aqui.
11 janeiro de 2022
Há muito insistimos no fato de que não podemos medir os resultados de um destino turístico pelo número de turistas que ele recebe, pelo Volume. Não adianta, mesmo sabendo (antes da pandemia) que alguns lugares do mundo estão impossíveis de serem visitados, lideranças e formadores de opinião, e também a imprensa, fazem comparações absurdas sobre quantos turistas tal lugar recebe a mais do que o Brasil (e claro que podemos receber mais turistas, mas como?)
Com todos os temas relacionados ao distanciamento social, depois de 2020 fala-se muito dos lugares isolados, do ecoturismo e das tendências de busca de lugares mais calmos e com menos multidão. Como evitar o overtourism? Mas não é sobre isso que quero falar.
A reflexão hoje tem a ver não somente com as tendências do turismo no período pós pandemia, e sim com a definitiva troca do “V” na atividade turística. O cenário de viagens em massa vai sendo substituído por experiências personalizadas e por um cuidado especial com as comunidades locais, o respeito à cultura e a autenticidade e ao meio ambiente.
Isso significa que desde o ponto de vista do visitante até o protagonismo do destino os objetivos mudam. Viajantes querem experiências únicas, personalizadas, não querem uma “vida de turista”, e sim viver como um local aonde o autêntico é mais importante e o respeito à cultura local e ao meio ambiente são premissas para decidir sua viagem, e depois, recomendar ou não aquele destino. Já os lugares, cada vez mais usam a economia criativa, a originalidade e os interesses dos moradores como motivo para apoiar e incentivar o turismo. Não vale mais usar os ativos naturais sem preservá-los de forma a garantir que existam no futuro; não interessa o visitante que não respeita os locais e não interage de forma harmoniosa e colaborativa.
Quais são os valores do turismo para seus hóspedes? Como combinar interesses de forma a tornar o turismo cada vez mais relevante para os lugares e tornar a experiência dos visitantes em memórias sensacionais ? Esse é o grande desafio do turismo no mundo e no Brasil.
O avanço do tráfego na internet foi bastante intenso em 2021, e contou com o avanço da pandemia para colocar o pé no acelerador. As escolhas feitas pelas pessoas para acesso a websites, usar a IoT (internet das coisas) e os Apps (aplicativos) acabam ditando tendências.
A empresa Cloudfare faz um acompanhamento em tempo real das tendências do tráfego da internet, e faz uma classificação baseada em parâmetros próprios. Os domínios com maior tendência são calculados com base numa combinação de popularidade e mudança percentual nos padrões de tráfego num determinado período.
No Top Domains Ranking o Google.com (que inclui Maps, Translate, Photos, Flights, Books, and News, entre outros) terminou 2020 como líder invicto do ranking. Nesse período o TikTok.com estava apenas classificado em #7 ou #8. E 2021 chegou ao final com a subida do TIKTok como domínio mais popular do ranking.
Top 10 – Domínios mais populares (final de 2021)
1 TikTok.com
2 Google.com
3 Facebook.com
4 Microsoft.com
5 Apple.com
6 Amazon.com
7 Netflix.com
8 YouTube.com
9 Twitter.com
10 WhatsApp.com
Você, que é profissional de turismo, está usando o TikTok para suas ações de promoção e vendas ? Vamos falar mais sobre isso em breve. Ah! E tem ainda o Pinterest, tenho algumas análises muito interessantes para compartilharmos. Em breve.
Leia também: Pesquisa mostra o que querem os brasileiros em viagens
Sempre temos aquele desejo de fazer um balanço do ano, ou de estabelecer metas para o ano seguinte. Seja na vida pessoal ou profissional, especialmente nos períodos mais difíceis, sempre é importante buscar otimismo e renovar energias. Quero ouvir suas palavras aqui, seja do ponto de vista pessoal, ou do turismo, ou de qualquer aspecto que nos ajude a ver 2021 como uma lição para os desafios de 2022. Ah, pode ser uma imagem também. Aí vão as minhas palavras para 2021.
DESAFIO
Esse ano parece ter sido mais desafiador do que o ano passado; 2020 foi mais triste. A fonte do desafio veio pelo cenário de incertezas, que mostrava a chegada das vacinas e um início de controle da pandemia. Na verdade, a reconstrução de nossas vidas tornou-se a vitória da própria sobrevivência, para muitos muito mais difícil do que para a maioria de nós. Especialmente na indústria de viagens e turismo, a palavra DESAFIO descreve a garra e a vontade de trazer a liberdade de viajar e a confiança nos profissionais que trabalham todos os dias para que as pessoas aproveitem seu tempo de lazer para recuperar relações pessoais, matar a saudade e serem felizes.
OTIMISMO
Como o otimismo é uma forma de encarar as dificuldades e a vida, sempre busco olhar as pessoas e as circunstâncias pelo lado positivo. Acredito muito que somos nós que construímos o que vem pela frente; cada um com seu papel na sociedade pode acreditar e fazer melhor. Ser otimista é acreditar, e acreditar é ter pensamento e ações construtivas. É a forma de olhar para o mundo acreditando que ele pode ser sempre um lugar melhor para todos. E o turismo traz sua parcela de colaboração. Viajar é preservar, valorizar, gerar renda. Viajar é transformador. Quem conhece o diferente aprende a respeitar a cultura do outro.
E pra você? Que palavras ou imagens definem seu 2021?
Pioneiro em investimento hoteleiro internacional no Brasil, o Grupo português Vila Galé completa 20 anos de Brasil. Ouça no podcast HUB TURISMO nosso bate-papo com Jorge Rebelo. Ele nos comenta:
1. Quais as maiores conquistas durante esses 20 anos de operação do VG no Brasil?
2. Quais são as características ou aspectos da cultura brasileira ao fazer negócios que você mais destaca?
3. Continua a investir no Brasil, o que lhe motiva tanto a acreditar no turismo brasileiro?