PODE VENDER PELO WHATSAPP? DEVE, MAS COM CUIDADO!

Desde sua criação, em 2009, o Whatsapp tem sido uma importante ferramenta de comunicação para os brasileiros, que viram no aplicativo, também considerado uma rede social, uma alternativa para se comunicar, principalmente, sem custos adicionais. Além do Brasil, o app é extremamente popular na Índia e Indonésia, já nos EUA, por exemplo, país de origem da marca, ele quase não é conhecido.

Enfim, mas curiosidades a parte, meu intuito é falar sobre a utilização do aplicativo para vendas. O que acabou surgindo quase que naturalmente, ao longo da popularização da ferramenta de comunicação. Tornando-se essencial para muitos empreendedores, afinal, o app é gratuito, tornando o investimento baixo, limitando-se custos de equipe e serviços para qualificar sua utilização.

Para tentar ser mais prático, não vou basear meu discurso em motivos para você utilizar a ferramenta, mas dicas de como fazer da forma certa, afinal, como o próprio título já diz “Pode vender pelo whatsapp? Deve, mas com cuidado!”, pois se fizer errado pode trazer grande ônus ao seu negócio.

1 – Utilize um número profissional
Misturar questões pessoais com profissionais nunca deu muito certo (apesar que eu falar isso é um pouco contraditório, já que sou casado com minha sócia), mas quando falamos da utilização do Whatssapp, é importante ter um número/chip somente para sua atuação profissional, pois vai minimizar erros em envio de mensagem e confusão na hora de dar lido na conversa com o cliente ou no grupo da família.

2 – Lista de transmissão
A forma de comunicação mais recomendada é a utilização das listas de transmissão, pois permite que você converse unitariamente com o seu público. Muitos microempreendedores acabam fazendo uso de grupos, mas não são indicados pelo fato de os usuários facilmente perderem o foco da conversa e sua empresa ficar em segundo plano.

3 – Conteúdo que seja relevante
Além de falar sobre os seu produtos ou serviços é muito importante criar algumas jornadas de conversa que ofereçam informações interessantes para as pessoas envolvidas, sempre voltada para a sua área de atuação. É importante lembrar, nada de ficar mandando corrente, “bom dia” isolado, “feliz dia das mães” para quem não é mãe, entre outros.

4 – Segmentar a lista de transmissão
Calma, se você nem entendeu direito o que é uma lista de transmissão, não se desespere com esse tópico. quando digo que deve-se segmentar, que dizer que você precisa criar mais de uma lista, com pessoas que sejam do mesmo grupo. Por exemplo: clientes ativos, clientes inativos, pessoas que demonstraram interesse e não compraram e por aí vai.

5 – Whatsapp integrado com outros pontos de comunicação
Não adianta nada você ativar um canal via “Whats” se você não informar em seus outros pontos de comunicação que ele está funcionando, portanto, como toda eu já falei em outros artigos, os pontos de contato da sua empresa precisam ser convergentes, eles devem conversar entre si e se complementarem.

Além desses toques que acabei de dar, no vídeo abaixo eu falo sobre o que não fazer. O que pode arruinar a utilização do Whatsapp como seu ponto de comunicação. Vamos lá, é só dar o play.

SE O SEU MARKETING VIROU SOMENTE VENDAS, ALGO ESTÁ ERRADO

Logo em meu primeiro texto aqui na coluna Mindset, do portal PANROTAS, “BRANDING É BALELA! O QUE EU PRECISO É VENDER MAIS”, fiz uma dura crítica aos empreendedores que estavam preocupados somente com a venda e esquecem de trabalhar sua marca, achando que o conceito de branding era totalmente irrelevante.

Pois bem, seguindo nessa linha e atendendo os pedidos de alguns leitores que estão me seguindo ao longo desses meses, resolvi falar um pouco sobre outra falha que é muito comum entre os tomadores de decisão das empresas, quando falamos do departamento de marketing: achar que o objetivo principal é sempre vender mais.

Sim, qualquer empresa que visa o lucro precisa vender. É o básico. Você oferece um produto ou serviço ao mercado, vende e começa o ciclo novamente. Porém, a grande falha é se basear somente nisso para “tentar” criar os objetivos do seu departamento de Marketing.

Por mais que Vendas e Marketing sejam conceitos que andem muito próximos, quando falamos das estratégias de um departamento de Marketing estamos construindo a ideia para os clientes de que, comprar da minha empresa seja a melhor opção que ele tenha, cabendo ao departamento de Vendas, manter suas metas atualizadas e fazê-las serem cumpridas.

Portanto, ao invés de focar seus objetivos em somente venda, deve-se construir com o Marketing caminhos para vender mais, baseados em objetivos traçados que conversem diretamente com o público certo. Por exemplo: vamos aumentar nosso market share com clientes de determinado segmento. E vamos fazer isso gerando relacionamento com as empresas desse segmento através de presença em eventos e utilizando ferramentas de comunicação estrategicamente definidas.

Entenderam como uma estratégia de Marketing pode ser construída de uma maneira que resulte em vendas? A grande diferença é que, mesmo com toda a estratégia definida e com a execução bem feita, se o departamento de vendas não aproveitar o lead, todo o trabalho será jogado fora.

Mais sobre Marketing

No vídeo abaixo eu vou falar um pouco mais sobre o que é o Marketing, porém, é importante frisar que uma estratégia bem definida trabalha os 4Ps (Produto, Preço, Praça e Promoção). Para não confundir Marketing com Vendas é importante se atentar a alguns pontos.

O departamento de Marketing deve sempre trabalhar com uma avaliação crítica dos 4Ps em relação a empresa que representa.
O monitoramento dos concorrentes é importante, para ser sincero, um planejamento de Marketing vai te ajudar a se diferenciar deles.
Além disso, também vai proporcionar que você estude as evoluções do seu mercado e não fique estagnado em um mercado tão competitivo.
Dentro do Marketing existe uma grande parcela de estudo de branding para a construção de sua marca.

Enfim, agora, dê play no vídeo abaixo caso você não saiba o que são os 4Ps do Marketing e queira saber mais sobre essa estratégia tão disseminada por Kotler.

COMO GERAR CONTEÚDO PARA AS REDES SOCIAIS?

Produzir conteúdo para marcas tem sido cada vez mais necessário para tentar se diferenciar na hora de se divulgar. Já é sabido que, com a evolução dos meios de comunicação, a pessoas têm sido impactadas por diversos pontos de contato, ou seja, o consumidor que antes acompanhava as notícias pelo rádio, TV ou jornal, agora acrescenta todo o universo digital, que atua de forma muito mais rápida.

Com isso, as redes sociais aparecem como um ponto de encontro onde as pessoas se reúnem para trocar experiências e, também, pesquisar sobre os produtos e serviços que vão comprar. Pesquisas apontam que 94% das empresas brasileiras estão nas redes sociais. E é aí que entra a produção de conteúdo para marca, o branded content, como um diferencial na hora de publicizar uma ideia ou gerar engajamento de um público específico pela sua fanpage.

Não vou entrar no mérito de impulsionamentos de posts ou campanhas pagas, pois, apesar disso ser determinante, é um universo totalmente diferente do foco da minha coluna hoje. Sendo assim, o primeiro ponto que devemos deixar bem claro é que, hoje, o principal objetivo de uma fanpage não deve ser vender produtos e serviços, mas gerar engajamento e interesse do público naquela marca. Portanto, não baseie seu conteúdo em inserir posts com ofertas e preços. Isso não ajuda em nada o seu business.

A partir daí é necessário ter um planejamento de conteúdo, com os territórios que sua marca domina e com as características do seu público. Mas, vou falar disso somente no vídeo abaixo. Agora, quero dar algumas dicas e cases que vão lhe ajudar na hora de produzir um conteúdo relevante para as suas redes sociais.

1 – Relevância: quando for produzir conteúdo para sua marca, procure temas ou pautas que sejam relevantes para o seu público, e não necessariamente para você.

2 – Profissionalismo: não me venha com uma arte mal feita (muitas vezes print de um folder) e com texto com erros de português. Para ser assim é melhor não ser nada. O mínimo que seu público merece é um conteúdo que não tenha erros e que seja visualmente agradável.

3 – Cadência: todo conteúdo deve obedecer jornadas de conversa que tenham uma cadência e periodicidade definida.

4 – Formatos variados: procure variar entre posts com vídeos, gifs e artes estáticas. Jamais se mantenha somente em um tipo de comunicação. Com o tempo você vai conseguir ter parâmetros de qual formato é mais interessante para o seu público.

5 – Lives e pesquisas: apesar de serem formas distintas de comunicação, tanto lives quanto pesquisas promovem uma grande interação com o público nas redes sociais e são igualmente importantes, desde que o conteúdo apresentado seja de interesse dos seus espectadores.

6 – Conteúdo diferente para cada rede social: não seja um replicador de posts em cada rede social, produza um conteúdo que seja adaptável para cada uma, pois elas têm características diferentes. Por exemplo: o Instagram foi feito totalmente para fotos e para o mobile, já o Facebook tem uma variedade maior de possibilidades, enquanto o LinkedIn é totalmente voltado para o corporativo.

Uma empresa que tem trabalhado muito bem o conteúdo nas redes sociais é a Azul Linhas Aéreas. Eu confesso que nunca voei pela empresa, mas, só de acompanhar a pessoalidade com que eles se comunicam, toda vez que vou pesquisar passagens acabo considerando a empresa.

Bom, para não me estender muito, vou encerrar o texto da coluna, com uma chamada para a nossa segunda parte, já que o nosso papo não termina aqui. No meio da nossa conversa eu disse que iria falar no vídeo sobre a organização e o planejamento do conteúdo, portanto, basta dar o play e aproveitar.