O brasileiro quer viajar, sim!

Enquanto a estimativa, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), de receita do turismo para o Carnaval é a pior dos últimos três anos, uma boa notícia: a intenção de viagem do brasileiro para os próximos meses cresceu.  De acordo com a primeira edição de 2017 da Sondagem do Consumidor em Intenção de Viagem,  a vontade do brasileiro em viajar nos próximos 6 meses aumentou de 19,1% para 22,7%. Os dados são do Mtur e da FGV e foram coletados levando em consideração o período de fevereiro a junho e o crescimento é referente ao mesmo período em 2016.

Durante esses meses, estão três grandes feriados (21 de abril, 1 de maio e 15 de junho) e a expectativa é que essas folgas gerem 4,8 milhões de viagens e movimentação de R$ 9,7 bilhões.

É um número que nos deixa mais otimistas em relação à receita do turismo e o que ele revela é que, mesmo diante do momento econômico fragilizado, viajar continua nos planos da família brasileira, porém com algumas adequações: de acordo com a pesquisa, o número de turistas em potencial irá optar por viajar de ônibus, opção que apresentou crescimento de 11,9% para 18,7%, em relação a 2016. A intenção de trocar a hospedagem paga por casas de parentes ou amigos também subiu de 36,3% em 2016 para 40,5% nesse ano.

São ajustes que a família brasileira está fazendo para não deixar de viajar nos próximos feriados por motivos de crise econômica. Viajar de avião continua sendo a opção mais almejada (é a escolha de 50,8% dos turistas em potencial) e os hotéis e pousadas ainda lideram a escolha na hospedagem (com 45,3% de intenção).

Para o Nordeste do país

A região Nordeste permanece sendo a escolha favorita dos brasileiros. Entre os que querem viajar, 79,9% preferem destinos nacionais e, desses, 48% pretendem visitar a região.

Dá pra perceber que viajar segue sendo uma opção de lazer procurada pelo brasileiro, que começou recentemente a enxergar o turismo como uma das prioridades. Por atingir todas as faixas de renda, sondagem de intenção de viagem afirma ainda mais a força do setor e a capacidade do turismo em atravessar períodos tenebrosos. Seguimos acompanhando.

O turismo e o impacto Trump

Temos lido inúmeras opiniões e matérias a respeito das barreiras migratórias estabelecidas por Trump e é inegável que o modus operandi da política de fronteiras e entrada nos EUA do novo governo americano terá resultados no turismo.

O fato é que os que atuam no setor na terra do Tio Sam já pressentem o impacto negativo da proibição temporária de imigração. De acordo com representantes da American Society of Travel Agents (ASTA), a medida tem gerado um “efeito assustador na indústria de viagens”.

Segundo Eben Peck,  vice-presidente de assuntos governamentais e comunicação da ASTA, as consequências do estabelecimento de barreiras estão além do impedimento de turistas dos setes países: o que está acontecendo é um declínio nos negócios de viagens corporativas.

Como a ordem proíbe que cidadãos dos países principalmente islâmicos Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen – assim como todos os refugiados – entrem nos EUA, as reações à proibição tem sido imediata por parte de turistas de outros países asiáticos, como a Índia. A ASTA também explica que as consequências se dão principalmente em viagens de negócios, mas que, dada a situação, espera reflexo negativo em viagens de férias também.

Além da preocupação com o andamento da indústria de viagens e turismo, outro ponto a ser levado em consideração é a repercussão negativa da medida para o resto do mundo. A ASTA também tem se preocupado com a opinião de outros países a respeito dos americanos, já que, a ordem de Trump tem gerado uma reputação desfavorável para muitos turistas, sejam de países islâmicos ou não.

Má repercussão

Referente ao tema, um caso que ganhou repercussão foi o do diretor de cinema Asghar Farhadi, que foi indicado ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira por “O apartamento”, mas não poderá comparecer à premiação no dia 26 de fevereiro devido à medida de Donald Trump.

Apesar de representantes da indústria americana do cinema e da Academia de Artes e Ciências do Cinema terem se manifestado e tentado levar a excepcionalidade do caso a autoridades, para que o diretor pudesse comparecer, Asghar Farhadi já afirmou que não irá ao Oscar, mesmo que tenha permissão por ser um caso excepcional. O caso, claro, trouxe uma péssima repercussão ao governo de Trump e à medida executiva.

É um assunto que interfere diretamente num setor que é vital para os Estados Unidos. E é preciso cautela e atenção para lidar com a situação, para que o contexto não vire um caso de gestão de crise internacional.

O caminho da isenção de vistos

Enquanto nos EUA a discussão tem girado em torno do estabelecimento de barreiras migratórias, por aqui há algum tempo se discute a descomplicação da vinda de turistas de alguns países ao Brasil. O plano é que o governo brasileiro dispense, durante dois anos, a necessidade de visto para turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão.

Ainda em processo e caminhando para chegar ao congresso, esta é uma das medidas mais aguardadas para o Turismo. Se mostrou eficaz no período das Olimpíadas Rio 2016 (quando 74% dos cidadão desses países entraram no Brasil se beneficiando da isenção) e da Copa do Mundo em 2014, com grandes chances de ajudar a desenvolver a receita do setor neste ano de 2017, caso seja aprovada.

A isenção de vistos para esses países pode injetar R$ 1,4 bilhão na economia nacional e impactar no aumento do fluxo de turistas das quatro nacionalidades para o Brasil. Se aprovada, seria uma força de apoio ao turismo, num tempo em que toda oportunidade deve ser aproveitada ao máximo.

Todo o andamento dos fatos e os posicionamentos diante da medida evidenciam não só a urgência de estabelecimento de providências que desenvolvam o turismo no país, evidencia também a necessidade em trazer o turismo para o eixo de atenção, classificando o setor como uma das prioridades.

Quando o setor for devidamente discutido, acompanhado e considerado, não apenas com objetivo de monetização, ou motivação puramente política ou social, mas com o entendimento da complexidade e da multiplicidade de âmbitos que essa indústria abraça (cultura, economia, sociedade, hábitos de consumo, tecnologia, serviços adjuntos etc.), é que veremos o turismo no Brasil se desenvolver de forma plena. Continuamos acompanhando.

O Carnaval e a crise

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou hoje o estudo de expectativa de faturamento do setor produtivo no período do Carnaval em 2017. De acordo com a pesquisa, o maior feriado do calendário nacional deverá movimentar aproximadamente R$5,8 bilhões. Só os segmentos de alimentação fora do domicílio, tais como bares e restaurantes (R$ 3,31 bilhões), transporte rodoviário (R$ 977,9 milhões) e os serviços de alojamento em hotéis e pousadas (R$ 652,5 milhões), responderão por mais de 85% de toda a receita gerada.

Falei recentemente aqui sobre a expectativa do setor para o período: uma oportunidade a ser aproveitada ao máximo. Mas nem tudo é festa: a receita estimada para o período corresponde ao pior desempenho nos últimos 3 anos. Quando descontada a inflação no setor é a maior em pelo menos cinco anos, com 8,6% de queda. Em relação ao Carnaval de 2016, a receita calculada é 5,7% menor.

A redução da receita das diversas atividades turísticas ligadas ao Carnaval é, em grande parte, decorrência do planejamento e ajustes de orçamento da família brasileira, impulsionados pelo momento econômico em que atravessa o país. Em pesquisa em que foi apurada a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) divulgada em janeiro deste ano, o índice revelou uma queda de 1,7% em relação ao período de verão de 2016. Na busca pela adaptação econômica em meio à crise, os gastos com lazer acabam sendo reduzidos e geram impacto no setor.

Quanto ao aumento de preços típicos de bens e serviços, a CNC afirma que não origina tanta influência na estimativa da receita para o Carnaval, já que, de acordo com a confederação, Nos últimos 12 meses, a variação média desses preços (5,8%) foi a menor desde 2009 (5,5%) e significativamente inferior à de 2016 (13,2%). O que reforça ainda mais o entendimento de que a motivação da queda na receita é adaptação à crise econômica.

Brasil no prêmio WTTC Tourism for Tomorrow

O Brasil está entre os 15 finalistas do prêmio WTTC Tourism for Tomorrow, uma das mais importantes premiações de reconhecimento para destinos que adotam as melhores práticas de preservação ambiental. A representação é do Refúgio Ecológico Caiman, localizado no pantanal sul matogrossense, cuja preservação da natureza local é um dos principais programas do lugar e guarda uma reserva natural de 5,6 mil hectares.

Os critérios observados para a indicação são a conservação da biodiversidade, proteção dos habitats naturais e mudança climática. O Refúgio Ecológico Caiman concorre na categoria “Prêmio de Meio Ambiente”.

A indicação para o prêmio tem muito valor nesse início de 2017, que foi eleito o ano do Turismo Sustentável pela Organizações das Nações Unidas (ONU). O título possui objetivo de incentivar a sustentabilidade na indústria e promover a preservação de patrimônios naturais mundial.

Os vencedores serão anunciados no final do mês de abril.

Como comentei anteriormente aqui, o Brasil tem muito a crescer ainda no quesito sustentabilidade no Turismo, mas estamos no caminho. Alguns destinos no país possuem estratégias e análises de risco voltadas ao planejamento, prática e promoção do turismo sustentável. A cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, recebeu em 2016 o prêmio de melhor destino de turismo responsável do mundo (World Responsible Tourism Awards), entregue na WTM London. Curitiba também se destacou no segmento de sustentabilidade no setor, sendo considerada a cidade mais verde toda América Latina, no relatório Green City Index (Índice Cidades Verdes).

 

A visita indesejada

Moradores de Barcelona querem freio no número de turistas (Foto: El Diario)

Sempre digo aqui que o Turismo é uma força de apoio e desenvolvimento para âmbitos globais: social, cultural, econômico etc. Obviamente, não é uma constatação exclusiva: é reiterada por dados, pesquisas, experiências em destinos, vivências  dos turistas e é confirmada por quem trabalha no setor direta ou indiretamente. Porém, entre tantos benefícios do crescimento do setor em um destino, deve haver um limite de expansão para o turismo?

Guiados pelo cartaz com os escritos “Barcelona não está à venda”, aproximadamente 2 mil manifestantes foram à Rambla, famosa avenida da cidade, neste fim de semana protestar contra as consequências da superexpansão do turismo em Barcelona nos últimos anos. O protesto foi organizado por diferentes associações de moradores locais que possuem queixas a respeito do impacto negativo do aumento de visitantes na cidade: o acréscimo dos valores dos aluguéis, a implantação de lojas de departamento e de marcas onerosas nos centros comerciais e a perda da singularidade dos cafés e restaurantes.

Além disso, a convivência com o número de visitantes está complicada. Em 2016, a cidade, que possui 1,6 milhão de moradores, recebeu mais de 32 milhões de turistas.

O protesto foi realizado um dia depois de ser aprovada uma lei que pretende ajudar a frear o número de visitantes. A nova norma, a que chamaram de “Plano especial para a acomodação de turistas”, vai limitar o número de camas disponíveis em hotéis e apartamentos, regular a construção de hotéis e não permite emissão de novas licenças de apartamentos para turistas.

Assim, como em Barcelona, a Holanda também tem abraçado medidas que ajudem a frear a chegada de visitantes.

O turismo assim, como qualquer outro setor que abrace tantas áreas diferentes, deve ser alvo de cuidado e estudo diligente, seja num destino pouco visitado, ou num destino super procurado, como Barcelona. O crescimento exponencial de turistas deve ser acompanhado por medidas que comportem esse desenvolvimento. O crescimento do setor numa região deve estar diretamente associado ao acompanhamento das transformações, da manutenção da cultura local e da observação da capacidade do destino.

Acompanhar de perto a situação de moradores e visitantes é essencial, para que o turista não se transforme numa visita indesejada dentro de casa e sim num agente promotor de desenvolvimento para o destino.

A vez do turismo de negócios e eventos

Aqui no blog, além das notícias de capa que surgem semanalmente, procuro comentar sempre as novidades do turismo de eventos. O turismo de negócios e eventos é o terceiro principal motivo da vinda de turistas estrangeiros para o Brasil e é um apoio indispensável para a economia do setor. De acordo com dados oficiais, em 2015, a modalidade movimentou mais de R$13 bilhões no país e cresceu 400% de 2005 a 2015.

Todo esse boom de realização e promoção de eventos e negócios tem razão de ser: há inúmeros benefícios à indústria por trás desse ramo. Combate à sazonalidade, atração de novos públicos, aproximação com o trade turístico são alguns exemplos. A geração de novas receitas também é também um dos resultados, já que o turista de negócios tem o gasto médio 3 vezes maior que o turista de lazer (mais de US$ 300/dia), de acordo com dados do MTur em 2015. É um impulso a mais para a economia e capitalização do potencial turístico de um destino.

Segundo o MTur, em 2016, o Brasil sediou quase 900 eventos turísticos em todas as regiões.

Para 2017, a expectativa é que o turismo de negócios e eventos ganhe mais visibilidade, desenvolvendo ainda mais esta área do turismo no país. A Ubrafe (União Brasileira de Promotores de Feiras) divulgou a agenda de 2017 com mais de 2 mil feiras no calendário (das quais 834 são na região sudeste).

Temos falado muito a respeito dos dados coletados em 2016 e receita do turismo, números que nos ajudam a entender um pouco mais a engrenagem da indústria e, principalmente, a criar novos métodos e estratégias. Para o turismo de negócios e eventos, este ano será, além do desenvolvimento de realização, também um ano que oportuniza a análise de evolução e andamento das práticas do ramo. Pelos benefícios, pela importância para a indústria e pelos resultados significativos, a expectativa é que o turismo de negócios e eventos receba não só a atenção de quem faz o turismo no Brasil, mas também a dedicação e empenho em gerar  novas práticas que acompanhem o desenvolvimento mundial do ramo.

Um breve resumo do Turismo

A Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgou o balanço dos dados do setor no ano de 2016 em todo o mundo. Mesmo antes dos números oficiais serem apresentados, quem atua na indústria, através da observação de um panorama geral e a despeito de todas as dificuldades atravessadas, já imaginava que 2016 seria um ano positivo, integralmente falando.
Pois bem, de acordo com o Barômetro da OMT o turismo mundial fechou 2016 em alta, tendo o sétimo ano consecutivo de crescimento, com 3,9% de aumento em relação ao ano anterior. Cerca de 1,235 bilhão de turistas viajaram pelo mundo em 2016, 46 milhões a mais do que em 2015.
O bom desempenho de 2016 é atribuído ao significativo crescimento do setor na Ásia-Pacífico, que teve o melhor desempenho do mundo em 2016: 8,4% de alta. O desempenho nos continentes americanos também foi uma das causas do avanço no setor no ano passado, com o dado de 4,3% acima da média mundial no número de turistas internacionais. Das Américas, a que se destacou foi a América do Sul, com 6,3% de crescimento, aumento impulsionado pela realização dos Jogos Olímpicos no Brasil.
Segundo a OMT, a estimativa é de crescimento para 2017, em torno de 3% a 4%. O que sabemos é que 2017 será um ano de transformações para o turismo, talvez mais do que 2016, ano em que o setor atravessou crises políticas, epidemias, instabilidade econômica e ondas de terrorismo. Não foi um ano fácil de superar, mas o turismo tem se mostrado resiliente até aqui e prosseguirá atuando como um apoio sólido à economia, do Brasil e do mundo.
Enquanto isso no Brasil…
Por aqui, o turismo tem sido sim, um suporte, mas poderia ser muito mais. Se há escassez de políticas de apoio ao setor e falta de prioridade frequente, os benefícios da indústria para a economia acabam minimizados. No Brasil, a demanda de vôos domésticos em 2016 caiu 5,47% em relação ao ano anterior. A oferta de assentos, por sua vez, foi a menor desde 2010. O número total de passageiros foi reduzido em 7,45% se comparado a 2015, em torno de 7 milhões de passageiros a menos.
É preciso cuidar do turismo, e com diligência.

Turismo fecha 2016 com números positivos no Brasil


O Banco Central apresentou os percentuais de despesas e receitas cambiais turísticas durante o ano de 2016. No acumulado do ano, de janeiro a dezembro, os turistas estrangeiros gastaram no Brasil US$ 6.024 bilhões, conferindo um aumento de 3,08% na receita cambial de 2016 em relação à 2015.

Este aumento se deve em grande parte pela realização da Olimpíada no Brasil. “Em termos absolutos, a contribuição gerada pela Rio 2016 foi de US$ 166 milhões, valor acrescido à receita durante a realização dos Jogos em relação ao mesmo período em 2015.

São dados que nos dão uma ideia para cálculos da contribuição, mas é impossível calcular o ganho em chegada de visitantes ao Brasil com a visibilidade das Olimpíadas. É impreciso afirmar qual seria essa variação de receita se não fosse a Rio 2016, mas é certo que ter sido sede dos Jogos Olímpicos trouxe ao Brasil um incremento substancial na receita cambial do nosso turismo, contribuindo para um resultado positivo.

Já os gastos dos brasileiros no exterior, ainda segundo dados do BC, foram de US$ 14.497 bilhões, apresentando queda de 16,48% no ano de 2016 em relação a 2015  (mais de US$ 8 bilhões a menos). Isso se deve ao momento desfavorável para o crescimento destes números devido à crise político-econômica e à variação do dólar durante o ano passado, que começou em janeiro com a moeda custando R$4,10 e variou para a faixa de R$ 3,50 apenas depois do primeiro trimestre.

Em meio às dificuldades enfrentadas elo nosso turismo, 2016, no fim das contas foi um ano positivo. O setor permanece se mostrando uma força de apoio para a economia brasileira e possui potencial para fazer mais em prol do desenvolvimento do nosso País. Seguimos fazendo o turismo e lutando pelo seu desenvolvimento: em busca de novas práticas, da melhor maneira que sabemos e sem perder nunca o otimismo.

Fitur, direto de Madri

Primeiras horas da Fitur, em Madri (Foto: Divulgação/Twitter)

Hoje acontece o primeiro dia de um dos eventos mais importantes do setor de viagens e turismo do mundo, a Feira Internacional do Turismo, Fitur. Realizada em Madri, as novidades do turismo mundial passarão por aqui nos próximos quatro dias, trazidas através de representantes das nações e profissionais da indústria.

Um dos grandes eixos do evento tem sido a sustentabilidade. Por 2017 ser o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, declarado pela ONU, os valores e as ações que geram sustentabilidade têm sido discutidos com frequência e se propagado na Fitur, sendo tema constante nas programações.

Para o Brasil, as apresentações terão foco nos grandes eventos do calendário e rotas regionais, que têm sido um forte para o turismo nacional. Trazendo os dados da Rio 16, que um case de sucesso para o nosso setor em 2016, reitera-se a importância de um grande evento para a economia do turismo e para o desenvolvimento do setor regional, principalmente, e também nacional.

Foco nas novas tendências

Outro assunto que terá bastante visualização na Fitur, serão as tendências do turismo para 2017. De olho principalmente nos avanços tecnológicos, durante os dias da Fitur ocorrerá a Fitur Tech, onde serão realizadas programações especiais dedicadas à apresentação de novas tecnologias voltadas especificamente para o Turismo.

2017 será um ano de oportunidades e de novas perspectivas para o Turismo. Na Fitur, ou em outros eventos, a importância do estreitamento de laços e estabelecimento de relações que tragam compartilhamento de boas práticas para o desenvolvimento do setor é indispensável, num tempo em que mudanças são necessárias  e novidades são inevitáveis. Seguimos acompanhando o Turismo de perto.