O Banco Central fechou no último dia 26 de janeiro os dados da receita e despesa cambial do turismo no Brasil para o ano de 2017.
O ano foi marcado pela volta das viagens dos brasileiros ao exterior, sobretudo pela variação do dólar entre R$ 3,1 e R$ 3,2 durante praticamente todo o período de 2017. Isso fez com que a média da variação das despesas em viagens internacionais ficasse com 31% a mais em relação a 2016.
Já os gastos dos estrangeiros no Brasil diminuíram 3,5%, com praticamente todos os meses do ano em queda, e uma pequena recuperação no final de 2017 à partir de outubro. O ruim para 2017 é que caímos do patamar de US$ 6 milhões, chegando a US$ 5,8 milhões o total de divisas com os gastos dos estrangeiros no Brasil. Em ano de aumento de exportações o turismo poderia ter contribuído mais com nossas receitas.
O superávit da balança de turismo foi de US$ 13 bilhões, já que o valor total que os brasileiros gastaram no exterior foi muito superior a 2016, chegando a US$ 19 bilhões (2017). O crescimento de 7% nas viagens internacionais que o mundo viu em 2017 não chegou ao Brasil. Muito ainda a fazer para que a imagem do Brasil no exterior se altere de forma significativa e para que uma nova etapa de promoção moderna e ousada seja implantada no Brasil.
As perspectivas para 2018 estarão certamente ligadas à variação cambial e podem sofrer impactos relacionados às eleições e ao cenários político. Por enquanto, a prevalecer os indicadores de intenção de viagens registrados pela Pesquisa de Sondagem do MTUR os brasileiros continuam viajando pelo Brasil e para o exterior. Quer dicas de como trabalhar a promoção de seu destino em 2018? Veja as tendências de marketing aqui.
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