Silversea

Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar

Prezo muito a real hospitalidade em qualquer esfera da indústria turística – inclusive nos cruzeiros de todo tipo. Esses “hotéis sobre as águas” me fascinam desde muito nova e, contrariando a tendência de viagens da minha geração, sempre foram para mim uma excelente opção de viagem, uma democrática maneira de ter um “tira-gosto” de destinos mundo afora – com o conforto insubstituível de fazer e desfazer as malas uma única vez, mesmo para viagens com mais de um mês de duração. E a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar.

Faz mais de 15 anos que sou fã assumida de seus cruzeiros. A armadora vem há tempos, constante e indiscutivelmente, renovando e redefinindo o mercado internacional de cruzeiros de luxo (inclusive com novos navios lançados em plena pandemia, como o belo Silver Dawn e o espetacular Silver Nova chegando aí). A bordo de belas embarcações como Silver Whisper, Silver Wind e Silver Sprit, tive algumas das minhas melhores viagens.

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Um modelo all inclusive em que o serviço é a grande estrela

Essa armadora de cruzeiros de “ultra luxo” oferece sistema verdadeiramente all inclusive, em que tudo já está mesmo incluído nas tarifas anunciadas: hospedagem em acomodações que são todas suítes (a maioria com varanda privativa), serviço de mordomo dedicado, refeições à la carte e bebidas de todo tipo a bordo, serviço de quarto 24h, excursões em todos os portos de escala, entretenimento de qualidade, acesso à internet durante toda a viagem. E zelam verdadeiramente pela segurança sanitária dos passageiros nesses tempos de pandemia.

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar em um modelo em que a grande estrela é seu serviço e não a quantidade de inclusões que oferece. Ninguém está ali pelos excessos – a qualidade é sempre muito mais importante que a quantidade, em todos os setores. E tudo funciona perfeitamente, como numa orquestra, mesmo nos cenários mais adversos.

Em duas viagens diferentes que fiz com a armadora, as condições climáticas não permitiram o desembarque de passageiros em um dos portos de escala, decisão tomada ali, na hora H, pelo capitão, para garantir a segurança de todos. E a equipe de entretenimento não levou uma hora para estabelecer toda uma nova programação para os hóspedes naquele dia, garantindo que ninguém ficasse “entediado”, nem por um minuto, por passar mais um dia de pura navegação. Ao contrário: nos cruzeiros da Silversea, boa parte dos passageiros quase preza mais os chamados “sea days” que as escalas do itinerário escolhido.

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HOSPITALIDADE LEVADA À SÉRIO

Já naveguei com a Silversea pelo Brasil (uma viagem espetacular de Manaus à costa atlântica), Alasca, Mediterrâneo tradicional, costa africana, travessias oceânicas etc. A última experiência aconteceu neste ano, em um belíssimo roteiro a bordo do Silver Spirit pelo chamado Mediterrâneo Oriental, navegando por duas semanas espetaculares entre destinos da Grécia, Turquia e Israel na primavera europeia. Dá para acompanhar todos os detalhes e o dia-a-dia dessa minha viagem pelo Mediterrâneo Oriental no meu Instagram @maricampos.

O “maior navio” da armadora tem apenas 270 exclusivas cabines/suítes, com uma das mais altas proporções passageiro/espaço do mercado. Éramos 432 passageiros espalhados por onze espaçosos decks, atendidos por uma tripulação em proporção de quase 1 para 1 com os viajantes. Em seus oito belos restaurantes, um adorável café, diversos bares e inúmeras áreas internas e externas mal dava perceber que havia quatro centenas de passageiros a bordo.

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Ali está tudo incluído no valor da tarifa, inclusive serviço de quarto literalmente 24h por dia e frigobar personalizado e reabastecido diariamente. Todas as refeições, todas as bebidas, todos os snacks. Até a lavanderia está incluída (a partir das Silver Suites) e há sempre lavanderias self-service disponíveis aos hóspedes sem custos.

As cabines/suítes têm todas muito espaço, incluindo walk-in closets e banheiros completos (ducha e banheira) com deliciosas amenidades Bulgari ou Ortigia, à escolha do passageiro (há também a possibilidade de escolher produtos hipoalergênicos, se o viajante preferir).

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar pelo serviço impecável e também porque é o próprio passageiro quem escolhe tudo, o tempo todo, sem custos extras: onde, com quem e quando quer jantar; o que, como e onde quer tomar um drink; com o que quer abastecer o minibar; quais as amenidades que deseja; que passeios quer fazer nos desembarques; como quer navegar na internet. Ali, o hóspede tem mesmo sempre razão.

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A fundamental figura do mordomo

Nos cruzeiros da Silversea, todo hóspede tem um mordomo dedicado. Os “butlers” da Silversea são mesmo incomparáveis: eles não apenas organizam as suítes dos passageiros, mas realmente cuidam de cada detalhe da viagem, todos os dias, atuando também como insubstituíveis concierges pessoais.

São eles que organizam as suítes o tempo todo, servem com esmero as refeições feitas na cabine e o serviço de quarto 24h, preparam banhos especiais quando prevêem que os hóspedes chegarão cansados de algum passeio, deixam mimos surpresa na suíte, cuidam para que nunca faltem no minibar seus itens preferidos, aparecem do nada com champagne e canapés antes do jantar, relembram diariamente as informações práticas mais importantes, alertam para qualquer acontecimento a bordo, reforçam a necessidade de determinados documentos para que ninguém esqueça no desembarque, ajudam com as reservas de jantar e passeios, organizam as peças enviadas à lavanderia direto no closet – e muito mais. E, claro, podem fazer e desfazer as malas dos viajantes que assim desejarem.

Não importa se a viagem é de uma semana ou várias delas, é impossível desembarcar de um cruzeiro com a armadora sem desenvolver uma relação de afeto com essas figuras adoráveis, que realmente fazem a diferença (e muita!) nas nossas férias. Também por isso que a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar – hospitalidade da melhor qualidade, com H maiúsculo mesmo.

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SERVIÇO

A atual frota da Silversea Cruises contempla navios de cruzeiros marítimos tradicionais no mundo todo e também navios de expedição, com foco em viagens de aventura. Na primeira categoria estão os navios Silver Dawn℠, Silver Shadow®, Silver Whisper®, Silver Spirit®, Silver Muse® e Silver Moon℠, todos de pequeno porte, acomodações 100% suítes, serviço de mordomo para todos os hóspedes e sistema tudo incluído, inclusive excursões, internet, minibar e gorjetas.

Na segunda categoria, são quatro navios de expedição – Silver Origin®, Silver Wind®, Silver Explorer® e Silver Cloud® – fazendo belíssimos itinerários na Antártica, no Ártico e também em Galápagos. E chega agora com o Silver Nova uma nova classe de cruzeiros, chamada de classe Nova, que deve revolucionar ainda mais o mercado de cruzeiros de luxo.

Recentemente, a Silversea criou também a opção “Port-to-port”, que possibilita a inclusão de diversos opcionais ao cruzeiro para que a experiência do hóspede seja mesmo 100% personalizada e customizada, somando às inclusões de sempre também voos, transfers e hospedagens em terra pré e pós cruzeiro.

Vários dos itinerários da Silversea em distintos destinos e regiões contam ainda com o “single supplement waive“, uma raridade na indústria de cruzeiros. Assim, quem viaja sozinho tem a oportunidade de ter uma luxuosa cabine toda para si, sem custos extras, nas saídas selecionadas. Não à toa, seus navios têm sempre diversas pessoas viajando sozinhas, com a programação social feita pensando também nelas, o tempo todo.

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Parador Cambará do Sul

Coleção Casa Hotéis celebra 25 anos com novidades

Não é fácil ter um novo pico de sucesso com 25 anos de história na indústria da hospitalidade. Mas um conjunto familiar de diferentes propriedades no Rio Grande do Sul prova que é definitivamente possível: a coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades.

Em agosto último, passei uma semana entre suas duas mais recentes inaugurações: o belo Hotel Wood Gramado, aberto pouco antes da pandemia, e os casulos de “glamping” do Parador Cambará do Sul, seu grande case de sucesso nacional, inaugurados em plena pandemia (dá para acompanhar os detalhes da minha viagem todinha no meu instagram @maricampos).

A coleção Casa Hoteis– que possui ainda o Casa da Montanha, o Petit Casa da Montanha e parte do Own Time (condomínio de luxo de tempo compartilhado), todos também em Gramado – tem planos não apenas de celebrar com pompa e circunstância a data comemorativa como também de seguir expandindo seus negócios. O Parador Cambará do Sul está sendo ampliado, o Casa da Montanha ganhará novidades importantes e mais um novo hotel do grupo será inaugurado na região nos próximos anos.

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Coleção Casa Hotéis celebra 25 anos com novidades

Qualquer turista que tenha ido a Gramado nas últimas duas décadas e meia certamente passou diante do hotel Casa da Montanha. A icônica propriedade, instalada na avenida central Borges de Medeiros, tornou-se naturalmente um dos pontos turísticos da cidade: o peculiar projeto arquietônico, inspirado no argentino Llao Llao de Bariloche, e seu clássico carrossel na entrada atraem diariamente visitantes e curiosos que, em geral, param ali para algumas fotos.

Foi com o Casa da Montanha que a coleção Casa Hotéis começou. Idealizado por Jayme Prawer (da primeira fábrica de chocolates caseiros do Brasil, a gaúcha Prawer) e inaugurado em 1997, o hotel foi vendido para a família Peccin, do genro Luciano, casado com sua filha mais velha, Marlene. Luciano Peccin foi duas vezes Secretário do Turismo de Gramado e foi justamente durante suas gestões que foram criados tanto o Festival de Cinema de Gramado (um dos mais importantes da América Latina) como o Natal Luz de Gramado.

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Naquela época, o final do ano era baixa temporada na cidade; hoje, graças justamente ao Natal Luz, trata-se do período mais concorrido no destino. Foi Felipe, um dos filhos de Luciano, que, quando Secretário de Turismo, já nos anos 2000, implantou o Natal Luz que conhecemos hoje, que transforma a cidade inteira num imenso parque temático ao longo de dois meses, promovendo o maior evento do gênero no mundo.

Foi o “dedo de ouro” de Luciano Peccin que transformou o Casa Hotéis na potência da hospitalidade que é hoje. Ao Casa da Montanha, até hoje sede de um dos únicos restaurantes especializados em carnes de caça do Brasil, somaram-se em 2001 o Parador Casa da Montanha (hoje Parador Cambará do Sul), primeiro hotel de glamping do Brasil e em parte também responsável pelo desenvolvimento do turismo na região dos cânions dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, e em 2004 o Vô Mario (hoje Petit Casa da Montanha), propriedade no estilo “bed & breakfast” que inovava ao aceitar animais de estimação.

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A nova leva de hospitalidade da coleção

Foi só no final de 2018 que veio o filhote mais novo da família: o Hotel Wood Gramado, que levou a Gramado uma inédita proposta de design muito contemporâneo, atmosfera completamente cosmopolita e forte apelo na chamada gastronomia “glocal” . O Wood é, de fato, uma pequena jóia da hospitalidade gaúcha: um hotel discreto, de belos interiores, cozinha caprichada e serviço muito afinado, muito diferente dos padrões de hotelaria que normalmente encontramos em Gramado.

Com apelo jovem, elegante e descontraído ao mesmo tempo, tem proposta mais sustentável e capricha ao mimar o hóspede, do impecável e farto café da manhã ao frigobar incluído nas diárias. Pessoalmente, exceto para famílias com crianças pequenas, eu não recomendaria tão efusivamente nenhum outro hotel da cidade como esse (também dá para ver detalhes do Wood no meu instagram @maricampos).

O mais recente pulo do gato da família veio justamente no período mais duro enfrentado pela hotelaria brasileira. Foi durante a pandemia que lançaram seus espetaculares “casulos” de glamping no Parador Cambará do Sul. Equipados com todo o conforto de um hotel de luxo, cada um dos sete casulos (construídos com madeira curva e em suspensão, para não agredir o solo) pode receber até dois hóspedes adultos com banheiro completo, ar condicionado, calefação, amenidades de luxo, minibar, wifi de boa qualidade e até hidromassagem ao ar livre em deck privativo.

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E a coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades também ali. O sucesso dos casulos, que ganharam rapidamente visibilidade nacional, tem sido tão grande que mais duas unidades serão entregues em breve. Aos casulos e demais tendas e chalés de glamping da enorme propriedade rodeada pela natureza da região dos Campos de Cima da Serra Gaúcha será somado, também em breve, um novo spa L’Occitane, com direito a uma bem-vinda piscina aquecida e parcialmente coberta, e mais atividades para as crianças.

No Parador, além de curtir as belezas naturais da propriedade e as delícias gastronômicas do restaurante Alma RS, é possível fazer trilhas que saem de dentro da propriedade mesmo, embarcar em tours da Coiote Adventurers aos cânions e cachoeiras da região ou em adoráveis cavalgadas lideradas pela Galopar Equestre (a cavalgada do por-do-sol, com direito a petiscos e drinks no ponto mais alto do passeio para contemplar o final de tarde é realmente imperdível). Fiz tudo isso durante meus dias por lá e você pode conferir os detalhes desses passeios no meu instagram @maricampos.

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Novidades e celebrações a caminho

A coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades e, obviamente, a família Peccin pretende comemorar o feito com pompa a circunstância. Até agosto do ano que vem serão promovidas ações culturais e de marketing, eventos especiais e uma grande campanha (“25 anos inesquecíveis”) para relembrar sua trajetória e reforçar ainda mais a marca na hospitalidade brasileira.

Além de um selo especialmente criado para a data, cada um dos quatro restaurantes dentro dos hotéis do grupo – La Caceria, Bistrô da Varanda, Wood Lounge e Alma RS – terá um prato especial comemorativo aos 25 anos, com receitas inéditas e exclusivas. Rafael Peccin, Diretor de Marketing da Coleção Casa Hotéis, destaca que diversas outras ações estão sendo planejadas, incluindo uma promoção de 25% de desconto em períodos específicos para cada hotel.

Mas a grande cereja do bolo vem agora: o hotel Casa da Montanha passará a exibir em sua fachada, todas as noites, um espetáculo de som e luzes que deve se tornar mais um importante marco turístico em Gramado. Moradores e visitantes poderão assistir, gratuita e diariamente, provavelmente a partir ainda deste mês, a emocionante perfomance comemorativa aos 25 anos de história do grupo, em pleno centro da cidade. E você está sabendo disso por aqui, por mim, em primeira mão. Para ficar definitivamente de olho!

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San Juan: sede da cúpula de sustentabilidade do WTTC

WTTC: 5 ‘cases’ sustentáveis na hotelaria mundial

Recentemente, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC na sigla em inglês) realizou um fórum voltado para a importância de o setor investir no desenvolvimento sustentável. Participei do ótimo evento realizado em San Juan (no alto do texto, foto minha do Castillo de San Cristóbal), capital de Porto Rico. Foram apresentados dados e insights, diversos painéis com recortes relevantes e estudos de caso em todo mundo.

Selecionei cinco cases inspiradores que estão impactando a hotelaria em diferentes continentes, das Américas a Ásia. Todos estão detalhados no relatório “Enhancing resilience to drive sustainability in destinations” (algo como “Resiliência leva à sustentabilidade”, em tradução e adaptação livres) divulgado na Cúpula de Sustentabilidade e Investimento do WTTC. Feita em parceria com a consultoria internacional ICF, a pesquisa original, em inglês, está disponível gratuitamente no link acima.

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1. Las Vegas

Pode parecer estranho abrir uma lista sobre iniciativas sustentáveis na hotelaria com Las Vegas. Afinal, sustentabilidade nunca foi prioridade para a cidade americana. Aparentemente, isso está começando a mudar e o tema ESG vem, finalmente, conquistando alguma relevância.

“A crise climática e a covid-19, associadas às crescentes expectativas dos clientes em relação à sustentabilidade, estão impulsionando o foco no tema”, diz no relatório Brian Yost, COO dos Las Vegas Conventions and Visitors Authority.

Além de investir em energia renovável, como a instalação de painéis solares nos topos dos prédios e nos arredores da cidade, os dois grandes grupos de hotelaria e entretenimento de Vegas, Caesar’s e MGM, estão atuando também na área social.

O Caesar’s Entertainment doou ano passado US$ 3,1 milhões para nove organizações sem fim lucrativos. O dinheiro veio das taxas de estacionamento nas propriedades da empresa. O grupo Caesar’s também incentivou os funcionários a participarem em projetos comunitários. Ao todo, foram 91 mil horas de trabalho doadas para serviços voluntários.

A MGM Resorts Foundation seguiu a mesma linha de ação: doou pouco mais de U$S 3 milhões para organizações locais, e seus empregados participaram de 12 mil horas de trabalho voluntário em organizações locais sem fins lucrativos.

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2. Lanzarote

Diferentemente de Las Vegas, a ilha espanhola de Lanzarote tem um histórico de proteção ao meio ambiente que começou na década de 1960. E há mais de 20 anos foi aprovado um plano que, desde então, limita o número de leitos em hotéis para evitar a superlotação da ilha.

Atualmente, a organização Saborea Lanzarote lidera uma iniciativa para que os hotéis sigam em seus restaurantes a política de “zero quilômetro”. Ou seja, comprem alimentos de produtores locais para reduzir as emissões de carbono do transporte e incentivar a economia local. Além de conectar a hotelaria com os produtores, a plataforma também é boa fonte de pesquisa para os visitantes, com dicas de restaurantes e de experiências gastronômicas.

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3. Ras al-Khaimah

No Oriente Médio, o emirado Ras al-Khaimah tem uma iniciativa similar à de Lanzarote de incentivo à economia local, para que os hotéis comprem alimentos frescos, mel e azeite de pescadores e produtores locais. A Autoridade de Desenvolvimento Turístico de Ras al-Khaimah (RAKTDA na sigla em inglês) coordena uma política de “zero desperdício” de alimentos. O lixo orgânico é coletado e vira fertilizante, distribuído para os agricultores.

4. Ilhas Maurício

Desde 2018 as Ilhas Maurtício incentivam inovações de promoção de turismo sustentável através do projeto Sustainable Island Mauritius (SIM), que reúne órgãos do governo e associações de empresários de turismo. Uma das iniciativas é encorajar os operadores de turismo a organizar pacotes de viagens apenas com hotéis com certificações de sustentabilidade reconhecidas, assim como valorizar prestadores de serviço locais.

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5. Singapura

Até a pandemia, o setor de viagens e turismo era um pilar importante para a economia da cidade-Estado. Em 2019, por exemplo, contribuiu com 11% do Produto Interno Bruto (PIB). Em uma parceria público-privada, o Conselho de Turismo de Singapura elaborou um Roteiro de Sustentabilidade Hoteleira para adotar estratégias de economia de recursos como água e energia, gestão de resíduos, e comercialização de produtos sustentáveis. Até 2025, Singapura espera que 60% da rede hotelaria tenha algum tipo de certificação sustentável reconhecida internacionalmente. A meta é que toda a rede hoteleira seja carbono zero até 2050.

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Joali Being Maldivas

Joali Being: o primeiro wellness retreat das Maldivas

Talvez não tenha outro destino do planeta em que a escolha do hotel é decisiva para sua viagem como as Maldivas. Ali, como o turista dificilmente sai dos domínios do resort escolhido, cada hotel do arquipélago é o destino. Com a discutível política de quase zero restrições desde o começo da pandemia, se converteram em um case maior ainda, batendo recordes históricos de visitantes – e, claro, somando ao já imenso portfólio de opções novas propriedades recentemente inauguradas. Incluindo o belo Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas.

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Inteiramente dedicado ao turismo de bem-estar e ao nicho do chamado ultra luxo, o novo hotel, inaugurado no finalzinho do ano passado, ocupa sozinho uma ilha do arquipélago de Raa. São cerca de 40 minutos de voo em hidroavião – muitas vezes, em belas aeronaves personalizadas para o hotel – que o separam da capital Malé. O incrível píer de chegada, cuja enorme estrutura de entrada foi inspirada no movimento dos dervixes em transe, já avisa que o resort tem profundas raízes turcas, assim como seus proprietários – mas fez também questão de ter diversos funcionários naturais das próprias Maldivas, uma raridade no destino.

Acabo de passar uma semana todinha por lá fazendo um de seus programas de imersão iniciais e acompanhando o gerente geral Özgur Cengiz, ex-One&Only Maldives conduzir com maestria a enorme equipe de funcionários do resort. E posso afirmar categoricamente: o Joali Being é mesmo diferente – e bastante – de qualquer outro hotel das Maldivas.

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Como funciona o Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas

É possível que o viajante escolha se hospedar ali apenas pela beleza natural da ilha ou pela arquitetura de estilo realmente sem igual no arquipélago. Mas esqueça o “barzinho” da noite, os cafés da manhã flutuantes, as renovações de casamento em jardins ou bancos de areia idílicos. A proposta do Joali Being é trabalhar com programas completos de imersão personalizados para seus hóspedes. Estabeleceu “quatro pilares transformadores” – mente, microbioma, pele e energia – que orientam todos os tratamentos, terapias e refeições oferecidos na propriedade. A ideia principal é que seja visto como um wellness retreat no qual hóspedes cuidem bem da saúde física e mental com o “plus” de estar nas Maldivas.

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Seus programas de imersão estão disponíveis para hóspedes que fiquem por pelo menos cinco noites no resort e são personalizados, segundo os mais diversos propósitos pessoais e/ou médicos. Mudar antigos hábitos acaba sendo uma consequência natural de todos eles.

As atividades disponíveis incluem uma mistura interessante de princípios da ciência moderna e das tradições antigas, incluindo muita naturopatia, medicina ayurvédica, medicina oriental e herbologia. Há tênis, yoga, aerial yoga, pilates, core, arco e flecha, snorkeling e mais uma série de aulas diariamente – muitas delas incluídas na diária de qualquer hóspede. E esportes aquáticos, massagens, watsu, terapia dos sons, crioterapia e outras práticas pagas à parte. O espetacular café da manhã – com direito a um enorme buffet e amplo menu de pratos à la carte – está sempre incluído; as outras refeições dependerão do programa escolhido pelo hóspede.

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Apontado pela Travel&Leisure como um dos melhores novos hotéis de 2022, possui apenas 68 acomodações, todas em estilo villa e muito espaçosas. São 33 na praia e 35 sobre o mar, todas com living separado do quarto, enormes banheiros e piscina privativa. Com água, café e chás – e fartamente disponíveis – dentre uma louvável seleção de amenidades cortesia (que inclui também nécessaires, material de leitura e diversos outros mimos. Há wifi de ótima qualidade – mas apenas nas villas. A ideia é todo mundo desconectar enquanto estiver fazendo suas atividades no resort.

O complexo de spa, Areka, tem 39 salas de tratamentos privativas – a maioria remotamente entre a vegetação local e algumas poucas sobre o mar. Tem a maior academia das Maldivas, diferentes espaços para prática de yoga e quadras esportivas. O centro de herbologia do hotel, Aktar, cria chás customizados para os hóspedes e oferece ainda diferentes ateliês e workshops, ensinando inclusive como preparar seu próprio óleo essencial perfumado.

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A natureza dá sempre o tom

Dos restaurantes à arquitetura, é a natureza quem comanda tudo no Joali Being, primeiro wellness retreat das Maldivas. Biofílica, a arquitetura impressiona em qualquer ambiente: materiais naturais, texturas diversas e pés-direito altíssimos, criando espaços muito ventilados. Priorizaram também cores pouco usuais na hotelaria das Maldivas, como rosa e verde-água nos quartos, que definitivamente transmitem uma sensação constante de tranquilidade.

CONFIRA AQUI MAIS DETALHES E VALORES DAS ACOMODAÇÕES DO JOALI BEING

São apenas dois restaurantes na propriedade toda, Flow e Mojo. Mas o primeiro vale por três: tem, separadas, uma cozinha apenas para peixes e frutos do mar, outra para vegetais e outra para carnes. E cada refeição apresenta menus distintos para cada uma delas (como em qualquer resort das Maldivas, fundamental reservar a estadia com pelo menos meia pensão; as refeições avulsas ficam facilmente em US$250,00 para um casal, sem bebidas.

Os menus oferecidos focam no local, no orgânico, no saudável. Nada em linha xiita, é claro. Porque obviamente há pizza, hamburguer e batatas fritas no menu. E carnes de todo tipo. Mas os menus mais extensos são os de peixes e frutos do mar e vegetais – e há diversas opções para veganos. E os pratos são sempre muito, muito leves, mesmo nas porções mais bem-servidas.

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No Joali Being não há qualquer estímulo ao consumo do álcool; pelo contrário. A frase clássica do staff é “muitos hotéis se orgulham de suas adegas; nós nos orgulhamos dos nosso chás”. O resort conta com um dos bares exclusivamente dedicados à milenar bebida, com mais de 60 tipos de chá oriundos de 17 países (Brasil incluído) à disposição. Oferece não apenas um vasto menu como degustações especiais e workshops inteiramente dedicados a esse universo.

Nos restaurantes e no bar principal, há oferta alcoólica mas bastante limitada. O destaque fica por conta de bons vinhos orgânicos e biodinâmicos. Mas a grande estrela da casa são seus sucos, vitaminas e deliciosos (mesmo!) healthy mocktails, sempre à disposição – e com impressionante variedade.

Os carrinhos elétricos estão sempre à disposição dos hóspedes, dia e noite. Mas todos são incentivados a fazerem bom uso de caminhas e das bicicletas e triciclos existentes em toda villa – e a adesão é altíssima.

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Um resort que já nasceu sustentável

O Joali Being já nasceu 100% comprometido com a sustentabilidade. Faz compostagem de todo resíduo orgânico, utiliza somente sacos de lixo biodegradáveis, baniu o uso de plástico (tem embalagens criativas que incluem até folhas de bananeira), faz reciclagem constante de materiais (inclusive vidros quebrados, com esmagadora própria) e adotou uma política zero waste até na cozinha (vegetais inutilizados são transformados em picles, cascas das frutas são desidratadas, ervas que sobram aromatizam azeites etc).

Seus restaurantes trabalham com o conceito “earth to table“ e os peixes e frutos do mar servidos ali são comprados apenas de pescadores locais com práticas sustentáveis de pesca. Associado ao Olive Ridley Project, está finalizando dois tanques para recuperação de tartarugas que ficarão instalados no próprio resort.  A arquitetura biofílica, privilegiando a iluminação e a ventilação naturais, garante também eficiência energética. Irriga o resort em sistema “drip” e faz uso de BioGuy para remover resíduos biológicos de maneira sustentável.

As chaves das acomodações são todas de madeira, as amenidades são embaladas em papel ou colocadas em grandes displays reutilizáveis e até as cápsulas de café dos quartos são 100% biodegradáveis. Produz sua própria “água da casa” com sistema Sewage Treatment, farta e gratuitamente distribuída em todas as acomodações e restaurantes. Eventuais plásticos encontrados no resort (trazidos pelo mar ou pelos hóspedes) são separados e enviados para a Parley, uma organização não governamental de proteção aos oceanos.

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Importante: como é focado em bem-estar, é um hotel pensado para adultos. Famílias com crianças são bem-vindas apenas na super low season (julho e agosto). Já no Joali Maldives, dos mesmos donos e localizado a meros 15 minutos de lancha do Joali Being, são bem-vindas – e muito mimadas – o ano todo.

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Bal Harbour

Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada

Bal Harbour é uma cidadela da Flórida ao norte de Miami Beach. Um “village”, como eles preferem dizer por lá. São pouco mais de 2.500 habitantes em um vilarejo que se converteu em um dos mais luxuosos – e ricos – destinos americanos. A atmosfera sofisticada, focada em lifestyle, movimenta fortunas anualmente, tem um dos mais rentáveis shopping centers do mundo e, é claro, virou destino queridinho de ricos, celebridades e influenciadores. Agora Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada e um marketing social focado quase que exclusivamente na promoção de suas praias quase vazias, muito limpas e com bom serviço.

Neste julho, passei uma semana no destino conferindo as novidades criadas por Bal Harbour para celebrar seu jubileu de diamante e, é claro, tudo o que a hotelaria local – que não foca somente no mercado de luxo, como se poderia esperar – está oferecendo atualmente para seus hóspedes. Como sempre, os detalhes da minha viagem e das minhas hospedagens no destino você pode acompanhar no instagram @maricampos.

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BAL HARBOUR COMPLETA 75 ANOS COM HOTELARIA RENOVADA

Bal Harbour está lançando diversas novidades para celebrar os 75 anos – nova expansão do Bal Harbour Shops, novos restaurantes, ampliação das praias, um novo píer (Bal Harbour Jetty), novo Waterpark etc – e devagarinho está criando esperadas novidades na hotelaria também. Alguns hotéis renovaram suítes, o St Regis criou uma nova (e excelente) opção gastronômica interna e anda levando prêmios no novo spa, um antigo hotel foi todo reformado e até mudou de nome.

O destino continua com apenas quatro propriedades hoteleiras e poucas opções gastronômicas mas, pouco a pouco, as bem-vindas ampliações e renovações estão trazendo mais hóspedes antigos de volta ao destino – e, claro, muitos viajantes frequentes a Miami têm se hospedado também pela primeira vez no village.

Vale lembrar que os brasileiros são figurinha fácil em todos os hotéis por ali – e estão sempre dentre os três principais polos emissores de turistas para o vilarejo, juntamente com os argentinos e os próprios americanos. Agora, com a reabertura das fronteiras americanos para nós, o português voltou a ser neste julho o idioma que mais se escuta nos hotéis locais.

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Oásis para quem busca sossego e exclusividade

Bal Harbour tem dois grandes ícones hoteleiros de Miami quase lado a lado: os hotéis Ritz-Carlton Bal Harbour e St Regis Bal Harbour Resort há anos são o grande íma da hospitalidade para turistas internacionais que se interessam em passar mais que algumas horas no destino. Suas praias sempre sossegadas, quase privativas, são praticamente um oásis de sossego e exclusividade quando comparadas, por exemplo, ao agito contínuo e overcrowded de South Beach.

Em geral, exceto por um ou outro influenciador, são hóspedes que gostam do reconhecimento pelo staff mas que procuram anonimato e sossego. A busca por exclusividade e o verdadeiro do not disturb é tão grande que ambos hotéis criaram suas “beach villas”, que oferecem áreas exclusivas dos resorts mediante o pagamento de taxas de day use. Tanto Ritz-Carlton Bal Harbour quanto St Regis Bal Harbour Resort possuem boas áreas de lazer e ótimos beach clubs gratuitos para seus hóspedes à beira-mar; mas as tais “beach villas”, exclusivas para hóspedes, sempre fazem sucesso por ali – principalmente na alta temporada, quando o movimento dos hotéis cresce bastante e a ocupação pode chegar a 100%.

No Ritz-Carlton, elas se apresentam como pequenas áreas privativas ao ar livre, com beach beds, espreguiçadeiras e jacuzzis. No St Regis, são maiores e contam, além da parte externa com mesa de refeições, bancos e espreguiçadeiras, com uma bem-vinda parte interna com ar condicionado, frigobar, banheiro e serviço de mordomo dedicado – e valores que começam em US$500, dependendo da temporada. Em ambos casos, são bastante procuradas por hóspedes que querem aproveitar praia e piscina sem serem incomodados por absolutamente ninguém.

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Dois ícones hoteleiros de Bal Harbour

Durante esta semana em Bal Harbour, me hospedei novamente nos dois principais ícones hoteleiros de Bal Harbour, que figuram sempre também entre os melhores de Miami. Já havia me hospedado em ambas propriedades e foi um prazer enorme retornar para conferir as novidades, principalmente em tempos pandêmicos.

O belo Ritz-Carlton Bal Harbour é o maior oásis de sossego de Bal Harbour. São apenas 96 acomodações, todas com belas varandas e vistas panorâmicas para a praia, a lagoa de Haulover, a cidade ou tudo isso junto até de suas espetaculares banheiras. As suítes contam também com hall, lavabo, área de jantar, amplo living, cozinha completa e uma enorme varanda adicional. A exclusividade se nota no silêncio constante em praticamente todo ambiente do hotel e também no fato de cada elevador dar acesso a apenas duas acomodações por andar.

O belo beach club tem ótimo serviço de praia e piscina, há um bom spa e o Artisan Beach House, único restaurante da propriedade, apesar do menu bastante enxuto e do serviço nem sempre afinado, é uma opção saborosa e sossegada para as refeições, do café da manhã ao almoço. O Ritz-Carlton tem ainda um bar à beira da piscina com cardápio diferente de drinks, petiscos, lanches e sobremesas para o serviço do beach club.

As diárias incluem também drink diário na happy hour, empréstimo de bicicletas para curtir o Bal Harbour Pathway à beira-mar e o hotel tem ainda uma impressionante coleção permanente de arte nos espaços públicos, avaliada em mais de US 3.5 milhões.  Só faz bastante falta o serviço de house car e transporte gratuito até o Bal Harbour Shops; foi cancelado em 2020 e funcionários do hotel não acreditam que volte tão cedo.

CLIQUE AQUI para conferir mais detalhes e valores do Ritz-Carlton Bal Harbour.

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O St Regis Bal Harbour Resort, queridinho das influenciadoras brasileiras, fica localizado bem em frente ao Bal Harbour Shops, o multimilionário shopping center que reúne não apenas as principais marcas de luxo internacionais como os restaurantes mais disputados do destino. Tanto o St Regis quanto seu novo spa (que acaba de migrar para a marca Sothys nos tratamentos) foram nomeados propriedades 5 diamantes pelo ranking internacional da Forbes.

Com 215 quartos e suítes, tem a maior metragem por acomodação de entrada de Miami. Todos os quartos, mesmo os das categorias mais simples, têm muito espaço (walk-in closets incluídos) e grandes varandas mobiliadas com vista para o mar. Mas faz bastante falta ter coffee/tea facilities no quarto. As suítes ganham não apenas mais beleza e elegância no décor como mais amenidades e espaço; e têm até quatro quartos cada.

O hotel conta também com muito mais opções gastronômicas e menus extensos e variados em todas elas: o delicioso grego Atlantikós (onde é servido também o café da manhã), o informal Americano (na área das piscinas), o BH Burguer (famoso pelos hambúrgueres que lhe dão nome), o cardápio asiático do St Regis Bar e o imperdível La Gourmandise, único “café” de toda Bal Harbour. Além dos deliciosos cafés e pâtisseries francesas servidos dia e noite, o La Gourmandise oferece também diariamente, mediante reserva, um impecável serviço de high tea, com qualidade sem similar em Miami e região.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes e valores do St Regis Bal Harbour.

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Nem só de luxo vive a hotelaria de Bal Harbour

Embora Bal Harbour tenha se consolidado com um destino luxuoso na Flórida, nem só para esse segmento vive a hotelaria do destino. Pelo contrário. De seus quatro hotéis, metade quer outra fatia bem diferente dos turistas que visitam a região de Miami.

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O Seaview Hotel é a mais antiga propriedade hoteleira de Bal Harbour. Inaugurado ainda na década de 60, mudou quase nada de lá pra cá. O restaurante continua pequeno, o décor duvidoso, o mobiliário nos quartos bastante antigo e as cabines à beira da piscina precisam urgentemente de uma atualização.

Mas ele seguramente tem seu público, e os brasileiros estão ali entre os mais frequentes também. Incluindo muitos repeated guests. Nesse caso, por uma razão bastante clara: o Seaview é, de longe, o hotel mais econômico de Bal Harbour e também fica de frente para o mar, com serviço de praia dedicado e acesso direto à faixa de areia.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes e valores do Seaview Hotel Bal Harbour.

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Do outro lado da Collins Avenue, fica o único hotel de Bal Harbour afastado do mar. O acesso à praia, aliás, não é nada fácil a partir dali. Mas é também graças a ele que Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada: o antigo Quarzo Hotel acaba de ser reformado, ampliado e rebatizado de Beach Haus – e continua tendo acomodações extremamente espaçosas. A nova fase do empreendimento oferece não apenas acomodações clássicas estilo quarto de hotel, mas também várias em estilo apartamento de temporada, com cozinhas completas e eletrodomésticos de serviço.

Ganhou um segundo predinho, bem “condo” americano, cujos apartamentos – novinhos em folha – ganharam uma decoração ainda inédita por ali, bastante minimalista e com inspiração claramente nórdica. Com valores ainda bem mais econômicos que os hotéis de luxo de Bal Harbour, os dois edifícios têm ambos uma pequena piscina e solário e focam mais nos hóspedes que passam longas temporadas no destino.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes e valores do Beach Haus.

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Em que infelizmente todos eles ainda precisam melhorar bastante? Na sustentabilidade. A começar pelas garrafas plásticas de água, que boa parte da hotelaria de luxo internacional já vem abolindo há um bom tempo.

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