Alerta 47 no Louvre

Um desequilibrado atacou à machadadas um militar que trabalhava na segurança externa, sessão antiterrorista do Louvre, na área do Carrossel do Louvre. Será que isso se tornará um evento digno da mídia internacional?

Ah! Esta é ainda mais extraordinária: Ainda outro dia, dois africanos brigaram no centro de Bruxelas e um arrancou os olhos do outro!

Prova que é mais fácil tirar alguém da guerra que a guerra de alguém. Felizmente a França tem know-how e controle total desta situação. O risco zero não existe, mas o risco zero não existe nem para quem fica deitado o dia inteiro sem fazer nada, quem não se mexe temendo se machucar vai arrumar todo tipo de doença ligada ao ócio e medo.

A realidade é que a população local teme menos um atentado na França que a população brasileira teme um roubo à mão armada no seu dia a dia. Já sabemos TODOS, enquanto houver desigualdade haverão consequências desagradáveis e incontroláveis. Mas por que ninguém busca resposta para o que não sabemos?

Parece que para cada milhão de pessoas que saem da África em busca de uma situação melhor, outros 8 milhões se empobrecerão no período de um ano. Porque estamos falando em aceitar refugiados de guerra e não falamos em cessar a guerra? Cessar a venda de armas? Resolver o problema da miséria dos Africanos ninguém quer?

Porque nenhum dos países ricos e muçulmanos radicais do golfo pérsico estão aceitando estes refugiados? Não estariam estes mesmos países integristas investindo no envio massivo de potenciais pregadores de seus ideais através do mundo? O que seria uma grande injustiça para os inúmeros verdadeiros refugiados.

Voltando a falar do Louvre, foi um grande susto para quem estava por lá, felizmente a situação voltou ao normal rapidamente. O museu foi evacuado logo após o ocorrido, poucas pessoas que não puderam ser evacuadas aguardaram em local confinado e seguro. As 12h30 a circulação de pessoas se normalizou dentro do museu, permitindo aos últimos visitantes deixar o lugar. O museu indica em seu site que ficará fechado esta tarde. O militar atacado está fora de risco e o maluco integrista está sendo altamente tratado em um dos melhores hospitais de Paris.

 

 

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Silvia Helena

Após breves passagens pela Faculdade Metodista de São Bernardo e Belas Artes de São Paulo, aos 18 anos fui estudar no Canadá, onde vivi durante 23 anos. Lá me formei em História da Arte pela Universidade de Montréal, estudei turismo no Collège Lasalle de Montréal e no Institut de Tourisme et Hôtellerie du Québec. Comecei minha carreira na área trabalhando em Cuba. Durante os anos vividos no Canadá, entre outras coisas, fui guia de circuitos pela costa leste e abri minha primeira agência de receptivo para brasileiros. Há 18 anos um vento forte bateu nas velas da minha vida me conduzindo até França. Atualmente escrevo de Paris, onde vivo e trabalho dirigindo a empresa de receptivo, LA BELLE VIE.

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