Por que o brasil (e o turismo) precisa de mais mulheres no poder?

No próximo domingo, dia 6 de outubro, o Brasil realizará as eleições municipais, um momento crucial para renovar os representantes das prefeituras e Câmaras Municipais. Hoje, às vésperas de exercer meu voto me perguntei sobre o turismo e sobre as mulheres. Logo percebi que a representatividade feminina ainda é uma questão crítica tanto na política quanto no turismo. Somos a maioria da população brasileira e estamos cada vez mais presentes em vários segmentos econômicos, mas nossa participação nos espaços de poder e decisão ainda está muito longe da igualdade.

 Mulheres na Política: Um Caminho de Desafios

Nas eleições de 2020 e 2026 apenas 12% dos prefeitos eleitos eram mulheres. Vereadoras, somente16% dos eleitos foram mulheres, ainda muito distante da equidade de gênero desejada. Isso demonstra que, apesar da cota de gênero, a realidade política brasileira continua marcada por barreiras estruturais e culturais que dificultam a presença feminina.

Esse cenário de desigualdade reflete a posição internacional do Brasil em termos de representatividade feminina. Hoje, em 2024, nós estamos na 132ª posição no ranking global de mulheres no legislativo, atrás de países conhecidos por regimes autoritários, como a Coreia do Norte e a Arábia Saudita. Embora a legislação tenha sido ampliada ao longo dos anos para incluir medidas de incentivo, como a destinação de 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para candidaturas femininas, isso ainda não resultou em uma mudança significativa no equilíbrio de poder.

 Turismo: Protagonismo Feminino, mas com Desafios

O setor de turismo é uma das áreas em que as mulheres têm uma presença considerável. Nós representamos 49% da força de trabalho na área aqui no Brasil, ocupamos diversos tipos de funções ligadas ao esteriótipo feminino de “cuidar”, “arrumar”, “servir”. Mas muito longe do “chefiar”, “liderar”.

Um estudo do World Travel & Tourism Council – WTTC, revelou que 57% das agências de viagens e operadoras de turismo são lideradas por mulheres, uma realidade que foge aos estereótipos tradicionais de gênero e merece mais investigação. Ainda assim, essas mesmas mulheres enfrentam dificuldades para ascender a cargos de liderança e obter remunerações equivalentes às de nossos colegas homens. A desigualdade salarial e a segregação de gênero no turismo são reflexos de um problema maior que também se verifica na política.

Além disso, embora nós, mulheres, tenhamos níveis de escolaridade superiores aos dos homens no setor de turismo, somos sub-representadas em cargos estratégicos e de poder, tanto nas empresas privadas quanto no governo; o que foi detalhado em estudo publicado na Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. Esse cenário ilustra como, mesmo em um setor em que as mulheres são a maioria, as estruturas atrasadas ainda limitam nosso protagonismo.

 O Desafio da Igualdade

Para mitigar essas desigualdades, é fundamental que se promovam políticas públicas que incentivem não só a participação, mas também a permanência e ascensão das mulheres em todos os setores. No caso da política, é crucial garantir que as candidaturas femininas não sejam apenas formais, mas recebam apoio real para se tornarem competitivas. No turismo, é necessário criar condições mais favoráveis para que as mulheres possam equilibrar carreira e família, e que as empresas e governos estejam comprometidos com a promoção de igualdade de gênero. Além disso, temos que apostar na liderança feminina em cargos de empresas, entidades e associações. 

 Perspectivas Futuras

A participação das mulheres na política e no turismo no Brasil revela um panorama de avanços e desafios. Nós já conquistamos espaços, seja por meio de leis ou de nossas próprias iniciativas, mas o caminho para a equidade de gênero ainda é longo. No próximo domingo, as eleições municipais mais uma vez evidenciarão o quanto ainda é necessário fazer para garantir uma representatividade justa e inclusiva.

Para que as mulheres tenham mais protagonismo na política e no turismo, é essencial que os esforços para eliminar as desigualdades de gênero sejam constantes e eficazes. O Brasil precisa reconhecer que a inclusão feminina é vital para uma sociedade mais justa e democrática. A eleição de 2024 representa mais uma oportunidade para repensar a participação das mulheres nos espaços de poder. Somente com políticas inclusivas e o enfrentamento de preconceitos e estereótipos é que será possível garantir que as mulheres ocupem o lugar de líderes e não de coadjuvantes.

Superando o Medo de Falar em Público: 5 dicas para Profissionais de Turismo


O setor de turismo é altamente dinâmico, e a habilidade de se comunicar bem, seja em uma apresentação para colegas, clientes ou parceiros, é essencial para o sucesso de qualquer profissional da área. No entanto, para muitos, falar em público ainda é um dos maiores desafios. Se você já sentiu aquele frio na barriga ao precisar apresentar um projeto ou conduzir uma reunião, saiba que não está sozinho. O medo de falar em público é comum, mas pode ser superado com preparação e prática.

Por que temos medo de falar em público?

A ansiedade de falar em público está enraizada no nosso instinto de sobrevivência. Quando nos colocamos em uma situação de exposição, como ao apresentar uma nova ideia para clientes ou parceiros, nosso cérebro muitas vezes interpreta essa situação como uma ameaça, acionando a famosa resposta de “luta ou fuga”. Isso resulta em sintomas como mãos suadas, garganta seca e até mesmo a sensação de que sua mente deu um branco.

Para profissionais do turismo, que muitas vezes precisam se apresentar de forma convincente e inspiradora, essa ansiedade pode ser prejudicial. No entanto, ao invés de tentar eliminar completamente esse medo, o segredo está em aprender a controlá-lo e transformá-lo em uma força para melhorar sua performance.

Dicas práticas para superar o medo de falar em público

Aqui estão algumas técnicas simples que podem ajudá-lo a enfrentar esse medo e se destacar em suas apresentações:

  1. Prepare-se de forma estratégica: No setor de turismo, é importante conhecer bem o conteúdo que você irá apresentar. Estude seu material, faça anotações claras e se familiarize com todos os pontos que serão abordados. Quanto mais preparado você estiver, mais confiança terá. Lembre-se de saber COM QUEM você está falando para adaptar seu conteúdo.
  2. Pratique, pratique e pratique: Falar em público é uma habilidade que pode ser aperfeiçoada com o tempo. Faça ensaios em frente ao espelho ou grave suas falas para analisar seu desempenho. A prática constante ajuda a tornar a experiência mais natural e menos estressante.
  3. Use técnicas de respiração: Uma respiração controlada pode fazer toda a diferença. Antes de começar uma apresentação, faça uma pausa para respirar profundamente algumas vezes. Isso ajuda a acalmar os nervos e clarear a mente.
  4. Foque na mensagem, não em você: Lembre-se de que o objetivo da sua fala é transmitir uma mensagem importante, seja sobre um novo destino turístico, uma estratégia de marketing ou um novo pacote de serviços. Concentre-se no que você está dizendo, em vez de se preocupar com como os outros estão te julgando. Responda a essa pergunta: o que quero que as pessoas façam depois dessa minha fala? Esse deve ser o centro de sua mensagem.
  5. Aceite o nervosismo: É normal sentir um pouco de ansiedade antes de falar em público. Esse nervosismo pode até ser útil, pois mantém você mais atento e focado. O importante é não deixar que ele domine sua apresentação.

Transforme o medo em uma oportunidade de crescimento

No turismo, falar em público vai muito além de apresentações formais. Pode envolver desde reuniões de negócios até o contato direto com clientes em eventos ou workshops. A sua capacidade de se comunicar bem é uma ferramenta poderosa para transmitir credibilidade e confiança. Aproveite todas as oportunidades e fale.

Com prática e dedicação, qualquer profissional pode transformar o medo de falar em público em uma oportunidade de crescimento. Lembre-se: o público está interessado no que você tem a dizer, e não no seu nervosismo. A chave está em controlar essa ansiedade e usar a comunicação a seu favor.

Julho 2024 com -4% de chegadas globais


Em julho de 2024, o turismo internacional recuperou 96% dos níveis registrados antes da pandemia, com forte demanda na Europa e a reabertura dos mercados na Ásia e no Pacífico.

Segundo a última edição do Barômetro da ONU Turismo do Turismo Mundial, cerca de 790 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros sete meses de 2024, aproximadamente 11% a mais do que em 2023 e apenas 4% a menos do que em 2019. Os dados mostram um bom começo neste ano, seguido de um segundo trimestre mais modesto. Os resultados estão alinhados com as projeções da ONU Turismo de plena recuperação das chegadas internacionais em 2024, apesar dos riscos econômicos e geopolíticos atuais.

O Oriente Médio continua liderando a recuperação. A recuperação atual ocorre apesar de diversos desafios econômicos e geopolíticos, o que destaca a forte demanda por viagens internacionais, assim como a eficácia de impulsionar as conexões aéreas e relaxar as restrições de visto. O aumento da conectividade aérea e a facilitação de vistos têm promovido a recuperação das viagens internacionais, e os dados mostram que, até agora, todas as regiões do mundo registraram resultados positivos neste ano.

O Oriente Médio continua sendo a região que mostrou o maior crescimento em termos relativos, já que, durante os sete primeiros meses de 2024, as chegadas internacionais aumentaram 26% em comparação com os níveis registrados em 2019. A África recebeu 7% mais turistas do que nos mesmos meses de 2019. A Europa e as Américas recuperaram 99% e 97% de suas chegadas registradas antes da pandemia, respectivamente, durante esses sete meses. A Ásia e o Pacífico registraram 82% de suas chegadas turísticas alcançadas antes da pandemia (-18% em comparação com 2019), atingindo 85% em junho e 86% em julho.

De acordo com dados mensais ou trimestrais fornecidos pelos países, no primeiro semestre de 2024, um total de 67 de 120 destinos em todo o mundo havia recuperado o nível de chegadas registrado em 2019. Entre os países que apresentaram melhores resultados no período de janeiro a julho de 2024 estão Qatar (+147% em comparação com 2019), onde as chegadas mais que dobraram, Albânia (+93%), El Salvador (+81%), Arábia Saudita (+73%), República da Moldávia (+50% em junho) e Tanzânia (+49% em junho).

Em relação às receitas do turismo internacional, nos seis primeiros meses de 2024, 47 de 63 países com dados disponíveis haviam recuperado os valores registrados antes da pandemia, e muitos deles mostraram crescimento de dois dígitos em comparação com 2019 (em moedas locais e a preços atuais). Entre os países que apresentaram melhores resultados em junho e julho de 2024 estão Albânia (+128%) e Sérvia (+126%), onde as receitas mais que dobraram (em comparação com o mesmo período de 2019), seguidos por Tajiquistão (+85%), Paquistão (+76%), Montenegro (+70%), Macedônia do Norte (+60%) e Portugal (+57%). Turquia (+55%) e Colômbia (+54%) também apresentaram resultados positivos. Cabe destacar o caso da Arábia Saudita (+207%) e El Salvador (+168%), que experimentaram um crescimento extraordinário em comparação com o primeiro trimestre de 2019.

Os dados sobre os gastos por turismo internacional mostram uma forte demanda de turismo emissor entre janeiro e julho de 2024, especialmente por parte dos mercados emissores mais importantes, como os Estados Unidos (+32%), Alemanha (+38%) e o Reino Unido (+40% em março), em comparação com o mesmo período de 2019. Austrália (+34%), Canadá (+28%) e Itália (+26%) também indicaram gastos por turismo emissor consideráveis registrados em junho de 2024. Os dados limitados para a Índia mostram o notável incremento dos gastos por turismo emissor, que experimentaram um incremento de 86% no primeiro trimestre de 2024 (em comparação com o primeiro trimestre de 2019).

Os dados revisados para 2023 mostram que as receitas de exportação provenientes do turismo internacional totalizaram 1,8 trilhões de dólares dos Estados Unidos (incluindo receitas e transporte de passageiros), alcançando praticamente o mesmo nível que antes da pandemia (-1% em termos reais em comparação com 2019). O PIB proveniente diretamente do turismo também recobrou em 2023 os níveis prévios à pandemia, alcançando aproximadamente 3,4 trilhões de dólares dos Estados Unidos, o que equivale ao 3% do PIB mundial. Em 2019, o turismo contribuiu diretamente ao 4% do PIB mundial.

Tudo aponta que 2024 finalizará com resultados positivos, se bem que persistem desafios. O Índice de Confiança no Turismo de ONU Turismo mostra expectativas positivas para o último trimestre do ano, com 120 pontos para o período setembro-dezembro de 2024, embora abaixo das perspectivas para o período maio-agosto, que obtiveram 130 pontos (em uma escala de 0 a 200, onde 100 reflete que se prevêm os mesmos resultados). Aproximadamente 47% dos especialistas em turismo que participaram da pesquisa sobre a Confiança preveem melhores resultados para o setor nos quatro últimos meses de 2024, enquanto 41% preveem resultados semelhantes e 11% piores resultados. Isso reflete a normalização gradual dos resultados do turismo após um ano positivo em 2023.

Os especialistas assinalaram que a inflação em viagens e turismo, a saber, o aumento dos preços do transporte e do alojamento, é o principal desafio que enfrenta atualmente o setor turístico, assim como a situação econômica mundial, a escassez de pessoal e os fenômenos meteorológicos extremos.

FONTE: ONU Turismo:

saiba como os Mercados Emergentes Redefinem o Turismo Global

O turismo global é um dos principais motores da economia mundial, influenciando o crescimento econômico, a criação de empregos e a interculturalidade. Recentemente, o setor tem mostrado uma impressionante capacidade de resiliência e inovação, após enfrentar desafios sem precedentes durante a pandemia. O retorno às viagens em massa nos últimos anos revela uma série de tendências que moldarão o futuro dos fluxos turísticos globais e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável. Essas são as conclusões do WTTC – World Travel & Tourism Council em seu último relatório que passamos a mencionar a seguir.

A hegemonia americana e a ascensão dos mercados emergentes

Os Estados Unidos permanecem como o mercado mais poderoso no setor de viagens e turismo, com uma contribuição histórica para sua economia. No entanto, por mais que o mercado americano ainda esteja no topo, é impossível ignorar o crescimento vertiginoso de outras potências, especialmente nos mercados emergentes. A China, que antes de 2020 era vista como uma força em ascensão, reafirmou sua posição como uma das maiores potências do turismo mundial, mesmo com o impacto das restrições prolongadas de viagens durante a pandemia. Hoje, a China ocupa a segunda posição global, e projeções apontam que, nos próximos dez anos, deve ultrapassar os EUA, tornando-se o maior mercado de turismo do planeta.

Mas não é apenas a China que está mudando o cenário global. A Índia também se destaca cada vez mais no turismo, ocupando agora uma posição de destaque no top 10 mundial. Seu crescimento constante no setor reflete não apenas o aumento das viagens domésticas, mas também o crescente apelo do país como destino para visitantes internacionais. O papel desses mercados emergentes evidencia uma mudança estrutural nos fluxos turísticos, com uma redistribuição do poder econômico global.

Esses dois países, China e Índia, representam uma transformação significativa no turismo global, não apenas em termos de números, mas também na forma como moldam o futuro das viagens. O turismo, que por décadas foi dominado por destinos ocidentais, está se tornando cada vez mais multipolar, com destinos na Ásia, África e América Latina ganhando terreno.

Redescoberta de destinos tradicionais e o apelo de novos locais

Embora os destinos tradicionais como França, Itália e Espanha continuem a ser pontos de destaque no turismo global, estamos observando uma diversificação dos interesses dos turistas. Muitos viajantes estão buscando destinos menos conhecidos, impulsionados pela busca por experiências autênticas, culturais e naturais. Países como o Quênia, Egito e Colômbia, por exemplo, têm visto um aumento expressivo nos fluxos de visitantes, à medida que se posicionam como destinos únicos e autênticos, longe do turismo de massa.

A ascensão desses destinos reflete uma mudança no comportamento dos viajantes, que agora buscam não apenas conforto e conveniência, mas também conexão com culturas locais, biodiversidade e experiências que vão além do comum. Essa tendência está diretamente associada ao fortalecimento de políticas de sustentabilidade, que promovem o ecoturismo, o turismo de aventura e as viagens voltadas à preservação do meio ambiente.

Sustentabilidade como eixo central do futuro do turismo

A sustentabilidade já não é apenas uma palavra da moda no setor de viagens; ela se tornou um eixo central nas estratégias das principais economias turísticas. Com o aumento do turismo em destinos naturais e culturais, há uma preocupação crescente em proteger esses ativos, assegurando que as gerações futuras também possam desfrutar dessas experiências.

A dissociação entre o crescimento do turismo e o aumento das emissões de gases de efeito estufa é um dos objetivos mais ambiciosos do setor. Países ao redor do mundo estão investindo em infraestrutura mais verde, incluindo transportes menos poluentes, eficiência energética em hotéis e atrações turísticas, além de incentivar o turismo responsável por meio de políticas de conscientização.

Além disso, o setor também está se tornando mais inclusivo. Destinos estão cada vez mais promovendo a inclusão de comunidades locais na cadeia de valor do turismo, gerando empregos e oportunidades para grupos historicamente marginalizados, como mulheres, jovens e minorias étnicas. Essa abordagem não só ajuda a desenvolver a economia local, mas também proporciona aos viajantes uma experiência mais autêntica e significativa.

O papel da tecnologia na transformação da experiência de viagem

A tecnologia desempenha um papel fundamental na redefinição do turismo moderno. A inteligência artificial (IA), por exemplo, está transformando a forma como os viajantes planejam, reservam e experimentam suas viagens. Aplicações de IA permitem recomendações personalizadas de destinos, facilitam a logística de viagens e melhoram a experiência do cliente por meio de assistentes virtuais e serviços de concierge.

Além disso, a digitalização de passaportes e vistos, a adoção de tecnologias de pagamento sem contato e a expansão do turismo virtual (com o uso de realidade aumentada e virtual) também estão alterando profundamente a maneira como as pessoas viajam. Essas inovações não apenas melhoram a eficiência e a conveniência das viagens, mas também criam oportunidades para novas formas de interação e imersão nos destinos.

A recuperação dos gastos dos viajantes internacionais

Mesmo com a retomada dos fluxos turísticos globais, os gastos dos turistas internacionais ainda estão em processo de recuperação em muitas regiões. Países como Arábia Saudita, Turquia e Quênia lideram a recuperação, com aumentos significativos nos gastos em relação aos níveis pré-pandemia. Esses números, embora impactantes, refletem uma nova era de investimentos em infraestruturas turísticas e promoção internacional, o que tem atraído visitantes de mercados diversificados.

Esse retorno é alimentado por um aumento na confiança dos viajantes e pela flexibilidade proporcionada pelos destinos, que têm trabalhado para remover barreiras às viagens, seja através da flexibilização de restrições sanitárias ou pela introdução de políticas de incentivo ao turismo.

Fique de olho

O turismo global está entrando em uma nova fase, marcada pela resiliência, inovação e mudanças nos padrões de fluxo de visitantes. A hegemonia de destinos tradicionais está sendo desafiada pela ascensão de novos mercados, e o foco em sustentabilidade e inclusão promete moldar o setor nas próximas décadas. O futuro do turismo está cada vez mais conectado com a tecnologia e o desenvolvimento sustentável, com potencial para transformar as viagens em uma força ainda mais poderosa para a economia global.

3 temas sobre Paris 2024 e o turismo

Mais uma vez o mundo se volta aos Jogos Olímpicos. Depois de vivenciar de perto o que foram os Jogos Rio 2016, além de ter acompanhado de perto Pequim 2008 e Londres 2012, busquei um resumo de 3 aspectos relevantes para observar sobre Paris 2024. Segue o resultado de minhas buscas.

1. Impactos para o Turismo

  • Expectativas de Turismo: Os Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris devem atrair entre 2,3 e 3,1 milhões de visitantes, com um aumento significativo nos gastos turísticos estimado em até €4 bilhões. A Euromonitor International prevê que o evento possa impulsionar os gastos turísticos, com uma parte significativa dos visitantes sendo franceses (64%).
  • Setor Hoteleiro: Os preços dos hotéis aumentaram substancialmente, com uma elevação de 41-64% nos preços médios de hotéis três a cinco estrelas durante o evento. A ocupação dos hotéis, embora lenta no início, começou a aumentar no final de junho, sugerindo uma distribuição mais ampla da receita do turismo.
  • Receita Econômica: O Centro de Direito e Economia do Esporte (CDES) da Universidade de Limoges estimou que os Jogos poderiam gerar entre €6,7 e €11,1 bilhões em benefícios econômicos líquidos para a região de Paris. Esses benefícios se distribuem entre turismo, construção e organização dos Jogos.

2. Desafios do Turismo Francês

  • Desafios no Setor Aéreo: As companhias aéreas enfrentaram declínios significativos no lucro operacional. A Air France-KLM relatou uma queda de 30% no lucro operacional devido à redução do tráfego internacional, resultando em perdas estimadas de €40 milhões em receita. A Delta Airlines também previu perdas de $100 milhões devido à diminuição da demanda por voos para Paris.
  • Acessibilidade e Preços: O aumento adicional no imposto turístico fez com que os turistas pagassem até 200% mais por noite, dependendo do tipo de acomodação. Além disso, preocupações de acessibilidade entre os potenciais visitantes resultaram em uma ocupação inicial mais lenta dos quartos de hotel, levando a alguns descontos.
  • Mobilidade e Logística: Medidas de segurança aumentadas e o fechamento de ruas podem dificultar a mobilidade e o acesso a atrações turísticas, impactando negativamente os negócios locais.

3. O que paris fez de diferente?

  • Infraestrutura Sustentável: Paris 2024 colocou um forte foco na sustentabilidade, com 95% dos locais usando estruturas existentes ou temporárias para minimizar a construção e reduzir o impacto ambiental. A cidade se comprometeu a reduzir as emissões de carbono em 50% em comparação com Jogos anteriores, alinhando-se à Agenda Olímpica 2020 do COI.
  • Legado de Longo Prazo: Investimentos significativos foram feitos em infraestrutura, como a Vila Olímpica em Seine-Saint-Denis, que proporcionará moradias e instalações comunitárias após os Jogos. Esses desenvolvimentos visam criar oportunidades econômicas duradouras, aumentar o emprego local e promover a inclusão social.
  • Inovação Tecnológica: Os Jogos de 2024 aproveitarão tecnologias avançadas para logística, segurança e experiência do visitante, incluindo infraestrutura inteligente e bilhetagem digital, para melhorar a eficiência e reduzir a pegada ambiental do evento.
  • Promoção Cultural: Além dos eventos esportivos, os Jogos Olímpicos de Paris 2024 destacarão a cultura francesa com inúmeros eventos culturais e exposições, promovendo a herança, as artes e as inovações da França para uma audiência global.

Qual sua opinião?

4 temas para considerar no turismo ainda em 2024

Tente colocar numa caixinha fechada tudo que você sabe sobre o comportamento do consumidor de viagens e turismo. Feche os olhos. E agora abra novamente para tentar repensar todas as mudanças que nosso setor está vivendo.

A Mc Kinsey publicou um estudo em maio de 2024 chamado The state of tourism and hospitality 2024, o material mostra que o setor de turismo e hospitalidade estão em uma jornada de transformação. Mercados de origem e destinos vivem mudanças representativas; há uma crescente demanda por viagens de luxo e experiências, e estratégias empresariais inovadoras estão se combinando para alterar dramaticamente o panorama da nossa indústria.

Diante dessa mudança significativa, é importante que as partes interessadas considerem e estruturem estratégias em torno de quatro temas principais que o relatório avalia em profundidade:

A maior parte das viagens segue próxima de casa. Embora as viagens internacionais possam ganhar destaque, as partes interessadas não devem negligenciar as grandes oportunidades em seus próprios quintais. As viagens domésticas ainda representam a maior parte dos gastos com viagens, e o turismo intrarregional está em ascensão.

— Os consumidores cada vez mais priorizam as viagens. O interesse em viajar está crescendo, mas os viajantes não estão mais satisfeitos com uma experiência padronizada. A personalização individual pode nem sempre ser prática, mas os players do setor podem usar a segmentação e testes baseados em hipóteses para melhorar suas propostas de valor. Aqueles que não conseguirem articular os segmentos de clientes-alvo e adaptar suas ofertas de acordo correm o risco de ficar para trás.

— A face do turismo de luxo está mudando. A demanda por turismo e hospitalidade de luxo deve crescer mais rapidamente do que qualquer outro segmento de viagens hoje—particularmente na Ásia. É crucial entender que os viajantes de luxo não formam um grupo homogêneo. A segmentação por idade, nacionalidade e patrimônio pode revelar preferências e comportamentos variados e em evolução.

— À medida que o turismo cresce, os destinos precisarão se preparar para mitigar a superlotação. Os destinos precisam estar prontos para lidar com os grandes fluxos turísticos do futuro. Agora é o momento para as partes interessadas planejarem, desenvolverem e investirem em estratégias de mitigação. Com avaliações precisas das capacidades de carga e habilidades aprimoradas para coletar e analisar dados, os destinos podem melhorar seu transporte e infraestrutura, construir forças de trabalho preparadas para o turismo e preservar seus patrimônios naturais e culturais.

Você quer turistas em sua cidade? Por que?

Neste episódio, vamos explorar um dos temas mais debatidos na vibrante cidade de Barcelona: o impacto do turismo na economia local e na vida dos residentes. Esse é um problema dos destinos turísticos do Brasil? Como enfrentá-los desde já?

Sabemos que o turismo continua a ser visto como a principal fonte de riqueza para a cidade. No entanto, a percepção sobre seus benefícios e desvantagens tem mudado ao longo dos anos. Analisamos as diferenças de opinião entre moradores, empresários e lideranças destacando como esses grupos percebem a importância do turismo e os desafios enfrentados. Exploraremos os benefícios econômicos que o turismo traz e as críticas crescentes sobre os aspectos negativos, como o aumento dos preços e a ocupação de espaços públicos.

Quero muito ouvir sua opinião, como sua cidade tem vivido questões similares?

TURISMO SUSTENTÁVEL: UMA CONVERSA URGENTE COM A BRAZTOA


Olá, hoje trago um tema fascinante e crucial para o futuro do turismo: a sustentabilidade. Em um episódio recente do HUB Turismo, eu (Jeanine Pires) conversei com Marina Figueiredo, Presidente Executiva da BRAZTOA, sobre as iniciativas sustentáveis no setor de turismo. Vamos explorar os pontos-chave dessa conversa inspiradora e entender como a sustentabilidade está moldando o futuro das viagens.

A Importância da Sustentabilidade no Turismo

Marina destaca que a sustentabilidade é um tema fundamental e urgente. A Associação Brasileira dos Operadores de Turismo (Braztoa) incorporou a sustentabilidade como uma diretriz transversal em todas as suas decisões, buscando promover práticas sustentáveis entre seus associados e no setor de turismo como um todo. Esta abordagem visa não apenas reduzir impactos ambientais, mas também fomentar a justiça social e a viabilidade econômica.

Braztoa: Pioneirismo e Compromisso

A Braztoa, ao longo de quase duas décadas, tem liderado iniciativas que promovem a sustentabilidade. Em 2023, a entidade tornou-se 100% carbono neutro, um marco significativo que envolve não apenas seus eventos, mas todas as suas atividades. Este é um exemplo claro de como uma organização pode liderar pelo exemplo, incentivando outras empresas a seguirem o mesmo caminho.

O Prêmio Braztoa de Sustentabilidade

Uma das principais ferramentas da Braztoa para incentivar práticas sustentáveis é o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade. Com 12 anos de existência, este prêmio é reconhecido pela Organização Mundial do Turismo (OMT) e serve como um estímulo para a cadeia do turismo adotar práticas mais sustentáveis. O prêmio visa incentivar a responsabilidade ambiental, a justiça social e a viabilidade econômica, promovendo produtos e serviços sustentáveis que podem servir de exemplo para outros.

Impacto do Prêmio no Setor de Turismo

Marina ressalta que o prêmio não apenas reconhece as melhores práticas, mas também oferece visibilidade às iniciativas sustentáveis, inspirando outras empresas a adotarem práticas semelhantes. Ao longo dos anos, quase 1000 iniciativas foram inscritas, com 105 sendo reconhecidas e premiadas. Esse reconhecimento é fundamental para manter as empresas motivadas e engajadas na busca por soluções sustentáveis.

Casos de Sucesso e Exemplos Inspiradores

Marina compartilhou alguns exemplos de sucesso, como o de Zé Fernandes, um empresário pioneiro em práticas sustentáveis que ganhou o prêmio três vezes e agora faz parte do corpo de jurados. Outros exemplos incluem empresas como a BWT, HC Tur e a CVC, que são recorrentes em suas práticas inovadoras e sustentáveis.

Iniciativas Recorrentes e Seu Impacto

As práticas mais comuns entre os premiados incluem a neutralização de carbono, inclusão social e experiências turísticas voltadas para a sustentabilidade. Estas práticas não só ajudam a reduzir os impactos negativos, mas também promovem o desenvolvimento econômico das comunidades locais, proporcionando experiências autênticas e responsáveis para os turistas.

Ouça também o Episódio sobre a PEC DAS PRAIAS

Desafios e Oportunidades

Apesar dos avanços, Marina reconhece que o setor de turismo ainda enfrenta desafios significativos. A crise climática, por exemplo, impacta diretamente destinos turísticos e, consequentemente, a economia local. Um exemplo recente é a situação no Rio Grande do Sul, onde a crise climática afetou gravemente o turismo em Gramado, uma cidade que depende majoritariamente desse setor.

O Papel do Turismo na Agenda Climática

O turismo tem um papel duplo como vilão e herói na agenda climática, de acordo com Marina. Enquanto gera impactos inevitáveis, também possui um potencial enorme para promover práticas sustentáveis e regenerativas. A COP 30, que será realizada no Brasil, é uma oportunidade única para o país mostrar seu compromisso com a sustentabilidade e o papel do turismo nesse contexto.

Conclusão: Um Chamado à Ação

Marina conclui a conversa destacando que a sustentabilidade no turismo não é mais uma opção, mas uma necessidade. Através de iniciativas como o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, o setor pode continuar a avançar em direção a um futuro mais justo, viável e ambientalmente responsável.

O convite para inscrição no prêmio permanece aberto, incentivando todos os envolvidos no setor de turismo a participar e contribuir para um futuro mais sustentável. Para mais detalhes sobre o prêmio e como se inscrever, visite o site da Braztoa e acompanhe as próximas edições do HUB TURISMO PODCAST para mais discussões inspiradoras sobre sustentabilidade.


Espero que este artigo ajude a entender a importância da sustentabilidade no turismo e inspire ações concretas em direção a um futuro melhor. A sustentabilidade é uma jornada contínua, e cada passo conta!

Até a próxima! Ouça o Episódio completo abaixo:


3 perguntas para o turismo de amanhã

Você já se perguntou como o turismo sustentável pode transformar nossas cidades turísticas em pioneiras do conceito Lixo Zero? No Brasil, essa transformação é mais do que uma necessidade ambiental; é uma oportunidade de ouro para unir turistas, empresários, agentes públicos, operadores e agentes de viagens em um esforço colaborativo sem precedentes. Vamos explorar três perguntas fundamentais que podem nos guiar nesse caminho.

1. Destinos Turísticos estão incorporando práticas Lixo Zero em suas operações?

A implementação do conceito Lixo Zero em destinos turísticos exige uma abordagem holística que vai além da simples gestão de resíduos. Estão sendo instaladas lixeiras para reciclagem e compostagem em pontos estratégicos? Existem campanhas de educação ambiental direcionadas tanto para turistas quanto para moradores locais? Exemplos como Gramado, que adotou uma política rigorosa de separação de resíduos, e Fernando de Noronha, que baniu plásticos descartáveis, mostram que é possível combinar beleza natural com sustentabilidade. Mas como esses modelos podem ser replicados e adaptados em outros destinos pelo Brasil?

Além disso, como as cidades turísticas estão promovendo a participação ativa das comunidades locais? Programas de coleta seletiva, compostagem e oficinas sobre práticas sustentáveis podem ser ferramentas eficazes. Que outros métodos criativos podem ser implementados para garantir que todos, desde moradores até visitantes, estejam engajados nessa missão?

2. Empresas de Turismo, quais inovações estão sendo adotadas para promover o turismo Lixo Zero?

Empresas de turismo têm um papel crucial na promoção de práticas sustentáveis. Estão investindo em tecnologias que minimizam a geração de resíduos? Estão incentivando o uso de produtos reutilizáveis e oferecendo alternativas ecológicas aos seus clientes? Em Bonito, por exemplo, alguns meios de hospedagem têm programas muito eficientes de redução do desperdício de alimentos e a geração de adubo. Essas iniciativas não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também agregam valor às experiências turísticas.

Quais outras inovações podem ser exploradas para tornar o turismo Lixo Zero uma realidade? As empresas podem promover programas de reciclagem em parceria com comunidades locais, ou desenvolver opções que ajudem turistas a encontrar opções de turismo sustentável. Como vocês estão inspirando e educando seus clientes para que adotem práticas Lixo Zero durante suas viagens?

3. Agentes Públicos e Privados, como estão colaborando para apoiar o turismo sustentável e o Lixo Zero?

A criação de políticas eficazes é fundamental para o sucesso de qualquer iniciativa sustentável. Quais leis e regulamentos estão sendo implementados para promover práticas de Lixo Zero em destinos turísticos? Existem incentivos fiscais para empresas que adotam práticas sustentáveis? O Hotel Sonata em Fortaleza tem um programa de reuso, reciclagem e redução de resíduos bastante completo. A Pousada Rancho do Peixe também tem várias práticas relacionadas à energia, água educando turistas e envolvendo a comunidade local.

Como outras regiões podem se beneficiar de políticas semelhantes? Além disso, como os agentes de viagem e operadores turísticos estão educando os turistas sobre a importância do turismo Lixo Zero? Estão sendo oferecidos workshops, tours educativos e materiais informativos sobre a importância da sustentabilidade? A experiência de viajar para um destino comprometido com o Lixo Zero pode ser extremamente enriquecedora e inspiradora.

Prática e Ação: Construindo um Futuro Sustentável

A teoria e as ideias são apenas o começo. O verdadeiro impacto vem da prática e da ação. Destinos turísticos podem começar implementando sistemas de gestão de resíduos e educando os visitantes sobre a importância do Lixo Zero. Empresas de turismo de qualquer setor podem inovar e adotar práticas que minimizem o impacto ambiental, incentivando seus clientes a fazerem o mesmo. Agentes públicos e privados podem colaborar mais para criar políticas que suportem e incentivem essas iniciativas.

Vamos transformar desafios em oportunidades e construir um legado de sustentabilidade para as futuras gerações. O turismo sustentável e Lixo Zero é mais do que uma meta; é um movimento que começa com cada um de nós. Quais passos você está pronto para dar em direção a um futuro mais verde e sustentável? Vamos trabalhar juntos para fazer do Brasil um líder mundial em turismo Lixo Zero.

Desafios do Marketing Digital: PODCAST com Thiago Akira

No episódio do HUB TURISMO que gravamos com Thiago Akira, discutimos um tema crucial: os desafios que destinos turísticos e empresas enfrentam ao fazer marketing na era digital. O Hub Turismo traz semanalmente conteúdos sobre tendências no turismo, carreira e comunicação para profissionais da área. 

Os desafios no marketing digital começaram com a transição do físico para o digital e se intensificaram com as mudanças no comportamento do consumidor. Hoje, o marketing não pode ser apenas a oferta de produtos e serviços de maneira tradicional; é essencial entender o comportamento do consumidor. As plataformas digitais e os algoritmos das redes sociais refletem essas mudanças. Por exemplo, a geração Z agora usa mais o TikTok do que o Google para buscar informações de viagens, o que obriga destinos e empresas a se adaptarem continuamente a essas novas dinâmicas.

Essa adaptação envolve compreender onde está a atenção dos consumidores e como se conectar com eles. A jornada do consumidor não é mais linear e previsível, o que torna a segmentação um desafio. A oferta de voos, por exemplo, que antes era planejada com anos de antecedência, agora pode mudar em questão de semanas. Isso se reflete também nas estratégias de marketing que precisam ser flexíveis e adaptáveis às rápidas mudanças.

A presença nas redes sociais, especialmente no TikTok, tem se mostrado crucial. No entanto, manter uma constância e relevância nas plataformas digitais é um desafio, pois exige inovação contínua e um entendimento profundo das nuances do comportamento do consumidor. Estratégias eficazes no TikTok, por exemplo, não dependem apenas do número de seguidores, mas da capacidade de engajamento e retenção da atenção através de conteúdo relevante e inovador.

Além disso, a sustentabilidade tornou-se um tema central nas estratégias de marketing. Não se trata apenas de práticas ambientais, mas de uma abordagem holística que inclui responsabilidade cultural, social e econômica. A sustentabilidade deve estar enraizada na cultura da empresa e ser comunicada de maneira autêntica. Isso pode envolver a obtenção de certificações genuínas e a demonstração prática de compromissos sustentáveis, evitando o greenwashing.

A inteligência artificial (IA) também desempenha um papel importante no marketing digital. A IA pode ajudar na produtividade, atendimento ao cliente e criação de conteúdo, mas deve ser utilizada com cautela para evitar a perda de autenticidade. A IA pode otimizar processos, mas é importante manter um equilíbrio, garantindo que a comunicação permaneça humanizada e autêntica.

Por fim, é fundamental que as empresas e destinos tenham uma estratégia clara e objetivos bem definidos. As métricas de sucesso devem estar alinhadas aos objetivos específicos de cada canal e campanha. Não se trata apenas de obter likes ou comentários, mas de gerar resultados tangíveis e alinhados aos objetivos de negócio.O episódio de hoje do Hub Turismo destacou a importância de adaptação contínua, inovação estratégica e autenticidade na era do marketing digital. A jornada é desafiadora, mas com uma abordagem bem fundamentada, destinos turísticos e empresas podem navegar com sucesso nesse cenário dinâmico.

Acesse o link para ouvir o episódio completo: HUB 116