Mais uma vez ela está ligada à infraestrutura e serviços de qualidade. Temos que melhorar e perseguir melhores condições de viagens no Brasil. Fui buscar no “The Travel & Tourism Competitiveness Report 2013 do WEF – World Economic Forum os principais pilares dos países que estão no topo da lista de competividade.
A Alemanha está em segundo lugar, tem abundante lista de recursos culturais ligada ao sítios históricos Patrimônio Mundial e recebe grande número de feiras e eventos anualmente. Os preços de hotéis são muito competitvos. Não precisa lembrar que recebeu a Copa do Mundo em 2006.
A Áustria que está em terceiro lugar tem melhorado seu posicionamento devido à melhorias na infraestrutura turística, por sua atitude de grande hospitalidade em relação aos visitantes e, o mais importante segundo o relatório, por sua rica base de recursos culturais.
A Espanha lidera o pilar de recursos culturais porque tem grande número de sítios Patrimônio Mundial, recursos culturais diversos e atrai grande número de feiras e exposições. O país também tem numerosos espaços esportivos em arenas e estádios.
E para citar mais um país, busquei dados do Reino Unido. Seu posicionamento está baseado nos excelentes recursos culturais, nos numerosos sítios históricos e também pela realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2012, além do Jubileu de Diamante da Rainha Elisabeth I.
Importante nesses países é que eles sabem valorizar os Patrimônios culturais e sabem também inseri-los na promoção dos destinos turísticos. Aqui no Brasil temos 11 além do conquistado recentemente pelo Rio, sem contar com os Imateriais… como o frevo recém eleito e também não falamos dos naturais… ou seja, importante mesmo é rever a divulgação desses patrimônios, não só para o público estrangeiro mas para os próprios brasileiros !
Excelente comentário Fermanda. A melhor competitividade está ligada a uma cultura politica interna de valorização dos nossos recursos e uma visão transversal de politica publica. Ela é prejudicada pelo nosso velho complexo de vira-lata que alimenta a importação mecanica de modelos. A politica cultural tem que alçar este patamar, o de funcionar como paradigma transversal, eixo geral de desenvolvimento. Cultura é a nossa identidade, portanto, é o nosso principal ativo no projeto “soft power”.
Isso mesmo Eugênio, precisamos usar esses diferenciais únicos para que os brasileiros conheçam mais sua identidade e seu país e também para projetar ao mundo nossos valores intrínsecos
Complementando Jeanine, eu chamaria atenção para as metas especificas do Plano Nacional de Cultura que impactam diretamente nessa conjunção da cultura e do turismo e promoveria debates técnicos nessa área, tendo como horizonte os próximos quatro anos, período em que o Brasil e os brasileiros terão amplas oportunidades de mostrar ao mundo valores seminais e boas práticas como o respeito a diferença, a cultura de paz, a alegria como filosofia, nossa antropofagia, a criatividade e inovação e a energia empreendedora da juventude.
Fernanda, lembrando também que o Brasil tem um jeito de viver seu cotidiano que encanta as pessoas, e isso faz toda a diferença durante a experiência de turistas e de locais
Elizabeth II