Google avança sobre a venda direta?

Com os avanços tecnológicos e as novas possibilidades de personalização de serviços, o viajante atual tem buscado formas simples e autônomas de organizar suas viagens. Através de facilitadores como os sites de reservas, e aplicativos que podem ser tranquilamente acessados pelos telefones móveis, eles usufruem da conveniência na hora do planejamento e durante a viagem, e tudo que contribui para agilizar esse processo e torná-lo mais rápido tende a ser valorizado.

O que não falta sobre o turismo pelo mundo são as respostas para as perguntas: para onde ir? Como ir? Quando ir? E com o lançamento do Google Travel, mais uma vez a empresa sai com alternativas que chegam cada vez mais perto do consumidor final, deixando no ar um questionamento: ele vai substituir seus grandes assinantes do setor de viagens como, por exemplo, o Expedia e o Booking? O Google vai ou não tomar o lugar dos gigantes do turismo mundial por fazer com que o consumidor final chegue direto ao voo, ao hotel e pacotes, sem intermediários?

A novidade lançada recentemente reúne sistemas como Google Voos, busca por hotéis e Google Trips e Maps em um único lugar. Torna possível que, através de uma simples busca, de um termo que se relacione a viagens, o usuário tenha disponível todas as informações necessárias para a planejar e comprar a viagem que ele deseja fazer. E à medida que o viajante se planeja, as buscas e as reservas feitas por ele vão sendo organizadas na aba Trips. A ferramenta também permite que o usuário retome suas pesquisas do ponto em que ele parou, em qualquer dispositivo. Por que, então usar outro canal se o mesmo trabalho pode ser feito pelo mecanismo de pesquisa do Google?

Em 2016, a grande questão era se o Google estaria tomando o lugar dos agentes de viagens. E isso mostra que as especulações sobre as consequências dessa aproximação entre consumidor final e serviços, de maneira direta, não começaram hoje. Na época a empresa se pronunciou afirmando que viam os agentes como clientes e não como competidores e, de diferentes formas, os agentes de viagens sobrevivem. A diferença, talvez, esteja no fato de que o Google possui um número enorme de informações que podem cada vez mais personalizar as sugestões de resultados e chegar mais perto dos desejos do consumidor.

Sobre essa novidade, há outras questões a serem consideradas, como o fato de que ainda faltam serviços no Google Travel que outras plataformas podem oferecer (aluguel de carros); por outro lado, a ferramenta permite optar por diferentes empresas combinadas, nem sempre uma opção existente em algumas outras plataformas. O fato é que a empresa deu um grande passo rumo à formação de pacotes e as reservas numa só ferramenta.

Ou é sustentável ou…


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Recentemente, o arquipélago de Fernando de Noronha proibiu o uso e a venda de plásticos descartáveis que não fossem destinados ao uso hospitalar; medida que aponta a tendência de consumo dos viajantes: visitar apenas lugares sustentáveis. Há muitos anos a indústria de viagens e turismo fala no tema e, como isso vem impactando os hábitos de compra, as empresas e os destinos procuram avançar ainda mais em suas políticas. Ponto para Noronha.

Como abordamos aqui, no artigo sobre a pesquisa realizada na Universidade de Stanford, os efeitos das ações humanas no ambiente interferem diretamente em diversos setores da sociedade, como a economia. E nesse caso, o turismo pode, portanto, se tornar um aliado tanto para a conscientização ambiental quanto para a melhora da economia ao redor do mundo. Em outras palavras: ou é realmente sustentável do ponto de vista ambiental, social e cultural ou vai perder a fonte de negócios.

Dada a crescente relevância das discussões acerca de sustentabilidade, medidas como a tomada em Fernando de Noronha se tornarão cada vez mais comuns. É uma compreensão de que a preservação deve se integrar à prática da viagem. Os consumidores estão mais conscientes e atentos a isso e o setor deve atender essa demanda. Mas de que maneira?

O entendimento da responsabilidade do turismo pelo capital social e o impacto de suas políticas é o ponto de partida para a efetivação de políticas públicas e privadas que busquem a preservação da natureza e, consequentemente, da cultura de cada destino. Empresas e municípios que se atentam para isso saem na frente, atraindo investimentos e expandindo o alcance no mercado; é administrar efetivamente os destinos, usando a conservação a favor do crescimento turístico; se adaptar ao mercado e ganhar de todas as formas.

Promoção e as novas estratégias do méxico

Atualmente o México ocupa o lugar de um dos destinos turísticos mais visitados do mundo e tem no turismo 8,8% do seu PIB, mas no início deste ano, como falamos aqui, o país fechou seus escritórios no exterior e também extinguiu o Conselho de Promoção Turistica do país. Ficou a indagação sobre como as representações diplomáticas iriam tratar da promoção internacional nessa nova fase e como seria feita a promoção.

Segundo o secretário de turismo Miguel Torruco, a intenção é partir para uma abordagem de várias fases, por exemplo, já tirando dos cofres do governo o custo de 52 feiras de turismo que o país participa. Outra aposta é o acordo assinado com o Ministério das Relações Exteriores para que esse seja seu braço promocional no exterior, e a realização de alianças com canais internacionais para a promoção do site VisitMexico.com.

O secretário acredita que aos poucos todos se adaptarão a essa nova forma de governo e afirma que eles continuarão a visitar os operadores de turismo mais importantes nas principais cidades de origem para viagens ao México, assim como terão o apoio de embaixadas e consulados ao redor do mundo para beneficiar a promoção. Diplomatas serão treinados para trabalhar a promoção turística do país.

Empresários do turismo mexicano, por sua vez, estão preocupados com o fim do órgão de promoção e com o tema da segurança, e já relatam queda no primeiro trimestre de 2019, afirmando que há uma crise no turismo do país. Essas mudanças e os demais problemas irão trazer uma queda de 1,6% do PIB do setor. “A falta de promoção já foi notada no primeiro trimestre de 2019, e isso numa época de alta. O prejuízo já existe e precisamos corrigi-lo” disse Pablo Azcárraga, presidente do Consejo Coordinador Empresarial y Turístico e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Posadas (Fonte: Infobae.com).

Pelas informações que temos até agora, parece que a aposta será em melhorar o produto turístico Mexico à partir de investimentos em infra-estrutura de forma geral, sobretudo aqueles que beneficiem a população local. Sobre o papel das embaixadas são sempre aliados do turismo e já possuem estrutura no exterior; no marketing como irão trabalhar as estratégias de intermediários e de consumidor final. Importante pensar em novas estratégias, como afirma o governo, e também não interromper o fluxo de promoção que existia no país há muitas décadas, como dizem os empresários.

TURISMO DO BRASIL É PREJUDICADO POR MUDANÇAS CLIMÁTICAS


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A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou um estudo que revelou que as mudanças de temperatura, resultantes do aquecimento global, teriam reduzido a riqueza per capita em 17% a 30% nos países mais pobres do mundo, entre 1961 e 2010. Mesmo com a diminuição da desigualdade econômica entre os países ao longo das últimas décadas, a pesquisa afirma que essa diminuição teria ocorrido de maneira mais rápida caso essas mudanças não tivessem acontecido. E entre os cinco países mais prejudicados está o Brasil (atrás de Sudão, Índia, Nigéria e Indonésia). O estudo afirma que o PIB per capta brasileiro é 25% inferior ao que poderia ser se as mudanças climáticas não tivessem afetado a produção econômica.

De acordo com Burke, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, os dados históricos revelam que as culturas são mais produtivas quando as temperaturas não são muito quentes nem muito frias. Logo, nos países mais quentes essas mudanças climáticas fazem com que as temperaturas fiquem distantes do ideal para o crescimento econômico. Em um cenário como esse, diversos setores são afetados, incluindo o turismo.

Ainda deve-se observar que muito tem sido falado sobre as políticas climáticas e as negociações entre os países acerca da responsabilidade por conter o aquecimento global. Nesse contexto parece que a economia pode ser, ao invés de inimiga, a solução para o desenvolvimento econômico; bastam políticas públicas e privadas efetivas. Qual melhor aliado para isso do que o turismo? Preserva natureza e cultura como seu principal ativo, gera empregos, traz divisas e incentiva investimentos. Por isso o turismo importa tanto para a economia brasileira.

abandono de reservas online?

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Segundo uma pesquisa realizada pela SaleCycle, o setor de viagens é uma das indústrias com a maior taxa de abandonos.  Os hotéis perdem até 10 bilhões de dólares, todos os anos, com o abandono de reservas online. Mas por que isso acontece? De acordo com os dados apresentados pela pesquisa, existem 6 principais motivos. São eles: preço muito alto ou maior que em outro canal, necessidade de aprovação prévia de uma outra pessoa, problemas técnicos, falta de opção de pagamento, processo de reserva longo e o viajante estava apenas pesquisando/comparando hospedagens.

Conscientes dos motivos apresentados, o que os hotéis poderiam fazer para diminuir o número de abandonos e os prejuízos consequentes? Uma das alternativas a serem pensadas seria a simplificação do processo de reservas nos sites, um objetivo que pode ser alcançado através da diminuição do número de informações solicitadas, em um primeiro momento, e um layout mais limpo. Problemas técnicos também precisam ser resolvidos. Sites fáceis de navegar e de carregamento rápido saem em vantagem, assim como aqueles que são mobile friendly; já falamos sobre isso aqui.

Oferecer uma quantidade razoável de opções de pagamentos é outra medida necessária. 7% dos viajantes abandonam uma reserva por causa da falta de opções e esse é um número que não pode ser ignorado. Portanto, apresentar opções além do cartão de crédito pode ser uma outra excelente alternativa.

Hotéis que se abrem para um diálogo com o cliente também costumam ter seu esforço valorizado. As possibilidades de negociação de preço ou forma de pagamento e de tirar dúvidas acerca da hospedagem através de chats online são bem vistas.

Por fim, é importante que o hotel tenha controle da taxa de abandono de reservas online e saiba cobrir o prejuízo.  Na mesmo pesquisa da SaleCycle 87% dos entrevistados disseram estar dispostos a voltar para a reserva mais tarde. Nesse caso, fazer uso de emails de remarketing, oferecendo vantagens para potenciais hóspedes, pode ser uma opção.

Alegoria e ECONOMIA

O tamanho do carnaval brasileiro extrapola a alegria e as belas imagens da folia. Impactos econômicos para o país, advindos do turismo; e de promoção positiva do Brasil pelo mundo são o destaque.

3d illustration: Land and a group of suitcases. To take a vacation rental

O feriado de carnaval é um dos períodos do ano que mais movimenta a economia do Brasil por meio dos impactos econômicos gerados pelo turismo. Segundo estudo da CNC – esse ano de 2019 a movimentação de turistas e a ocupação dos meios de hospedagem tiveram alta. A receita das atividades turísticas cresceu 2% em relação ao ano anterior; principalmente pela alta do dólar que freou as viagens ao exterior dos brasileiros e a inflação mais baixa. O dólar aumentou 20% em relação ao mesmo período de 2018.

A receita gerada pelo turismo gerou R$ 6,78 bilhões de movimentação financeira. Somente Rio (R$ 2,1 bilhões) e São Paulo (R$ 1,9 bilhões) foram responsáveis por 62% dos recursos gerados pelo carnaval. Destaque também para Minas Gerais (R$ 615,5 milhões), Bahia (R$ 561,9 milhões), Ceará (R$ 320 milhões) e Pernambuco (R$ 217, 6 milhões). E ainda tem mais: os empregos temporários mostraram um aumento de 23,4% somente em janeiro e fevereiro em relação aos mesmos meses de 2018.

Dentre as diversas manifestações culturais do Brasil, o carnaval é, sem dúvida, aquela que mais mostra ao planeta nossas tradições, raízes, alegria e estilo de vida. Existe carnaval no mundo inteiro, mas o nosso se destaca pelo alcance nacional, diferentes ritmos, fantasias, festas de rua, desfiles de escolas de samba e a alegria característica dos brasileiros. Os turistas que vieram ao Brasil nesse período têm vivências inesquecíveis, de norte a sul as diversas formas de carnaval transformam uma viagem numa forma diferente e única de experiência.

Bom para a economia, bom para a imagem do Brasil no exterior. O carnaval pode ser melhor aproveitado pelos destinos e pelo país para destacar nossos diferenciais competitivos e nossa diversidade cultural que se manifesta pela música, fantasias, enredos e marchinhas.

TURISMO CRESCE 3,9%

POR QUE O TURISMO IMPORTA PARA O BRASIL? Essa pergunta tem mais de mil respostas, mas eu resumo em gera empregos, traz divisas, valoriza o meio ambiente natural e a cultura. Temos falado muito sobre o que o setor de viagens representa no Brasil, afirmando sua capacidade de resiliência às crises e seu crescimento acima do PIB nacional.

O Worl Travel & Tourism Council (WTTC) divulgou dados inéditos sobre os impactos do turismo no mundo e seu crescimento em 2018, mostrando alta por 8 anos consecutivos:

  • RESILIÊNCIA: 2018, o setor de viagens e turismo cresceu 3,9% enquanto a economia global 3,2%.
  • EMPREGOS: 319 milhões de empregos, 1 em cada 10
  • DOMÉSTICO: é responsável por 71,2% dos gastos em viagens

E as notícias ainda trazem ótimas perspectivas para o futuro, 1 em cada 5 novos empregos virão do turismo, com a projeção de gerar 100 milhões de novos empregos nos próximos 10 anos. Isso levará o setor a ser responsável por 421 milhões de postos de trabalho.

O que vai contar na escolha de destinos em 2019

Mais uma vez volto a comentar sobre as tendências no setor de viagens em nossa conversa aqui blog. Baseada em estudo do Expedia, trago alguns temas e ferramentas que não podem faltar a um destino ou mesmo empresa em seu trabalho de promoção e vendas. Precisamos pensar em cada minuto da permanência do visitante em nossa cidade e o que fará a experiência dele inesquecível.

  1. Gastronomia: é um dos principais pilares da experiência turística que deverá crescer em 2019 e ganha cada vez mais peso na escolha de um destino. Mas a experiência vai além de saborear uma ótima comida num restaurante ou experimentar um vinho; vale entender o processo como a comida é feita, de onde ela vem, fazer colheita de uva ou ainda ir ao mercado local com um chefe de cozinha. Uma das melhores práticas de experiência aonde se encontram exemplos interessantes é no Experiences do Airbnb. Quais as experiências autênticas nossos destinos oferecem ?
  2. Viver como locais: não é somente a autenticidade da cultura ou a natureza exuberante que vai contar; é importante para o visitante viver como um local quando “está” turista. Tanto pessoas que vivem nos destinos oferecem opções diversas de serviços como, também, várias empresas globais oferecem formas mais detalhadas de planejar e escolher antecipadamente o que fazer no destino. Temos disponível conteúdo suficiente para o planejamento antecipado de uma viagem a nosso destino ou só oferecemos hospedagem, um tour e traslado ?
  3. Negócios + lazer: cresce de forma rápida a extensão das viagens de negócios. Viajantes a trabalho buscam ampliar de 2 a 3 dias de permanência em busca de atrações culturais, vida urbana agitada e várias atividades de lazer. Estamos fazendo algo em nosso destino ou serviço com os viajantes a negócios para oferecer mais dias e experiências de lazer que valem à pena ?
  4. As tecnologias irão abrir ainda mais portas aos turistas: os smartphones trazem cada vez mais informações, conteúdo, opções e indicações sobre lugares, restaurantes, museus, pontos de apoio de serviços (como locação de bicicletas) e uma infinidade de formas de trazer na palma da mão todas as opções de como aproveitar melhor um lugar e vender serviços. A antecipação do perfil de clientes é uma tendência que já se tornou realidade como falamos aqui. Como nossos serviços no destino estão sendo oferecidos aos turistas de forma acessível e com tecnologias avançadas ?

Escritórios de turismo: ser ou não ser?

Foto: Unsplash

Não foi somente o Brasil que fechou seus escritórios de promoção no exterior, essa semana o mesmo ocorreu com o México.

A justificativa pelo fechamento de 21 escritórios de promoção turística em diversos países e, também, o fechamento do Conselho de Promoção Turística do México – CPTM, é de que o novo governo precisa cortar gastos. À partir de agora, a promoção do México no exterior será feita pela Secretaria Nacional de Relações Exteriores com o apoio das Embaixadas.

O funcionamento do CPTM e a promoção do México eram realizados com a arrecadação de um Fundo de Imigração e parte era destinado à promoção do país. Para se ter uma ideia, em 2018 foram investidos 100 milhões de pesos na promoção doméstica e internacional. Esses valores arrecadados agora seguem para outras áreas do governo. Decisões políticas à parte, na verdade o país perde uma fonte de financiamento de sua promoção, além, é claro, do contato direto do país nos mercados emissores.

Esse fato, aliado ao que fechou os escritórios de turismo do Brasil e de outros países pelo mundo afora nos traz uma reflexão geral importante. Os escritórios são braços avançados de promoção internacional em mercados emissores, fazem com que a presença no exterior seja constante, e ao mesmo tempo, mostram a “cara” do turismo para o mercado. Isso compromete os governos e exige ações de promoção que tragam resultados. Por outro lado, com todas as mudanças que a indústria de viagens e turismo vem passando, qual deveria ser o papel inovador desses escritórios? Falar também com o consumidor final ? Mas isso fazemos com outros meios. E como ficaria então a confiança do mercado emissor no turismo do país que se promove?

Complexo né? Venho sempre estudando as ações de promoção dos países pelo mundo, e vejo que muitas não dependem de escritórios, por outro lado, vejo que a presença de profissionais de forma constante nos países traz outra dimensão ao seu compromisso com o emissor. Alguns países trocam seus escritórios próprios por representações, temos várias no Brasil, pode ser uma opção. Ainda assim é preciso conhecer o mercado e mais, ter recursos para fazer ações inovadoras e marcar presença de forma efetiva e constante.

O que você pensa? Quais as alternativas para a presença dos países nos mercados internacionais além da promoção digital e da participação em feiras e eventos de promoção? Será que é preciso inovação na forma como os destinos se conectam com o mercado e com o consumidor final ? Ou a não existência de escritórios ou representações compromete a presença do país e os resultados da atração de visitantes estrangeiros ?

3 áreas para o foco do turismo em 2019

Inspirada por um relatório realizado pela Skift sobre a economia mundial e as áreas que as empresas de turismo devem ter atenção e foco em 2019, compartilho 3 temas de grande importância:

  1. Investimento em tecnologias: como as empresas de turismo estão organizando seu suporte de vendas e de marketing com novas tecnologias? As oportunidades de mudanças na experiência do turista estão em todos os lados, e a atualização e alteração de patamar das empresas brasileiras é fundamental para se manter competitivo;
  2. Turismo sustentável: a palavra pode ser batida, mas a forma como os destinos brasileiros estão cuidando dos aspectos ambientais, culturais e econômicos são essenciais num mundo em que os viajantes querem originalidade e experiências verdadeiras;
  3. Mercados emergentes: no caso do Brasil, que a economia dá sinais de um crescimento um pouco maior para 2019, com os desafios de um dólar americano forte;  como empresas e governos (que estão mudando) estão se preparando para enfrentar a competitividade e expandir negócios na busca de turistas ?

Poderíamos ainda citar vários aspectos como a forma que os novos governos (sem orçamento) irão trabalhar os imensos desafios de uma atividade tão importante na geração de negócios, empregos e investimentos. Será que darão continuidade a projetos em andamento ? Ou irão reinventar tudo ? Outro tema será certamente o câmbio e as mudanças econômicas e políticas no Brasil (especialmente me preocupo com a imagem do Brasil no mundo, que sofrerá grandes mudanças). Por enquanto vamos ficar por aqui, desejo um ótimo Natal e um 2019 cheio de realizações para o turismo do Brasil