O ano começou

O sucesso do Lacte 8 não deixa dúvidas. O mercado de viagens corporativas está mesmo aquecido e com foco direcionado à constante busca da excelência nos serviços prestados pelas TMCs, a partir da correta adequação dos recursos tecnológicos e humanos empregados para proporcionar o que há de melhor em gestão de viagens de negócios, eventos e incentivos.

As companhias aéreas e os hotéis retomam o processo de renovação dos acordos corporativos e setores como de “Oil, Gas & Marine” apostam no Brasil, para a realização de eventos como o 1º Simpósio na América Latina. No próximo dia 25 de março, o Rio de Janeiro será palco para esse evento, após duas edições anteriores organizadas com sucesso pela Global Business Travel Association (GBTA) na Europa. Em atenção ao convite que nos foi feito, estaremos presentes, representados na pessoa do diretor Executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, conduzindo a palestra “Gerenciamento de Preços no Segmento Corporativo”. A vinda desse Simpósio para o Brasil reflete a força da economia brasileira, considerada a sexta maior do mundo, e, também, a pujança do setor petrolífero nacional, que ocupa a 13ª posição no ranking mundial em volume de produção petroquímica.

Antes, porém, o Fórum Panrotas – Tendências do Turismo 2013, que será realizado dias 19 e 20 de março, no Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo, debaterá temas não menos relevantes. Cabe aqui destacar o painel que abrirá o evento, com a participação de ministros de mercados emergentes, abordando reais oportunidades de excelentes negócios em turismo, entre os outros conteúdos que compõem a programação do Fórum. Feliz Ano Novo! 

Gargalos do Setor

O mercado de viagens corporativas segue em rota de crescimento. Segundo os dados do IEVC (Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas) calculado pela Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) e Senac-SP, com o apoio da Abracorp, e divulgados durante o LACTE 8, o setor apresentou crescimento de 12,88% em 2012, com faturamento recorde de R$ 32,31 bilhões.

Desse montante cerca de um terço concentra-se na movimentação das agências associadas Abracorp. As 31 empresas que compõem a entidade foram responsáveis por R$ 11,5 bilhões, o que mostra a sua importância, não só para o segmento corporativo, mas também para todo o setor de viagens.

Não fossem os problemas de infraestrutura, o faturamento poderia ter sido ainda maior. Mas todos sabem que ainda existem gargalos a serem superados.
Para que a curva se mantenha em alta é primordial manter a união entre os diferentes elos que compõe o setor, com constantes investimentos em capacitação de recursos humanos e tecnológicos. Assim, os serviços de gestão de viagens corporativas renovam e fortalecem, cada vez mais, a Abracorp como referência setorial. Clique aqui para conferir entrevista veiculada no Jornal das Dez, da Globo News, abordando o tema em pauta.

Ninguém merece

De acordo com dados divulgados pela Abracorp, o preço médio dos bilhetes aumentou 15% em 2012, comparado a igual período do ano passado. Detalhe: os passageiros embarcados ficam também sem opção de escolha e sofrem com serviços de bordo cada vez mais precários ou custosos.

Quem já paga elevadíssimos custos aeroportuários, considerados um dos maiores do mundo, é obrigado a financiar a recuperação do preço das passagens aéreas?

Com base neste cenário, o que todos merecem é receber ao menos assistência e consultoria qualificadas, antes, durante e após a viagem. Ou seja: serviços de pesquisa, de análise (relação preço-qualidade), de reserva e de emissão de tkts fornecidos mediante a orientação profissional das agências de viagens. Ninguém, independente da idade, do sexo, da religião, do poder de consumo, do grau de escolaridade ou de qualquer outro atributo, merece acumular também a responsabilidade de encontrar a melhor opção de compra.

Afinal de contas, até mesmo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) encontra dificuldades para monitorar e para analisar as diferentes condições tarifárias existentes, estudar regras complexas e avaliar a legalidade de penalidades e multas cobradas do consumidor.