Distante e promissor mercado

Essa seria uma definição rápida para o mercado chinês em relação do Brasil hoje.
Sempre observei os números ( sempre cheios de zeros ) das viagens desse imenso mercado que é o chinês.
Essa semana, em visita a Pequim, estou olhando os dados mais de perto e gostaria de compartilhar com vocês.
Foram 56 milhões de viagens em 2010, quase o tamanho do mercado emissor americano; com perspectivas de crescimento de 10% ao ano. Segundo a OMT, a China será o maior mercado receptor de visitantes do mundo em 2020 e o quarto maior emissor: 100 milhões de viajantes.
E para onde eles vão? Isso começa a ficar interessante, pois quase 89% ficam na Ásia e no Pacífico, e desses, 70% vão para Hong Kong e Macau, ou seja, não vamos considerar viagens internacionais.
A parte que nos interessa: 12,8 milhões de chineses fizeram viagens internacionais, três vezes o número de brasileiros que viajam ao exterior, dados de 2008.
A Europa fica com 16,6% desse mercado; seguido das Américas (leia-se EUA com 800 mil visitantes) com 8,7%; Oceania, 4,1% e África 2,6%.
Nós, o Brasil, recebeu em 2010 quase 40 mil chineses. Temos hoje diversos vôos com capacidade de combinação de rotas seja pela Europa, pela América do Norte ou pelo Oriente Médio.
Falo mais um pouco sobre barreiras e oportunidades depois…

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Jeanine Pires

Apaixonada pela indústria de viagens e turismo, há 31 anos atua como líder do setor no Brasil e no exterior. Já Presidiu e foi Diretora da EMBRATUR entre 2003 e 2010; é Diretora da Pires Inteligência em Destinos e, no final de 2022, entrou para a CVC Corp como Diretora de Alianças e Relações Governamentais. Jeanine foi Co-fundadora da startup ONER Travel em 2020 e já atuou como Presidente do Conselho da Fecomércio São Paulo e da WTM Latin America. Com formação e especialidade em marketing de destinos e economia do turismo, Jeanine faz palestras, cursos e consultorias.

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