2025 pode ser o melhor ano da história do setor no Brasil

O turismo brasileiro mantém ritmo forte no primeiro semestre de 2025. Os dados indicam que o desempenho vai além da retomada pós-pandemia e mostra um setor mais diversificado e conectado.

📊 Principais resultados

  • Turismo corporativo: R$ 58 bilhões em gastos (jan–mai), alta de 8% segundo a ALAGEV
  • Turismo internacional: quase 6 milhões de visitantes (jan–jul), +48% sobre 2024, segundo maior avanço global, empatado com o Chile. Receita cambial de R$ 23 bilhões (+13%)
  • Turismo doméstico: 94% da receita do setor
  • Aviação: +10% no total de passageiros (quase 62 milhões no semestre), com destaque para Galeão (+26%) e Confins (+15%)
  • PIB do turismo: R$ 903,4 bilhões (7,7% do PIB nacional), 8,2 milhões de empregos diretos e indiretos

🔍 Quatro fatores que explicam a alta

1. Força do turismo doméstico
O mercado interno é o motor principal, sustentado por mais opções de transporte, infraestrutura aprimorada e diversidade de destinos.

2. Crescimento do turismo internacional
Mais voos, campanhas segmentadas e abertura para novos mercados emissores trouxeram quase 6 milhões de visitantes até julho, com gasto médio mais alto.

3. Expansão da conectividade e turismo regional
O aumento de 10% no transporte aéreo é reforçado por viagens de carro e ônibus, que fortalecem o turismo regional e integram cidades médias e pequenas à rota de viajantes.

4. Ascensão de destinos fora do eixo
Ecoturismo, turismo histórico e experiências de natureza atraem visitantes para lugares como Jalapão, Chapada Diamantina, Serra da Capivara, Alter do Chão e Bonito.

📈 Perspectiva
A expectativa é encerrar 2025 com 125 milhões de viajantes aéreos no doméstico e 8 milhões de estrangeiros, os maiores números já registrados. O cenário favorece um Brasil mais competitivo e diverso no mapa turístico mundial.

💬 Para quem atua no setor, entender e acompanhar esses vetores de crescimento é essencial para transformar números positivos em desenvolvimento sustentável para destinos e comunidades.

Que outros fatores você aponta como importantes nesse cenário?

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Jeanine Pires

Apaixonada pela indústria de viagens e turismo, há 31 anos atua como líder do setor no Brasil e no exterior. Já Presidiu e foi Diretora da EMBRATUR entre 2003 e 2010; é Diretora da Pires Inteligência em Destinos e, no final de 2022, entrou para a CVC Corp como Diretora de Alianças e Relações Governamentais. Jeanine foi Co-fundadora da startup ONER Travel em 2020 e já atuou como Presidente do Conselho da Fecomércio São Paulo e da WTM Latin America. Com formação e especialidade em marketing de destinos e economia do turismo, Jeanine faz palestras, cursos e consultorias.

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