ILTM Latin America

Hotelaria anuncia novidades na ILTM Latin America 2025

A ILTM Latin America 2025, principal evento de turismo de luxo do continente, aconteceu entre 5 e 9 de maio reunindo hoteleiros e 470 marcas expositoras (27% delas estreantes no evento), além de 470 agentes e consultores de viagem vindos de 13 países diferentes (22% deles participando pela primeira vez). Com o tema Handmade in Latin America – by people, for people, 2025 trouxe a maior edição histórica da ILTM Latin America. 

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Durante o evento, a hotelaria internacional confirmou que a maioria das grandes redes vive um excepcional momento, com recordes de faturamento e diversas novas propriedades no pipeline para os próximos anos.

Inclusive na hospitalidade em alto mar, que terá diversas novas embarcações lançadas até 2034, com valor total de 14,4 bilhões de dólares e aumento de US$5,1 bilhões neste mercado).

Oceania Allura
Oceania Allura/Divulgação

Os maiores destaques deste ano ficaram por conta da Oceania Cruises, que inaugura em julho o Allura, segundo navio da classe homônima, lançada em 2023 com o belo Oceania Vista, e com a Regent Seven Seas, que trará no ano que vem o esperado Seven Seas Prestige – um “game changer” na história da armadora segundo Steve Odell, CMSO da NCLH.

O novo Allura, oitavo navio da frota da Oceania Cruises, terá capacidade para 1.200 hóspedes, 800 tripulantes, cinco restaurantes especializados (todos sempre incluídos), a exclusiva linha de amenidades Aquamar® Bath + Skincare Essentials e a excepcional proporção de um chef para cada 10 hóspedes.  Já o Seven Seas Prestige teve seu design inspirado na arquitetura clássica e renascentista revelado durante a própria ILTM e inaugurará um nova classe de navios na armadora (a primeira em 10 anos), com capacidade máxima para 822 hóspedes, novas categorias de acomodações e uma das maiores proporções de espaço por passageiro da indústria.

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Simon Mayle
Simon Mayle/Divulgação

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recordes e novidades revelados na ILTM Latin America

Dentre as novidades hoteleiras que mais fizeram sucesso na ILTM Latin America, a Tivoli Hotels & Resorts acaba de inaugurar o Tivoli Kopke Porto Gaia, às margens do Rio Douro, em Portugal, com 149 quartos e suítes, 450 m² de spa, vistas arrebatadoras e enogastronomia assinada pelo chef três estrelas Michelin Nacho Manzano. Em Lisboa, acaba de inaugurar nova instalação de arte contemporânea no lobby do Tivoli Avenida Liberdade e deu cara nova ao seu badalado SEEN Sky Bar Lisboa.

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A Preferred Hotels & Resorts anunciou a incorporação de 19 novas propriedades membros ao seu portfólio global, incluindo o brasileiro NÓR Hotel & Spa, na região de São Roque, a 45 minutos de São Paulo.

NOR Hotel e Spa
NOR Hotel e Spa, recentemente incorporado à Preferred Hotels & Resorts. Foto: Mari Campos

A Accor (cujo programa de fidelidade ALL – Accor Live Limitless ultrapassou a marca de 100 milhões de membros no mundo) confirmou que as marcas de luxo e lifestyle estão impulsionando o crescimento global da companhia e traz novidades ao Brasil, como o Sofitel Rio de Janeiro Ipanema (que reabrirá em 2026) e o Faena São Paulo, previsto para 2029. Além disso, já abriu as reservas para o Orient Express Corinthian e inaugurou o primeiro hotel da marca Orient Express no centro histórico de Roma.

A HYATT celebrou a inauguração de sua 50o. propriedade Park Hyatt, marca em franco crescimento nas Américas. Mas o mais rápido crescimento dentre as marcas de luxo do grupo é da deliciosa Unbound Collection. O grupo revelou também na feira os detalhes de seu novo hotel de luxo em Mendoza, a Casa Duhau, e confirmou o crescimento global de suas marcas de luxo, com várias aberturas nos próximos meses e anos (incluindo o primeiro hotel Park Hyatt no México; Hotel La Compañia del Valle, The Unbound Collection by Hyatt no Panamá; e Andaz Turks & Caicos).

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W Sao Paulo
W Sao Paulo. Foto: Mari Campos

A Marriott International destacou seu crescimento na América Latina e Caribe, enfatizando a importância do novo W São Paulo, aberto recentemente na Vila Olímpia, para a região. O Westin São Paulo abrirá suas portas em breve e o W Gramado está confirmado para 2028. Além do projeto em Maraey, a cerca de 45 minutos do Rio de Janeiro (com propriedades Ritz-Carlton Reserve, JW Marriott e Autograph Collection), a rede confirmou também o andamento do projeto do Westin João Pessoa.

No cenário internacional, o grande destaque da Marriott para este ano é o W Punta Cana, all-inclusive exclusivo para adultos. Louise Bang, chief sales and marketing officer da Marriott International para a região, comentou como transformar uma marca de lifestyle de luxo como a W em all inclusive pode ser uma jogada interessante: “É uma chance de termos habitués dos W Hotels conhecendo uma propriedade all inclusive, e também a oportunidade de termos habitués de all inclusive conhecendo enfim todo o potencial de um hotel da marca W, é excelente”, comentou Louise.

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Shanghai Xangai
Detalhe do Waldorf Astoria Shanghai. Foto: Mari Campos

A rede Starwood Hotels, de volta ao mercado após um longo hiato, já possui 14 hotéis da marcas Baccarat, 1Hotel e TreeHouse e tem mais de 30 no pipeline, na expectativa de abrir mais de cinco hotéis por ano no restante desta década.

A Oetker Collection anunciou a inauguração de novos hotéis St Tropez e na Toscana para os próximos anos confirmando a crescente demanda por seus hotéis, que em geral, à exceção de estações de neve, por exemplo, já não têm mais distinção entre alta e baixa temporada.

Já a Hilton Hotels teve em 2024 um ano recorde historicamente, com expectativas de crescer pelo menos 50% na América Latina nos próximos 10 anos. Após a abertura do Waldorf Astoria Osaka e do Waldorf Astoria Costa Rica, a grande expectativa agora é a reabertura do Waldorf Astoria New York no verão do hemisfério norte após 8 anos de extensas reformas (que descobriram inclusive novas colunas, paredes e mosaicos no edifício histórico).

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Simon Mayle
Simon Mayle. Foto: Mari Campos

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O mundo de olho no Brasil

Simon Mayle, diretor da ILTM Latin America, confirmou o protagonismo da hotelaria brasileira tanto entre turistas estrangeiros quanto brasileiros. “Temos muitos produtos interessantes, hotéis originais e destinos ainda pouco conhecidos”, diz Mayle. “Estrangeiros se apaixonam pela diversidade brasileira e pela joie de vivre que só o brasileiro tem”.

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Durante a ILTM Latin America 2025, o TXAI celebrou seus 25 anos de fundação e afirmou que terá 95% das acomodações renovadas até o fim do ano. O Grupo Filha da Lua anunciou a abertura da Fundação Hello Pipa, com foco na formação profissional para adultos no setor de hospitalidade e educação ambiental. A OIÁ Casa Lençóis, do TP Group, destacou seus dois novos bangalôs, os novos circuitos de trekking pelos Lençóis Maranhenses e a primeira temporada da adorável pop up OIÁ em Atins.

Detalhe do Ibiti Village, associado BLTA. Foto: Mari Campos

Camila Barreto, a CEO da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) destacou a importância de seus hotéis membros serem tão engajados com a sustentabilidade. “Nao há mais como se falar em luxo sem falar de sustentabilidade”, disse Camila. “A gente não pode mais simplesmente ir a um destino sem cuidar dele de fato”, completou.

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A BLTA está presente com propriedades de luxo de pequeno, médio e grande porte em 37 destinos brasileiros e, a partir de agora, só aceita novos membros que obtenham pelo menos 80% de avaliação positiva no sistema de cliente oculto. “Queremos ampliar a presença do Brasil internacionalmente. Não dá para aceitar que a gente não receba nem 7 milhões de turistas por ano no país”, explica Camila.

O foco da associação está em hotéis envolvidos na criação de experiências com suas comunidades locais, ultra personalização de serviços, conforto sem ostentação na infraestrutura, conexões afetivas e impactos sempre positivos para cada estadia. Segundo o anuário BLTA e SENAC, seus hotéis membro têm mais de 3 membros de staff para cada hóspede, 50% de ocupação média anual, 90% dos hóspedes estrangeiros provenientes dos EUA, 90% dos hóspedes nacionais vindos de São Paulo e diária média anual de R$2.909.

A ILTM Latin America já tem data para acontecer também em 2026: de 4 a 7 de maio, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.

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Japão

A inconfundível hospitalidade japonesa

Omotenashi. Uma palavra apenas e tanto significado para definir a inconfundível hospitalidade japonesa. Alto padrões de serviço até nos hotéis mais simples, associados a um profundo comprometimento em antecipar e satisfazer as necessidades dos outros – como um modo de vida mesmo.

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A boa hospitalidade japonesa é um conceito profundamente arraigado no dia-a-dia de sua própria cultura. Em teoria, seu significado seria algo como “fazer pelo outro do fundo do coração”. Talvez, por isso mesmo, ao invés dos procedimentos tão formais e com aquele jeito constante de “roteirizado” que vimos na hotelaria – sobretudo no mercado de luxo – seja carta (felizmente) fora do baralho no Japão.

Japão
Foto: Mari Campos

Num universo em que conforto emocional é tão importante como eficiência, fica fácil entender porque nos sentimos sempre bem tratados nos hotéis japoneses. A atenção aos pequenos detalhes, a delicadeza dos movimentos, o silêncio, a postura diante da oferta de gorjetas, tudo importa.

A sinfonia que é cada refeição no Japão, desde o imperdível café da manhã japonês até a mais simples entrega de petiscos para acompanhar o seu drink em um bar. Os deliciosos kimonos ou pijamas deixados todos os dias, limpinhos, para o hóspede. Até a excessiva formalidade cheia de mesuras em algumas propriedades mais tradicionais é mais delicada.

É mesmo impossível voltar de uma viagem ao Japão sem encantar-se com a genuína e inconfundível hospitalidade japonesa.

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Japão
Foto: Mari Campos

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Hospitalidade japonesa em três atos

Durante a minha viagem de volta ao mundo, passei dias incríveis no país, entre Tóquio e Kyoto, aproveitando ao máximo a boa hospitalidade japonesa em ambas cidades.

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Em Tóquio, em uma primeira viagem à cidade, eu acho Ginza uma região acertadíssima, com muita coisa que dá pra fazer à pé, incontáveis cafés, lojas, malls, bares e restaurantes (inclusive sob os trilhos do Skinkansen). É dos arredores também que partem e chegam os Shinkanzen na Tokyo Station; e das muitas estações de metrô espalhadas por Ginza e arredores a gente chega em qualquer canto da cidade.

Em Kyoto, muito menor e mais administrável geograficamente, a localização não importa tanto – mas é altamente recomendável ficar próximo a pontos de transporte público e, de preferência, podendo fazer algo gostoso na cidade em estilo walking distance. Para mim, escolher um hotel fora dos bairros mais movimentados, mas com fácil acesso a eles, foi fundamental.

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A seguir, três takes bem distintos entre si da adorável hospitalidade japonesa que experimentei durante a minha viagem.

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Japão
Piscina do Peninsula Tokyo. Foto: Mari Campos

The Peninsula Tokyo, Tóquio

O excepcional The Peninsula Tokyo tem vistas divinas a partir das acomodações, seja para o agito de Ginza ou para a paz dos jardins do Palácio Imperial a partir de seus quartos e suítes.

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O edifício contemporâneo de Kazukiyo Sato combina perfeitamente com o interior repleto de elementos associados à cultura japonesas. Além disso, são quase mil obras de arte japonesas espalhadas por suas acomodações e áreas comuns – incluindo uma espetacular instalação no lobby de pé direito altíssimo.

Os quartos e suítes são incrivelmente espaçosos, elegantes, confortáveis. E cheios de amenidades bem pensadas, incluindo closet, deliciosos kimonos, grandes banheiros com pias duplas, um aparelho portátil de Wi-Fi pra você carregar pela cidade.

As acomodações têm também um aparato para secar o esmalte das unhas rapidamente (hoje presente em várias unidades da marca Peninsula, foi ali em Tóquio que tudo teria começado). Hóspedes das suítes ainda ganham três horas de tour privativo pela cidade, por onde quiserem, num MiniCooper com motorista.

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São oito restaurantes diferentes no edifício do Peninsula Tokyo, mas apenas dois são diretamente administrados pelo hotel. Vale experimentar o delicioso menu do Peter, no 24º andar, com vistas espetaculares para a cidade – famoso pelos peixes mas também pelos impecáveis cortes de carne nobre. O local tem também um bar homônimo anexo, com excelente serviço, ótimas opções em drinks e também em comidinhas rápidas. Tudo com vista, é claro.

A localização incrível fica ainda melhor com o fato de uma das estações de metrô ter uma saída/entrada literalmente dentro do hotel. Mas imperdível mesmo é seu spa, com acesso liberado à piscina coberta de 20 metros e uma deliciosa jacuzzi, ambas com vista para os Jardins do Palácio Imperial.

Ah! Quem se hospeda no The Peninsula Tokyo conta gratuitamente com todos os serviços comuns aos Peninsula Hotels, do concierge 24h disponível pelo PenChat ao imbatível “Peninsula Time”, que ajusta os horários de check in e check out aos horários de voos do hóspede.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do The Peninsula Tokyo

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Japão
Foto: Mari Campos

Imperial HOTEL, tóquio

O Imperial Hotel Tokyo tem estilo clássico, à moda antiga, embora esteja localizado em pleno agito de Ginza (e com todas as facilidades para o turista que essa boa localização prevê). Apesar de grandalhão (são 560 acomodações no total!), é parte do seleto portfólio da The Leading Hotels of the World.

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Originalmente construído em 1890, o edifício que ocupa quase uma quadra inteira sobreviveu a terremotos, incêndios e guerras ao longo de sua história. Já foi reconstruído duas vezes (a primeira reconstrução tocada por ninguém menos que Frank Lloyd Wright) e, com suas instalações já se notando datadas, planeja passar por uma terceira remodelação nos próximos anos.

Os ambientes públicos apostam no décor old-school e propõe uma hospitalidade japonesa mais formal. No gigantesco lobby, sempre chama a atenção o grande arranjo de flores diante da escadaria, que vai mudando conforme a estação.

No Imperial Hotel Tokyo, as acomodações instaladas nos chamados “andares imperiais” são um pouco mais modernas, com décor mais leve, belas vistas (o meu tinha vista linda para os jardins imperiais) e alguns benefícios extras (como concierge dedicado ao andar ou uma taça de vinho ou cerveja cortesia na happy hour).

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Há sempre gostosos pijamas/kimonos nos quartos e o café da manhã está incluído em boa parte das diárias. O serviço de café da manhã ali, aliás, é curioso. O hóspede recebe no check-in pequenos vouchers impressos em papel simples, confirmando suas opções possíveis para o café da manhã em distintos estabelecimentos do hotel.

Fica a critério do viajante decidir a cada dia se quer fazer seu desjejum no acanhado restaurante japonês, no grande buffet americano, no restaurante que serve um café mais continental ou ainda num peculiar espaço com temática ligada ao Snoopy. Basta apresentar seu voucher ao garçom ao entrar no restaurante em um menu específico para hóspedes com café da manhã incluído será apresentado.

O hotel conta também com 12 estabelecimentos gastronômicos diferentes (incluindo um restaurante com estrela Michelin e um champagne bar bem contemporâneo, inaugurado recentemente). O Imperial Hotel Tokyo conta também com diversas lojas, academia, sauna e piscina coberta.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do Imperial Hotel Tokyo. 

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Japão
Foto: Mari Campos

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Ritz-Carlton Kyoto, Kyoto

O impecável Ritz-Carlton Kyoto se revelou uma surpresa melhor ainda que o esperado da boa hospitalidade japonesa. Não apenas por ter sido o melhor hotel Ritz-Carlton no qual me hospedei (e realmente MUITO diferente de qualquer outro hotel da marca), mas também por sua localização pouco convencional.

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O belo e discreto resort, de poucos andares, fica localizado em uma área bastante sossegada e silenciosa às margens do Rio Kamo, num cantinho tranquilo dia e noite. Mas, ao mesmo tempo, tem fácil acesso às principais atrações turísticas da cidade, seja caminhando um tanto ou tomando transporte público quase ao lado.

Além disso, tem simpáticas bicicletas para empréstimo – uma boa sacada, já que as bikes reinam mesmo soberanas entre os moradores de Kyoto, com permissão para passar inclusive pelas calçadas.

As acomodações são espaçosas e têm dois estilos bem distintos: um estilo minimalista contemporâneo, em formato clássico, ou ainda com mais toques japoneses no décor e o dormitório em estilo tatame/ryokan (que foi minha escolha, já que não teria nenhuma hospedagem em ryokan desta vez).

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Quartos e suítes vêm sempre com enormes e elegantes banheiros com alguns itens artesanais locais entre as amenidades Diptyque. O meu curiosamente funcionava como um corredor entre a sala e o dormitório, mas com bastante espaço, incluindo chuveiro e banheira. Tinha também uma deliciosa varanda dupla com vista para a cidade e o rio.

Ritz-Carlton Kyoto conta ainda com um belíssimo spa subterrâneo, uma fartura impressionante de obras de arte, loja de macarrons de Pierre Hermé e vários espaços públicos bem contemporâneos mas, ao mesmo tempo, bastante japoneses e aconchegantes.

Na gastronomia, são dois deliciosos restaurantes, um japonês e um italiano recentemente reformulado. A melhor parte? Há distintos serviços de café da manhã nos dois! E são ambos espetaculares (e estão sempre incluídos para membros Elite do programa Marriott Bonvoy).

No italiano Locanda há um farto buffet internacional; no minimalista Mizuki, um estupendo menu tradicional japonês servido à la carte. Em ambos casos, o gran finale está garantido: ao final da refeição, há fartura de brioches e croissants de Pierre Hermé incluídos no menu.

CLIQUE AQUI para conferir valores e disponibilidade do Ritz-Carlton Kyoto

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Japão
Foto: Mari Campos

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Para quando você for ao Japão

Com a boa hospitalidade japonesa garantida, é importante prestar atenção em outros pequenos detalhes da viagem. Para me deslocar tranquilamente entre Tóquio e Kyoto fazendo bom uso dos icônicos Shinkansen (trem-bala japoneses), emiti um JR Pass com a Quickly Travel, de São Paulo – e recomendo muito.

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A emissão do passe com eles foi simples e prática, com tudo feito via email. A equipe da Quickly Travel também me tirou todas as dúvidas e envio um material super bem explicadinho sobre como usar o passe efetivamente. Num claro exemplo da inconfundível hospitalidade japonesa, o voucher para o meu passe me foi entregue em mãos no aeroporto de GRU no dia da minha saída do Brasil. A troca do voucher pelo passe aconteceu bem rapidinho num guichê do aeroporto de Haneda logo na minha chegada em Tóquio.

Japão
Foto: Mari Campos

Para não cair na armadilha dos preços surreais resultantes dos congestionamentos entre Tóquio e os aeroportos de Narita e Haneda, dependendo do horário do dia, se você decidir por um transfer privativo entre o aeroporto e seu hotel (como eu fiz), recomendo muito reservar o trajeto no site da Blacklane. Essa start-up alemã fundada em 2011 por Jens Wohltorf (hoje CEO da empresa) é o principal serviço de transporte executivo do mundo.

Com carros e motoristas disponíveis em mais de 50 países, seus serviços incluem não apenas transfers desde e para aeroportos, mas também serviços de motoristas contratados por hora para passear ou se locomover também nos destinos.

Hoje, a Blacklane tem 30% de suas viagens com emissão zero, em carros elétricos, e chegará a 50% até o final de 2025. As corridas são sempre excelentes (já usei em muitos destinos diferentes do planeta), super pontuais, e o preço da viagem é sempre 100% fixo, sem surpresas no final.

E recomendo muito também que você já chegue no Japão com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo).

Durante todos os meus dias no Japão, fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse – inclusive em trânsito, nos trens. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Soneva Secret

Tendências para a hotelaria em 2024

Ninguém pode dizer com certeza absoluta o que o futuro próximo reserva – especialmente nos dias de hoje, com tudo mudando tão rapidamente. Mas é sempre bom estar de olho nas tendências que especialistas em cada setor e indústria prevêem para o ano que começa. E há de fato bastante confluência de ideias nas tendências para a hotelaria em 2024 apresentadas por distintos institutos de pesquisa e profissionais da hospitalidade neste janeiro.

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Em qualquer nicho da hospitalidade, o viajante está valorizando cada vez mais a personalização de serviços. Propriedades que investem na hiperpersonalização já saem na frente. A disseminação das redes sociais, com tantos influenciadores mostrando hotéis que os mimam e antecipam seus desejos durante a estadia, resultaram em turistas cada vez mais cientes do que significa a boa hospitalidade.

Bem-estar e boa mesa também deixaram de ser características “opcionais” ou “extras” em hotéis, resorts, lodges, pousadas e navios e cada vez mais são vistos como parte indissociável da experiência – inclusive entre aqueles com os budgets mais reduzidos. E a mesma coisa com a estrutura para “anywhere office”: com tantas funções e profissões apostando em trabalho remoto ou híbrido, o viajante quer saber que pode contar com infra mínima para isso ao se hospedar em qualquer lugar.

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Joali Being Maldivas
Foto: Mari Campos

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Três tendências para a hotelaria em 2024

Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa

Produtos e serviços centrados na saúde física e/ou mental nunca estiveram tão em alta. Bem-estar e autocuidado vivem sua maior valorização no setor e não mostram quaisquer sinais de desaceleração. Pelo contrário: o turismo de bem-estar já se converteu em um mercado trilhardário, em constante expansão.

Os prognósticos para 2024 são que esse nicho continue se expandindo – e também que mais e mais propriedades criem ofertas de serviços centrados na saúde, de programas fitness a terapias e tratamentos de spa, de mais espaços verdes a produtos para um sono de qualidade, de refeições orgânicas a programas de rejuvenescimento.

Se tiver relação com a longevidade, melhor ainda. E algumas redes têm sido pioneiras nisso, oferecendo testes de diagnósticos completos e até tratamentos com células-tronco em seus spas. Resorts 100% focados nisso, como Joali Being e Ananda in the Himalaias, têm tido tanto sucesso que estão inspirando outros hoteleiros a abrirem propriedades semelhantes.

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Six Senses Kyoto
Foto: Divulgação

Tudo ao mesmo tempo agora

Mais que o bleisure, que unia apenas trabalho e lazer, as blended travels chegaram com tudo em 2024. E trouxeram com elas hóspedes que não estão interessados apenas em descansar e relaxar, mas também trabalhar, cuidar da mente, praticar esportes, fazer cursos, assistir shows e mostras de seus artistas favoritos ou mesmo fortalecer a fé.

Quanto mais hotéis e afins se envolverem nesse desejo crescente de obter cada vez mais benefícios de uma viagem de férias, maiores as chances de ter hóspedes satisfeitos, que retornem à propriedade. Espaços físicos híbridos e atividades cada vez mais envolventes na programação semanal da propriedade são um excelente começo.

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B Hotel Brasília
Foto: Mari Campos

Boa mesa é fundamental

Dentre as grandes tendências da hotelaria para 2024, a busca por verdadeiras experiências gastronômicas já não faz mais distinção de nicho, seja em viagens nacionais e internacionais. Mais que isso: hoje muitos turistas estão planejando viagens inteiras em torno de descobertas culturais através dos sabores de um destino.

Hoje, todo viajante quer comer bem e provar sabores e ingredientes locais – se não precisar nem sair do seu hotel para isso, melhor ainda. Se restaurantes e hotéis sempre foram os dois grandes pilares da indústria da hospitalidade, hoje estão mais interligados do que nunca.

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De pousadas a grandes hotéis de luxo, restaurantes estão passando a ser a menina dos olhos de muitas propriedades, seja pelo foco em alimentos locais e sazonais, seja pelos chefs estrelados. A preocupação com bons ingredientes ganhou finalmente o status que sempre deveria ter tido – e felizmente muitas propriedades têm hoje seus próprios cultivos orgânicos.

E a coisa tem ido além: vários restaurateurs estão se convertendo em hoteleiros. Seguindo os passos de Nobu, que ainda em 2013 lançou a sua marca hoteleira global, chefs e grandes conglomerados de restaurantes estão vendo na hotelaria um nicho mais que bem-vindo para seu negócio principal. De pequenas propriedades em regiões vinícolas a hotéis boutique em grandes cidades, o casamento entre hotelaria e gastronomia está dando mais samba do que nunca.

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5 Erros para evitar em um hotel

Check ins e check outs são, comprovadamente (segundo diversas pesquisas do setor), o principal fator recorrente de stress em viagens. É por isso mesmo que tantos agentes de viagem tentam montar itinerários com o mínimo possível deles ao longo da jornada. No caso da hotelaria, existem boas práticas para deixar qualquer viagem mais redondinha e agradável. Por isso mesmo, listo aqui 5 erros para evitar em um hotel garantindo, assim, processos de check-in e check-out mais tranquilos e eficientes.

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Como alguns check ins e check outs serão sempre inevitáveis em nossas viagens, ter calma, se programar antecipadamente para diminuir o ritmo nessas ocasiões e fazer uma coisa de cada vez, com o máximo possível de atenção, são os principais conselhos de especialistas para essas horas.

Vem espiar, então, 5 erros para evitar em um hotel em sua próxima viagem. Devagarinho você vai ver que estes processos listados se tornarão automáticos nos seus check ins e check outs em propriedades hoteleiras; e nas viagens seguintes tudo transcorrerá cada vez mais suave.

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5 erros para evitar em um hotel

1. Não pedir early check in ou late check out

Se você reservou seu hotel ou pousada através de um bom agente de viagens, ele seguramente já tentou isso por você. Mas, se você reservou de maneira independente, tente sempre ambas opções ao fazer seu check in no hotel – perguntar na recepção é sempre o melhor caminho. Se você for flexível quanto ao tipo de quarto que reservou, suas chances aumentam para o early check in; afinal, seu quarto pode não estar pronto, mas o hotel pode ter disponibilidade instantânea em outra acomodação. Para o late check out, tente na véspera de sua partida, se não der certo, refaça a tentativa na manhã seguinte, logo cedo.

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2. Não deixar informação pessoal no check in

Se o recepcionista perguntar no check in se você quer deixar seu email, responder que sim, deixar seu cartão de crédito registrado e pedir para que a conta seja enviada diretamente por ali no check out costuma poupar tempo. Em cada vez mais hotéis isso funciona como uma forma segura e muito prática de pular a formalidade do check out e poder simplesmente fechar as malas no horário correto e partir, sem burocracias. Mas, é claro, nem pense em deixar de conferir sua conta/extrato da estadia, é claro; quando puder, revise sempre a documentação enviada pela recepção do hotel para garantir que tudo esteja devidamente cobrado e não haja nenhuma cobrança extra.

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3. Não perguntar/confirmar taxas extras

Ninguém precisa ter a surpresa desagradável de ser cobrado por taxas inesperadas no check out, certo? Então a melhor coisa é se informar previamente – e confirmar no check in – se existe qualquer tipo de taxa/fee cobrado pela propriedade. Isso vale especialmente para hotéis americanos em estilo resort, que agora cobram “taxa resort” compulsória – e que não costumam aparecer nos valores de diárias mostrados/cobrados para reservas via OTAs como a Booking. Confirme sempre no check in se a propriedade tem cobrança de qualquer taxa extra durante a estadia e, se a cobrança se referir a serviços que não pretende usar, tente negociar se elas poderiam ser removidas da sua conta final.

4. Não tentar um upgrade

A menos que você tenha reservado a suíte presidencial, vale sempre tentar educadamente conseguir um upgrade no seu check in em um hotel. Se a propriedade não estiver lotada, é bem possível que você tenha sucesso ao mudar de um quarto com vista interna para vista externa, um quarto standard para um superior/deluxe, e assim por diante. A mesma tentativa pode ser feita caso você tenha sono muito leve e deseje garantir uma estadia mais tranquila, de sono mais restaurador. Explicando com jeitinho, quem sabe você não muda daquele quarto ao lado do elevador para um mais quieto e reservado?

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5. Não dar aquela última olhada no quarto antes de ir embora

Essa recomendação é antiga, mas é impressionante a quantidade de hóspedes que não tem esse hábito ao deixar um quarto de hotel ou pousada. Toda semana, supervisores e camareiras encontram os mais diversos objetos esquecidos pelos hóspedes nas acomodações, de itens de higiene e limpeza a roupa íntima secando no banheiro, carregadores de celular ou até casacos deixados no armário. Isso quando o hóspede não esquece o cofre fechado com tudo dentro e depois precisa passar por uma baita burocracia para ter seus pertences recolhidos e enviados via Sedex para sua casa ou o destino seguinte da viagem – conheço gente que já esqueceu o passaporte numa dessas e só se deu conta uma semana depois, no dia de volta pra casa… Certifique-se sempre de olhar cada cantinho do quarto e do banheiro antes de bater a porta. E, de preferência, aproveite essa checagem final para deixar uma gorjeta para a equipe de housekeeping, que provavelmente terá trabalhado bastante para garantir uma boa estadia.

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O que a gente pode levar de um hotel – e o que não pode

Não é de hoje que as miniaturas (sobretudo as grifadas) de shampoo, condicionador e hidratante seduzem hóspedes de hotéis. Não é raro encontrar gente que volta de viagem com a mala cheia delas (e tem gente que chega até a reclamar na recepção quando a propriedade adere às grandes embalagens sustentáveis e reaproveitáveis).  Até que ponto isso é ok? O que a gente pode levar de um hotel – e o que não pode?

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As histórias de gente levando para casa roupões e até itens de decoração do quarto não são apenas lendas urbanas retratadas com humor no cinema; infelizmente elas acontecem com alguma frequência na vida real nos mais distintos tipos de hotel. Quase todo hoteleiro que conheci na vida me contou algum causo do gênero (incluindo um caso de um hóspede que tentou levar para casa, acredite, um chuveiro).

Bizarrices à parte, o assunto é sério e pode levar o hóspede mais folgado à prisão, dependendo do destino envolvido. E não adianta contar apenas com o bom senso em alguns casos; diferentes profissionais da hotelaria me disseram que, hoje em dia, basta colocar qualquer coisinha diferente no quarto que algum hóspede já pode se sentir à vontade para furtá-lo – e algumas histórias acabam mal. Teve gente querendo levar pra casa desde a garrafa customizada para a água filtrada deixada na cabeceira da cama até os protetores para os edredons que ficam guardados no armário – que obviamente jamais devem ser tirados da acomodação.

Se você é do tipo que sempre fica em dúvida se pode ou não trazer alguma coisinha do hotel das férias (ou da estadia a trabalho, é claro) para casa, esse post provavelmente é pra você. Conversei com vários hoteleiros brasileiros e estrangeiros sobre o que a gente pode levar de um hotel (e o que não pode!) após o check out para responder aqui uma das dúvidas que muito frequentemente recebo de leitores e seguidores.

Mas lembrete básico, antes de mais nada: na dúvida sobre levar ou não algo do hotel para casa, não leve; ou, pelo menos, pergunte antes a um funcionário do local para evitar problemas depois.

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Amenidades de higiene grifadas: todo mundo gosta; mas embalagens grandes jamais devem ser levadas para casa.
Foto: Mari Campos

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O QUE A GENTE PODE LEVAR DE UM HOTEL – E O QUE NÃO PODE

As amenidades de higiene em miniatura (que devem ser descartadas/substituídas antes da entrada de outro hóspede) e os chinelinhos de quarto que você usou (que em princípio não devem ser reaproveitados por questões de higiene), por exemplo, costumam ser itens ok se você quiser levar para casa. 

Mesmo que nem sempre seja de “bom tom” (como diria a personagem Keila Mellman, da genial Ilana Kaplan) levá-los, todos esses itens já costumam estar todos previstos nos custos da sua estadia, no valor que você está pagando pela acomodação.

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Amenidade de boas vindas e chás cortesia do hotel Fauchon Paris. Foto: Mari Campos

Por outro lado, antes de resolver levar todas as amenidades de higiene do seu hotel para casa, vale lembrar também que muitas propriedades hoje trabalham com doação destes produtos para entidades e ONGs, ao invés de descartá-los. Se este for o caso do seu hotel ou pousada, pode ser que você ache interessante deixar as mercadorias para que sejam doadas para quem precisa mais.

Lápis, canetas e bloquinhos de nota deixados para anotações na mesa de trabalho ou na cabeceira da cama, também podem ser levados para casa; assim como cartões postais, envelopes, kits de costura, esponjinha para sapatos, pente, escova de dentes e kit de barba descartáveis.

Já a ideia de levar para casa a sacola de lavanderia (“laundry bag”) faz sentido somente se for de plástico descartável. As sacolas de tecido costumam ser confeccionadas assim justamente para serem mais sustentáveis e reutilizáveis; e, portanto, o ideal é que sejam deixadas na acomodação.

Em muitos hotéis de luxo, até os guarda-chuvas deixados na acomodação costumam ser encarados como amenidades e frequentemente podem ser levados pelo hóspede; mas olho, porque há exceções (alguns hotéis, como os do grupo Fasano, deixam claro, por escrito, que estes objetos estão disponíveis apenas para uso durante a estadia). Como já dito anteriormente, na dúvida, pergunte antes.

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Água cortesia no Hotel Toriba. Foto: Mari Campos

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Furtar objetos é crime

Depois disso, em termos de o que a gente pode levar de um hotel, praticamente todo o resto deve ser encarado como um enorme NÃO. Até porque levar algo não autorizado pode ter consequências que vão muito além de uma cobrança extra aparecer na fatura do seu cartão de crédito.

Todo mundo ama brindes, é claro; mas a ideia de “sentir-se em casa” em um hotel tem lá seus limites. Furtar objetos é crime em qualquer destino ou país e, portanto, passível de penalizações que podem ir de simples multas a até prisão, em alguns países. Na dúvida, pergunte antes a um funcionário do hotel ou pousada se você pode levar consigo o objeto ou não – e respeite a instrução recebida.

Além disso, a maioria dos hotéis tem uma lista de hóspedes banidos para sempre, que frequentemente são compartilhadas com outras propriedades, sobretudo nos casos de hotéis de rede – e obviamente ladrões e larápios em geral são listados também ali.

Nem mesmo os livros eventualmente deixados para leitura na cabeceira da cama, por exemplo, devem ser automaticamente tomados como algo que pode ser levado embora; boa parte dos hotéis espera que eles sejam usados para leitura e entretenimento apenas durante a estadia, e então reaproveitados por outros hóspedes. Já as revistas produzidas pelos próprios hotéis ou pelas redes das quais eles fazem parte podem, sim, ser sempre levadas com você. 

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Olho atento para o que é “complimentary

Para não ficar em dúvida sobre o a gente pode levar para casa de um hotel (ou não!), fique sempre atento ao que está descrito como “complimentary” (gratuito) no seu quarto ou suíte, se não quiser ser cobrado por extras no check out.

O mesmo vale para qualquer outro item deixado na sua acomodação acompanhado de um cartão ou bilhete informando que se trata de um presente – as famosas “welcome amenities” que muitos hotéis e pousadas deixam de boas vindas para a chegada de seus hóspedes, como uma garrafa de champagne, frutas frescas, bombons etc.

Vale lembrar que todo o resto poderá ser cobrado quando você deixar o hotel. Inclusive amenidades básicas, cuja utilização durante a estadia pessoalmente acho que não deveriam ser cobradas jamais – muito menos em propriedades que se definem como luxo. Embora água engarrafada, cafés e chás sejam consideradas amenidades básicas e gratuitas em boa parte da hotelaria (para uso durante a estadia, e não para ser levado para casa, é claro), infelizmente ainda existem muitas propriedades que cobram por elas – fique de olho.

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