NANNAI Muro Alto Porto de Galinhas

Review: Nannai Muro Alto

Bangalôs, piscinas com formatos sinuosos, muito verde, espreguiçadeiras e day beds à beira de um paredão debruçado sobre a pequena praia em forma de calha. Poucos resorts do Brasil cultivaram uma identidade visual tão nítida quanto o NANNAI Muro Alto, localizado no litoral sul de Pernambuco, em suas mais de duas décadas de existência.

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Até hoje a propriedade está de certa forma nas mãos da mesma família (Meira Lins) fundadora, embora outros sócios tenham se juntado nos últimos anos. Em outros tempos, o empreendimento à beira-mar a cerca de uma hora de carro do aeroporto de Recife foi o primeiro a mostrar que um grande resort de praia no Brasil poderia, sim, ter serviço premium.

NANNAI Muro Alto Porto de Galinhas
foto: Mari Campos

Mas seu grande sucesso começou de fato quando, alguns anos depois, resolveu ampliar sua capacidade construindo, além dos apartamentos que seguem em uso até hoje, seus primeiros bangalôs. Houve muita gente que duvidasse do sucesso da empreitada, mas não poderia ter dado mais certo.

Hoje, são os bangalôs que constituem o ícone mais pungente de sua comunicação visual, correspondendo atualmente a quase metade das acomodações disponíveis (as demais são algumas unidades de “villas” duplex e quartos regulares, chamadas ali de “apartamentos”, localizados no grande edifício original do resort).

O NANNAI Muro Alto foi também pioneiro em tentar implantar no Nordeste um modelo de resort que já fazia sucesso em outros países, focado em viajantes de renda mais alta. Por muito tempo, foi sinônimo de resort para casais em lua-de-mel. Hoje, curiosamente recebe muito mais famílias inteiras que viajantes em escapadas românticas.

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NANNAI Muro Alto Porto de Galinhas
foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no Nannai Muro Alto

O viajante mudou, os tempos mudaram, as exigências para o turismo de alto padrão também – e surgiram diversos resorts, hotéis e pousadas no litoral do Brasil voltados para o hóspede com a carteira mais recheada.

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Embora a consistência operacional da propriedade hoje não seja a mesma do passado, a fidelização de hóspedes no NANNAI Muro Alto segue elevadíssima, com hóspedes que frequentam o local de maneira quase anual há até 18, 20 anos. Há grande fidelização também em uma parcela do staff, incluindo alguns funcionários com duas décadas de casa.

O projeto arquitetônico do NANNAI Muro Alto integra jardins tropicais densamente verdejantes, repletos de flores e charmosos caminhos sinuosos. Apesar dos 12 hectares de área, tem uma geografia prática e, de certa forma, compacta para o hóspedes, sem exigir deslocamentos demasiadamente longos entre acomodação e áreas comuns.

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No coração do resort, há uma enorme piscina, também de formato sinuoso, que é, na verdade, a junção de várias piscinas e corredores d’agua distintos. Alguns bangalôs têm acesso direto a ela de um lado, de outro uma área de relax, de outro é rasinha para crianças pequenas, e por aí vai.

Além do belo desenho da piscina e suas distintas áreas para contemplar hóspedes adultos e crianças, também fazem o maior sucesso as quatro hidromassagens com uma das laterais de vidro (adição dos últimos anos), localizadas entre a piscina e o restaurante à la carte, e sempre ocupadas.

Ao todo, são 91 acomodações no NANNAI Muro Alto. Os apartamentos, raramente usados na divulgação do resort, são a forma mais econômica – e abundante – de se hospedar na propriedade. São todos com varanda e muitos dão a possibilidade de serem conjugados para famílias mais numerosas.

Os bangalôs variam em tamanho e facilidades, mas todos têm quarto e banheiro espaçosos, com chuveiro e banheira separados, deck externo e piscina privativa (ou acesso direto à piscina principal). Alguns têm mais espaço, maior privacidade e/ou daybeds à beira da piscina. Mesmo nos bangalôs, as cápsulas de café são cobradas.

Importante saber de antemão que da piscina de boa parte dos bangalôs se vê a piscina dos vizinhos – e também há um curioso e constante entra e sai de funcionários nas áreas das piscinas privativas dos bangalôs durante o dia. Algumas das piscinas privativas são parcialmente visíveis inclusive dos caminhos públicos do resort.

Privacidade total só nas duas villas de 90m2 (localizadas uma em cada extremidade do resort) e nas novas acomodações duplex, que têm o décor mais bonito e contemporâneo dentre as acomodações, com móveis novinhos.

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NANNAI Muro Alto Porto de Galinhas
foto: Mari Campos

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Lazer e arte

O décor em geral usa muito artesanato regional. Há peças lindas espalhadas por todas as áreas públicas – com destaque para a excepcional parede-estante construída logo após às mesas da recepção, que captam nossa atenção no check in e no check out. Existe um plano de tornar esse móvel uma constante em todos os hotéis do grupo.

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Vale grande destaque a iniciativa sócio educativa do grupo NANNAI batizada de IANNAN, um instituto criado em 2023 que promove cursos e oficinas para jovens da região.

Eles oferecem, inclusive, um curso básico de introdução à hotelaria, com duração de seis meses, para jovens de até 24 anos. O instituto IANNAN já formou 128 alunos – mais de 30 deles absorvidos como mão de obra no staff da propriedade.

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Para o lazer, oferta não falta, da enorme piscina principal aos esportes aquáticos. Embora o staff infelizmente faça vistas grossas à imensa quantidade de hóspedes que reservam espreguiçadeiras e day beds nas primeiras horas do amanhecer, muitas vezes sem sequer ocupa-las ao longo do dia, há fartura de espaços para descansar na propriedade.

Há também acesso direto às piscinas naturais e à praia de Muro Alto através de uma escada de madeira. Quando a maré baixa na prainha da calha, o staff espalha diversas cadeiras e guarda-sóis também à beira-mar, e há serviço de bar ali mesmo. Há equipe de salva-vidas à postos também, já que parte da calha tem uma forte corrente (bem sinalizada, mas nem sempre respeitada pelos banhistas).

O NANNAI Muro Alto oferece ainda quadras esportivas e um edifício separado com academia, boutique e spa com assinatura L’Occitane, com 9 salas de tratamento (incluindo algumas para casais), além de piscina e saunas próprias.

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NANNAI Muro Alto Porto de Galinhas
foto: Mari Campos

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Famílias são maioria no NANNAI Muro Alto

Para as muitas famílias com crianças pequenas que frequentam o NANNAI Muro Alto hoje em dia – eram maioria absoluta durante minha estadia, e olha que num período totalmente fora de temporada – há cuidado e atenção de sobra.

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Os recifes naturais da praia de Muro Alto criam uma pequena “piscina” na prainha em formato de calha utilizada pelo hotel (e também pelo vizinho Summerville Resort), garantindo que muitas famílias de fato aproveitem parte da praia com as crianças. E ainda há um simpático empréstimo de baldinhos e pás para os pequenos brincarem na areia.

O kids club fica afastado do complexo principal de lazer, já próximo às quadras esportivas. Conta com uma piscina rasinha com brinquedos aquáticos, playground e área de jogos.

Para os menorzinhos, há uma sala climatizada com brinquedos, livros e televisão com desenhos infantis. Há atividades de manhã e à tarde, mas as refeições devem ser sempre feitas com a família.

O grande pulo do gato é que hóspedes com crianças de até 3 anos contam, por um período único de até 3h durante a estadia, com um serviço batizado de “Baby Dream”, em que um dos monitores atua como uma espécie de babá para que os pais possam curtir umas horinhas só os dois.

Não há seção kids nem menu infantil nos restaurantes, mas a variedade de itens é tão grande que mesmo o mais restrito dos paladares se encontra ali de algum jeito. Há também uma copa baby com ítens como leite, frutas e lanchinhos para bebês.

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NANNAI Muro Alto Porto de Galinhas
foto: Mari Campos

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Foco na gastronomia

No NANNAI Muro Alto não existe sistema all inclusive – mas todas as diárias incluem meia-pensão (café da manhã e jantar, sem bebidas exceto água filtrada). Mas a verdade é que quase todo hóspede é meio que super alimentado ali, sem nem precisar de almoço mesmo.

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Os serviços de café da manhã e jantar incluídos nas diárias são invariavelmente em sistema buffet; e sempre servidos exatamente no mesmo restaurante, diante da piscina. A apresentação do buffet é bastante cuidadosa, mantendo sempre alguns dos itens dispostos em uma sala de vidro climatizada.

A variedade dos itens do buffet é mesmo enorme, com diversas estações distintas, inclusive alguns itens feitos na hora, mesmo no café da manhã – que tem até espumante à vontade.

No jantar, a qualidade e variedade de peixes e frutos do mar do buffet é um dos pontos fortes; há inclusive lagosta grelhada à vontade em algumas noites – além de estações de entradas, sobremesas, pratos típicos locais e regionais, pizzas, churrasco e até cozinha japonesa.

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Entre o café da manhã e o jantar, funcionários passam pela área da piscina com grandes bandejas servindo petiscos cortesia. E todos os dias, às 17h, é servido um enorme buffet de “chá da tarde” no gramado da piscina, com pães, bolos, tapiocas etc.

Mas o grande destaque gastronômico do hotel está, sem dúvidas, em seus dois restaurantes à la carte, ambos cobrados à parte, e com serviço bastante superior. A começar pelo charmoso TiaTê, que serve o mais gostoso café da manhã da casa.

Num ambiente mais reservado, silencioso e com um serviço realmente atento e cuidadoso, ali hóspedes das acomodações mais custosas (como as villas, as dúplex e os maiores bangalôs) podem tomar um delicioso café da manhã à la carte sem custos extras. No Tia Tê é tudo feito na hora, fresquinho, com inúmeras opções – inclusive regionais – em uma extensa carta. Uma experiência realmente completamente diferente do café da manhã no restaurante principal.

Hóspedes de outros bangalôs e dos apartamentos também podem tomar o café da manhã ali, desde que reservem com antecedência e paguem uma taxa fixa (desde R$159) por pessoa para o desjejum.

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O Tia Tê abre também para o jantar à la carte, com pagamento à parte, em taxa fixa. Mas fique de olho: em algumas noites funciona normalmente à la carte, em outras apenas em menu degustação.

Outra excelente opção à la carte do NANNAI Muro Alto, e também paga à parte, é o Salero, uma espécie de casa de tapas com deliciosa vista para o mar. O cardápio é meio brasileiro, meio mediterrâneo, com pratos bem frescos, pensados majoritariamente para serem compartilhados – as croquetas são ótimas!

O Salero tem ainda uma grande grelha de frutos do mar e carnes aos sábados, com custo fixo para o almoço servido à mesa em etapas. Tem também seu próprio menu de drinks – embora boa parte das mesas, nos dias ensolarados, peçam mesmo é um gelado espumante para acompanhar as comidinhas leves do menu.

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Zendaya Resort Buzios

Review: Zendaya Búzios

A charmosa Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, ganhou recentemente um novo estilo de hospitalidade, ainda bem pouco explorado na região: um resort de luxo focado majoritariamente em famílias. O antigo hotel boutique A Concept foi ampliado, seu conceito foi modificado e ele se transformou no belo Zendaya Resort.

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O resort segue a linha de sofisticação informal da fase anterior da propriedade; mas foi bastante interessante ver como ganhou novas propostas, novas acomodações (incluindo opções dúplex que acomodam até 5 pessoas) e muito mais foco em famílias no geral.

Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

O Zendaya Resort ocupa a antiga residência de veraneio do banqueiro inglês Roger Wright, projetada em 2008 com pé na areia, muita madeira e muito vidro – mas ganhou também outros edifícios anexos.

Localizado na praia de Manguinhos e realmente pé-na-areia, é rodeado de verde e segue em plena expansão, com diversas novidades na agenda para os próximos meses e anos.

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Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no Zendaya Resort, em Búzios

No total, são quase 40 mil metros quadrados de área à beira-mar compondo infraestrutura cada vez mais completa do Zendaya Resort. Das onze acomodações dos tempos de A Concept, passou hoje para 47 no total, distribuídas em suítes Master, Superior, Deluxe e Golf Villas. Todas elas, independente da localização no resort, são bastante espaçosas e contam com amplas janelas de vidro e pátios ou varandas privativos.

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Apenas as duas maiores suítes, ambas localizadas no edifício principal, têm de fato vista ao mar. As vistas das demais acomodações são para os jardins da propriedade ou para o belo campo de golfe.

Todas as acomodações contam com serviço de café e chá cortesia, e também água cortesia no serviço de turndown. Os espaçosos banheiros têm amplos boxes, pias duplas, amenidades sustentáveis e vasos japoneses “toto style”. Algumas acomodações oferecem também banheiras.

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Lazer para a família toda

A estrutura para o lazer é bastante completa. O Zendaya Resort possui duas belas piscinas, ambas ao ar livre – mas com uma importante diferença: a localizada em meio aos jardins é climatizada e, por isso mesmo, mais comumente frequentada por famílias com crianças; a outra, bem diante da praia, conta com serviço de bar e vista para o mar.

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Há também uma excelente academia climatizada que conta até com ringue de boxe. Nas áreas externas, quadras de tênis e padel (iluminadas também para jogos noturnos). E o campo de golfe, projetado pelo campeão espanhol José Maria Olazábal, conta com seis buracos de Par 3 e clínica.

Há empréstimo de bicicletas, pranchas de SUP e caiaques, e aluguel de equipamentos para surf, kite e moto aquática disponíveis. O Zendaya oferece também ping-pong, bilhar, futmesa, pebolim, jogos de carta e de tabuleiro, e Playstation.

Mas se a ideia for apenas relaxar, a propriedade acaba de ganhar uma filial do carioca W Spa, com amplo menu de tratamentos e terapias. A massagem relaxante *Sereno*, focada em dissolver tensões e melhorar a circulação sanguínea e linfática, é a mais pedida.

Para as famílias, o lazer dos pequenos também está garantido, mesmo que fujam da água gelada do mar. Os monitores promovem brincadeiras e jogos no pequeno kids club/brinquedoteca, mas também nos jardins e piscinas.

Um novo Kids Club está previsto no cronograma de obras e expansões do resort, assim como um heliponto e novas quadras.

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Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

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Foco na Gastronomia

É preciso destacar em separado o foco na gastronomia nesta nova fase do Zendaya Resort. O chef Felix Sanchez entrou para o time do hotel e está supervisionando toda a parte gastronômica. Felix será também o chef responsável pelo novo restaurante que deve ser inaugurado na propriedade ainda esse ano.

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O cuidado gastronômico do Zendaya é evidente e todos os pratos que consumi estavam mesmo muito saborosos. Importante destacar que o resort tem uma linda horta sustentável abastecendo as cozinhas de seus restaurantes, garantindo diversos itens orgânicos e muito frescos para os pratos.

Por enquanto, o principal restaurante da casa é o The Jul’s, de paredes envidraçadas para que o mar e a paisagem natural do hotel sejam protagonistas também nas refeições. Serve gastronomia brasileira e internacional do café da manhã ao jantar.

O buffet de café da manhã é bastante extenso, incluindo menu de pratos quentes à la carte, espumantes e uma estação exclusiva para as crianças. Mas Eggs Benedict são curiosamente cobrados à parte.

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Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

No entanto, o maior destaque gastronômico do Zendaya Resort fica, sem dúvidas, com o delicioso e discreto restaurante Sushi 11, um japonês comandado com esmero pelo chef Fábio Mendoza e com excelente serviço.

Aberto para almoço e jantar, tem vista para o campo de golfe e um menu amplo e variado, com opções também para quem não é tão fã deste tipo de cozinha. São tantas opções, servidas sempre de forma tão delicada e saborosa, com apresentação impecável, que uma boa ideia é apostar no omakase. Uma pedida excelente inclusive para quem não está hospedado no resort.

Belíssima experiência de resort no Sudeste, seja em família ou não.

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Review: The Vines Resort Spa

Ter a chance de dormir e acordar diante dos Andes é um privilégio e tanto. Que, sem dúvidas, fica ainda mais especial se o horizonte vier também repleto de vinhedos. E é bem assim no The Vines Resort & Spa, o belo resort argentino, membro da The Leading Hotels of the World, que ocupa uma porção bem especial do  Vale do Uco, no coração da maior região vinícola da Argentina.

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Localizado a cerca de 110 km de carro (ou 1h30 de carro) do Aeroporto Internacional de Mendoza, o resort está localizado em uma propriedade de cerca de 600 mil hectares e é parte do  The Vines of Mendoza, um empreendimento que reúne centenas de co-proprietários para seus vinhedos – em geral, amantes de vinhos que decidiram ter a chance de produzir seus próprios rótulos (com o auxílio imprescindível, é claro, dos enólogos e viticultores associados ao projeto, como Mariana Onofre e Santiago Achaval).

Foto: Mari Campos

A ideia do The Vines of Mendoza começou há 20 anos, quando Mendoza começava a ganhar atenção e respeito internacional. Foi nessa época que o norte-americano Michael Evans conheceu o Vale de Uco e se apaixonou pela região. E resolveu então comprar 4 hectares de vinhedos para tentar realizar o sonho de produzir seu próprio vinho – uma ideia que acabou inspirando vários de seus amigos a seguirem seus passos.

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De lá pra cá, a The Vines of Mendoza já vendeu vinhedos particulares para mais de 220 proprietários ao redor do mundo (inclusive vários brasileiros), expandiu a propriedade para 1.500 acres, produz mais de 35 variedades diferentes de uvas, está em processo de certificação orgânica e está em plena fase de expansão de seu belo hotel.

O The Vines Resort & Spa está aberto para qualquer viajante, mesmo aquele que não tem o mais remoto interesse em um dia produzir seu vinho. E há mesmo muito mais a se fazer por ali, além deste pequeno mergulho na enologia, da gastronomia ao lazer.

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Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no The Vines Resort & Spa

O The Vines Resort & Spa, apesar da imensa área que ocupa, é uma propriedade de poucas acomodações – e todas em estilo chalé ou mini villa. Os chalés têm diferentes categorias e subcategorias, mas são todos muito espaçosos, com pátios privativos, living e cozinha. O minibar está sempre incluído nas diárias.

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Vale cacifar um dos chalés da categoria Deluxe em diante, pois contam ainda com lareiras interna e externa, chuveiro externo, banheira ou piscina – e esses sim contam com vista desobstruída para a paisagem que rodeia o hotel (muitos dos mais simples têm a vista bloqueada por vegetação). As acomodações ficam conectadas à sede do resort através de bucólicos caminhos rodeados de vegetação.

A sede do resort abriga a discreta recepção, lounge, bar e o restaurante, além de uma deliciosa piscina e uma jacuzzi, ambas ao ar livre. É no restaurante Siete Fuegos, do chef argentino Francis Mallmann, que o hotel serve café da manhã, almoço e jantar – sempre com vista panorâmica para o laguinho logo em frente, os Andes e os vinhedos.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores para hospedagem no The Vines Resort & Spa

O tranquilo café da manhã é uma delícia. Há um pequeno buffet separado em duas estações, mas o maior destaque fica mesmo para as opções de pratos à la carte, também incluídas no desjejum. Embora a carta seja enxuta, os pratos são deliciosos.

O Siete Fuegos é também bela pedida, principalmente para o jantar, dada a distância do resort para outros restaurantes. O ambiente é elegante, o serviço é informal e o menu é caprichado. As carnes e legumes na brasa são as grandes estrelas, mas as empanadas e a burrata são sempre infalíveis! Para acompanhar, uma extensa carta de vinhos, é claro.

Enquanto o grande spa do hotel não vem, vale destaque a academia, em um edifício separado, em meio aos vinhedos, com vistas panorâmicas incríveis. E há também um simpático mapa para jogging e caminhadas dentro da propriedade.

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Acho importante saber de antemão que o staff do The Vines Resort & Spa é atualmente composto sobretudo por integrantes muito jovens, da comunidade local, que está em sua maioria tendo ali a primeira experiência hospitalidade – mas são todos simpáticos e queridos.

Há um amplo menu de atividades possíveis (cobradas à parte), como passeios pela região, visitas a outras vinícolas, degustações especiais, cavalgadas e até workshops para você criar seu próprio blend em uma tarde divertida. Tudo isso pode ser reservado também pelo serviço de concierge online através do Whatsapp (embora a resposta às demandas possa demorar às vezes).

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O resort está em plena fase de expansão, com novas luxuosas unidades (serão 20 novas residências no total), bem diferentes das já existentes, a serem inauguradas ainda nesse e nos próximos anos. O Siete Fuegos vai ganhar novo espaço em meio aos vinhedos, e o resort vai abrir um segundo restaurante no perímetro ocupado por ele atualmente.

A The Vines of Mendoza tem ainda a The Vines Foundation, fundação que colabora com fornecimento de alimentos para refeitórios locais, escola vocacional para jovens da região (com formação em hospitalidade, aulas de inglês etc) e um refúgio de resgate de animais. Já a The Vines Global organiza viagens especiais mundo afora com foco em cultura e enoturismo.

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Foto: Mari Campos

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Um dia perfeito no The Vines Hotel & Spa

Um dia perfeito no The Vines Hotel & Spa depende do perfil do hóspede. Para mim, levando em consideração todas as experiências e atividades que experimentei durante minha estadia, seria o seguinte:

5:30h – saída para cavalgada até o sopé dos Andes para ver o dia amanhecer, com direito a café quentinho lá no alto, contemplando vistas arrebatadoras.

8:30h – de volta ao hotel, um lauto café da manhã em uma das mesas da varanda do Siete Fuegos, com vista para os vinhedos e as montanhas.

10:00h – tour em bike pela vinícola.

11:30h – Caminhada guiada pelos vinhedos da The Vines of Mendoza, seguida de degustação em uma de suas bodegas, devidamente harmonizada com empanadas e outros petiscos.

14:30 – Criar seus próprio blend com as amostras de Malbec do The Vines of Mendoza em um divertido workshop.

17:00 – Curtir a piscina (se estiver calor) ou a jacuzzi ao ar livre (se estiver friozinho) enquanto contempla o cair da tarde.

20:00 – Jantar harmonizado no Siete Fuegos de Francis Mallmann, seguido de um night cap no lounge ao ar livre, sob as estrelas.

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Sobre a Leading Hotels of the World

Composta por mais de 400 propriedades independentes localizadas em mais de 80 países, a Leading Hotels of the World reúne hotéis de luxo que realmente incorporam a essência dos destinos nos quais estão inseridos. Fundada em 1928 por um grupo de hoteleiros europeus inovadores, a LHW há nove décadas busca oferecer experiências de viagem notáveis e autênticas em suas propriedades-membro. Seu programa de fidelidade gratuito, Leaders Club, oferece a seus membros serviços personalizados e benefícios de viagens exclusivos durante as estadias.

Saiba mais sobre o Leaders Club aqui.

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Dica extra

Durante a viagem à Argentina utilizei, como sempre, um chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funciona muito bem em diversos países do mundo todo) e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse ou qualquer dificuldade. Eles contam com ajuda em português no Whatsapp caso você tenha qualquer dificuldade com o uso do seu chip. E há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Kisawa Sanctuary

Review: Kisawa Sanctuary

Uma pergunta que recebo muito, há muitos anos, e, quase como uma mãe que não consegue escolher um filho predileto, sempre tive muita dificuldade em responder, é: “qual seu hotel favorito”. Mas, em novembro passado, desde que conheci o incomparável Kisawa Sanctuary, ter uma resposta mais objetiva para a tal pergunta pela primeira vez me pareceu possível.

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Os 300 hectares de pura beleza do Kisawa Sanctuary ocupam uma das extremidades da idílica ilha de Benguerra, no arquipélago de Bazaruto, em Moçambique, na África.  Inaugurado em 2021, o resort tem tudo tão bem pensado que parece ter aberto as portas agora mesmo.

Foto: Mari Campos

São 30 minutos em lancha rápida com golfinhos à vista ou, melhor ainda (já que embarque e desembarque da lancha são bem molhados porque a legislação local não permite decks em área protegida), meros sete minutos em helicóptero separando Vilankulos, que recebe diariamente voos vindos de Joanesburgo, na África do Sul, da beleza paradisíaca do Kisawa Sanctuary.

E, uma vez lá, a gente consegue dimensionar um pouco, enfim, dos verdadeiros significados das palavras “beleza” e “hospitalidade”.

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Foto: Mari Campos

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O idílico Kisawa Sanctuary

O Kisawa Sanctuary fica perfeitamente camuflado na natureza selvagem da ilha, entre dunas e vegetação intenso. Tão camuflado que da lancha a gente não enxerga construção nenhuma. E, mesmo circulando pelo resort, só avistamos seus espaços públicos e vilas quando já estamos bem pertinho.  

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Na prainha principal, que recebe as lanchas e de onde partem os passeios de barco pelo arquipélago, não permite nenhum tipo de deck ou construção por ser território protegido. Ali os hóspedes descem de pés descalços, direto na água e de lá para as areias douradas e fofinhas que circulam a propriedade.

Em uma das extremidades fica o melhor canto para banho do Kisawa Sanctuary, de águas deliciosas, ultra cristalinas, e tranquilas – sempre com providenciais espreguiçadeiras, futons e ombrelones instalados. Através de um caminho móvel de cestaria artesanal, a gente chega ao Baracca, o bar & restaurante com a melhor vista para o pôr do sol, todos os dias.

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No Kisawa, como as distâncias são sempre grandes para garantir total privacidade, o tempo todo, os hóspedes se deslocam em Mokes, adoráveis carrinhos coloridos elétricos – cada vila tem o seu. O próprio hóspede pode pilotar livremente (há distintas estações de recarga, inclusive diante de cada vila) ou pedir para seu mordomo (disponível 24h) fazê-lo.

As construções do resort são tanto colírio para os olhos quanto a natureza da ilha, integrando-se sempre perfeitamente à paisagem. Todas utilizam design biofílico, com materiais naturais e locais e o precioso trabalho de artesãos moçambicanos. Para alguns locais, para garantir mínimo impacto na terra, até impressões 3D foram utilizadas.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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COMO É SE HOSPEDAR NO KISAWA SANCTUARY

Em três quilômetros quadrados de área, o  Kisawa Sanctuary tem hoje apenas oito acomodações (de um, dois ou três dormitórios cada). E é tão seguro que os hóspedes simplesmente não trancam as portas.

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Todas as acomodações do  Kisawa Sanctuary  são em formato villa privativa. Mas esqueça tudo que você já viu sobre villas privativas em outros hotéis – ali até as menores, com um dormitório, são realmente imensas, tanto na área interna como externa – e todas têm seu próprio mordomo realmente 100% dedicado a ela e seu próprio veículo elétrico.

Foto: Mari Campos

Na área principal, prepare-se para um living enorme (com adega), quarto e banheiros gigantescos – tudo com vista para o mar, é claro. Na parte externa, 360 graus de um delicioso deck de madeira, mobiliado em distintos pontos.

Mas não pára por aí: cada villa tem também pelo menos uma segunda área construída, para refeições e descanso, solário, uma grande piscina privativa com deck próprio e acesso direto ao mar. Tudo com total privacidade, sem absolutamente mais ninguém à vista, em momento nenhum.

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Operando sempre em sistema tudo incluído (dos vinhos da adega às refeições, dos snacks e drinks no bar ao serviço de lavanderia ilimitado), café da manhã, almoços, jantares e happy hours são servidos em distintos locais, sejam restaurantes, bares, na própria vila ou até em meio à horta ou em plena praia, à escolha do hóspede.

O  Kisawa Sanctuary  é a perfeita tradução do luxo contemporâneo: oferece os melhores materiais, os melhores produtos, serviço absolutamente impecável – mas com a calidez e o clima informal e relaxado que um resort numa ilha minimamente habitada pede. Tão relaxado que a maioria dos hóspedes circula geralmente de chinelo ou descalço.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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Uma ode constante ao local e à sustentabilidade

Dos materiais utilizados na construção e decoração aos alimentos servidos nos restaurantes, tudo no Kisawa Sanctuary é realmente o mais local e sustentável possível. O resort cultiva parte significativa dos ingredientes que utiliza em sua fenomenal cozinha (sério, dos snacks aos pratos mais elaborados, tudo é verdadeiramente delicioso) e sua mão de obra é mais de 90% local.

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Meu adorável mordomo, impecável, culto e profundamente atencioso, Beato, é moçambicano e tem ali inacreditavelmente sua primeira experiência em hospedagem – com postura e execução de tarefas mais impressionante que muito mordomo da hotelaria europeia.

Focado em turismo sustentável e regenerativo desde a primeira concepção do projeto, o Kisawa trata e reaproveita toda a água que utiliza (e também a oriunda das chuvas), recicla e regenera o lixo produzido e tem impressionantes hortas de permacultura.

Nenhuma vegetação foi removida durante a construção do resort, todo planejado para o mínimo impacto possível no solo – e para se aproveitar ao máximo da luz e da ventilação naturais. As pequenas gazelas que abundam em Benguerra zanzam livremente de lá pra cá entre a vegetação do hotel, o dia todo.

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O resort tem ainda um incrível spa (o Natural Wellness Center, NWC), cuja arquitetura que reproduz antigas casas locais acertadamente tem estampado muita capa de revista. E os tratamentos oferecidos ali (das poucas coisas pagas à parte no Kisawa) são todos personalizados, utilizando produtos sustentáveis criados ali mesmo.

Existe ainda uma piscina panorâmica comum, diante do mar, uma bela academia, lojinha vendendo lindos produtos confeccionados pelos artesãos locais e distintos esportes náuticos sempre à disposição na praia.

Existe ainda um grande menu de atividades cobradas à parte para conhecer o arquipélago. Recomendo muito o passeio de exploração marinha em barco, que chega sozinho a cantos surreais, tanto em mar, para nadar entre peixes, arraias e corais incrivelmente bem preservados, como bancos de areia diversos e ilhotas repletas de flamingos.

Impossível não voltar completamente encantado.

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Kisawa Sanctuary
Foto: Mari Campos

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Como chegar ao Kisawa Sanctuary

Chegar ao Kisawa Sanctuary é mais simples do que se poderia pensar – e o melhor e mais prático caminho desde o Brasil é via África do Sul. A South African Airways voa de São Paulo a Joanesburgo e à Cidade do Cabo, na África do Sul, com distintos voos diretos ao longo da semana.

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De qualquer uma das duas cidades, voos com a Airlink (apenas 1h30 desde Joanesburgo) pousam diretamente em Vilankulos, um aeroporto tranquilo e descomplicado, mesmo em tempos turbulentos em Moçambique.

Do aeroporto, são apenas 30 minutos em lancha ou 7 minutos de um espetacular voo em helicóptero (altamente recomendado!) até chegar diretamente ao Kisawa Sanctuary.

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St Barth

A impecável cena hoteleira de St Barth

St Barth (ou St Barths, ou Saint-Barthélemy, tanto faz) é definitivamente um destino-case. Afinal, uma ilha na qual nunca se conseguiu cultivar nada, e que viveu por séculos alheia ao turismo e às realidades gerais das vizinhas caribenhas, logrou nas últimas décadas se consolidar como um dos mais luxuosos destinos do mundo. E é também inegável a excelência da impecável cena hoteleira de St Barth.

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Vítima da avassaladora passagem do furacão Irma em 2017, St Barth precisou ser em boa parte reconstruída nos últimos anos – inclusive durante a pandemia. E contou com um comovente empenho da população local para isso.

Hoje, esta finalmente completamente pronta para receber visitantes do mundo todo – mas ainda mais cuidadosa com o acesso de turistas (grandes navios continuam proibidos por ali, por exemplo) para garantir que a ilha permaneça alheia ao overtourism.

St Barth
A bela piscina do renovado Le Sereno. Foto: Mari Campos

As necessárias reconstruções pós furacão tiveram, por assim dizer, um efeito benéfico: sua cena hoteleira, que já era considerada excelente, conseguiu ficar ainda melhor. Mais farta, mais repleta de opções; e sem perder seu ar de exclusividade e o serviço caprichado à francesa com a inevitável bossa e informalidade caribenhas.

Hotéis mais antigos ganharam incríveis retrofits que os deixaram ainda mais interessantes. Alguns tiveram áreas inteiras completamente transformadas (ou até acrescentadas!) em seus terrenos, como o belo Rosewood Le Guanahani (que ficou ainda mais cheio de bossa com boa parte da área social reunida no mesmo local), as novas áreas sociais (e restaurante) do belo Barrière Le Carl Gustaf e o tradicionalíssimo Éden Roc, com seus indefectíveis toques vermelhos ampliados.

Até o ultra luxuoso Cheval Blanc St Barth conseguiu ficar ainda mais elegante – e felizmente com mais toques de informalidade também.

Surgiram novos restaurantes (inclusive dentro dos hotéis), novas lojas, novos hotéis e St Barth vê também a ilha viver o maior boom de villas e propriedades para aluguel de temporada de sua história. Definitivamente, o furacão passou; agora só os bons ventos sopram sobre St Barth.

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St Barth
Vilas e hotéis com vistas matadoras são garantidos. Foto: Mari Campos

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O boom das super villas

Que St Barth sempre focou no turismo de luxo não é novidade; os custos bastante inflacionados da ilha ao longo do tempo também sempre se encarregaram de “ajudar” a manter o overtourism longe.

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Nem por isso pode-se dizer que não existam opções mais econômicas de hospedagem, seja em pousadas ou em imóveis de temporada. Não mesmo, ainda que as opções neste sentido não sejam super numerosas.

Mas, como a ilha segue atraindo visitantes mais abastados e os repeated guests são figurinha fácil por ali, em qualquer hotel, era natural que hoje, com St Barth vivendo o maior boom de sua história em imóveis para aluguel de temporada, as super villas fossem maioria.

St Barth
Detalhe da piscina renovada do Le Sereno. Foto: Mari Campos

Durante a pandemia, inúmeras ultra luxuosas villas foram construídas por ali, em todo canto da ilha, das proximidades da costa ao interior. De lá pra cá, diversos hotéis ganharam também suas private villas, de olho nesse mercado que não para de crescer – o discreto Le Sereno (o belo hotel ganhou três delas, todas com quatro quartos cada e vistas lindas) e o adorável Le Barthélemy (o único com vilas realmente pé na areia) são bons exemplos disso.

CLIQUE AQUI para mais detalhes sobre valores e disponibilidade das suítes e vilas do hotel Le Sereno

Hoje, são tantas super villas espalhadas por St Barth que estima-se que já sejam mais de 800. A maioria delas oferece não apenas múltiplas suítes e vistas panorâmicas como também serviço de hotelaria, para que o hóspede não precise mesmo se preocupar com nada.

Esse número ultrapassa as 2.500 se as casas, cabanas e demais propriedades para aluguel de temporada também forem somadas – isso tudo em uma ilha pequena, de pouco mais de 11.000 habitantes.

St Barth
Detalhe da piscina de borda infinita da Villa Jade. Foto: Mari Campos

Dentre as muitas centenas de villas luxuosas de St Barth, uma das mais pesquisadas é a Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday (falecido em 2022).

CLIQUE AQUI para detalhes de valores e disponibilidade da Villa Jade

São oito enormes e estilosas suítes (construídas em pavilhões separados para garantir total privacidade) e espetaculares vista para a praia de Marigot a partir de todo canto, é mesmo uma beleza. Localizada no alto de uma colina, a vila tem décor de inspiração asiática (uma homenagem de Hallyday às duas filhas adotadas) e sua piscina aquecida de borda-infinita tem mesmo um panorama espetacular.

A Villa Jade tem ainda academia, sauna, hamman, cinema e diversas outras facilidades. E pode ser reservada com serviços completos de hotelaria, fornecido pelo renovado Hotel Tropical.

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St Barth
A vista arrebatadora para o pôr do sol do novo Beef Bar do hotel Barrière Le Carl Gustaf. Foto: Mari Campos

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Novidades bem-vindas

Dentre as boas novidades hoteleiras da ilha, vale destacar a grande mudança de target do Hotel Tropical . O segundo mais antigo hotel de St Barth foi totalmente repaginado e, de um hotel mais antigão e econômico, tornou-se um delicioso hotel boutique em estilo vintage-chic. 

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As mudanças são mesmo impressionantes – e extremamente bem-vindas. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean, bem na direção do famoso beach club Nikki Beach, é opção certeira para quem quer mais sossego e não liga para hotéis pés na areia.

St Barth
Vista do porto de Gustavia, a capital. Foto: Mari Campos

Não há beach club nem nenhum tipo de convênio com serviços de praia; mas o Tropical tem duas gostosas, tranquilas e discretas piscinas, cheias de privacidade. Uma delas é exclusiva para os hóspedes das quatro deliciosas “pool villas” do hotel – categoria altamente recomendável na hora de escolher a hospedagem.

Além do caprichadíssimo décor artesanal em toda parte, das áreas comuns às acomodações, o maior destaque do hotel é sua gastronomia: restaurante de menu asiático- francês é simplesmente delicioso. Conselho: dada a intensa vegetação da pequena propriedade, capriche no repelente de insetos!

CLIQUE AQUI para mais detalhes sobre valores e disponibilidade do Hotel Tropical St Barth.

St Barth
O hotel Le Barthélemy visto do pier de Grand Cul de Sac. Fotos: Mari Campos

Mas o novo queridinho da ilha, sobretudo entre brasileiros, é sem dúvidas o delicioso Le Barthélemy, resort verdadeiramente todo à beira-mar. Localizado na praia de Grand Cul-de-Sac, repleta de tartarugas marinhas, o hotel é relativamente pequeno mas repleto de facilidades e caprichos – inclusive para famílias com crianças, que são muitas por ali.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa, amenidades Diptyque, gastronomia muito caprichada (a começar pelo espetacular serviço de café da manhã, que mescla um grande buffet com amplo menu de pratos à la carte incluídos) e belas vistas panorâmicas (seja para o mar, os jardins ou a lagoa atrás do hotel).

O Le Barthélemy tem ainda uma gostosa piscina frente ao mar, empréstimo de equipamentos para esportes aquáticos, um excelente spa La Mer e até uma mesinha de pebolim! Isso tudo com um serviço gentil, eficiente, elegante e informal ao mesmo tempo. A cara de St Barth.

CLIQUE AQUI para detalhes sobre valores e disponibilidade do hotel Le Barthélemy.

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