Amazônia Pouso das Castanheiras

Pouso das Castanheiras: hospedagem imersiva na Amazônia

Viajar para a Amazônia é das experiências mais fascinantes que um viajante pode ter. Até os mais urbanos, como eu, simplesmente perdem o chão diante de tamanho arrebatamento em beleza, grandiosidade e excepcionalidade de experiências. Assim, é mesmo motivo de celebração a inauguração do Pouso das Castanheiras, nova opção de hospedagem imersiva na Amazônia brasileira.

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A charmosa nova casa, localizada à entrada do Parque Nacional de Anavilhanas, a pouco mais de duas horas de carro desde o aeroporto de Manaus, é fruto da primeira investida em hospitalidade de alto padrão de três amigos brasileiros, apaixonados pela região. Banhada pelo rio Negro, a casa em plena floresta preservada ocupa uma propriedade de cerca de 26 hectares repleta das castanheiras que lhe deram nome.

Amazônia Pouso das Castanheiras
foto: Mari Campos

Apostando na hospitalidade sustentável e no turismo regenerativo, trata-se de um espaço onde a floresta dita o ritmo das coisas – mas é o próprio viajante que define sua programação, do horário das refeições às atividades desejadas.

A ideia ali é unir a exclusividade e total privacidade da acomodação (afinal, a casa deve ser reservada por inteiro, idealmente por famílias ou grupos de amigos), sem abrir mão de amenidades de qualidade, boa mesa e serviços de hotelaria.

São três quartos pensados para 6 adultos – mas adaptáveis a um total de 8 pessoas, desde que pelo menos duas sejam crianças. As diárias funcionam com transfers desde e para Novo Airão, refeições, bebidas não alcoólicas e passeios incluídos. Tudo isso com muito conforto, segurança e completa imersão na floresta e na cultura local. E, ah!, wi-fi excelente.

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Amazônia Pouso das Castanheiras
foto: Mari Campos

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Uma casa de sonho em plena floresta

Thiago Cavalli, Thiago Fontoura e Roberto Vietri decidiram transformar sua paixão pela Amazônia e suas experiências pessoais na região e em viagens em geral em um tipo de acomodação que recebesse os hóspedes da forma mais autêntica e confortável possível. As reservas de estadia podem ser feitas diretamente com a propriedade ou através de agentes e consultores de viagem.

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As acomodações do Pouso das Castanheiras – uma suíte e dois quartos com banheiro compartilhado – têm todas camas deliciosas com dossel, ar condicionado e varanda privativa. Só não contam com armários, apenas prateleiras.

Há um amplo living, redes, sala de jantar, cozinha e um amplo deck de madeira com espreguiçadeiras que também é um constante convite para o relaxamento. Ali existe outro espaço para refeições, ao ar livre, com um charmoso carrinho-bar da década de 1970 como apoio. Tudo literalmente imerso na floresta amazônica.

Os móveis do Pouso das Castanheiras foram desenhados com exclusividade pelo arquiteto Dimitri Buriti e muito artesanato e obras de arte locais decoram cada ambiente com esmero.

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Erguida em plena mata, a propriedade equilibra sofisticação e respeito às tradições das construções locais, com uso de materiais locais e técnicas construtivas de baixo impacto. As áreas comuns não se escondem atrás de vidros hermeticamente fechados; pelo contrário, são maravilhosamente abertas para a floresta amazônica, garantindo muita luz natural e ventilação – e permitindo que sons e cheiros da floresta inundem os ambientes.

No cronograma de atividades disponíveis para os hóspedes e incluídas na hospedagem há trilhas pela floresta, visitas a comunidades locais, contemplação de igarapés e igarapós, canoagem, SUP, pôr do sol no rio, focagem noturna de animais… mas também tempo de sobra para descansar, mergulhar ou simplesmente ler um livro. Os passeios são sempre conduzidos por guias locais.

Quando a noite chega, o staff da casa acende uma linda fogueira na clareira; é um programão nos sentarmos ao redor do fogo, contemplando o céu escandalosamente estrelado. No período da seca, me contaram que a casa tem praticamente uma prainha privativa também.

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As refeições são todas preparadas pelo staff do Pouso das Castanheiras. E a experiência gastronômica por ali, no melhor estilo gastronomia de acolhimento, tem assinatura amazônica e merece mesmo menção especial. Toda refeição tem sabores e ingredientes muito frescos e realmente locais ou regionais (o tambaqui na brasa é excepcional!), inclusive no delicioso e farto café da manhã.

Não há cardápio fixo; as opções de cada refeição são discutidas previamente com os hóspedes e adaptadas conforme os gostos e restrições. E, é claro, depende também da própria sazonalidade dos ingredientes.

O Pouso das Castanheiras conta também com um delicioso deck sobre o rio – meu local preferido nos finais de tarde. Sentar confortavelmente ali, com pelo menos os pés na água, completamente imersa nos sons da maior floresta tropical do mundo, acompanhando a grandiosidade do rio e o longínquo vai e vem de pequenas embarcações com uma bela taça de vinho branco geladinho em mãos, com revoadas de pássaros e saltos de botos, me marcou tanto quanto os sensacionais passeios cotidianos.

Hospitalidade de primeira, com DNA 100% brasileiro. Que sorte a nossa.

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Preá

Como é o novo Carnaúba Wind House, no Preá

O que começou com uma simples vila de pescadores e depois se converteu em um pólo internacional de kitesurf pode bem estar a caminho de se tornar um dos mais importantes destinos turísticos brasileiros num futuro não tão distante. A praia do Preá, no Ceará, vizinha a Jericoacoara, acaba de ganhar mais uma propriedade voltada para o turismo de alto padrão: o Carnaúba Wind House.

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A nova propriedade do Grupo Carnaúba, que inaugurou no destino também o condomínio de luxo Vila Carnaúba e gerencia distintos projetos sociais locais, propõe o encontro de um hotel de luxo com a descontração de um dos esportes que se beneficiam dos fortes ventos da região.

Situado a cerca de meia hora do aeroporto de Jeri, na extensa praia do Preá, mundialmente reconhecido pela longa “estação de ventos” (são quase sete meses soprando!) perfeita para downwinds, o Carnaúba Wind House opera como um clube, através da venda de um título patrimonial vitalício.

Preá
foto: Mari Campos

Cada associado recebe uma quantidade pré-estipulada (dependendo do título comprado) de créditos anuais para serem usados em hospedagens flexíveis nos bangalôs de 1 a 4 suítes da propriedade. Os títulos da primeira fase valiam a partir de R$ 236 mil e, diferentemente dos modelos tradicionais de timeshare e multipropriedade, têm possibilidade de revenda e de hereditariedade.

São três tipos de títulos distintos e o modelo inicial dá direito a créditos equivalentes a duas semanas de acomodação (com 1 dormitório) no Carnaúba Wind House por ano, sem datas de bloqueio. O clube conta atualmente com mais de 200 sócios.

Mas não sócios também podem se hospedar por lá: créditos de hospedagem podem ser comprados e vendidos. Então os períodos de hospedagem não utilizados pelos associados podem ser revendidos a viajantes em geral, seja de modo direto ou através da Central de Reservas.

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Preá
foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no novo Carnaúba Wind House

O novo Carnaúba Wind House foi pensado para praticantes do kitesurf. Mas, justamente porque muitas vezes os esportistas viajam acompanhados de gente que não se interessa pelo esporte, também oferece estrutura completa de hospedagem para viajantes em geral – inclusive para famílias viajando com crianças.

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A propriedade tem diversos bangalôs de 1 a 4 suítes, todos mobiliados como apartamentos – equipados com cozinha, Smart TV, ar-condicionado, roupa de cama e banho e demais amenidades em geral. Alguns têm piscina privativa ou varanda gourmet (mas não há água nem café cortesia). Todo hóspede recebe na chega uma simpática sandália de praia da Linus, 100% reciclável.

O projeto do arquiteto Miguel Pinto Guimarães soube usar muito bem os materiais naturais da região (com destaque para madeira e palha de carnaúba) misturados a tons que lembram as areias da região e estruturas inspiradas na arquitetura caiçara. E os bangalôs e as áreas comuns são conectados por chão de areia mesmo, como ainda acontece em várias partes do Preá.

O Carnaúba Wind House oferece aos hóspedes modelo all inclusive de equipamentos de kitesurf, com suporte técnico, transferência e downwinds organizados pela equipe do clube, compartilhado com o Rancho do Kite, logo ao lado.

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A propriedade conta também com ampla infraestrutura de lazer frente ao mar, incluindo beach club com uma deliciosa lagoa de água doce (1.800 m²), quadras de tênis/beach tennis e um impressionante Kids Camp: um kids club com áreas seca e molhada aberto até 22h.

Há ainda um ótimo restaurante, o Bora, aberto do café da manhã ao jantar (as refeições são todas cobradas à parte, inclusive o desjejum).

Localizado num ótimo trecho da praia do Preá, próximo da vila e também com fácil acesso a Barrinha, Jeri e lagoas, nos próximos meses o Carnaúba Wind House deve inaugurar spa e academia (ótimas massagens já estão disponíveis, mas por enquanto são feitas diretamente no bangalô do hóspede).

A equipe de concierges funciona tanto presencialmente quanto pelo Whatsapp, e se encarrega também de organizar passeios locais, sejam tours de UTV, quadriciclo, cavalgada, bike, SUP, canoa havaiana ou mesmo carro. Transfers in e out desde o aeroporto de Jeri também podem ser contratados com eles (ou diretamente com a empresa local Me Leva Preá, que presta esse serviço ao clube).

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Preá
foto: Mari Campos

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Projeto de desenvolvimento turístico

O Carnaúba Wind House é parte dos projetos do Grupo Carnaúba para o desenvolvimento do Preá como um destino de alto impacto positivo no turismo sustentável brasileiro. São 12000km2 em terrenos na região com 400m frente ao mar; e a ideia é manter sempre uma ocupação de baixa densidade, valorizando a natureza local.

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A nova propriedade é o primeiro clube do gênero nas Américas para praticantes do kitesurf, mas também uma opção sustentável para quem busca simplesmente o descanso em família ou um destino para trabalho remoto frente ao mar. Os arredores do Preá são repletos de dunas, lagoas e belas praias.

Os projetos do Grupo Carnaúba para o Preá envolvem também projetos sociais, como o Instituto Camboa (que já formou 130 pessoas da região em cursos técnicos), e o Vila Carnaúba, primeiro condomínio de luxo da região – e que receberá também o primeiro hotel da bandeira Anantara no Brasil (as obras da nova propriedade hoteleira devem ser iniciadas ainda esse ano).

Ali, criaram-se lotes de 600 a 6000m2 (49% deles já vendidos e com projeto pronto) e aproximadamente 5km de ciclo faixa de uma propriedade com ampla área preservada e acesso direto ao mar.

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Por enquanto, 4 casas já foram 100% entregues e outras 35 têm sua construção em andamento.  Entre as casas, há lagoas de poço artesiano com ozônio e uv, rodeadas por paisagismo que engloba todos os biomas da região – e apenas 15% do terreno total do Vila Carnaúba será ocupado por construções.

“O ‘bom e bem feito’ não precisa necessariamente ser mais caro”, diz Julio Capua, CEO do Grupo Carnaúba, que tem também outras ideias para o destino – e espera conseguir novos parceiros para as novas empreitadas. Julio está, por exemplo, levando para a região o projeto Minha Casa, Minha Vida. E está também analisando propostas para levar outros modelos de hospitalidade – inclusive um hostel – para o Preá.

O Carnaúba Wind House também está disponível para os setores de MICE e Destination Weddings e buyouts totais e parciais em geral (durante minha hospedagem no clube, em julho passado, havia dois grandes grupos de amigos comemorando aniversários no local).

Uma ótima ideia, aliás, que pode contribuir de maneira bem significativa para a sustentabilidade do Preá como destino turístico, sem depender tanto da temporada do kitesurf e atendendo nichos e públicos diversos.

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A nova fase da Radisson Collection

O turismo de luxo segue em franco crescimento global, movimentando anualmente mais de US$1,5 tri. A expectativa do mercado é que chegue a US$2,33 trilhões até 2030. E todo mundo quer uma fatia desse bolo que não pára de crescer, é claro – principalmente na hotelaria. Por isso mesmo, o Radisson Hotels Group também resolveu lançar nos últimos anos uma marca dedicada à hospitalidade de alto padrão: a Radisson Collection.

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A Radisson Collection é uma coleção de hotéis focados no mercado premium e luxo, geralmente renovando e assumindo a administração de propriedades icônicas em diferentes destinos.

A ideia principal do grupo Radisson com sua marca mais exclusiva é que a personalidade de cada hotel Radisson Collection esteja sempre profundamente ligada ao destino e à história local; mas todos devem oferecer, por definição, também um serviço mais caprichado, design personalizado, boa mesa e atividades voltadas para o bem-estar.

Berlim
Radisson Collection Hotel Berlim. foto: Mari Campos

Todos os hotéis da marca acumulam pontos e usufruem de todos os benefícios gerais do Radisson Rewards, o programa de fidelidade do grupo – o que significa que mesmo perfis de viajantes que não costumam se hospedar em hotéis upscale em suas viagens podem ganhar noites cortesia nas propriedades da Radisson Collection através dos pontos acumulados no programa.

Em contínua expansão desde seu lançamento, em 2025 a marca abre as portas de sete novas propriedades, com destaque para hotéis na Cidade do Cabo, Berlim, Lyon, Budapeste e Bruxelas. Neste julho, tive o prazer de ser convidada para conferir em primeira mão as duas aberturas mais esperadas: os novos Radisson Collection Hotel Berlin e Cour des Loges Lyon, a Radisson Collection Hotel.

Confira aqui porque estas inaugurações/reaberturas estão sendo tão celebradas pelo mercado.

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foto: Mari Campos

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Cour des Loges Lyon, a Radisson Collection Hotel

Pequeno, discreto, serviço de primeira. É em uma rua estreita e tranquila do centro histórico de Lyon, na FrançaVieux Lyon, tombada pela UNESCO – que fica a mais nova propriedade da Radisson Collection: o adorável hotel boutique Cour des Loges.

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É bem na região mais visitada da cidade que é chamada de “capital gastronômica da França” que diferentes edifícios anexos, um deles reminiscente do século XIV, foram transformados em um pequeno oásis com apenas 61 acomodações. O novo Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel, mescla arquitetura medieval e renascentista, entre paredes de pedra de 1341 e deliciosos pátios internos.

Com as portas (re) abertas em meados de junho de 2025, e com a própria história dos seus edifícios ligada intimamente ao passado da cidade, o Cour des Loges também é parte do patrimônio cultural de Lyon. A renovação completa do hotel soube preservar as características renascentistas do edifício, mantendo diversos elementos originais, como tetos abobadados, escadarias sinuosas de pedra e micro pátios internos escondidos.

O novo Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel, soube também conferir maior possibilidade de uso aos espaços originais – como o pátio central, cercado por passarelas em arco em distintos andares (totalizando uma altura de 17 metros), antes todo aberto. Agora com teto de vidro, permite não apenas a vasta entrada de luz natural e livre circulação do ar, como também que o espaço seja usado pelos hóspedes em qualquer clima ou período.

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É ali, aliás, que fica o restaurante de alta gastronomia Les Loges, liderado pelo renomado chef Anthony Bonnet, o grande destaque da propriedade – e aberto também para não hóspedes. Ali, o chef e sua equipe criaram uma das mais consistentes e surpreendentes cozinhas contemporâneas da cidade. Pratos leves, deliciosos e coloridos, feitos com ingredientes majoritariamente frescos e oriundos de produtores locais e regionais. A carta de vinhos também é excelente e bem pouco óbvia.

É no mesmo local que também é servido diariamente um excelente café da manhã diário, mesclando buffet e ótimos pratos à la carte – incluindo deliciosos “ovos do dia”, que mudam a cada manhã (e, tão gostosos e diferentes, costumam ser a escolha da maioria dos hóspedes). Em ambiente silencioso, cheio de luz natural e com excelente serviço.

O Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel tem também um simpático bar que serve petiscos em estilo tapas e um ótimo bistrô, esse completamente aberto para a rua: o pequeno Le Comptoir serve gostosos pratos inspirados na herança culinária de Lyon e abre dia e noite. Com clima bom, seu convidativo terraço é perfeito para comer bem praticando people watching na Rue du Bœuf.

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Os principais confortos da hotelaria contemporânea, é claro, foram também muito bem incorporados às 61 acomodações espalhadas nos distintos edifícios anexos como um complexo labirinto, e todas diferentes entre si. Quartos e suítes foram completamente reformados, ganhando pontos de cor e toques mais contemporâneos aqui e ali. O mobiliário mistura móveis e objetos antigos com clássicos modernistas e apareceram até algumas acomodações em estilo loft, com charmosos mezaninos.

Mas olho: vale muito reservar o hotel através de uma agência de viagem, já que, mesmo numa mesma categoria, os quartos podem ser extremamente diferentes entre si em tamanho, luminosidade (alguns são bem mais sisudos e escuros, voltados para pequenos pátios internos; outros, luminosos e arejados, com janelas que se abrem para a cidade), facilidades em geral e também no décor.

De fato, fazia mesmo falta em Vieux Lyon, com ruas sem carros e uma eclética variedade de edifícios históricos, um hotel de luxo. O staff do Cour des Loges, a Radisson Collection Hotel, principalmente no restaurante e na recepção, é excelente. E a propriedade tem também concierge Clef d’Or e abrirá em breve um esperado spa, que promete piscina coberta, hammam, sauna e diversas experiências de bem-estar sob as antigas abóbadas de pedra do edifício.

O Cour des Loges é a primeira propriedade da Radisson Collection na França. E uma curiosidade: o grupo Radisson mantém também em Lyon o Radisson Blu Lyon, uma propriedade instalada no edifício mais alto da cidade que costuma ser bastante procurada por brasileiros sobretudo pelas vistas espetaculares que tem.

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Berlim
foto: Mari Campos

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Radisson Collection Hotel Berlin

Você seguramente se lembra daquele imenso aquário vertical que explodiu no lobby de um hotel em Berlim há alguns anos, não é mesmo? Pois essa mesma propriedade ficou fechada por quase dois anos e meio, foi totalmente revitalizada, o lobby inteiramente reconstruído. E recentemente reabriu suas portas sob nova marca: Radisson Collection Hotel Berlin.

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O novo Radisson Collection Hotel Berlin fica no coração do vibrante bairro de Mitte, às margens do rio Spree e bem diante do Berliner Dom e da ilha dos museus. E chama atenção de cara pelo tamanho: são 427 acomodações compondo uma das maiores propriedades da marca.

A reabertura aconteceu em grande estilo, entregando ao hóspede um serviço muito mais cuidadoso e atencioso (embora a gerência ainda precise fazer urgentemente ajustes importantes na recepção e, sobretudo, no housekeeping).

Com nova equipe e novo fôlego, trouxe também um novo átrio, muito mais bonito, interessante, elegante e aconchegante que o original, com pé-direito vertiginoso, design minimalista e muita luz natural, transformado agora no grande coração do hotel.

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Ao invés do antigo (e super discutível) aquário do hotel anterior, o Radisson Collection Hotel Berlin criou como peça central para o mega átrio de sete andares um incrível jardim vertical (batizado ali de “living tree”) com cerca de 24 metros de altura e quase 2 000 plantas. Sob ela, um bar bem simpático de ambiente bem cosmopolita serve cafés, drinks, petiscos e pratos leves ao longo do dia.

O hotel ganhou também um novo – e ótimo! – restaurante: o San Éna, com aconchegante (mesmo) e descontraído ambiente interno e adoráveis mesinhas no terraço de cara para o rio e a catedral. Toda manhã, é ali que é servido o café da manhã, com várias estações diferentes de buffet, pratos quentes à la carte, vários tipos de café, sucos e espumantes, tudo incluído – e com excelente serviço.

No restante do dia, a casa se abre também para não hóspedes com um saboroso menu que homenageia a culinária grega e privilegia pratos e porções para compartilhar (mas solo travellers se viram muito bem ali também). Tem boa carta de vinhos (inclusive gregos) e coquetéis.

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Os quartos e suítes do Radisson Collection Hotel Berlin foram redesenhados com tons terrosos e ganharam um estética minimalista, com mobiliário que lembra o design escandinavo. Há bastante espaço, tomadas e entradas para carregamento aos montes, camas excelentes, café e água cortesia, e ótimos banheiros em mármore.

Mas importante: as acomodações podem ter vista para a Catedral e o rio, a cidade ou o átrio interno. Cerca de 40% deles se enquadram nesta última categoria; então olho atento na hora das reservas; as acomodações da categoria Collection têm as melhores vistas.

O novo hotel oferece também uma área de wellness (ainda em fase de finalização) com academia 24h, uma pequena piscina coberta, salas de massagens e sauna. Uma novidade excelente para a cidade, focada sobretudo em hóspedes mais jovens, com localização privilegiadíssima, a poucos minutos dos pedaços mais gostosos de Mitte e a literalmente passos do metrô mais próximo.

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foto: Mari Campos

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A Radisson Collection faz parte do Radisson Hotel Group, que também inclui as marcas art’otel, Radisson Blu, Radisson, Radisson RED, Radisson Individuals, Park Plaza, Park Inn by Radisson, Country Inn & Suites by Radisson e Prize by Radisson. Mas é a única do grupo focada nos mercados premium e de luxo.

Após um 2024 financeiramente muito positivo, o Radisson Hotel Group está caminhando para mais um ano recorde neste 2025 e um impressionante pipeline de inaugurações para os próximos anos. A marca Radisson Collection sozinha já conta com mais de 60 hotéis instalados em países e continentes diferentes.

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Riverside Cruises

A hospitalidade impecável da Riverside Cruises

Faz pouco tempo que os brasileiros começaram a descobrir que um cruzeiro fluvial pode ser tão arrebatador quanto um bom cruzeiro marítimo. Mas, no quesito luxo, é verdade que este nicho ainda era um pouco carente – até 2023, quando uma nova operadora colocou seu primeiro barco para navegar em rios europeus. No final desta última primavera alemã, tive a oportunidade de finalmente conhecer a fundo a hospitalidade impecável da nova Riverside Cruises – e fiquei realmente impressionada.

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A Riverside Luxury Cruises é a mais nova armadora de cruzeiros fluviais do mercado. Os proprietários são os mesmos do grupo hoteleiro alemão Seaside Collection. E resolveram investir neste nicho num momento extremamente oportuno: compraram os navios novinhos em folha da antiga Crystal Cruises (que faliu no começo desta década e foi depois adquirida, mas apenas com navios marítimos, pela Abercrombie&Kent).

Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

Hoje, já tem três navios diferentes singrando rios europeus como Danúbio, Reno e Moselle – Riverside Mozart, Riverside Debussy e Riverside Ravel – com ambição de ser a melhor armadora de cruzeiros fluviais do mundo (boa parte da tripulação é formada por ex-tripulantes da Crystal Cruises; outros tripulantes são adoravelmente jovens, de nacionalidades distintas). Dois outros navios se somarão à frota da Riverside Cruises nos próximos anos.

E, ao contrário de outras armadoras fluviais vendidas como luxo no Brasil, a Riverside realmente entrega um produto luxuoso, das instalações ao serviço, do bar às refeições, do começo ao fim da viagem – e com proporções excepcionais entre tripulação e passageiros.

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Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

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Como é navegar com a Riverside Cruises

Embarquei em um roteiro lindo pelo Reno, o rio com a maior concentração de castelos do mundo, com embarque e desembarque na bela cidade alemã de Düsseldorf. Meu navio foi o belo Riverside Debussy, com capacidade máxima para apenas 110 passageiros – e muito espaço a bordo.

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Na viagem, estava tudo incluído: transfer in/out, todas as refeições, bar aberto, minibar, mordomo, room service 24h, wifi e quantos passeios eu quisesse por dia nos portos de escala – incluindo passeios já no dia de embarque!

As cabines são excelentes, todas com serviço de mordomo 24h incluído. As distintas categorias preveem diferenças de espaço a bordo, mas não de serviços. Todas contam com camas excelentes, poltronas ou sofá, máquina de café expresso, minibar, closet e boa mesa de trabalho. Os banheiros em mármore são ótimos, todos com vasos sanitários japoneses Toto.

Toda cabine recebe uma garrafa de espumante alemão (nas categorias mais simples) ou champagne francês (nas suítes maiores) de boas vindas e há todo dia um “sweet treat” diferente à nossa espera. No programa tudo incluído, o minibar é reposto sem custos todos os dias, incluindo bebidas alcoolicas.

No Riverside Debussy, nenhuma das cabines tem varandas – mas todas têm enormes janelas do chão ao teto que se abrem eletronicamente até a metade, criando a sensação de um balcão. E os navios contam também com um ótima lavanderia self-service de uso liberado 24h para todos os hóspedes.

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Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

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Foco na gastronomia

A culinária a bordo do Riverside Debussy é excelente, com boa seleção de locais para tal em um navio deste porte. Há o restaurante principal, Waterside, no deck 2, um restaurante menor no deck 3 (L’Atelier) e ainda a opção de comer no deck 4, ao ar livre, quando o dia e a noite estão agradáveis (em um menu mais enxuto, de saladas, massas e hamburgers).

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E o hóspede tem sempre escolhas. O próprio café da manhã, servido com várias estações de buffet no restaurante principal, tem também uma adorável versão à la carte (que recomendo muito) no deck 3. O almoço também pode ser buffet ou à la carte, e o jantar é sempre à la carte – a menos que seja excepcionalmente servido em sistema barbecue no deck ao ar livre.

Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

Além disso, o serviço de quarto está sempre disponível gratuitamente. Itens como lagosta e caviar fazem parte regularmente dos menus semanais. E tudo é realmente delicioso, geralmente harmonizados com vinhos alemães (mas vinhos franceses, italianos, espanhóis também estão sempre disponíveis.

A hora do lanche e dos petiscos também está sempre garantida, seja através do room service, do adorável café do deck 3, do bar principal ou do bar no deck superior (que genial e adoravelmente desce um andar e se compacta internamente quando o navio tem que passar por alguma ponte mais baixa). Cookies, sanduíches, tortas, bolos, frutas, queijos, frios… você decide.

Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

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A única opção gastronômica cobrada à parte é o jantar degustação harmonizado servido para um máximo de 10 comensais em uma sala separada – que deve ser reservado previamente e se adapta de maneira bastante impressionante a distintas alergias e restrições alimentares.

Importante: os vinhos e destilados servidos à bordo são excelentes e o champagne servido nos bares e restaurantes do Riverside Debussy é champagne de verdade, e Taittinger – e não espumante ou Prosecco, como tantas armadoras menores, que se dizem de luxo, andam fazendo atualmente… E os coquetéis exclusivos dos bares a bordo também são muito bons.

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Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

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Lazer e passeios para hóspedes do Riverside Debussy

O deck superior do Riverside Debussy, ao ar livre, é geralmente o espaço mais disputado a bordo, mesmo nas manhãs frias. Afinal, a paisagem do lado de fora, repleta de vinhedos, castelos e montanhas, é realmente arrebatadora. Há ampla oferta de cadeiras, espreguiçadeiras e pufes para quem quer ler um livro, bater papo ou apenas curtir a paisagem.

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No deck 3, há uma gostosa pequena piscina coberta e no deck 2 fica a academia. O Riverside Debussy conta também com diversas (e excelentes) bicicletas para alguns tours regulares do navio, mas também para empréstimo aos hóspedes que quiserem pedalar por conta própria.

Todos os itinerários da Riverside Cruises contam também com alguma demonstração culinária e alguma degustação específica a bordo. Os itinerários de pelo menos uma semana contam também com um evento especial externo, exclusivo para os hóspedes do navio.

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Os passeios oferecidos (todos gratuitos para quem opta pelo sistema tudo incluído) são bastante bons, mas breves, sem grandes aprofundamentos. São visitas mais compactas, em tours de geralmente duas horas, duas horas e meia – o que honestamente acho bom, porque nos deixa tempo disponível para explorar um pouco dos destinos por conta própria.

O menu de passeios oferecido é bastante variado, de walking tours a degustações em vinícolas, de visitas a museus a tours em bicicleta, de passeios panorâmicos a tours eno-gastronômicos. Fiz caminhadas, conheci vinícolas, andei de barco, de carro, de teleférico, de gôndola, fui a museus, mirantes e castelos.

Há também tours noturnos quando estamos atracados para pernoite ou saímos apenas de madrugada, e você pode reservar quantos tours quiser por dia – inclusive no dia de embarque (no dia do meu embarque em Düsseldorf, entrei no Riverside Debussy por volta do meio dia, saí em um tour vespertino às 14:30 e saí em um tour noturno após o jantar).

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Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

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Itinerários flexíveis

Além da gastronomia deliciosa, do serviço impecável, dos passeios incluídos e das cabines super confortáveis, a Riverside Cruises tem outra diferença que acho importantíssima em relação a outras armadoras: seus itinerários são todos flexíveis, variando de 3 noites a quantas você desejar, dependendo se busca uma viagem mais compacta ou mais longa.

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O meu itinerário de oito dias foi Düsseldorf-Düsseldorf, com paradas diárias em destinos de pequeno, médio e grande porte na Alemanha – incluindo destinos como Colonia, Bonn, Frankfurt e diversas cidadezinhas à beira do Reno. Algumas pessoas fizeram um itinerário de apenas 3 noites, até Bonn, outras de 4 noites, até Frankfurt, outras de 10 noites, seguindo viagem a Amsterdã depois que desembarquei.

Assim, fica muito fácil encaixar a experiência de um cruzeiro fluvial mesmo em viagens mais enxutas, combinando os dias navegando com outros dias passeando em terra firme. E o mesmo benefício vale também para os itinerários da Riverside em outros rios, como o Danúbio.

Há flexibilidade também na forma como você deseja fazer seu cruzeiro: com tudo incluído (como eu fiz e recomendo), apenas cruzeiro com pensão completa, cruzeiro com pensão completa e bebidas, ou apenas cruzeiro e passeios – mas o custoXbenefício destas opções, na minha opinião, não compensa.

Ah! Outro diferencial importante: solo travellers são muito bem vindos, e usuais, nos navios da Riverside Luxury Cruises. Vale a pena ficar de olho que em várias saídas não é cobrado suplemento single.

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Riverside Cruises
Foto: Mari Campos

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Dica extra

Durante toda a viagem, utilizei também, como sempre, um eSIM da O Meu Chip, que me manteve conectada o tempo todo, não apenas durante o cruzeiro mas também em todas as visitas e escalas, sem interrupções. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM DESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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W Sao Paulo

Como é o novo W São Paulo

O arranha-céus envidraçado do novo W São Paulo, na Vila Olímpia, chama a atenção de longe entre as copas das árvores e o emaranhado de edifícios da Faria Lima – mas a entrada para carros é tão discreta que muita gente nem vê direito.

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Primeiro W Hotel do Brasil, o W São Paulo, recentemente inaugurado, é mais um ótimo exemplo desta nova safra de hotéis da marca de lifestyle da Marriott, com ambientes mais discretos, serviço mais caprichado e décor mais sofisticado.

W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

Com muita pedra e madeira brasileiras e um design quase modernista das áreas comuns às acomodações (com móveis majoritariamente criados por designers brasileiros), o W São Paulo ocupa a metade superior do edifício de quarenta andares em uma das áreas mais movimentadas da capital paulista (a metade inferior é tomada por residências), garantindo belas vistas urbanas até na academia.

Para o viajante a lazer, além da estrutura do próprio hotel (que deve abrir seu spa nos próximos meses), há belos parques nos arredores, vários restaurantes nas proximidades e também um dos maiores shoppings da cidade bem pertinho.

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W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no novo W São Paulo

O lobby do W São Paulo fica instalado no 24º andar e é acompanhado por um discreto bar de inspiração japonesa (apesar das cadeiras coloridas), com teto mais baixo e farto menu de coquetéis e rye. Embora infelizmente esse bar não funcione todos os dias (não funcionou enquanto estive hospedada ali, por exemplo), o local parece estar investindo em DJs algumas vezes por semana e os drinks têm sido elogiados.

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No andar debaixo, através de uma bela escada sinuosa, fica o Baio Cozinha Sulista, o principal restaurante da propriedade, aberto do café da manhã ao jantar. O farto serviço de café da manhã tem amplo buffet, serviço bem atencioso e um delicioso menu à la carte de pratos quentes também incluído.

Recentemente a casa começou a oferecer um excelente brunch dominical das 13 às 17h, com tudo incluído: enorme buffet de saladas, doces e salgados, menu à la carte de pratos quentes, espumantes, sucos, vinhos e gin tonic. Nas demais refeições, o Baio prioriza em seu cardápio a culinária do sul do Brasil.

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As acomodações do W São Paulo têm entradas USB de distintos tipos estão em ambos os lados da grande cama, enormes TVs de tela plana giratórias, água e café cortesia e mesmo as categorias de entrada têm bastante espaço. Apenas os armários disponíveis são limitados. Os banheiros são bem iluminados, com janelas amplas inclusive nos chuveiros, e com os vasos sanitários separados.

As suítes têm espaço de sobra e vistas incríveis sobre a cidade – vale cacifar os andares mais altos por isso. Têm também banheiras instaladas curiosamente fora da área molhada: ou no quarto ou ainda na sala de estar – o que não tem agradado a todos os hóspedes.

Só estranhei bastante que não houve turndown service / serviço de abertura de camas durante minha estadia. Tampouco a tecla whatever/whenever do telefone da minha suíte funcionou. E pessoalmente achei a welcome amenity, com apenas 3 bombonzinhos artesanais, bastante singela para uma suíte, principalmente em comparação com outros hotéis W nos quais já me hospedei.

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W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

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Vistas paulistanas como protagonistas

O grande destaque do novo W São Paulo está em seu deck no 40º andar: ali fica uma belíssima piscina de borda infinita, debruçada sobre a cidade, com vistas realmente incríveis de São Paulo. Ouso dizer que tem a vista mais bonita que já vi numa piscina de hotel na capital paulista.

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Ao redor da piscina, diversas espreguiçadeiras tipo day bed deliciosamente acolchoadas, perfeitas para descansar ou ler sem perder o horizonte paulistano de vista – nem os aviões que vêm e vão dia e noite, passando bem diante do terraço.

Uma curiosidade: atrás da piscina, existe uma tela gigante de LED que o hóspede não consegue ver direito; mas que os passageiros dos aviões visualizam perfeitamente através de suas janelinhas.

Ao lado da piscina fica o restaurante e lounge L40 do hotel, bom endereço para tomar um drink ao pôr do sol. Em algumas das noites, DJs se apresentam por lá.

Infelizmente não tive a oportunidade de provar o cardápio do restaurante, mas a promessa é que a cozinha do L40 funde pratos brasileiros com receitas de diversos países da latitude 40, como Turquia, China, Coreia, Espanha, Itália, Grécia e outros.

A abertura do novo W São Paulo é parte importante do novo plano de expansão das marcas de luxo da Marriott International, sobretudo na América Latina e Caribe.

Para a hotelaria brasileira, é um marco importante também. Nos próximos meses, o Westin São Paulo abrirá suas portas e um novo W Gramado tem por enquanto abertura confirmada para 2028.

Além disso, um grande projeto em Maraey, a cerca de 45 minutos do Rio de Janeiro, promete reunir propriedades Ritz-Carlton Reserve, JW Marriott e Autograph Collection numa mesma área. E a Marriott confirmou também o projeto para um Westin João Pessoa. 

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