Alguns lugares por onde passamos, nos marcam de uma forma mais profunda do que imaginamos. Plantam raizes dentro da gente e – muitas vezes sem perceber – vire e mexe estamos voltando pra eles.
Esse pedacinho da Bahia chamado Santo André, é assim pra nós.
Conheci esse lugar há dois anos e cá estou pela quarta vez. Foi Tati quem me trouxe e antes de me apresentar, já tinha vindo um par de vezes: “acho que você vai se apaixonar”, ela murmurou quando a balsa encostava na ilha…
Não há nada específico de especial aqui: é lindo e relaxante como todos os lugares que conheço deste estado mágico baiano. Mas há algo em geral de muito, muito especial… hahahahahaha!
A hospitalidade da Léa, o frescor e carinho da comida bem feita da Niki, as mãos ayurvédicas do Val, o encontro de Iemanjá e Oxúm na ponta do Rogério, as perfeitas bicicletas meio enferrujadas do Juarez, o traslado cheio de histórias, receitas, paradas pra comprar côco, manga, cacau e tantas risadas com o seu Osmar.
Talvez a longa praia deserta no amanhecer com água quente, favoreça Santo André. Talvez a luz do entardecer que deixa o céu sobre o rio azul e rosa.
Ou a revoada de maritacas indo passar a noite na olha da frente.
Seja como for, Santo André, te amamos demais.
Published by