Eu sempre tive o sonho de conhecer Noronha. Talvez o lugar mais lindo do Brasil. Ilha paradisíaca. Praias deslumbrantes. Água transparente, que amo. Fundo do mar exuberante. Golfinhos, tartarugas etc. E esse desejo começou a se concretizar no início do ano, quanto Julia e eu estávamos em Santo André, na Bahia, e ela encontrou passagens em promoção. As opções eram quatro ou nove dias…optamos pelos nove dias…
E o que parecia tão distante no calendário finalmente chegou e aterrissamos em Noronha. Já do avião, avistamos aquela água verde esmeralda ou azul turquesa transparente e os famosos “Dois Irmãos”, cartão postal da ilha. Agora, Noronha foi uma surpresa pra mim. Por mais que imaginasse, o que lá encontrei foi muito mais surreal do que esperava. Hoje em dia eu costumo ler pouco sobre o lugar que vou. Gosto de tomar minhas impressões de forma inesperada. Diferentemente da Julia, que se encarrega de obter todas as informações, risos… e o que me surpreendeu logo de cara é que se trata de uma ilha vulcânica. Esse tipo de paisagem eu nunca vi no Brasil. E Noronha não é muito Brasil, é esse pedaço de terra mágico perdido no oceano, que por nossa sorte faz parte da área brasileira.
Imediatamente ao chegar e ver as formações rochosas e aquelas pedras pretas por todas as praias, Noronha me remeteu a uma das ilhas do Havaí, que se chama Havaí. Uma ilha vulcânica onde acontece o Ironman do Havaí, muito pouco visitada por turistas e com pedras negras e águas transparentes muito semelhantes a Noronha. Outro lugar que me veio ao ver as formações rochosas foi Los Cabos. Algumas formações quase idênticas…era como se eu estivesse no Brasil, rodeada por brasileiros, mas sem estar no Brasil.
E a ilha é realmente deslumbrante. Um deslumbrante diferente do que estava na minha imaginação, mas de uma beleza sem fim. As suas 16 praias, dez do “lado de dentro” e seis do “lado de fora” como eles dizem (acho que é isso, talvez tenha me enganado um pouco nos números…) são lindíssimas, algumas entre as mais lindas que já vi na vida. Fica difícil escolher a mais bonita, se a do Sancho, a Bahia dos Porcos, Boldró, Sudeste, Atalaya…de um lado da ilha a água é esmeralda, do lado de fora, com mar mais bravo, azul turquesa.
O fundo do mar também é algo que nunca havia visto, não que seja muito especializada, mas já mergulhei muito no Brasil e na Riviera maia. Algumas piscinas naturais são verdadeiros aquários e era difícil me tirar de baixo d’água, era uma beleza colorida atrás da outra. Nadar com tartarugas (porque há tantas, que quando se avista uma, é possível ir nadando do lado e observando por meia hora), observar os golfinhos fazendo suas acrobacias livremente pelos mares da ilha, é um deleite. E tivemos a honra de poder observá-los de uma canoa havaiana, bem de pertinho.
As opções de atividades ao ar livre são infinitas e nesses nove dias nós surfamos na praia da Conceição (com um professor local incrível e ao mesmo tempo nos deleitando com a transparência da água e a dança dos mergulhões – pássaros -, que literalmente mergulham para pegar seus peixes); fizemos trilhas pelas encostas e piscinas naturais; snorkel; escalada num pico pra ver o pôr-do-sol; remamos; saímos de barco; e curtimos praias lindíssimas. Músculos do meu corpo que há anos não mexiam ficaram bem ativados…
Outra boa surpresa foi a culinária. Comemos muito bem e há várias boas opções. Vou deixar essa parte pra Julia contar e dar dicas, já que ela ama gastronomia…
Well… apenas um gostinho de Noronha pelos meus olhos. É um lugar mágico e surreal!
Sensacional seu texto. Descreveu perfeitamente o que senti e o que fiz na ilha. Fiquei 10 dias em 2015 e confesso que achei pouco. A vontade é voltar todo ano e desfrutar mais desse paraíso, certamente farei isso em 2019. As opções de restaurantes são surpreendentes, as praias incríveis e os moradores bem acolhedores, a ilha é uma pérola realmente…concordo contigo!
Oi Mauricio! Adorei tua mensagem. Já marcou tua viagem? Quando for, nos contem
beijos
Julia e Tati