Le Grand Contrôle

Le Grand Contrôle é hotel de luxo no palácio de versailles

Construído por Luis XIV, o Palácio de Versailles, a 20 km do centro de Paris, é o grande símbolo do período absolutista. Um dos pontos históricos mais visitados na França, ele agora é também oferece experiência de hospedagem para uma imersão nos tempos da monarquia. É que em julho deste ano foi inaugurado em um de seus anexos o hotel Le Grand Contrôle, da rede Airelles.

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O hotel de luxo tem apenas 17 quartos e suítes e foi construído em um prédio ao sul da construção central do palácio. A área já serviu de moradia para integrantes da nobreza francesa. Posteriormente, passou a abrigar juízes da monarquia, o que serviu de inspiração para o nome do empreendimento de luxo.

Cada uma das acomodações do Le Grand Contrôle leva o nome de um dos juízes que fizeram parte das cortes dos três reis Luís que comandaram Versailles: XIV, XV e XVI. O último monarca, tataraneto do fundador, foi derrubado pela Revolução Francesa e degolado junto à sua esposa, a famosa Maria Antonieta.

Destaques do Le Grand Contrôle

A decoração do hotel é inspirada no século XVIII, e os móveis foram todos comprados em antiquários. Isso tanto nos salões quanto nas acomodações. Papéis de parede forram também objetos como caixas de amenidades, e muitos detalhes são revestidos de couro (até a chaleira).

O Le Grand Contrôle, porém, também tem seu toque de modernidade. Cada acomodação tem uma caixa com tablet, para controle de funções do quarto, e smartphone (com informações sobre o hotel e canal para contato com a equipe de atendimento).

Outro toque de modernidade é a piscina coberta e aquecida disponível para os hóspedes. O restaurante do hotel comandado pelo renomado chef Alain Ducasse.

Além disso, quem se hospeda no Le Grand Contrôle tem direito a um exclusivo tour guiado pelo Palácio de Versailles no fim do dia, quando os turistas já foram embora.

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Itamambuca Ecoresort

Itamambuca é resort para imersão na natureza no coração da Rio-Santos

Quando o brasileiro pensa em resorts familiares de praia, o Nordeste sempre vem à cabeça como primeira opção. Mas a pandemia levou o turista a procurar locais que podem ser atingidas de carro a partir de suas cidades de origem. No caso de São Paulo, as opções do litoral. O Itamambuca Eco Resort foi um dos que ganharam com essa nova onda.

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Localizado na praia de Itamambuca, em Ubatuba, famosa por competições de surf, tem uma origem curiosa. Surgiu como um camping, foi crescendo e se tornou resort premium. O foco é em famílias e no contato com a natureza.

Rio Itamambuca
Rio Itamambuca

Por isso, em sua grande área (30 mil metros quadrados), em que o camping ainda é mantido – em região mais próxima à praia -, há muito verde e locais para trekking e observação de pássaros. Além disso, traz infraestrutura caprichada, com duas piscinas, restaurante, bares e deck na praia, entre outras facilidades.

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É também um dos hotéis do litoral de São Paulo a oferecer carregador para carros elétricos, um atributo que vem sendo valorizado pelos clientes de hotéis premium em tempos de road trips. Hospedei-me durante duas noites no Itamambuca Ecoresort e conto o que ele tem de bacana.

Localização

Área da piscina

Ubatuba se estende por pelo menos 30 km de praias na rodovia Rio-Santos, o trecho da BR-101 entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A Praia de Itamambuca fica a 15 km do centro, na direção de Paraty, para quem vem de São Paulo.

O resort é praticamente pé na areia. Praticamente porque está às margens do rio Itamambuca, e é preciso atravessá-lo para atingir a praia. No entanto, a travessia é por uma parte rasa do rio. Quem preferir pode pegar uma pequena balsa.

O rio, com suas águas calmas e claras, é uma grande vantagem de um resort com apelo familiar, pois Itamambuca, com ondas fortes, não é das melhores praias para banho, especialmente para crianças. Por isso, é mais comum ver os hóspedes aproveitando o banho de rio.

Há uma estrutura com bar e deck muito bonito (de onde também se observa um inesquecível nascer do sol) às margens do rio, e serviço de praia com guarda-sol e cadeiras na praia. Da recepção a essa área do hotel, são 200 metros de caminhada por um caminho repleto de árvores, também às margens do rio.

Estrutura

Além da estrutura de praia, área de trekking e as duas piscinas, o hotel tem duas quadras de tênis e uma poliesportiva. Recentemente, lançou também sua quadra de beach tennis, o novo esporte da moda.

Itamambuca Ecoresort

Há ainda salão de jogos, playground, quiosques com churrasqueira e aluguel de equipamentos para atividades como snorkel e stand-up paddle. O restaurante Taioba serve um café da manhã bem completo e diverso das 7h às 10h. Além das opções do buffet, o hóspede pode solicitar omeletes e tapiocas a la carte. Há opção para veganos.

No jantar, eventualmente há show de piano, especialmente em finais de semana e datas mais movimentadas, como férias e feriados. O cardápio é bem diversificado e, como era de se esperar em um resort de praia, com muitas opções de frutos do mar.

Entre os destaques do Taioba há o Festival da Lula e o Festival do Camarão. Já o spa é focado em tratamentos relaxantes, mas há também alguns estétivos. Muitos podem ser realizados ao ar livre.

Outro destaque é a observação de pássaros. Há cerca de 250 espécies catalogadas na área do Itamambuca Ecoresort. as saíras-de-sete-cores, picapaus, tucanos e inúmeras famílias de beija-flor. Os hóspedes também podem observar muitos animais silvestres que habitam a Mata Atlântica, como esquilos e lagartos.

Piscina principal do Itamambuca Ecoresort
Piscina principal do Itamambuca Ecoresort

A decoração é rústica, bem ao estilo praia, com muito uso de madeira em todos os ambientes do resort – dos comuns aos quartos.

Acomodações no Itamambuca

Os quartos não são o ponto forte do Itamambuca. Precisam de reforma. São 76, divididos nas categorias Luxo, Bangalô e Master. Me hospedei na suíte Master, a mais alta categoria. São 46 metros quadrados divididos por um bonito armário de madeira em dois ambientes.

A cama king size é muito confortável e os travesseiros e toalhas têm excelente qualidade. A ducha tem ótima pressão e o toalete ocupa uma área exclusiva. Há ainda uma grande sacada com vista para a Mata Atlântica.

Porém, falta sofisticação na decoração, que tem cortinas em um tom muito alegre e móveis já antigos. Equipamentos como TV, frigobar e ar-condicionado precisa de renovação. Ainda assim, como dispõe de muito conforto, não são um ponto que deve afastar o hóspede da beleza, as comodidades e o contato com a natureza oferecidos por esse pedacinho de paraíso na Rio-Santos.

Preços

Para quem não quer se hospedar, o Itamambuca Ecoresort oferece a opção de day use. São R$ 88 para usar estruturas como piscina, praia e restaurante, entre outras. Já as diárias partem de R$ 574 em novembro – durante a semana.

Aos finais de semana, aumentam para R$ 640. Para a suíte Master, o melhor preço é de R$ 694 no mês de novembro. Esses valores são os praticados apenas em reservas realizadas no site do resort.

Praia de Itamambuca
Praia de Itamambuca
Deck da praia
Deck da praia: belíssimo nascer do sol
Recepção do hotel Itamambuca
Recepção do Itamambuca
Palácio Tangará

Palácio Tangará: experiências em um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo

O Palácio Tangará foi inaugurado em 2017, em São Paulo, após anos de obras e muita expectativa. Localizado fora dos bairros mais requisitados pelo turismo de luxo, como Jardins e Itaim-Bibi, o hotel está na sofisticada região residencial do Panambi.

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Ao lado do Parque Burle Marx e com acesso direto à atração, o Palácio Tangará, administrado pela Oetker Collection, aproveita sua localização para se classificar como um oásis urbano. Um refúgio rodeado de verde e tranquilo na cidade maior e mais movimentada cidade do Brasil.

Opção de diversas celebridades que visitam o País, como o músico Paul McCartney e diversos pilotos de Fórmula 1 – é o hotel de luxo mais próximo do Autódromo de Interlagos -, já teve uma estrela Michelin para seu Tangará Jean-Georges (hoje apenas recomendado pelo guia como cozinha de qualidade).

Palácio Tangará entrada

Independentemente da estrela, tem cardápio assinado pelo aclamado chef Jean-Georges Vongerichten, com mais de 30 restaurantes ao redor do mundo. O hotel foi fechado temporariamente no início da pandemia e, quando reabriu, trouxe uma novidade.

Trata-se do Pateo Tangará, restaurante ao ar livre com cozinha igualmente assinada por Jean-Georges. O nome, aliás, foi inspirado em uma atração turística de São Paulo, o Pateo do Colégio.

Muitos acreditam que o Palácio Tangará é o único seis-estrelas do Brasil. Não é, mas esse mito o acompanhou durante seu longo processo de construção ao lado do Parque Burle Marx. É de extremo luxo mas, na já defasada classificação por estrelas, fica com as tradicionais cinco.

Hospedei-me no Palácio Tangará e vivi algumas experiências gastronômicas e relaxantes naquele que é, sem dúvidas, candidato a hotel mais luxuoso de São Paulo.

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Quartos e suítes

Minha hospedagem foi no quarto de entrada do hotel, o Deluxe. São 47 metros quadrados divididos entre quarto, closet e banheiro. Há uma pequena varando que, em alguns casos, tem vista para a piscina principal e o Parque Burle Marx.

A cama é king size, com travesseiros de pluma. Há mesa de jantar para dois e estação de trabalho em uma mesa sob a TV, com canais a cabo, espelhamento e conexão com aparelhos eletrônicos e menu de filmes pagos.

Palácio Tangará quarto Deluxe

A decoração combina piso encarpetado com muitos elementos de madeira e quadros modernos tanto no quarto quanto no banheiro. No closet, repleto de armários, há um completo minibar e variedade de snacks, com direito a máquina de café da Illy.

Uma belíssima porta de correr dá acesso ao banheiro, revestido de mármore e granito. Há pia dupla e amenities da Florence Blanc, marca de comésticos de Curitiba, no Paraná. Toalete e chuveiro ficam em compartimentos separados e há ainda uma banheira.

Os quartos Deluxe têm duas categorias, single e double, esta com duas camas. Acima dele há os Prestige, cujo diferencial é o terraço com mesa. Em seguida, o Tangará oferece uma diversidade de suítes.

Palácio Tangará banheiro Deluxe

A estrela desse grupo é a Grande Suíte São Paulo, com 279 m², amplo terraço panorâmico, lareira, escritório e uma imensa sala de jantar. Além de hospedagem, essa suíte é dedicada também a reuniões e eventos. Foi a escolha de Paul McCartney em duas duas últimas passagens pelo Brasil.

Lazer e relaxamento

No subsolo do hotel está a área de lazer e relaxamento. O epicentro é o Flora Spa, com uma recepção e uma sala de espera interna climatizada, além de área para repouso após os tratamentos – abastecida de frutas e água.

Palácio Tangará sala spa

Os tratamentos do Flora Spa são dedicados ao relaxamentos, com massagens de 60 minutos por R$ 490 e de 90 minutos por R$ 610. O spa é aberto a não hóspedes. No menu de massagens, escolhi a aromática, de pressão média.

Ele inclui essência aromática escolhida pelo cliente (entre três opções) tanto no ambiente quanto nos óleos de massagem. O tratamento começa com lavagem dos pés, etapa na qual o profissional conversa com o cliente sobre suas preferências.

Palácio Tangará espera spa

Também no subsolo há a piscina aquecida, de raia, e a bem equipada academia.

Bares e restaurantes

O ponto alto do Palácio Tangará é a gastronomia. Já estive duas vezes no Tangará Jean-Georges, uma desfrutando o cardápio a la carte e, na outra, o menu degustação. Enquanto a cozinha do restaurante principal, agora aberto só para o jantar (e onde é servido o café da manhã aos hóspedes) tem cozinha moderna, com toques asiáticos, a do Pateo se define como mediterrâneo e tem ampla influência brasileira.

Pateo Tangará

O menu do Pateo Tangará, restaurante em que vivi minha mais recente experiência, traz atrações como a inesquecível coxinha de frango com caviar, entrada por R$ 92 a unidade. Em seguida, escolhemos o Steak Tartare, uma entrada compartilhada.

Servido com salada e batatas fritas, tem preço de R$ 87. Um dos destaques da casa é o delicioso Tagliatelle, feito com ragú de cordeiro, aspargos, rúcula e pecorino romano (R$ 102).

Já entre os pratos principais, há massas, carnes e peixes. O arroz de camarão provençal tem preço de R$ 124. Duas sobremesas que vale a pena experimentar são o sorvete de caramelo com pipoca doce e o Mil Folhas de doce de leite, ambos por R$ 48. O Pateo tem ainda cardápio com opções veganas.

No restaurante, aberto no almoço e no jantar, é servido ainda um chá da tarde. Outro destaque é o brunch de domingo, por R$ 340. Inclui variedade de entradas e sobremesas para compartilhar, prato principal e bebidas (chá, café, refrigerante, suco, espumante e vinho tinto).

Tangará Jean-Georges

O brunch está disponível das 13h às 16h. Já de quinta-feira a sábado, das 20h às 23h, o bar interno do Palácio Tangará tem sessões de música ao vivo, com jazz e blues como carro-chefe. Quem opta por jantar no Pateo pode desfrutar do show.

Bares e restaurante do Palácio Tangará são abertos a não hóspedes.

Serviços e preços do palácio tangará

O Palácio Tangará confirma sua aptidão de candidato a hotel mais luxuoso de São Paulo com o serviço. Do check-in ao check-out, passando pelo atendimento no bar e restaurantes, tudo é feito com rapidez e muita atenção.

O hotel cumpre os protocolos da pandemia, com limitação de hóspedes e clientes no bar e nos restaurantes – todos fecham às 23h. O uso de máscara nos ambientes comuns é obrigatório e, no check-in, é preciso preencher um relatório desenvolvido em parceria com o hospital Albert Einstein.

Café da manhã

O serviço de arrumação do quarto, de acordo com comunicado divulgado aos hóspedes, é feito uma vez por dia, junto com a abertura de cama. Isso, segundo o Palácio Tangará, tem o objetivo de evitar entrada frequente de funcionários.

A prática tem sido adotada por alguns hotéis, mas pode desagradar alguns hóspedes que desejam a arrumação ainda durante o dia. Para o mês de agosto, os preços do Palácio Tangará partem de R$ 1.985, para o quarto Deluxe.

Bulgari Milão

Bulgari e Armani: hotéis de ‘alta costura’ em Milão

Milão, na Itália, é considerada a capital da moda. Nada mais normal, portanto, do que a cidade abrigar dois hotéis que levam a assinatura de duas das mais tradicionais grifes do mundo. Por lá, na mesma região, estão o hotel Bulgari e o Armani.

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As duas marcas são italianas. A Bulgari, fundada no fim do século XIX em Roma, hoje pertence ao conglomerado de alto luxo LVMH. É especializada em relógios, joias, cosméticos, perfumes e artigos de couro, entre outros acessórios.

A Armani tem sede em Milão, e foi fundada na década de 70 por Giorgio Armani. É famosa pelas peças de vestuário feminino e masculino (os ternos Armani são clássicos), perfumes e cosméticos, entre outros.

O conglomerado de moda Armani tem várias subdivisões, que incluem a Emporio Armani e a A/X Armani Exchange.

Tanto o hotel Bulgari quanto o Armani ficam no centro de Milão, bem próximos ao famoso Quadrilátero da Moda, região que reúne lojas das grifes mais exclusivas do mundo. As diárias ultrapassam facilmente os 500 euros. Em datas mais badaladas, podem ultrapassar os 1.000 euros.

Em julho, ponto alto do verão europeu, as diárias do Bulgari partem de 1.100 euros. No Armani, começam em 1.000 euros.

Eu tive sorte e consegui tarifas com valores bem mais baixos desses no hotel Bulgari. Aproveitei a chance para conhecer esse hotel de “alta costura”.

Armani Milão
Armani Milão

Ele fica em uma via privada, com trânsito restrito de carros. É rodeado por jardins que passam a sensação de tranquilidade e dão a impressão de que se está hospedado bem longe do centro de uma grande metrópole como Milão.

As melhores lojas, restaurantes e atrações da cidade, no entanto, estão a poucos passos do hotel.

Serviços do hotel Bulgari

Como jornalista, viajo bastante pelo mundo. Já fiquei me hospedei em hotéis de diversas classes, incluindo os extremamente luxuosos.

Quando o assunto é serviço, no entanto, poucos se comparam ao hotel Bulgari. Entre os que se equiparam estão o Shangri-Lá e o Mandarin Oriental, em Londres, e o Hotel Arts, de Barcelona, que é da cadeia Ritz.

Não à toa, tanto Ritz quanto o Bulgari são comandados pela mesma administradora, a Marriott. Eles são os topo de linha da rede.

Bulgari Milão

Ao chegar ao saguão do hotel Bulgari, o hóspede recebe toalha umedecida e bebidas de boas-vindas. Enquanto o check-in é efetuado, a concierge já pergunta o que o hóspede deseja fazer na cidade e, rapidamente, faz diversas indicações em um mapa, bem como reservas para restaurantes, bares e transporte individual.

Quem leva o hóspede ao quarto não é o mensageiro, e sim o recepcionista que fez o check-in. Ele se oferece para mostrar todo os detalhes do quarto ao hóspede.

As boas vindas incluem pão com nutella e um bilhete personalizado escrito pelo gerente.

Bulgari Milão

O hotel Bulgari é desses que, logo que o hóspede sai no corredor, já aparece um funcionário perguntando se ele precisa de alguma ajuda.

Quando voltei do jantar, em meu quarto, além de abertura de cama e cortinas fechadas, havia um delicioso chá à minha espera.

O hotel

O Bulgari é decorado com estilo contemporâneo e sóbrio. Cores como bege, marrom e preto dão o tom aos ambientes. Logo após o lobby, há um bar com quadros contemporâneos e fotografias.

O ambiente é descolado, agradável e, ao mesmo tempo, extremamente sofisticado. O restaurante tem uma parte externa, que abriga também o bar. É essa a área mais concorrida no verão.

Vale muito a pena experimentar o restaurante do hotel Bulgari. Os pratos são divinos, e, por incrível que pareça, têm preços bastante justos para uma cidade como Milão – que é bastante cara. A carta de vinhos é um espetáculo.

O restaurante atrai pessoas descoladas, a maioria da própria cidade de Milão. É um hotspot local. Os carros dos clientes, que ficam à frente do hotel, bem ao lado do restaurante, são um espetáculo à parte. Alguns vocês podem ver na foto acima.

O hotel Bulgari tem spa com sala de ginástica e piscina coberta. Estão à disposição do hóspede, mediante pagamento extra, serviços como personal trainer, massagem e aulas de natação.

O quarto

Hospedei-me no quarto mais simples do hotel. São quarenta metros quadrados, com combinação de branco, bege e tons de marrom na decoração. Todos os apartamentos têm closet.

Há menu de travesseiros e roupas de cama e toalhas são de marca Bulgari, de altíssima qualidade. Também da grife são os “amenities”. Nunca tinha recebido produtos de banho de tão alta qualidade em um hotel.

O banheiro, imenso, combina mármore e granito. A banheira e o box (muito espaçoso) são separados. Além de xampu, condicionador e diversos tipos de sabonetes, o hóspede tem à disposição sais de banho e um incenso, para acender e relaxar enquanto desfruta um banho de banheira.

O hotel Bulgari foi um dos melhores em que já me hospedei. Nota dez com louvor. Faz justiça à imagem de sofisticação e extremo luxo da marca que o batizou.

1 hotel audi e-tron

Hóspedes do 1 hotel terão carro elétrico de luxo à disposição

A rede 1 Hotels está investindo, nos Estados Unidos, em uma experiência sustentável para os hóspedes. Em parceria com a Audi da América do Norte, coloca a partir deste ano exemplares do SUV e-tron à disposição.

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Os hóspedes poderão fazer pequenas excursões ao volante do carro elétrico. A parceria, que vale até 2023, foi firmada contemplando quatro hotéis da rede, em Los Angeles, Miami e Nova York.

Fachada do 1 Hotel Central Park
Fachada do 1 Hotel Central Park

Em Nova York, os exemplares do e-tron estão disponíveis para os hóspede do 1 Hotel Central Park e do 1 Hotel Brooklyn Bridge. Os outros hotéis da rede que têm test-drive com o carro da Audi são o 1 Hotel West Hollywood (Los Angeles) e o 1 Hotel South Beach (Miami).

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1 hotels e a sustentabilidade

A sustentabilidade é o principal pilar da rede 1 Hotels, e está em destaque em seu site. A rede se define como sustentável e informa que a natureza inspira tudo o que faz.

Lobby do 1 Hotel Central Park

No 1 Hotel Brooklyn Bridge, por exemplo, há paredes revestidas por plantas e arquitetura com referência à natureza. Além disso, o hotel investe na iluminação natural.

Outros destaques são as luminárias e paredes feitas de fibra natural. Outro destaque do 1 Hotels são as localizações privilegiadas. A Collins é a avenida a beira mar mais famosa de Miami. Por lá, estão os principais hotéis da badalada South Beach.

1 Hotel South Beach
1 Hotel South Beach

Em Los Angeles, West Hollywood vem superando Beverly Hills principalmente quando o assunto é gastronomia. Hotéis descolados, com bares e restaurantes famosos, e muitas casas noturnas atraem as pessoas para o bairro.

Audi e-tron

A Audi é uma marca do Grupo Volkswagen, que nos últimos anos voltou seus esforços para a eletrificação da linha de veículos. No Brasil, a marca já oferece dois modelos 100% a eletricidade, o e-tron e o e-tron Sportback.

O e-tron, aliás, foi o carro elétrico mais vendido no Brasil em 2020. Com preço inicial de R$ 531 mil, o SUV de luxo superou elétricos mais em conta, como o Nissan Leaf, na casa dos R$ 200 mil.

Entre os destaques do Audi e-tron estão os retrovisores virtuais, nos quais os espelhos são substituídos por câmeras, que projetam imagens em duas telas nas portas.

O e-tron e o e-tron Sportback são os únicos carros de passeio à venda no Brasil a oferecerem retrovisores virtuais.

Tivoli Mofarrej

Tivoli Mofarrej, o hotel de ‘Verdades Secretas 2’

O bairro dos Jardins é o “coração” da hotelaria de luxo em São Paulo. Por lá, há nomes poderosos como Emiliano e Fasano. O mais tradicional hotel luxuoso da região, no entanto, é o Tivoli Mofarrej.

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O primeiro nome é relativamente novo no endereço em que o hotel se encontra, na Alameda Santos, atrás da Avenida Paulista e ao lado do Parque Trianon. Já o sobrenome Mofarrej está por lá há décadas.

Antes de ser Tivoli, o prédio abrigava o tradicional Sheraton Mofarrej. Agora, a administração do então decadente hotel passou para o grupo português, que o reinaugurou em 2009 totalmente reformado.

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Com decoração contemporânea e mostrado como um dos marcos de São Paulo na série “Verdades Secretas”, da rede Globo (que em breve terá sua continuação, com novas cenas no hotel), o Tivoli Mofarrej se apoia em três pilares. Além do luxo, a boa gastronomia e as vistas deslumbrantes são bases importantes do hotel.

Isso, claro, sem deixar de lado uma certa vocação empresarial, mais evidente nesse
hotel do que no Fasano e no Emiliano.

Além disso, há a badalada piscina, que no pré-pandemia era palco de constantes eventos de entretenimento.

O Tivoli Mofarrej faz parte da organização de hotéis de luxo Leading Hotels of the World.

Os apartamentos e suítes do Tivoli

O Tivoli tem cerca de 200 apartamentos distribuídos entre boa parte de seus 23 andares. Nos pisos normais, são 13 quartos e suítes.

Já no décimo andar, no qual me hospedei, são apenas nove unidades, pois há a suíte Park, com três quartos e 200 metros quadrados.

 Acima dela há apenas a presidencial, que ocupa todo o 22º andar.

Me hospedei em um apartamento convencional do hotel, com 38 metros quadrados. Além deles, há as suítes de 42 m².

Tivoli Mofarrej
Vista do quarto

A decoração contemporânea traz amplo uso de madeira e couro, que está inclusive na cabeceira das camas. Os lençóis e toalhas são da marca premium Trousseau e o piso, de taco de madeira.

Há um balcão de trabalho ao lado do bar, com variedade de bebidas e petiscos. O quarto também tem closet e banheiro com amplo revestimento de mármore, além de um box imenso.

A vista do apartamento é bonita, com bons ângulos do bairro dos Jardins.

O que achei do apartamento

A recepção foi excelente, com cumprimentos do gerente do hotel, prato de frutas de diversas garrafas de água de cortesia.

Achei simpático os dois fones de ouvido deixados sobre a cama. A TV é smart – dá para ver programação de Netflix e outros streaming de vídeos.

O Tivoli também oferece roupões de banho e chinelos da marca Ipanema, em tom marrom que combina com a decoração do apartamento.

Tivoli Mofarrej

Um toque muito sofisticado é o bordado em formato de “T” estilizado no lençol. Trata-se do mesmo logo que está no carpete do chão, nos corredores dos andares de apartamentos.

 A cama é extremamente confortável, dessas nas quais a gente tem vontade de passar o dia todo, principalmente se a temperatura externa estiver baixa e o clima, chuvoso. Aqui, o ponto negativo fica para os travesseiros oferecidos, baixos demais.

No banheiro, as amenidades são da própria marca Tivoli. Adorei o cheiro de xampu, sabonete líquido, hidratante, etc. Não gostei muito da qualidade.

O chuveiro tem bom volume de água, mas falta pressão – o fluxo é um pouco espalhado.

Áreas comuns e serviço

O lobby do Tivoli Mofarrej causa grande impressão. Na decoração contemporânea, estão entre os destaques o teto alto, os tons marrom, preto e branco e painéis com peças de madeira, mesmo material usado na poltrona. Vale destacar também a excelente iluminação, graças à ampla área envidraçada.

O serviço é impecável desde a chegada ao estacionamento do hotel, quando um funcionário encaminha o hóspede ao rápido check-in. Neste momento são fornecidas todas as informações sobre as atrações do hotel, como spa, restaurantes e entretenimento.

Spa do Tivoli Mofarrej
Spa

Então, um funcionário acompanha um hóspede durante o trajeto ao elevador e, se necessário, apresenta o apartamento.

Também merecem destaque o serviço no restaurante Seen, do qual falarei mais abaixo.

Seen

O Seen se tornou um dos locais mais badalados de São Paulo antes da pandemia. Restaurante e bar, fica no 23º andar do Tivoli Mofarrej, com vista panorâmica da região dos Jardins.

Hóspedes têm prioridade para fazer reservas às sextas e sábados, dias em que é praticamente impossível conseguir uma mesa sem espera no badalado restaurante.

Sommelier e maitre dedicam atenção especial aos hóspedes, fazendo sugestões sobre os pratos mais badalados do cardápio, e os vinhos que harmonizam com cada um deles.

O restaurante é de culinária internacional, com ingredientes sofisticados e artesanais. O cardápio enxuto investe em frutos do mar e azeite trufado, que são os destaques da maioria dos pratos.

Há ainda a opção de cardápio dedicado à gastronomia japonesa, que não experimentei. O arroz de frutos do mar que escolhi estava tão saboroso que afastou qualquer possibilidade de optar pela culinária oriental.

Outro destaque do jantar foi a sobremesa, o merengue que é um dos carros-chefes do Seen.

A decoração mistura elementos contemporâneos com retrô. Os sofás de veludo formam bem sucedido contraste com o bar, bem no meio do restaurante, em formato oval, com diversas cadeiras ao redor do balcão (local preferido de quem não foi ao Seen para jantar). Ele usa objetos de latão e serve drinks bem elaborados.

Outros destaques

Além do Seen, que abre apenas para o jantar, o Tivoli Mofarrej tem o Must, no lobby, que funciona durante a maior parte do dia e noite. Ali, os destaques são os drinks, mas há pratos menos elaborados. Trata-se do bar do hotel.

Sempre há som ambiente, com predominância do jazz. De quarta-feira a sábado, o Must oferece sessões de música ao vivo.

A parte externa do Must é o bar da piscina oval, que ocupa um espaço pequeno, mas tem decoração bem elaborada. O local é palco de eventos famosos da cidade de São Paulo, tanto no inverno quanto no verão.

Outro destaque é o Bistrot Tivoli, no primeiro subsolo, aberto para o café da manhã e almoço. No primeiro caso, há ampla variedade, com produtos sofisticados, sucos variados e ilha para preparação de pratos quentes, como omeletes e tapiocas, na hora.

O Tivoli também é sede da filial paulistana do spa tailandês Anantara, que fica no quarto andar. Ali, o foco é o relaxamento e não há tratamentos estéticos.

Há diversas salas para variados tipos de massagem. O destaque é a dedicada a casais, ou ao famoso “Dia da Noiva”. O espaço oferece jacuzzi e um banheiro individual.

PROTOCOLOS EM ÉPOCA DE COVID

Cumprindo os protocolos de enfrentamento à pandemia de covid-19, o Tivoli Mofarrej funciona neste momento com ocupação máxima de 40%. Além disso, durante a fase emergencial, todas as áreas comuns estão fechadas.

Tivoli Mofarrej

Assim, por enquanto não é possível desfrutar dos restaurantes, bares e piscina. A fase emergencial está prevista para durar até o dia 11 de abril, mas pode ser postergada.

Por enquanto, os hóspedes do Tivoli podem desfrutar dos serviços de alimentação por meio do room service, disponível 24 horas. 

Lobby do Fera Palace

Fera Palace reúne charme e história no coração da bahia

Minha primeira experiência no Fera Palace, em Salvador, foi em julho de 2019. Sete meses depois, retornei ao hotel. Era fevereiro de 2020, pouco antes do carnaval e da crise no setor de turismo gerada pela pandemia.

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O Fera Palace fechou suas portas temporariamente logo depois, e reabriu há dois meses, em dezembro de 2020. É essa experiência, a segunda, pré-pademia, que vou relatar agora a vocês. Mas uma das coisas que achei que mais haviam piorado em sete meses felizmente já é parte do passado.

Trata-se do restaurante. O ótimo Adamastor avaliado em 2019 havia sido substituído. Isso acabou gerando uma queda de qualidade no cardápio e, especialmente, no café da manhã. O que antes era um dos destaques do Fera Palace se tornara, em fevereiro de 2020, trivial.

Por do sol no Fera Palace

Mas, um mês depois da reabertura, veio uma notícia que eu encaro como boa. A partir de março, o restaurante será novamente substituído. Passará a se chamar Omí, sob o comando dos chefes Fabrício Lemos e Lisiane Arouca.

A especialidade do Omí será frutos do mar e pescados. Espero que a qualidade volte a ser uma referência na gastronomia do Fera Palace. Como o restaurante ainda não foi inaugurado, deixarei a avaliação sobre quesito para uma próxima oportunidade.

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Localização

O Fera Palace é o antigo hotel Palace, que foi restaurado. Fica na rua Chile, a poucos passos do Pelourinho, no centro da cidade. Esta foi a primeira rua do Brasil.

O Palace era um dos mais famosos hotéis de Salvador, muito conhecido por seu cassino. Em “Dona Flor e seus dois maridos”, romance de Jorge Amado, é nele que o personagem Vadinho vive a maior parte de sua vida boêmia.

Fera Palace fica na Rua Chile

O cassino, obviamente, não existe mais, mas seu salão foi preservado no Fera Palace (leia mais abaixo). O hotel também fica próximo à Avenida Lafayette Coutinho. Por lá, estão concentrados os restaurantes mais badalados de Salvador.

Outra atração da região é a Bahia Marina, conhecida por seus bares, restaurantes e barcos, muitos barcos. Para quem quiser fazer um passeio privativo de barco em Salvador, a Bahia Marina é o melhor ponto de partida.

Design


O Fera Palace preservou muito do antigo hotel, inaugurado em 1934. Do terceiro ao oitavo andar, o piso de tacos de madeira é original. No primeiro andar, há o salão Dona Flor, uma homenagem àquela que provavelmente é a personagem mais popular da obra de Jorge Amado.

Muito concorrido para festas e casamentos, pode também receber algumas convenções, embora o Fera Palace tenha uma vocação mais turística.

Bar do lobby no Fera Palace

É neste salão que ficava o famoso cassino do Palace. E ele busca reproduzir, com suas pilastras espelhadas, o cassino frequentado pelo malandro e carismático Vadinho.

Aliás, tudo o que o Fera Palace não conseguiu preservar, ele reproduziu. O estilo é art deco, visto nos quartos e na recepção, que tem um charmoso bar e o restaurante.

Fera Palace, em Salvador

Esse piso, com pé direito bem alto, recebeu imensas pilastras para suportar a estrutura do novo nono andar, antes não existente – era o teto do hotel. Os dois elevadores também reproduzem os do Palace, mas com toques de modernidade, como o painel digital. A madeira do original apodreceu, então tudo é novo.

Piscina e academia

O epicentro do Fera Palace é a piscina. Estreita e longa, tem uma vista espetacular para a maravilhosa Baía de Todos os Santos. Fica no novo nono andar. O por do sol visto dali é um espetáculo.

Os menos atentos poderiam imaginar que o andar da piscina – com um bar aberto diariamente a partir das 9h – é uma cópia da construída no Fasano Salvador, ali ao lado, em frente à Praça Castro Alves.

Porém, os mais observadores vão saber que, se entre os dois hotéis de luxo há inspirações, é o contrário. O Fera Palace foi inaugurado antes da filial soteropolitana da luxuosa rede de hotéis.

No mesmo andar, há a sala de ginástica. É simples, com duas esteiras, um elíptico e um aparelho multifuncional de musculação. Deixa a desejar para os mais dedicados aos exercícios diários. Em compensação, tem janela panorâmica com bela vista para o centro da cidade.

Também falta ao Fera Palace um spa. Quem quiser massagens, no entanto, pode agendar na recepção.

Quartos e suítes

Na minha primeira hospedagem no Fera Palace, fui recebida em uma suíte de canto (corner). Há uma por andar, até o sétimo. A exceção é o oitavo andar, pois nele está a suíte presidencial.

Fera Palace
Suíte corner

A corner tem janelas que rodeiam todo o apartamento, dando uma vista panorâmica que inclui a Baía de Todos os Santos. São 46 metros quadrados. Em minha segunda experiência, fui recebida em quarto Deluxe, de 31 metros quadrados.

É uma categoria intermediária, entre os quartos standard e a suíte júnior (que fica abaixo da suíte de canto). Com exceção do tamanho e da ausência do ambiente da sala integrada ao quarto e das vistas, tudo é bem semelhante nas duas categorias.

Banheiro na suíte corner

A decoração é no estilo art decó e o piso e as janelas, originais do Palace. A cama é king size, confortável e com menu de travesseiros. Os tons de decoração são claros: as cortinas, o forro da cama e os móveis.

O banheiro não é original. O Palace tinha apenas um por andar. Então, eles foram construídos, mas atentos ao estilo art decó. Na suíte, há, além do box com ducha de ótima pressão, uma banheira. No quarto, não.

Quarto Deluxe

Na suíte, são duas pias. No quarto, uma só. As amenidades também são mais caprichadas na acomodação mais luxuosa. Há kits de unha, costura, entre outros mimos. No quarto, há apenas sabonetes em barra e líquido, xampu, condicionador e hidratante – todos de ótima qualidade.

Uma falha que encontrei no banheiro em minha primeira hospedagem, que foi mantida na segunda, é a falta de ganchos para pendurar as toalhas de banho.

Banheiro no quarto Deluxe

Minhas impressões

O Fera Palace é uma excelente opção de hospedagem de luxo em Salvador, que, há alguns anos, deixava bastante a desejar nesse aspecto, mas vem ganhando bons estabelecimentos agora. Em minha hospedagem em 2019, os preços eram muito competitivos: partiam de R$ 400.

Agora, as tarifas ficaram mais caras. Para abril, começam em cerca de R$ 800 para os quartos e R$ 1.600 para as suítes. O preço de quase tudo no Brasil aumentou.

Ainda assim, as tarifas são bem vantajosas na comparação com as do principal concorrente, o Fasano, que mantém valores bem próximos aos cobrados em suas outras unidades pelo Brasil. No mesmo período, partem de cerca de R$ 1.400 para os quatros e R$ 2.600 para as suítes.

Hotel Vila Inglesa

Vila inglesa, o hotel da seleção brasileira de 1962

Em 1962, a Seleção Brasileira de Futebol se preparava para a Copa do Mundo que renderia ao País o bicampeonato mundial. O local escolhido para a concentração, antes de partir para e então Tchecoslováquia, foi Campos do Jordão. A seleção se concentrou no hotel Vila Inglesa, na parte mais alta do bairro de mesmo nome, rodeado por jardins e muita vegetação nativa.

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Uma foto de Pelé com hóspedes é parte da decoração do salão principal do hotel, que passou por uma fase muito difícil até ser reinaugurado e voltar a oferecer luxo e exclusividade para os visitantes.

Após falência, no início deste século, o Vila Inglesa foi leiloado. Quem o comprou foi o Grupo Mazzaropi, que administra também o Hotel Fazenda Mazzaropi, no interior de São Paulo.

Quarto luxo no hotel Vila Inglesa
Quarto luxo no hotel Vila Inglesa

Depois de um longo processo de reforma, o hotel foi reinaugurado há cinco anos, como Vila Mazzaropi. Problemas com credores impediram que voltasse a usar o nome original, que só foi resgatado dois anos após a reabertura.

Inaugurado nos anos 40, o Vila Inglesa guarda grande identificação com seu projeto original. O estilo é clássico, bem retrô, mas com detalhes luxuosos. O prédio em estilo de chalé é bem comum em Campos do Jordão. Também está em diversas outras construções da cidade, como os luxuosos Toriba e Frontenac.

Lazer

Entre as atividades e facilidades oferecidas pelo Vila Inglesa está uma grande academia. Apesar de bem equipada, tem alguns aparelhos já muito antigos, que funcionam mal. Ao lado, há salões de jogos, com opções como sinuca e pingue pongue.

A piscina aquecida e coberta fica aberta o ano todo, e há também uma sauna. Ao lado, há um jardim com mesas que dão vista para as montanhas nos arredores do hotel. É uma das áreas mais bonitas da propriedade, que tem também um imenso playground, para diversão dos pequenos.

As crianças têm opção de recreação. Já atividades como cavalgada são oferecidas por parceiros terceirizados, mas podem ser agendadas na recepção do hotel. Faz falta, aliás, a presença de um concierge.

A lojinha do hotel é bem voltada aos pequenos. Há diversos bichinhos de pelúcia à venda, com preços a partir de R$ 40. Outros itens oferecidos são doces tipicamente brasileiros, com assinatura do Grupo Mazzaropi.

O Vila Inglesa fica a 3 km do bairro do Capivari, o mais badalado de Campos do Jordão, onde estão a maioria dos bares e restaurantes da cidade. Já o centro comercial Ducha de Prata. O estacionamento é gratuito.

Gastronomia no Vila Inglesa

O salão principal do hotel é bem clássico, com direito a uma armadura tipicamente britânica medieval de gosto um tanto duvidoso. Por outro lado, tem uma bonita e grande lareira, além de um piano dos anos 40, no qual, em algumas noites, pianistas profissionais fazem shows.

Ao lado, o Bar da Torre serve drinks e petiscos, como bolinhos e bruschettas. Chamam a atenção o bom preço das porções, que são bem servidas, saborosas e custam entre R$ 10 e R$ 20.

O restaurante Moya tem diversidade de opções, com massas, risotos e variedade de peixes e carnes. A truta ao molho de camarão foi o melhor prato que experimentei por lá. Custa cerca de R$ 75.

Massas têm preços a partir de R$ 30, enquanto risotos partem de R$ 50. São preços interessantes para um restaurante de muita qualidade, em um hotel de luxo. A gastronomia é o ponto forte do Vila Inglesa.

Por causa da pandemia, o café da manhã, incluído na diária, é a la carte. Há opções variadas de ovos, sanduíches, iogurtes, pães, cereais, frutas, sucos naturais e vitaminas. É servido entre às 8h e as 11h.

Também está incluído na diária o chá da tarde, uma tradição nos hotéis luxuosos de Campos do Jordão – mas, geralmente, cobrado à parte. Há bolos, pães, frutas e variedade de bebidas. Está disponível entre 16h30 e 17h30.

Salão principal do hotel Vila Inglesa
Salão principal do hotel Vila Inglesa

Acomodações do Vila Inglesa

O Vila Inglesa tem quatro tipos de quarto, em um total de 30 apartamentos. São todos bem semelhantes, com uma cama king size, uma de solteiro (ressaltando que o público alvo do hotel é famílias com crianças), travesseiros de plumas, armários e mesinhas de madeira e banheiro com box grande e pia dupla, de mármore.

Sacada

No banheiro, faz falta janela com abertura. Há janelas, mas elas não podem ser abertas. O apartamento superior, no qual me hospedei, e o standard, de entrada, se diferenciam pelo presença de sacada no tipo mais caro.

Banheiro do quarto superior

Acima do superior está o luxo, que tem box com banheira. Esses três tipos de quarto são voltados para o estacionamento. Já os topo de linha, premium, são idênticos ao luxo, mas com vista para os jardins.

Quarto superior no Vila Inglesa
Quarto superior no Vila Inglesa

Uma boa dica para quem não faz questão de vista nem de banheira, como eu. O apartamento no qual me hospedei, 215, é um dos melhores do Vila Inglesa. Visitei cerca de oito acomodações, de todos os tipos, e o em que me hospedei era o mais espaçoso e com a maior sacada.

Banheiro do quarto luxo
Tivoli Ecoresort Praia do Forte

Tivoli Ecoresort reúne sofisticação e exclusividade no norte da bahia

O Tivoli Ecoresort Praia do Forte foi reaberto no início de setembro, após um longo período sem atividades, por causa da pandemia da covid-19. Como todos os hotéis que estão voltando às atividades nesse período, no qual ainda é necessária cautela para evitar a proliferação da doença, há uma série de protocolos de segurança a serem seguidos.

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Aqui, farei uma resenha do resort, no qual me hospedei em fevereiro de 2020, pouco antes da chegada do novo coronavírus ao Brasil e do início do período de distanciamento social. Na época, ainda não havia protocolos de segurança.

Por isso, essa resenha será mais focada nas comodidades e instalações do hotel, e menos nos serviços, que podem ter passado por grande transformação em relação à época em que lá me hospedei, quando o mundo ainda vivia a fase de “novo normal”. O Tivoli Ecoresort é um resort que foge às regras da maioria dos estabelecimentos do segmento no norte da Bahia.

Por lá, não há sistema all inclusive, nem day use. Ao chegar, é preciso dizer na cabine de entrada o nome do hóspede, cuja reserva será verificada. Caso contrário, nada feito. Quem não está hospedado não entra.

Com essas medidas, o Tivoli, além de ter uma atmosfera muito sofisticada, mantém um ambiente focado na exclusividade, sem aglomerações que acabam levando a problemas no serviço oferecido aos hóspedes.

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Público alvo

Como a maior parte dos resorts, o Tivoli é focado em famílias com crianças ou adolescentes. Para os pequenos, há uma imensa área exclusiva, com direito a brinquedos, piscina e monitores, que elaboram atividades durante todo o dia. Dá para contratar serviço de babá por um dia inteiro, ou um período, por uma taxa extra.

Mas há outros grupos entre o público alvo do resort. Entre eles, famílias só com adultos e turmas de amigos sem crianças. Até por isso, uma entre as sete piscinas é exclusiva para adultos. De borda infinita, ela oferece uma linda vista para o mar cristalino dessa parte da Praia do Forte, a cerca de 70 km de Salvador.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte
Piscina kids

Por ali, há também um dos restaurantes, que opera durante o almoço e funciona como bar durante toda a tarde, até as 19h. As demais piscinas são para uso geral, e têm variedade de acomodações: esteiras, mesas com cadeiras e camas.

O que fazer no Tivoli Ecoresort Praia do Forte

Além das piscinas, o Tivoli Ecoresort Praia do Forte tem também um beach club. A estrutura de praia, no entanto, não fica na areia, e sim em uma área de grama diante do mar. É que, no Brasil, não são permitidas praias fechadas.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte
Piscina para adultos

Por isso, a estrutura é montada dentro do resort. Apesar disso, a faixa de areia em frente ao Tivoli é bem exclusiva. O mar, com barreira de corais, tem águas calmas e cristalinas. No beach club, há um bar com snacks, drinks e outras bebidas.

Nas piscinas, o som ambiente é baixinho, misturando trilhas clássicas da MPB a ritmos internacionais como jazz e músicas eletrônicas relaxantes, dependendo do ambiente. No decorrer da tarde, há algumas atividades discretas, como aulas de hidroginástica – nada que pertube a paz dos hóspedes.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte

Há também programação noturna diária, como música ao vivo e shows no anfiteatro do hotel, ao lado do restaurante principal. O spa, como na filial paulistana do hotel Tivoli, é da rede Anantara.

O foco é em tratamentos relaxantes para a mente e corpo, com diversos tipos de massagens. Na imensa área cercada de verde – o resort fica em uma área de preservação ambiental -, há também salas de relaxamento e piscina aquecida – é preciso pagar uma taxa extra para usar esses serviços, exceção feita aos hóspedes das suítes do Tivoli.

Ao lado do spa, também em meio à vegatação local, está a bem equipada sala de ginástica, com uso gratuito. Quem optar por fazer os diversos tipos de aulas – incluindo yoga na praia – paga taxa extra. O resort tem ainda, entre outras facilidades, pista para corrida e quadras de tênis.

Alimentação

O regime do Tivoli Ecoresort Praia do Forte é meia pensão, com café da manhã e jantar incluídos no valor da diária – exceto bebidas alcóolicas. O buffet é farto e bastante variado, com mudanças frequentes nas opções dia a dia.

Tanto no café da manhã quanto no jantar, há diversas ilhas (para preparação de ovos, tapiocas, massas e pratos à base de frutos do mar, presença constante no cardápio). Para o almoço, o hóspde pode optar pelo restaurante na piscina dos adultos (À sombra do Coqueiral), na praia (Tabaréu) ou nas piscinas principais (Goa).

Tivoli Ecoresort Praia do Forte
Restaurante Goa

Cada um tem peculiaridades no cardápio, mas é possível servir opções de um na área do outro. O serviço de quarto também está disponível 24 horas.

A decoração dos restaurantes segue o mesma linha usada em todo o resort: é um sofisticado rústico, com amplo uso de móveis de madeira e palha.

Quartos

Minha hospedagem foi em um apartamento do tipo Master, intermediário – abaixo dele, há os superiores, que se diferenciam pela decoração. Acima, as suítes. Eles têm entre 38 e 44 metros quadrados, varanda e vista para o mar.

A decoração é bem praiana e rústica, com muita madeira. No banheiro, o destaque é a pia de granito e a ducha com ótima pressão. A decoração dessa parte usa também porcelanato que imita madeira. Nos quartos de categorias superiores, há opção de jacuzzi.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte
Quarto master

As camas são do tipo king, com travesseiros de pena. Os quartos têm smartTV. O hóspede pode fazer login em suas contas de streaming (Netflix, Amazon, Globoplay, entre outros) para assistir o conteúdo na TV.

O minibar é abastecido diariamente com refrigerantes, sucos, cervejas, chocolates e outros tipos de snacks. Esse serviço está incluído na diária.

Os quartos e suítes estão espalhados por prédios de dois andares em uma ampla área do resort. Para quem não gosta muito de andar e está hospedado em um dos apartamentos da categoria Master, a dica é optar pelas alas 13 e 14, que são mais próximas às piscinas e restaurantes.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte

Para os quartos superiores, não há essa opção. Eles ficam nas extremidades do hotel, bem distantes dessas áreas.

Preços

Para a primeira metade do mês de outubro, os quartos superiores partem de R$ 1.492. Há o standard, o Plus e o Ocean. Já os Master começam em R$ 1.712.

Tivoli Ecoresort Praia do Forte
Sala de ginástica

Há diversos tipos de suíte no Tivoli Ecoresort. A mais em conta, por R$ 3.071, tem sala separada do quarto, 90 metros quadrados e varanda com jacuzzi. A presidencial oferece 220 metros quadrados e custa R$ 7.337. Inclui quarto adicional, sala de jantar e lavabo, entre outras facilidades.

Na página do Tivoli Ecoresort, veja quais são os protocolos de segurança que o resort está seguindo para evitar a proliferação da covid-19.

Sofitel Londres

Sofitel St. James é imersão na londres aristocrática

Uma das cidades com maior destaque mundial quando o assunto é hotelaria de luxo, Londres oferece diversidade para todos os gostos. O Sofitel London St. James não é dos mais suntuosos. Traz uma sofisticação discreta, com o toque francês que está no DNA da grife, e tem a localização como um dos maiores trunfos para quem quer vivenciar a boa e velha Londres caminhando.

No Instagram: @rafaelatborges

O hotel está bem no centro das principais atrações. A dois quarteirões, você encontra O Piccadilly Circus. É a versão londrina da nova-iorquina Broadway.

Porém, como estamos falando de Londres, até o local equivalente à Broadway traz uma certa sofisticação. Evidentemente, é um local bastante frequentado e um pouco barulhento. No Sofitel St James, porém, nem parece que o Piccadilly é tão próximo.

Abadia de Westminster fica próxima ao Sofitel
Abadia de Westminster fica próxima ao Sofitel

A rua em que está localizado o hotel, Waterloo Place, é uma verdadeira paz. A outra entrada, a do restaurante Wilde Honey, fica na Pall Mall, uma das ruas mais emblemáticas da cidade.

No século XIX e no início do XX, a Pall Mall tinha os principais (e famosos) clubes fechados de cavalheiros de Londres. Entre eles, estava o clube do automóvel.

É também uma das ruas que dão acesso à Trafalgar Square, bem próxima ao hotel, e ao Palácio de St. James. Nesse local estão diversas “houses” da realeza britânica, a exemplo da Clarence House. Quem mora lá? Ninguém menos que o herdeiro da Coroa, príncipe Charles.

Palácio de Buckingham

Quer mais? Ao dar a volta no Palácio St James, você já chega ao Palácio de Buckingham, a casa da rainha.

O bairro em que está localizado o Sofitel St James é chamado de Westminster Borough. Fica bem próximo do também aristocrático Mayfair e de diversos parques, como o Green, o Regent’s e o Hyde Park.

Com um pouco de ânimo, dá para ir andando ao Big Ben, que é vizinho da Abadia e Palácio de Westminster e da famosa roda gigante London Eye e bem próximo à Downing Street, rua que abriga a sede do governo britânico.

Toda a região é repleta de restaurantes sofisticados, bares incríveis, muitos pubs e lojas variadas, das de extremo luxo às marcas mundiais mais populares.

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Acho que você já conseguiu sacar duas coisas, né? Se você está indo a Londres pela primeira vez, esta é a melhor região para se hospedar.

Além disso, aqui está a Londres aristocrática da qual você tanto ouviu falar. Dá para fazer uma imersão total neste mundo.

Sofitel St James dá toque francês à aristocracia britânica

O Sofitel é um dos mais famosos hotéis da França. E claro que ele trouxe essa tradição francesa a Londres, reunindo o melhor do seu país de origem com toques britânicos.

 Lobby do Sofitel St. James
Lobby do Sofitel St. James

O hotel, localizado em um prédio histórico, passou recentemente por um processo de renovação. Todo o piso da recepção foi renovado, investindo em uma atmosfera clássica que combina com a região. É um ambiente escuro, um pouco carregado, mas sem exagero. A atmosfera do Sofitel St James é a que se espera da Londres aristocrática.

Em contraste com esse ambiente vintage há leves toques contemporâneos. Se sofás e poltronas são de séculos passados, as obras, esculturas e objetos de decoração bebem no novo, em uma combinação harmônica e sedutora.

Spa

Estar na recepção, no bar e no restaurante do Sofitel St James é como uma viagem no tempo. Você se sente na Londres de décadas anteriores.

Recepção e serviços

Fomos recebidas com a qualidade do serviço e cortesia que é item de série nos hotéis de Londres. Na entrada, mensageiros solícitos cuidam da bagagem e nos encaminham à recepção. O check-in é rápido.

No piso da recepção estão o bar St James, renovado, mas mantendo seu nome de sucesso. É especializado em drinks e espumantes.

Logo após há o Wild Honey, restaurante mais movimentado durante o almoço que à noite. Por lá também é servido o excelente café da manhã.

Restaurante

Assim como o cardápio do hotel, o café da manhã mistura especialidades francesas (predominantes) e inglesas. Há opções a la carte, além do buffet.

No jantar, acabei optando por especialidades francesas. O destaque foi a entrada, o melhor “beef tartar” (bastante autoral, a propósito) que já experimentei na vida.

Wild Honey é o nome do restaurante do Sofitel
Wild Honey é o nome do restaurante do Sofitel

O público, no almoço, é tipicamente inglês. No jantar, há mais hóspedes do hotel.

Outro destaque é o spa So, que ocupa três andares e é um dos mais badalados de Londres. Além de terapias corporais, há ofurô, jacuzzi e saunas. Os hóspedes pagam para usar essas instalações, mas têm desconto e privilégios na marcação de horário. O hotel traz ainda a academia So Fit.

No dia em que agendei o uso da jacuzzi, houve um problema com o sistema de aquecimento. Para compensar, ganhei uma massagem em cortesia.

O toque mais inglês do Sofitel St James é o Rose Lounge, o salão rosa de chá da tarde. Por ali, no horário do chá, há um apresentações de violino.

Quartos

Meu quarto no Sofitel St James foi da categoria Luxury, com 32 metros quadrados. O verde domina a decoração: está no carpete, nas poltronas, na cortina e até nos objetos de decoração, assim como em detalhes dos quadros contemporâneos.

Como nos demais ambientes do hotel, a atmosfera clássica predomina, mas trazendo sempre toques modernos. Armários e porta do banheiro têm estilo vintage.

O quatro traz ainda cama king com lençóis egípcios, grandes, confortáveis e numerosos travesseiros de plumas, frigobar bem completo e máquinas de café e chá.

Não gostei da vista do meu quarto, que na verdade não existia. Era para outras janelas.

Banheiro

O banheiro usa azulejos brancos e pretos, que reforçam seu caráter vintage. Há banheira separada do chuveiro e, aqui, está minha principal crítica ao Sofitel St James.

O box é pequeno, não oferece local para armazenar seus próprios produtos de higiene (somente os do hotel, em embalagens pequenas) e tem piso revestido de uma espécie de plástico. Não gostei. Ao menos, a pressão da ducha é adequada.

As amenidades de banho são da marca francesa Hermés. Aqui, cabe outra crítica, e esta não é ao Sofitel.

A Hermés é uma das marcas mais luxuosas do mundo. Ainda assim, sempre que experimentei sua linha de produtos para hotéis (todos usam a mesma), não gostei. Os cheiros são divinos. A qualidade é o oposto.

Serviço de quarto

Nesse aspecto, outra nota alta para a gentileza da equipe do Sofitel. No serviço de abertura de cama, foram deixados doces variados e seleção de chás ao lado das camas.

Chegamos ao quarto e havia até música ambiente, no moderno sistema de som com dock para tocadores digitais. Tudo para deixar o hóspede mais relaxado.

Para a primeira semana de setembro, os preços das diárias partem de 352 libras (pouco mais de R$ 2.500).