Punta del Este

Enjoy Punta del Este quer mais brasileiros

A silhueta grandalhona na orla discreta e baixinha de Punta del Este sempre chamou a atenção. Desde os tempos de Conrad, inaugurado há 26 anos, o edifício do hotel (hoje comandado pelo grupo chileno Enjoy e sede do maior cassino da América Latina) virou logo ponto de referência no balneário uruguaio. Com atualizações frequentes (investiram cerca de US$ 3 milhões no ano passado, por exemplo), o Enjoy Punta del Este quer mais brasileiros.

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Dependendo majoritariamente do cassino e do segmento MICE, é clara a intenção da propriedade em se aproximar cada vez mais também do turismo de lazer – inclusive agora que o governo brasileiro ensaia o retorno da legalização dos jogos também por aqui. Com média extremamente satisfatória de 80% de ocupação anual, o Enjoy Punta del Este já tem há tempos os brasileiros entre seus três principais públicos; mas quer garantir esse fluxo constante o ano todo.

Após receber 150 mil hóspedes ao longo de 2022 (um dos melhores anos para o hotel, segundo o diretor de vendas Javier Azcurra), quer aproveitar a força da retomada do turismo internacional no Uruguai e a recuperação da economia brasileira para focar cada vez mais também no chamado público leisure.

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Como é se hospedar no Enjoy Punta del Este

O Enjoy Punta del Este possui hoje 292 acomodações (incluindo 41 suítes e várias unidades que podem ser conectadas), todas com vista para o mar. Com quase três décadas de existência, o hotel ainda mantém exatamente o mesmo esqueleto de antes. Muitos dos quartos e suítes foram revitalizados ao longo da última década (o take over da marca aconteceu há 9 anos), mas importante saber que nem todos foram atualizados.

Os quartos têm em geral bastante espaço, inclusive nas varandas, que contam com uma mesinha e duas cadeiras. As acomodações já reformadas têm bons banheiros, com grandes boxes e algumas com pia dupla. A infra geral é básica: as amenidades oferecidas são da marca própria do resort (sem sabonete líquido) e não há água, café ou chá cortesia.

Na alta temporada de revéillon, janeiro e Carnaval, o resort oferece um total de sete restaurantes e bares. No restante do ano, são quatro opções e duas delas abrem somente aos finais de semana, mesmo durante o mês de julho. O café da manhã é servido até 11h em sistema de buffet assistido, com uma estação de omeletes.

CLIQUE AQUI para ver detalhes, valores e disponibilidade do hotel Enjoy Punta del Este.

Enjoy Punta del Este
Detalhe do restaurante Provence. . Foto: Mari Campos

No final de semana da minha visita apenas dois restaurantes (o bem gostoso Provence e o informal Las Brasas, onde é servido o café da manhã) e o bar do cassino (Blend) estavam abertos.

O OVO Nightclub funciona uma vez por mês ao longo do ano e quase diariamente em janeiro. No verão, há ainda um quiosque de praia logo em frente ao hotel, o OVO Beach, com restaurante e infra de entretenimento.

A estrutura de lazer do Enjoy Punta del Este conta com piscina exterior (com arte de Vilaró no fundo), duas piscinas aquecidas internas, sauna, academia, spa e salão de beleza.

O Kids Club, de acesso incluído para os hóspedes (crianças menores de 3 anos devem estar obrigatoriamente acompanhadas por um adulto e a idade máxima para participar é até 12 anos), assim como bares, restaurantes e o spa, é aberto também para o público externo.

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A supremacia do cassino e do segmento MICE

O cassino é a principal fonte de arrecadação do Enjoy Punta del Este. Ocupa uma área de 4.000 m2 com 550 slots, 75 mesas e uma sala de poker, e lota nas noites do final de semana. Está aberto para qualquer visitante diariamente, o dia todo – basta se cadastrar no Enjoy Club (gratuito) no site do hotel para ter entrada liberada e até alguns benefícios no cassino, no hotel e nos restaurantes da casa.

O Enjoy entregou cerca de US$ 40 milhões em prêmios aos seus clientes no ano passado. Hóspedes assíduos – como diversos apostadores uruguaios e argentinos – chegam a visitar o hotel quatro vezes ao ano e também recebem cartões de fidelidade especiais para uso no cassino e acesso a ofertas exclusivas.

Nas principais revenues do hotel, vem na sequência o segmento MICE: são 14 salas para conferências e eventos em geral, que podem receber até 5.000 convidados. O MICE é tão importante ali que a propriedade possui um escritório no Brasil dedicado a isso.

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Novos pacotes de enoturismo com a Azul Linhas Aéreas

De olho nos viajantes brasileiros que escapam a lazer, e aproveitando os novos voos diretos da Azul Linhas Aéreas de GRU e POA ao destino, o Enjoy Punta del Este lançou neste 2023, em parceria com a companhia, novos pacotes exclusivos para brasileiros, com foco no enoturismo: as Punta Wine Trips.

Há saídas às quintas-feiras com retorno aos domingos, e a expectativa é ofertar o pacote até dois finais de semana por mês. Com valores a partir de US$ 1,4 mil por pessoa em quarto duplo, o pacote inclui passagem aérea ida e volta com a Azul, transfers, três noites de hospedagem com café da manhã, visitas a duas vinícolas com degustação, visita à Casapueblo ao por do sol, um almoço externo e um jantar em um dos restaurantes mais “gourmet” do hotel.

Até junho último, 250 pacotes do Punta Wine Trips já tinham sido vendidos. Eles podem ser adquiridos diretamente no site do Enjoy ou através de qualquer agente de viagens brasileiro.

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InterContinental Ras Al Khaimah

O boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah

Existe mais um destino querendo provar que não só de Dubai e Abu Dhabi vive o turismo nos Emirados Árabes.  Ras Al Khaimah, o emirado mais ao norte e quarto maior dos sete que compõem a nação, resolveu apostar todas as fichas no turismo para torná-lo a maior indústria do país até 2030. E estive lá recentemente justamente para conferir seus principais atrativos e o boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah.

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Já são quase 50 hotéis presentes no emirado de cerca de 400 mil habitantes, incluindo grandes marcas como Waldorf Astoria, Ritz-Carlton (com dois hotéis ali, um à beira-mar e outro no deserto), InterContinental, Mövenpick,  Hilton e Radisson. O Mövenpick Ras Al Khaimah, aliás, tem também um imperdível beach club com restaurante, o Ula, aberto também para não hóspedes.

Até 2025, chegam ao emirado Nobu Hotels, Anantara e Sofitel. São 21 novos projetos em andamento que representarão 6500 acomodações a mais nos próximos anos – um aumento de impressionantes 80% na capacidade hoteleira atual de Ras Al Khaimah.

Em 2027 se instalará ali ainda um imenso complexo da Wynn Resorts em Al Marjan Island, com 250.000 metros quadrados de área, shopping, spa, centro de convenções, 10 restaurantes e mais de mil acomodações – com o maior investimento em hotelaria da história de Ras Al Khaimah: US$3,9 bilhões.  E novas parcerias multimilionárias e bilionárias na hospitalidade local devem ser anunciadas nos próximos meses e anos.

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O BOOM DA CENA HOTELEIRA EM RAS AL KHAIMAH

Diferentes áreas de Ras Al Khaimah estão se desenvolvendo mais rapidamente graças ao foco na indústria da hospitalidade. É o caso, por exemplo,  de Al Hamra. Ali são 7,1 milhões de metros quadrados ocupados por diversos hotéis (encabeçados pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah, que passará agora por uma extensa reforma), uma marina e um campo de golfe profissional de 18 buracos. É em Al Hamra que fica também uma das mais exclusivas propriedades Ritz-Carlton do mundo, o Ritz-Carlton Al Hamra Beach, com apenas 35 luxuosas vilas. 

Mina Al Arab é outra dessas regiões: são quatro milhões de metros quadrados (dos quais dois milhões são pântanos costeiros protegidos) destinados majoritariamente a hotéis, vilas e apartamentos de luxo. Ali será inaugurado em breve o já badalado Anantara Mina Al Arab, que será o primeiro resort com “vibes Maldivas” do emirado: 174 acomodações, incluindo suites, beach villas e overwater villas. 

A idílica ilha artificialmente criada de Al Marjan, que tem as praias mais gostosas e de areia mais branquinha de Ras Al Khaimah, tem 23 quilômetros de orla e 2,7 milhões de metros quadrados de terra recuperada – tudo oucupado por lotes residenciais e comerciais e por cinco grandes resorts – com destaque para o excelente InterContinental Ras Al Khaimah, inaugurado no ano passado.

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Fora desses complexos, o Hilton Ras Al Khaimah Beach Resort, instalado ao lado de uma das praias públicas do emirado, é bastante procurado por famílias americanas, principalmente por suas diversas piscinas. Tem diárias bastante amigáveis e bom entretenimento para os pequenos; mas vale saber que a prainha do hotel é de tombo e fica imprópria para banho pelas fortes correntes frequentemente. A rede Hilton tem ainda duas outras propriedades em Ras Al Khaimah: um Hilton Garden Inn e um DoubleTree by Hilton.

E no lindo deserto do emirado a única propriedade hoteleira por enquanto é o luxuoso Ritz-Carlton Al Wadi Desert, idilicamente instalado na reserva protegida de mesmo nome. Com ótimos restaurantes e bares e todas as 100 acomodações transformadas em villa no melhor estilo “safari lodge” (algumas com piscina privativa), o hotel encabeça ainda um incrível projeto de sustentabilidade que reabilitou no emirado os raros órix-das-arábias, ameaçados de extinção. Hóspedes do hotel podem fazer deliciosas “nature drives” pelo deserto em UTVs pilotadas por guias naturistas para ver de pertinho esses belos animais – além de diversas outras atividades no resort.

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A BOA SURPRESA DO INTERCONTINENTAL RAS AL KHAIMAH

Cercado pelas águas turquesa dessa região do Golfo Pérsico, o InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa foi minha principal base durante a semana que passei no emirado. Tem praia de areia branca e fininha, alto padrão de serviços e uma diversificada oferta de lazer. São 351 acomodações, todas com vista para o mar, incluindo quartos, suítes e algumas villas anexas com piscina privativa.

Tem diferentes piscinas para adultos e crianças, ampla oferta de entretenimento infanto-juvenil (com kids e teenagers clubs distintos e super equipados), seis opções em restaurantes, bares e lounges (com destaque absoluto para os deliciosos Levant&Nar e NoHo Bar&Grill, além do ótimo AmarBar), acomodações bastante espaçosas (e todas com vista para o mar!) e um excelente Club Lounge, que acaba criando uma espécie de hotel boutique dentro da propriedade. 

Os hóspedes do Club Building do InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa têm não apenas acesso a esse delicioso espaço dia e noite (com excelente café da manhã, chá da tarde e happy hour com bebidas alcoolicas incluídos todos os dias), como também piscina e deck exclusivos, concierge dedicado e outros mimos. O upgrade para essas acomodações é altamente recomendável – só a experiência silenciosa do café da manhã diariamente ali (em oposição ao restaurante principal do hotel) já valeria o investimento.

CONFIRA detalhes e disponibilidade do InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa aqui.

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MAIS NOVIDADES A CAMINHO

As próximas inaugurações hoteleiras de Ras Al Khaimah incluem também um trio de hotéis com 300 acomodações cada nos próximos dois anos: um Nobu Hotel em Al Marjan Island, com um Nobu Restaurant; o Sofitel Al Hamra Beach Resort; e um Millennium Hotel que será parte do novo Danah Bay Project em Al Marjan Island. Chegam também nos próximos anos o primeiro Westin Ras Al Khaimah (2024), Earth Shore Marjan Island (2025), Le Meridien (2026).

Fora das marcas mais tradicionais, há outras interessantes promessas no boom da cena hoteleira de Ras Al Khaimah – incluindo as primeiras propriedades instaladas nas incríveis montanhas do emirado.  A Mantis Collection abrirá o Saij Mountain Lodge com 70 luxuosas unidades espalhadas por um autêntico mountain retreat focado em natureza e bem-estar.

A bela Jebel Jais, a montanha mais alta dos Emirados Árabes Unidos, pretende inaugurar já no ano que vem o Cloud7 Camp, com 30 acomodações em estilo glamping e focadas em sustentabilidade. A mesma região receberá também o The Basecamp Jais, que pretende oferecer opções mais econômicas de hospedagem para entusiastas de esportes outdoor, incluindo ofertas de trilhas e atividades como yoga e Emirati live cooking.

E, a julgar pelo ritmo acelerado do desenvolvimento turístico do emirado, o boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah definitivamente não deve parar por aí.

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Ilhas Cayman

Novo cenário da hotelaria de alto padrão nas Ilhas Cayman

Caribe é bom e a gente gosta. A conjunção de águas mornas, turquesas e cristalinas com praias de areia clarinha dá muito samba – e fica melhor ainda, é claro, em um belo hotel. Por isso mesmo, viajei agora em novembro à região para conferir pessoalmente o novo cenário da hotelaria de alto padrão das Ilhas Cayman.

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O arquipélago – com Grand Cayman, Little Cayman e Cayman Brac – ainda é pouco frequentado por turistas brasileiros, e frequentemente associado por nós à idéia de paraíso fiscal, offshores e afins desde os anos 1980. Para americanos e britânicos, principais nacionalidades que visitam o destino, trata-se de uma das mais “redondinhas” ilhas caribenhas: boa oferta de voos internacionais diretos, belas praias, boa mesa, bons hotéis. E a cena hoteleira local vem melhorando anualmente, com novas aberturas e, principalmente, grandes reformas em propriedades já existentes que andam dando o que falar.

Grand Cayman é a principal ilha do arquipélago das Cayman Islands e concentra a maioria de seus hotéis e resorts. A maioria das propriedades foca em famílias e em turistas de alto padrão; mas há ofertas desde orçamentos um pouco mais apertados até o ultra luxo, com boas opções também para quem procura romance ou sossego. 

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Novo cenário da hotelaria de alto padrão das Ilhas Cayman

Ao longo da minha semana completa na ilha, tive a chance de visitar distintos hotéis, condos e vilas. E listo aqui os que achei mais interessantes.

🛎 Palm Heights: meu favorito de todos os que conheci. Adoraria ficar hospedada ali em uma próxima viagem. Um hotel boutique lindo, discreto, charmoso, e ao mesmo tempo pop, cheio de design, arte e bom humor nos ambientes. O café da manhã à la carte, servido em frente ao inconfundível pequeno beach club de guarda-sóis amarelos diante do mar turquesa, é ótimo; casais, celebridades querendo sossego e solo travellers são frequentes ali.

CONFIRA valores e detalhes do Palm Heights aqui.

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🛎 Kimpton Seafire Resort: um hotel que foi uma enorme surpresa. Foi nele que fiquei hospedada a semana toda e é MUITO diferente (leia-se também MUITO superior!) a qualquer outro hotel da bandeira. Quartos enormes todos com varanda privativa, decoração caprichada, serviço compatível com hotelaria de luxo, ótimo beach club e dois dos mais gostosos restaurantes da ilha (recomendo muito um almoço à beira-mar no Cocaloba e um belo jantar regado a tapas espanholas no Avecita). E ainda tem uma belíssima infra para crianças, incluindo seu próprio mini parque aquático.

CONFIRA valores e detalhes do Kimpton Seafire Resort aqui.

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🛎 Ritz-Carlton Grand Cayman: um clássico na ilha que acabou de concluir uma mega reforma multimilionária (mais de US$50mi para renovação completa dos ambientes). Os muitos quartos (sao mais de 350) são pequenos em geral (exceto suítes, obviamente); mas as áreas comuns são lindas e fartas, não dando jamais a impressão de ser um hotel com capacidade para mais de 700 hóspedes). Tem complexo de piscinas, beach club exclusivo, campo de golfe próprio de 9 buracos, cinco restaurantes e belos (e novos!) bares interno e externo. 

CONFIRA valores e detalhes do Ritz-Carlton Grand Cayman aqui.

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🛎 Grand Cayman Marriott Beach Resort: tem boa infraestrutura com tarifas amigáveis para os padrões da ilha. Está concluindo uma enorme reforma que lhe presenteou com um lobby multi ambientes lindo, com diferentes opções descomplicadas para comer. Os quartos devem ser todos renovados em breve e tem ainda um pequeno e charmoso spa. Mas tem uma particularidade importante, que o hóspede precisa saber antes da reserva: sua faixa de areia foi completamente varrida do mapa por um dos recentes furacões; então não tem “praia” de fato. Seu “serviço de praia” fica instalado no deck das piscinas, com acesso direto dali ao mar. 

CONFIRA aqui mais detalhes e valores do Grand Cayman Marriott Beach Resort.

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O boom dos condos e vilas de luxo

Além da cena hoteleira, que contempla de hotéis e econômicos a propriedades de luxo, de unidades independentes a grandes redes de hospitalidade, Grand Cayman tem também cada vez mais opções de vilas e “condos”.

Esse modelo de hospedagem tem feito sucesso entre grandes famílias, sobretudo aquelas em viagem multi geracional, e grandes grupos de amigos. No sistema “condo” de alto padrão, o Rum Point tem belos apartamentos de até quatro quartos em um predinho baixo de frente para o mar, em uma das “pontas da ilha”. Há serviço de praia, serviço de hotel para todas as unidades e também um pequeno restaurante para refeições rápidas e café da manhã no térreo.

No sistema “private villas”, uma bela opção é o Black Urchin, um pequeno condomínio de imensas vilas de luxo com capacidade para até 18 pessoas cada. As unidades ficam bastante próximas umas das outras, mas têm estrutura completa de lazer, grandes cozinhas completas, salões de jogos, piscinas privativas com vista para o mar, esportes aquáticos, deck próprio para passeios de barco e uma equipe de concierges 24h in loco para providenciar qualquer serviço extra desejado (tours, chefs, compras, supermercado etc).

Dá para conferir detalhes da minha viagem toda pelas Ilhas Cayman no meu instagram @maricampos.

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Durante a viagem toda, utilizei o chip internacional de celular da O Meu Chip, um dos poucos a oferecer cobertura completa de internet nas Ilhas Cayman. Funcionou perfeitamente durante toda a viagem, inclusive num dia inteiro de passeio de barco. Há chips internacionais para os mais diferentes destinos neste link e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles. 

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Joali Being Maldivas

Joali Being: o primeiro wellness retreat das Maldivas

Talvez não tenha outro destino do planeta em que a escolha do hotel é decisiva para sua viagem como as Maldivas. Ali, como o turista dificilmente sai dos domínios do resort escolhido, cada hotel do arquipélago é o destino. Com a discutível política de quase zero restrições desde o começo da pandemia, se converteram em um case maior ainda, batendo recordes históricos de visitantes – e, claro, somando ao já imenso portfólio de opções novas propriedades recentemente inauguradas. Incluindo o belo Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas.

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Inteiramente dedicado ao turismo de bem-estar e ao nicho do chamado ultra luxo, o novo hotel, inaugurado no finalzinho do ano passado, ocupa sozinho uma ilha do arquipélago de Raa. São cerca de 40 minutos de voo em hidroavião – muitas vezes, em belas aeronaves personalizadas para o hotel – que o separam da capital Malé. O incrível píer de chegada, cuja enorme estrutura de entrada foi inspirada no movimento dos dervixes em transe, já avisa que o resort tem profundas raízes turcas, assim como seus proprietários – mas fez também questão de ter diversos funcionários naturais das próprias Maldivas, uma raridade no destino.

Acabo de passar uma semana todinha por lá fazendo um de seus programas de imersão iniciais e acompanhando o gerente geral Özgur Cengiz, ex-One&Only Maldives conduzir com maestria a enorme equipe de funcionários do resort. E posso afirmar categoricamente: o Joali Being é mesmo diferente – e bastante – de qualquer outro hotel das Maldivas.

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Como funciona o Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas

É possível que o viajante escolha se hospedar ali apenas pela beleza natural da ilha ou pela arquitetura de estilo realmente sem igual no arquipélago. Mas esqueça o “barzinho” da noite, os cafés da manhã flutuantes, as renovações de casamento em jardins ou bancos de areia idílicos. A proposta do Joali Being é trabalhar com programas completos de imersão personalizados para seus hóspedes. Estabeleceu “quatro pilares transformadores” – mente, microbioma, pele e energia – que orientam todos os tratamentos, terapias e refeições oferecidos na propriedade. A ideia principal é que seja visto como um wellness retreat no qual hóspedes cuidem bem da saúde física e mental com o “plus” de estar nas Maldivas.

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Seus programas de imersão estão disponíveis para hóspedes que fiquem por pelo menos cinco noites no resort e são personalizados, segundo os mais diversos propósitos pessoais e/ou médicos. Mudar antigos hábitos acaba sendo uma consequência natural de todos eles.

As atividades disponíveis incluem uma mistura interessante de princípios da ciência moderna e das tradições antigas, incluindo muita naturopatia, medicina ayurvédica, medicina oriental e herbologia. Há tênis, yoga, aerial yoga, pilates, core, arco e flecha, snorkeling e mais uma série de aulas diariamente – muitas delas incluídas na diária de qualquer hóspede. E esportes aquáticos, massagens, watsu, terapia dos sons, crioterapia e outras práticas pagas à parte. O espetacular café da manhã – com direito a um enorme buffet e amplo menu de pratos à la carte – está sempre incluído; as outras refeições dependerão do programa escolhido pelo hóspede.

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Apontado pela Travel&Leisure como um dos melhores novos hotéis de 2022, possui apenas 68 acomodações, todas em estilo villa e muito espaçosas. São 33 na praia e 35 sobre o mar, todas com living separado do quarto, enormes banheiros e piscina privativa. Com água, café e chás – e fartamente disponíveis – dentre uma louvável seleção de amenidades cortesia (que inclui também nécessaires, material de leitura e diversos outros mimos. Há wifi de ótima qualidade – mas apenas nas villas. A ideia é todo mundo desconectar enquanto estiver fazendo suas atividades no resort.

O complexo de spa, Areka, tem 39 salas de tratamentos privativas – a maioria remotamente entre a vegetação local e algumas poucas sobre o mar. Tem a maior academia das Maldivas, diferentes espaços para prática de yoga e quadras esportivas. O centro de herbologia do hotel, Aktar, cria chás customizados para os hóspedes e oferece ainda diferentes ateliês e workshops, ensinando inclusive como preparar seu próprio óleo essencial perfumado.

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A natureza dá sempre o tom

Dos restaurantes à arquitetura, é a natureza quem comanda tudo no Joali Being, primeiro wellness retreat das Maldivas. Biofílica, a arquitetura impressiona em qualquer ambiente: materiais naturais, texturas diversas e pés-direito altíssimos, criando espaços muito ventilados. Priorizaram também cores pouco usuais na hotelaria das Maldivas, como rosa e verde-água nos quartos, que definitivamente transmitem uma sensação constante de tranquilidade.

CONFIRA AQUI MAIS DETALHES E VALORES DAS ACOMODAÇÕES DO JOALI BEING

São apenas dois restaurantes na propriedade toda, Flow e Mojo. Mas o primeiro vale por três: tem, separadas, uma cozinha apenas para peixes e frutos do mar, outra para vegetais e outra para carnes. E cada refeição apresenta menus distintos para cada uma delas (como em qualquer resort das Maldivas, fundamental reservar a estadia com pelo menos meia pensão; as refeições avulsas ficam facilmente em US$250,00 para um casal, sem bebidas.

Os menus oferecidos focam no local, no orgânico, no saudável. Nada em linha xiita, é claro. Porque obviamente há pizza, hamburguer e batatas fritas no menu. E carnes de todo tipo. Mas os menus mais extensos são os de peixes e frutos do mar e vegetais – e há diversas opções para veganos. E os pratos são sempre muito, muito leves, mesmo nas porções mais bem-servidas.

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No Joali Being não há qualquer estímulo ao consumo do álcool; pelo contrário. A frase clássica do staff é “muitos hotéis se orgulham de suas adegas; nós nos orgulhamos dos nosso chás”. O resort conta com um dos bares exclusivamente dedicados à milenar bebida, com mais de 60 tipos de chá oriundos de 17 países (Brasil incluído) à disposição. Oferece não apenas um vasto menu como degustações especiais e workshops inteiramente dedicados a esse universo.

Nos restaurantes e no bar principal, há oferta alcoólica mas bastante limitada. O destaque fica por conta de bons vinhos orgânicos e biodinâmicos. Mas a grande estrela da casa são seus sucos, vitaminas e deliciosos (mesmo!) healthy mocktails, sempre à disposição – e com impressionante variedade.

Os carrinhos elétricos estão sempre à disposição dos hóspedes, dia e noite. Mas todos são incentivados a fazerem bom uso de caminhas e das bicicletas e triciclos existentes em toda villa – e a adesão é altíssima.

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Um resort que já nasceu sustentável

O Joali Being já nasceu 100% comprometido com a sustentabilidade. Faz compostagem de todo resíduo orgânico, utiliza somente sacos de lixo biodegradáveis, baniu o uso de plástico (tem embalagens criativas que incluem até folhas de bananeira), faz reciclagem constante de materiais (inclusive vidros quebrados, com esmagadora própria) e adotou uma política zero waste até na cozinha (vegetais inutilizados são transformados em picles, cascas das frutas são desidratadas, ervas que sobram aromatizam azeites etc).

Seus restaurantes trabalham com o conceito “earth to table“ e os peixes e frutos do mar servidos ali são comprados apenas de pescadores locais com práticas sustentáveis de pesca. Associado ao Olive Ridley Project, está finalizando dois tanques para recuperação de tartarugas que ficarão instalados no próprio resort.  A arquitetura biofílica, privilegiando a iluminação e a ventilação naturais, garante também eficiência energética. Irriga o resort em sistema “drip” e faz uso de BioGuy para remover resíduos biológicos de maneira sustentável.

As chaves das acomodações são todas de madeira, as amenidades são embaladas em papel ou colocadas em grandes displays reutilizáveis e até as cápsulas de café dos quartos são 100% biodegradáveis. Produz sua própria “água da casa” com sistema Sewage Treatment, farta e gratuitamente distribuída em todas as acomodações e restaurantes. Eventuais plásticos encontrados no resort (trazidos pelo mar ou pelos hóspedes) são separados e enviados para a Parley, uma organização não governamental de proteção aos oceanos.

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Importante: como é focado em bem-estar, é um hotel pensado para adultos. Famílias com crianças são bem-vindas apenas na super low season (julho e agosto). Já no Joali Maldives, dos mesmos donos e localizado a meros 15 minutos de lancha do Joali Being, são bem-vindas – e muito mimadas – o ano todo.

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Bal Harbour

Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada

Bal Harbour é uma cidadela da Flórida ao norte de Miami Beach. Um “village”, como eles preferem dizer por lá. São pouco mais de 2.500 habitantes em um vilarejo que se converteu em um dos mais luxuosos – e ricos – destinos americanos. A atmosfera sofisticada, focada em lifestyle, movimenta fortunas anualmente, tem um dos mais rentáveis shopping centers do mundo e, é claro, virou destino queridinho de ricos, celebridades e influenciadores. Agora Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada e um marketing social focado quase que exclusivamente na promoção de suas praias quase vazias, muito limpas e com bom serviço.

Neste julho, passei uma semana no destino conferindo as novidades criadas por Bal Harbour para celebrar seu jubileu de diamante e, é claro, tudo o que a hotelaria local – que não foca somente no mercado de luxo, como se poderia esperar – está oferecendo atualmente para seus hóspedes. Como sempre, os detalhes da minha viagem e das minhas hospedagens no destino você pode acompanhar no instagram @maricampos.

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BAL HARBOUR COMPLETA 75 ANOS COM HOTELARIA RENOVADA

Bal Harbour está lançando diversas novidades para celebrar os 75 anos – nova expansão do Bal Harbour Shops, novos restaurantes, ampliação das praias, um novo píer (Bal Harbour Jetty), novo Waterpark etc – e devagarinho está criando esperadas novidades na hotelaria também. Alguns hotéis renovaram suítes, o St Regis criou uma nova (e excelente) opção gastronômica interna e anda levando prêmios no novo spa, um antigo hotel foi todo reformado e até mudou de nome.

O destino continua com apenas quatro propriedades hoteleiras e poucas opções gastronômicas mas, pouco a pouco, as bem-vindas ampliações e renovações estão trazendo mais hóspedes antigos de volta ao destino – e, claro, muitos viajantes frequentes a Miami têm se hospedado também pela primeira vez no village.

Vale lembrar que os brasileiros são figurinha fácil em todos os hotéis por ali – e estão sempre dentre os três principais polos emissores de turistas para o vilarejo, juntamente com os argentinos e os próprios americanos. Agora, com a reabertura das fronteiras americanos para nós, o português voltou a ser neste julho o idioma que mais se escuta nos hotéis locais.

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Oásis para quem busca sossego e exclusividade

Bal Harbour tem dois grandes ícones hoteleiros de Miami quase lado a lado: os hotéis Ritz-Carlton Bal Harbour e St Regis Bal Harbour Resort há anos são o grande íma da hospitalidade para turistas internacionais que se interessam em passar mais que algumas horas no destino. Suas praias sempre sossegadas, quase privativas, são praticamente um oásis de sossego e exclusividade quando comparadas, por exemplo, ao agito contínuo e overcrowded de South Beach.

Em geral, exceto por um ou outro influenciador, são hóspedes que gostam do reconhecimento pelo staff mas que procuram anonimato e sossego. A busca por exclusividade e o verdadeiro do not disturb é tão grande que ambos hotéis criaram suas “beach villas”, que oferecem áreas exclusivas dos resorts mediante o pagamento de taxas de day use. Tanto Ritz-Carlton Bal Harbour quanto St Regis Bal Harbour Resort possuem boas áreas de lazer e ótimos beach clubs gratuitos para seus hóspedes à beira-mar; mas as tais “beach villas”, exclusivas para hóspedes, sempre fazem sucesso por ali – principalmente na alta temporada, quando o movimento dos hotéis cresce bastante e a ocupação pode chegar a 100%.

No Ritz-Carlton, elas se apresentam como pequenas áreas privativas ao ar livre, com beach beds, espreguiçadeiras e jacuzzis. No St Regis, são maiores e contam, além da parte externa com mesa de refeições, bancos e espreguiçadeiras, com uma bem-vinda parte interna com ar condicionado, frigobar, banheiro e serviço de mordomo dedicado – e valores que começam em US$500, dependendo da temporada. Em ambos casos, são bastante procuradas por hóspedes que querem aproveitar praia e piscina sem serem incomodados por absolutamente ninguém.

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Dois ícones hoteleiros de Bal Harbour

Durante esta semana em Bal Harbour, me hospedei novamente nos dois principais ícones hoteleiros de Bal Harbour, que figuram sempre também entre os melhores de Miami. Já havia me hospedado em ambas propriedades e foi um prazer enorme retornar para conferir as novidades, principalmente em tempos pandêmicos.

O belo Ritz-Carlton Bal Harbour é o maior oásis de sossego de Bal Harbour. São apenas 96 acomodações, todas com belas varandas e vistas panorâmicas para a praia, a lagoa de Haulover, a cidade ou tudo isso junto até de suas espetaculares banheiras. As suítes contam também com hall, lavabo, área de jantar, amplo living, cozinha completa e uma enorme varanda adicional. A exclusividade se nota no silêncio constante em praticamente todo ambiente do hotel e também no fato de cada elevador dar acesso a apenas duas acomodações por andar.

O belo beach club tem ótimo serviço de praia e piscina, há um bom spa e o Artisan Beach House, único restaurante da propriedade, apesar do menu bastante enxuto e do serviço nem sempre afinado, é uma opção saborosa e sossegada para as refeições, do café da manhã ao almoço. O Ritz-Carlton tem ainda um bar à beira da piscina com cardápio diferente de drinks, petiscos, lanches e sobremesas para o serviço do beach club.

As diárias incluem também drink diário na happy hour, empréstimo de bicicletas para curtir o Bal Harbour Pathway à beira-mar e o hotel tem ainda uma impressionante coleção permanente de arte nos espaços públicos, avaliada em mais de US 3.5 milhões.  Só faz bastante falta o serviço de house car e transporte gratuito até o Bal Harbour Shops; foi cancelado em 2020 e funcionários do hotel não acreditam que volte tão cedo.

CLIQUE AQUI para conferir mais detalhes e valores do Ritz-Carlton Bal Harbour.

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O St Regis Bal Harbour Resort, queridinho das influenciadoras brasileiras, fica localizado bem em frente ao Bal Harbour Shops, o multimilionário shopping center que reúne não apenas as principais marcas de luxo internacionais como os restaurantes mais disputados do destino. Tanto o St Regis quanto seu novo spa (que acaba de migrar para a marca Sothys nos tratamentos) foram nomeados propriedades 5 diamantes pelo ranking internacional da Forbes.

Com 215 quartos e suítes, tem a maior metragem por acomodação de entrada de Miami. Todos os quartos, mesmo os das categorias mais simples, têm muito espaço (walk-in closets incluídos) e grandes varandas mobiliadas com vista para o mar. Mas faz bastante falta ter coffee/tea facilities no quarto. As suítes ganham não apenas mais beleza e elegância no décor como mais amenidades e espaço; e têm até quatro quartos cada.

O hotel conta também com muito mais opções gastronômicas e menus extensos e variados em todas elas: o delicioso grego Atlantikós (onde é servido também o café da manhã), o informal Americano (na área das piscinas), o BH Burguer (famoso pelos hambúrgueres que lhe dão nome), o cardápio asiático do St Regis Bar e o imperdível La Gourmandise, único “café” de toda Bal Harbour. Além dos deliciosos cafés e pâtisseries francesas servidos dia e noite, o La Gourmandise oferece também diariamente, mediante reserva, um impecável serviço de high tea, com qualidade sem similar em Miami e região.

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Nem só de luxo vive a hotelaria de Bal Harbour

Embora Bal Harbour tenha se consolidado com um destino luxuoso na Flórida, nem só para esse segmento vive a hotelaria do destino. Pelo contrário. De seus quatro hotéis, metade quer outra fatia bem diferente dos turistas que visitam a região de Miami.

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O Seaview Hotel é a mais antiga propriedade hoteleira de Bal Harbour. Inaugurado ainda na década de 60, mudou quase nada de lá pra cá. O restaurante continua pequeno, o décor duvidoso, o mobiliário nos quartos bastante antigo e as cabines à beira da piscina precisam urgentemente de uma atualização.

Mas ele seguramente tem seu público, e os brasileiros estão ali entre os mais frequentes também. Incluindo muitos repeated guests. Nesse caso, por uma razão bastante clara: o Seaview é, de longe, o hotel mais econômico de Bal Harbour e também fica de frente para o mar, com serviço de praia dedicado e acesso direto à faixa de areia.

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Do outro lado da Collins Avenue, fica o único hotel de Bal Harbour afastado do mar. O acesso à praia, aliás, não é nada fácil a partir dali. Mas é também graças a ele que Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada: o antigo Quarzo Hotel acaba de ser reformado, ampliado e rebatizado de Beach Haus – e continua tendo acomodações extremamente espaçosas. A nova fase do empreendimento oferece não apenas acomodações clássicas estilo quarto de hotel, mas também várias em estilo apartamento de temporada, com cozinhas completas e eletrodomésticos de serviço.

Ganhou um segundo predinho, bem “condo” americano, cujos apartamentos – novinhos em folha – ganharam uma decoração ainda inédita por ali, bastante minimalista e com inspiração claramente nórdica. Com valores ainda bem mais econômicos que os hotéis de luxo de Bal Harbour, os dois edifícios têm ambos uma pequena piscina e solário e focam mais nos hóspedes que passam longas temporadas no destino.

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Em que infelizmente todos eles ainda precisam melhorar bastante? Na sustentabilidade. A começar pelas garrafas plásticas de água, que boa parte da hotelaria de luxo internacional já vem abolindo há um bom tempo.

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