O QUE É UM BOM CONTEÚDO PARA VOCÊ, PODE NÃO SER PARA SEU CLIENTE

Hoje é muito comum encontrarmos artigos e cases que mostram o quanto é essencial trabalhar estratégias de Content Marketing ou Branded Content, ou seja, focar sua comunicação na produção de um conteúdo relevante. Enfim, como um especialista em conteúdo para marcas, claro que corroboro com esse discurso e acredito que seja essencial utilizar essas estratégias para criar relevância para as marcas e estreitar a relação com o público. Mas, é preciso tomar muito cuidado para não cometer um erro clássico. Escrever para você e não para o seu cliente.

No turismo, tenho visto diversas empresas menores, principalmente agências, que estão mais preocupadas em transformar suas timelines nas redes sociais ou seus blogs, apenas em uma sequência interminável de flyers promocionais ou oportunidades de venda. “Take it easy”, pessoal, isso deve ter um espaço em sua jornada de conversa, mas não deve ser 100% da sua comunicação.

Em outros artigos eu já expliquei o que são os territórios da marca, já falei sobre a importância de conhecer seu público, inclusive, já falei de um tema muito semelhante com o que estou abordando aqui “A eterna busca por um conteúdo relevante” . Mas, a coluna hoje vai ser muito mais orientativa, voltada mais para uma mudança de mindset na hora de criar conteúdo, do que explicando alguma técnica ou estratégia.

O meu título já diz tudo, “O que é bom conteúdo para você, pode não ser para seu cliente”. Quem me sugeriu esse tema foi meu amigo Renê Castro, que foi editor aqui da Panrotas, e segundo ele, existe essa necessidade de entendimento nas empresas de turismo. E, realmente,concordo com o meu amigo.

Quais são as dores do seu público?

O primeiro ponto é entender quais são as dores do seu público. O que eles querem saber antes de adquirir seu produto ou serviço. Após isso, você deve explorar essas dores com o intuito de realmente saná-las. Com um conteúdo que vá além do tradicional comercial que você está acostumado, mas mostre as realizações de sua empresa. Não fique falando que você é bom, mostre, comprove isso com suas ações, seus cases de sucesso.

O seu balcão está fora do seu ponto comercial físico

Eu já ouvi muitos pequenos e médios empresários dizendo “Quando o cliente entra na minha agência eu não perco a venda”. Mesmo exemplificando uma agência, já ouvi de isso em segmentos diversos. Pois bem, entenda uma coisa de uma vez por todas, seu balcão não é mais somente esse lugar sólido que você fica ancorado tomando cafézinho. Já foi, é passado! Seu balcão agora está nas redes sociais, na sua régua de e-mail, no seu blog, ele é omnichannel. E mais, ele está presente nos eventos que você deve ir e levar o nome da sua empresa. Portanto, a relevância, veracidade e capacidade de convencimento que você tem no seu antigo balcão, o do cafézinho, devem ser transferidos para muito mais além.

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Gustavo Ellero

Gustavo Ellero é Jornalista, especialista em Branded Content pela ESPM e acumula experiências em Marketing, Branding e Empreendedorismo. Fundou sua primeira empresa no ramo da comunicação em 2009, atualmente é co-fundador da INSANE Estratégia e Comunicação e co-fundador do portal de turismo Mochilaí. Em 2015, foi eleito o melhor profissional de conteúdo e o mais votado do Prêmio ABC da Comunicação.

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