Jogos e interação

Selfie RioNunca na história uma Olimpíada foi tão reproduzida em redes sociais. Com a força crescente desse tipo de plataforma na vida dos cidadãos, as redes sociais não só são uma fonte de transmissão de informações oficiais, como também um meio e medidor de popularidade do evento.

O que é bem notável, se você é um usuário de redes sociais, é confirmado por pesquisas: de acordo com estudo divulgado em junho deste ano pela consultora de marketing digital eMarketer somos, no país, 93,2 milhões conectados neste tipo de mídia. No mundo, somos os que mais gastam tempo nas redes sociais: cerca de 21 minutos por visita. A assiduidade e o engajamento dos brasileiros são reconhecidamente fortes no meio digital.

Através do Instagram e do Twitter, principalmente, torcedores, atletas, organizadores do evento e usuários do mundo todo trazem a público a Rio 2016 em opiniões, competições, bastidores, comemorações e passeios pela cidade maravilhosa.

A ginasta Flavia Saraiva, uma das novas queridinhas atletas do Brasil, por exemplo, viu acontecer um “boom” no seu perfil do Instagram (@flavialopessaraiva) após as Olimpíadas. Em fevereiro deste ano, a ginasta tinha uma média de 3.228 curtidas e 18 comentários por publicação e, na última semana, suas publicações ultrapassam a casa das 70 mil curtidas e facilmente passam de mil comentários.

Os brasileiros também marcam presença nos perfis dos atletas internacionais, como o da ginasta americana Simone Biles (@simonebiles) e do velocista jamaicano Usain Bolt (@usainbolt), onde não é difícil encontrar comentários em português e com bandeirinhas flamejantes do Brasil.

Entre memes e provocações

Ainda como prova dessa interação, porém com repercussão negativa, temos o exemplo da goleira americana Hope Solo que, após ter manifestado seu medo de vir ao Brasil por causa do vírus Zika e postado uma foto sua com kit de proteção contra o mosquito em tom de brincadeira, teve seu perfil do Instagram (@hopesolo) bombardeado de brasileiros comentando com a hashtag #ZicaWins. Sua última foto postada já possui mais de 20 mil comentários.

Já no Twitter, a popularidade da Olimpíada é percebida nos memes e nos Trending Topics, ou seja assuntos mais comentados, do mundo. Todos os dias atletas do mundo entram nessa lista, além de competições dos Jogos como as partidas de futebol e de vôlei de praia. Antes das Olimpíadas começarem, o Twitter também liberou emojis de bandeiras dos países participantes da Rio 2016.

Se alguém ainda duvidava da força das redes sociais e sua integração para o turismo de eventos, a Rio 2016 veio trazer a confirmação de que essas mídias devem constar não só no planejamento de marketing para promoção, mas também em planejamento de interação durante a realização dos mesmos. Principalmente para nós, que fazemos o turismo no “país das redes sociais”.

Quando o assunto do mundo somos nós

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Mesmo antes de ser oficializado o início da Olimpíada, o mundo já estava com os olhos voltados para nós. Hoje, é fácil encontrar notícias nossas em qualquer veículo de qualquer país: estamos sendo diligentemente acompanhados. Naturalmente, como acontece com todo assunto que se populariza em uma proporção global, encontramos sempre boas e más notícias.

Já imaginávamos que seríamos o centro das atenções (e poderíamos ter nos aproveitado muito mais da condição, mas esse é tema para outra conversa), mas agora estamos sentindo na pele como ser a sede de um megaevento abre espaço para o debate de qualquer outro assunto. Da Rio 2016, os diários comentam a organização do evento, passam para a política no Brasil, em seguida para a situação econômica do País e aí temos uma página inteira “no estrangeiro” dedicada às nossas conquistas e/ou derrotas, olímpicas ou não.

Entre  belezas inegáveis da cidade maravilhosa; uma cerimônia cativante; nossas conquistas no judô; esquemas de segurança dos Jogos; piscinas verdes; pouco público nas competições e tantas outras notícias em alta sobre a Rio 2016, o vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional afirma “não há arrependimento algum em termos no Brasil uma Olimpíada”. Ponto pra nós.

O fato é que não dá pra tirar os olhos do de uma Olimpíada. Na infinidade de assuntos que somos, conspiratórios ou verossímeis, o brasileiro lida com os holofotes do jeito que lida com todo o resto: sorrindo para a foto!

Vamos acompanhando, porque só se passou uma semana, ainda tem muito mais para se experimentar e a Rio 2016 só começou.

Luxemburgo em “nova fase”

luxembourg-old-quarterJá há alguns meses tenho acompanhado a consolidação de novas estratégias de marketing para o turismo em Luxemburgo, iniciada desde a criação do grupo Louxembourg for Tourism (LFT) em dezembro do ano passado, anunciado como a “nova fase” do setor turístico local.

Entre escolha de membros chave, posicionamento de liderança e mudança de sede, a equipe da LFT tem concentrado esforços na renovação de estratégias de prospecção e fomento do turismo local, esforço este que, mesmo a curto prazo, já tem mostrado resultados positivos.

Recentemente, o Ministério da Economia de Luxemburgo divulgou números do turismo, que confirmam o aumento de 6,6% de hospedagem para a rede hoteleira de janeiro a junho de 2016, em comparação ao mesmo período do ano passado. Para a LFT, o aumento é um incentivo, principalmente levando em consideração o período de vulnerabilidade do setor devido aos recentes ataques à Europa.

Turismo de eventos

Uma das prioridades do grupo, desde a sua formação, é o investimento e criação de estratégias em prol do desenvolvimento do turismo de eventos em Luxemburgo. Apesar do segmento não ter tido o crescimento esperado neste primeiro semestre de 2016, a LFT acredita no potencial de Luxemburgo para esta parcela do setor e continuará com incentivos e a promoção do turismo de eventos em foco.

Prova disso é o “Meeting Luxembourg 2016”, evento internacional dedicado exclusivamente ao turismo de eventos, que reunirá representantes de agências de organização de conferências e congressos de todo o mundo. O evento será realizado de 1 a 3 de setembro deste ano e promete agregar 68 entidades nacionais e 42 expositores.

O setor de turismo em Luxemburgo emprega, direta e indiretamente, 19 500 pessoas e representa aproximadamente 6,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB).

O melhor do Brasil ?

IMG_64875 bilhões de pessoas acompanharam a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 ao redor do mundo, e o Brasil brilhou.

Foi uma festa brasileira, carioca, humana, alegre e com um público emocionado. A repercussão internacional no dia seguinte foi muito positiva, mostrando aspectos já conhecidos do Brasil, mas destacando a alegria, a música e o jeito carioca e brasileiro como autênticos, sem igual. Esse foi um passo e um momento importante em relação à imagem geral que o evento vai deixar para a imagem do Brasil. Claro que teremos muita coisa pela frente, fatos esportivos, políticos, e coisas que não imaginamos vão acontecer e repercutir. Ao final, faremos um balanço, o que ficou de fato.

O mais importante, que vi na abertura e no Rio esses dias, apesar de alguns problemas (que não vou comentar aqui), as pessoas estão amando a cidade, curtindo os Jogos, não faltam informações gerais sobre a cidade e aspectos de deslocamento e sobre o turismo. A experiência daqueles que estão vivendo os jogos é positiva, novas mensagens, valores e o espírito olímpico trazem esperança e renovação de desejos de paz.

O que ficou de lição da abertura? Os brasileiros acreditam no Brasil, os brasileiros têm uma força que brotou na sua origem de miscigenação que traz à tona os melhores sentimentos e uma vontade imensa de mudar seu país.

Pra mim, a mensagem que ficou: ACREDITAMOS MAIS EM NÓS, BRASILEIROS. O melhor do Brasil para o mundo? Os brasileiros, claro!

A casa é nossa

CIDADE OLIMPICAAnteriormente, falei aqui no blog sobre a casa dos países que estarão abertas a visitações do público durante o período das Olimpíadas no Rio. As “casas de hospitalidade”, como são chamadas, são espaços de convivência montados especialmente para os Jogos por algumas das nações participantes, onde atletas, autoridades, convidados e, em algumas vezes, a população em geral confraterniza, assiste a partidas descobre um pouco mais da cultura dos países.

O  Brasil também terá a sua casa na cidade sede dos Jogos e é uma das maiores. Em um só lugar, estarão reunidos um pouco de nossa história, cultura, turismo e, naturalmente, nossa trajetória no esporte. O espaço terá programação diária e aberta ao público gratuitamente, com atividades interativas e experiências sensoriais e audiovisuais, tudo para cativar os visitantes. Alguns atletas medalhistas também realizarão no espaço a comemoração de vitórias.

Como também comentei previamente, as casas de hospitalidade são ótimas oportunidades para  que o país promova sua marca, sua cultura e sua identidade. Com a possibilidade de serem visitadas por turistas do mundo todo, é bastante oportuno realizar atividades voltadas ao público com intenção de, além de transmitir conhecimento, divulgar o país como destino turístico.

O nosso espaço verde e amarelo também contará com shows, eventos culturais, conferências internacionais, encontros de negócios e degustação de diversos pratos com o bom temperinho brasileiro.

Para quem estiver pelo Rio no período, a Casa Brasil abrirá suas portas a partir do dia 4 de agosto e irá até 18 de setembro, no Píer Mauá. Vale a visita!

5 oportunidades perdidas Rio 2016

oportunidade perdidaNão obstante nossa alegria, entusiasmo e grande emoção na realização dos Jogos Rio2016, além da torcida para que tudo corra bem e seja um sucesso, além de pontuar os 10 legados Rio 2016, quero também falar da oportunidade perdida para a indústria de viagens e turismo do Brasil:

  1. Imagem: esse é de longe o maior problema e a maior oportunidade desperdiçada. Há 7 anos quando vencemos a disputa para sediar os jogos, começamos um trabalho de planejamento que resultou num documento Plano Aquarela 2020. Havia uma estratégia, uma agenda e todo um caminho a percorrer antes, durante e depois dos Jogos. Esse trabalho que custou dinheiro público e é de alta qualidade foi desprezado, não foi atualizado nem utilizado depois de 2010. Resultado: não temos nem uma mensagem para o mundo, nem a administração dos temas negativos que rodam nossa vida pelo mundo afora (segurança, Zika, desorganização, corrupção). Péssimo, difícil de reverter e um problema a ser enfrentado
  2. América Latina: quando vencemos a disputa se destacou que são os primeiros jogos a ser disputados no continente. Foi iniciado um processo de participação conjunta do continente no pré e durante evento, mas não tenho conhecimento de que isso tenha tido resultados positivos.
  3. O Brasil no Rio: mesmo com a iniciativa da Casa Brasil, não tivemos um planejamento nem recursos para realmente mostrar o Brasil durante os Jogos. Me lembro que um ponto alto dos Jogos de Vancouver e de Londres foi justamente ir além das cidades, mostrar as regiões, criar roteiros.
  4. Jornalistas: alguns estados estão começando suas atividades no Media Broadcast Center e vão trabalhar com os mais de 25 mil jornalistas de mais de 200 países que estão chegando no Brasil. Esse trabalho é importante e deverá trazer muitos resultados, mas ele deveria ter um “antes” e deveria ter um “depois”, espero que tenhamos algo concreto e com resultados.
  5. Captação de Eventos: os Jogos seriam uma oportunidade para ter uma nova política de captação de eventos para o Brasil. Com as estruturas da Copa, dos Jogos, de hotéis e centros de convenções poderíamos ter trazido grandes players mundiais para ver os jogos, prospectar desde já eventos para daqui 3, 4, 7 anos….

Todo país que trabalha com turismo sonha em realizar esses eventos, se planeja, desenha e executa uma estratégia para ser conhecido pelo mundo por novos aspectos de sua cultura e de sua natureza e estilo de vida. O Brasil esteve mergulhado em outros problemas, faltou visão estratégica, faltou continuidade nas políticas da EMBRATUR  e do MTUR, faltou iniciativa do setor privado.

Sou a maior defensora dos Jogos, lutei muito para que eles viessem ao Brasil assim como muitos brasileiros o fizeram. Precisamos então falar do assunto, e agora arregaçar as mangas e realizar grandes Jogos. Será um sucesso !

10 legados dos Jogos para o turismo no Brasil

Captura de Tela 2012-08-12 às 13.33.57A dez dias do início das Olimpíadas no Rio, os brasileiros vivem a ansiedade e a euforia de ser a sede do evento multiesportivo que mais reúne atletas do mundo. Diante de tantos investimentos e da oportunidade de receber os Jogos, é importante observarmos o que ficará para nós como legado para a indústria do turismo do megaevento que vai movimentar o País. Os problemas? É correr atrás para resolver e entregar o melhor.

Visibilidade mundial – Com uma parcela do mundo reunida no Rio, o Brasil estará sob os holofotes e terá uma atenção maior, mesmo após o término das Olimpíadas. Por ser um evento de grande porte, a promoção do País é gerada espontaneamente e com projeção global, através dos turistas que nos visitaram (a expectativa é de 350 a 500 mil, segundo o Ministério do Turismo), das redes sociais, e das diversas mídias nacionais e internacionais que irão notabilizar os Jogos.

Fortalecimento cultural – Teremos um encontro ímpar de culturas, etnias, línguas e costumes. Receber tantos representantes de outras nações nos levará ao descobrimento de nossa própria cultura e à autoafirmação da nossa nacionalidade. O pós-Rio 2016 ainda será um momento significativo de destaque do potencial turístico do país e a cultura brasileira tem grande peso nesse quesito.

Desenvolvimento do Turismo Esportivo – Evidentemente, a maior herança do Jogos será o investimento de estrutura e incentivo à prática de esportes. Como aprimoramentos da infra-estrutura esportiva, foram revitalizados estádios e diversos espaços para prática de esportes foram inaugurados pelo país (quadras, piscinas, equipamentos etc.) com recursos do governo, da iniciativa privada e dos comitês olímpicos internacionais, favorecendo o turismo esportivo e a vinda de outros eventos no futuro.

Desenvolvimento do Turismo de Eventos – Impulsionado pelo crescimento da rede hoteleira e uma infraestrutura para eventos globais, principalmente, pela evidência em que o país estará no exterior, o Turismo de Eventos tem potencial para ser multiplicado após os Jogos. O investimento em áreas para esportes profissionais que realizados para as Olimpíadas irá colaborar ainda mais para o crescimento desse segmento.

Crescimento da rede hoteleira – Com concentração na cidade do Rio de Janeiro, o desenvolvimento da hotelaria ficará de herança após os jogos. Diversas redes de hotéis nacionais e internacionais surgiram no Rio,  expandindo a oferta hoteleira e mudando a cara do cartão postal do Brasil.

Economia do Turismo – Naturalmente, receber tantos visitantes no País durante as Olimpíadas fará girar a economia. Após os Jogos, o setor estará mais estimulado e com novo fôlego, bastante bem-vindo se levarmos em consideração o momento econômico do país. Em Londres em 2012, segunda dados da VISA, o gasto médio dos visitantes foi de US$ 1.830,00.

Serviços de mobilidade – Ser o país anfitrião das Olimpíadas constituiu grandes responsabilidades, algumas com os serviços oferecidos para o turismo e também à população em geral. Melhorias no sistemas de transporte urbano, criação de novas linhas, aprimoramentos em portos e aeroportos, planejamento de mobilidade e acesso foram alguns dos ganhos que ficarão e que contribuem diretamente para o aporte turístico no país.

Um novo Rio – Caminhando juntamente com as melhorias no transporte está o aprimoramento de infraestrutura. Revitalização de espaços públicos, criação de novos espaços como o Museu do Amanhã, recuperação de áreas ecológicas, implantação de áreas de convivência e espaços de cultura e lazer são melhorias que impactam o desenvolvimento do turismo.

Capacitação de mão de obra – Com a movimentação gerada pelos Jogos e o crescimento do aporte turístico no País, aumentará a capacitação de mão de obra no setor, gerando empregos e especializando os profissionais do setor. Especialmente destaco o aprendizado na realização e planejamento de eventos, com todos os aspectos ligados à transferência de conhecimento do COI para o Brasil.

Expansão do capacidade turística – Após observar os ganhos adquiridos através da recepção dos jogos (e da Copa 2014), é fácil perceber o aumento considerável da capacidade turística no país de uma maneira geral. Reconhecer esses potenciais e preencher as lacunas a partir de avaliações, administração de recursos e promoção será a principal tarefa dos profissionais que atuam direta e indiretamente na indústria de viagens do Brasil.

 

 

e-books para eventos

e-books piresConteúdo para o setor de eventos, esse é o principal objetivo da série de e-books que a Pires e Associados está colocando no mercado; já são quatro arquivos que estão disponíveis para baixar gratuitamente.

O primeiro e-book lançado pela Pires traz informações para um hotel ou resort começar a estruturar ou incrementar uma estratégia de captação de eventos. O Guia de Captação de Eventos para Hotéis e Resorts destaca a importância da coleta e organização de informações no processo de captação de eventos, apresenta orientações para os empreendimentos prepararem propostas competitivas e conquistarem mais eventos, além de incluir dicas para unir criatividade com poder de observação do mercado para superar as expectativas. O Guia traz ainda o “Check-list da captação”, com uma lista das boas práticas apresentadas no guia para facilitar o acompanhamento das ações.

Também voltado para o público da hotelaria que atua com eventos, o ebook Como os eventos podem melhorar a rentabilidade de hotéis e resorts aborda possibilidades para geração de negócios com eventos nos meios de hospedagem, ressaltando como congressos, eventos corporativos e de outros tipos contribuem para proporcionar novas fontes de receitas.  O ebook abrange também o que pode ser feito para alcançar melhores resultados. Nesse sentido, são indicados oito passos a fim de ajudar a criar as condições necessárias para aumentar as perspectivas de crescimento e continuidade de atração de eventos.

Já o ebook Boas práticas para escolher o destino-sede de eventos científicos é direcionado a diretores e executivos de sociedades científicas e entidades associativas que promovem eventos regularmente. Contem orientações para que estas entidade estruturem o processo de escolha do destino de seus eventos, com regras e cronograma.  Para evitar prejuízos, existem boas práticas para que a seleção do local certo contribua para o sucesso do evento. Determinar o que os destinos-candidatos devem apresentar e quais as regras de participação no processo, além de definir o cronograma de todas as etapas do evento são exemplos detalhados no ebook.

O quatro documento traz um Check List para escolher o local do próximo eventos técnico-científico. Aqui o profissional encontra uma lista de várias aspectos que devem ser observados para escolher o local de seu evento, com dicas práticas e indicações dos temas fundamentais nessa escolha.

No atual momento que muito se fala em crise, a Pires está investindo neste material educativo para que através da profissionalização o setor continue em crescimento.  Com mais de 20 anos atuando com captação de eventos  a Pires está compartilhando sua experiência com os profissionais do segmento de eventos e de turismo em geral.

Confira os documentos e baixe em nosso site: Pires e Associados

A casa é sua

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Projeto da casa temática da Suíça, uma das mais aguardadas

Dentre as dezenas de atrações oficiais que envolvem a temática dos Jogos Olímpicos, a cidade do Rio terá espaços oficiais de convivência para torcedores, turistas e atletas. Dentre eles estão as “hospitality houses” ou “casas de hospitalidade”, chamadas também de casas dos países, que são espaços montados especialmente para as Olimpíadas para trazer um pouco da cultura do país que representa para a cidade sede.

Mais de trinta países terão casas temáticas montadas, mas algumas serão exclusivas para comitês, atletas, jornalistas e convidados, como a dos Estados Unidos e a da Itália. Dentre as que terão portas abertas para visitantes, a mais esperada é a da Suíça, que terá pista de patinação no gelo e globo de neve gigante. Outras casas também levarão entretenimento e atividades culturais ao público como da Coreia do Sul, que terá shows de música k-pop; da Dinamarca, que contará com exibições interativas e a  da África, que terá um simulador de avião.

O Brasil também terá  a sua casa de hospitalidade no Rio, e é uma das maiores. Não podemos esquecer que as casas temáticas são grandes espaços de promoção dos países, abertos a turistas do mundo todo, que estão reunidos na cidade do Rio. Vale a pena apostar em atividades que cativem os visitantes e ressaltem o potencial turístico de cada local. É importante lembrar também, que a nossa representatividade ainda será forte nas Olimpíadas 2020 e é interessantes termos a nossa casa temática bem estruturada no Japão.

Para quem vai ver de perto a movimentação dos Jogos Olímpicos, vale fazer uma visita nos espaços temáticos, se sentir em casa e dar uma volta ao mundo sem sair do Rio.

Marcas e Jogos Rio 2016

Mascote Tom - ParalímpicoHá uma semana entraram em circulação os cartões pré-pagos comemorativos dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Disponíveis na Mega Store Rio 2016, os cartões possuem design exclusivo dos Jogos em modelos com os mascotes, Vinícius e Tom, ou uma aquarela do Pão de Açúcar e podem ser adquiridos, com carga mínima de R$ 20, recarregados posteriormente em alguns quiosques do evento no Rio e usados em qualquer lugar do mundo, desde que seja um terminal bandeira Visa.

Lançados pela Visa, patrocinadora global, e Bradesco, patrocinador oficial dos Jogos, a ideia é um ótimo exemplo de estratégia de marketing que transcende as experiências do evento, relacionando a marca das empresas com a dos Jogos. Além de ser envolvido pela atmosfera visual dos Jogos Olímpicos, estampada nas edificações, competições, espalhada pela cidade e cerimômia de abertura, por exemplo, o turista se envolve ainda mais com o evento quando é apresentado à temática através de itens menores, como um cartão de compras. Esse é o ” look of the games“, usado pelos patrocinadores oficiais como estratégia de vincular suas marcas aos valores e ambiente do evento.

Um cartão pode parecer irrelevante; mas a construção dos detalhes do evento é o que enriquece a vivência e, consequentemente, forma opinião. O cartão será o mecanismo que proporciona ao turista, atleta, jornalista ou o carioca a compra de uma lembrança, objeto e vivência de uma experiência inesquecível. Já estive em 3 Jogos Olímpicos e posso garantir, fica guardado na memória, inesquecível. Imagina em nosso país.

Investir na experiência é um dos fatores mais significativos quando falamos de turismo. O Marketing e o Turismo de Experiência possuem o mesmo embasamento: aproveitar vivências positivas que cativem os turistas, agregando, através da experiência, um valor à marca, evento ou cidade. No caso dos -bem pensados- cartões pré-pagos, temos um combo dos três.