4 coisas onde o turista mais vai gastar – Parte 1

Estamos loucos para viajar. Sejam as viagens dentro do Brasil ou internacionais, as pessoas trazem uma enorme ansiedade pela primeira aventura depois da pandemia global. Embora ainda existam muitas incertezas e desafios grandiosos para saber quando será essa viagem, existe a vontade de planejar algo muito especial por parte do cliente.

Assim como a vacinação se transforma num passo condicional para essa desejada liberdade de circulação, viajar é um desejo latente cheio de novas expectativas. Vai ter aquela foto “primeira vez que viajo de avião em 2 anos”; “aquele abraço na minha mãe e no meu pai que eu não visitava desde 2019”; “enfim a tão desejada escapada para esse lugar que sempre sonhei em visitar”. Não tenhamos dúvidas de que ser vacinado ou ir a destinos onde a vacina é exigida, ou ainda, onde existe controle da epidemia, será fator decisivo na escolha do local da viagem (importante que isso não seja um fator de discriminação).

Um levantamento recente do Tripadvisor fala que a alegria de planejar a próxima viagem será mais forte do que nunca. Concordo com a avaliação de que vamos todos querer algo que seja realmente especial nas nossas próximas férias. Até aqui tudo bem, então imaginemos o tamanho da responsabilidade dos profissionais e dos destinos que vão receber esses viajantes. Responder à expectativa e ao desejo de que tudo seja perfeito, seguro e higiênico está em nossas mãos.

E sabe quais são as quatro coisas que o Tripadvisor aponta que os viajantes vão gastar mais?

  1. Gastar mais tempo escolhendo um destino 
  2. Gastar mais tempo lendo avaliações e recomendações 
  3. Gastar mais tempo selecionando a sua forma de acomodação 
  4. Gastar mais tempo buscando que tipo de atividades fazer no destino 

Se eles vão gastar mais dinheiro e pagar por segurança e uma experiência realmente sensacional vamos ver mais adiante. Mas seu tempo será gasto de forma mais minuciosa e exigente para chegar até a sua cidade, até seu hotel, voar por sua companhia aérea, desfrutar da comida do seu restaurante, fazer aquele passeio especial, visitar o património histórico e natural de sua cidade. 

Continua…..

Em 2019 Brasil já registrou queda de 4,1% de estrangeiros

Photo by Ussama Azam on Unsplash

Hoje a Organização Mundial de Turismo, OMT divulgou o Barômetro de junho sobre o desempenho do turismo mundial, e pela primeira vez tivemos acesso aos dados que mostram o desempenho do Brasil em 2019. Recebemos 6.353 turistas estrangeiros, uma queda de 4,1% em relação a 2018 quando chegaram 6.621 visitantes. Lamentável que no ano passado nosso país já tivesse uma diminuição tão significativa de estrangeiros, quando o mundo registrou aumento de 3,6%, as Américas de 2% e países como a Argentina um aumento de 6,6% (7,4 milhões de turistas), Colômbia + 3,4% e Paraguai +2,9%.

Impactos da pandemia

Os dados da OMT apresentam também com mais clareza os impactos da pandemia no turismo global, mostrando que entre janeiro e abril foram -44% de chegadas internacionais; somente o mês de abril registrou queda de 97%, quando o turismo global ficou totalmente parado. Veja no quadro abaixo a evolução das chegadas nos quatro primeiros meses de 2020 (mundo) comparados com 2019:

JANEIRO 20/191.8 %
FEVEREIRO 20/19-11.7 %
MARÇO 20/19-54.6 %
ABRIL 20/19-97 %

As perdas do turismo global nesses primeiros meses de 2020 foram igualmente estratosféricas, os destinos turísticos e a economia do planeta deixaram de arrecadar US$ 195 bilhões, uma queda de quase 33% em relação ao mesmo período de 2019. O Brasil, que ocupa a 46a. posição entre os países que mais recebem divisas com o turismo, mostrou uma perda de receitas com divisas nesse mesmo período de 31,8%. Já quando se trata dos gastos dos brasileiros no exterior, ocupamos a 20a. posição; gastos estes que caíram 46,1% entre janeiro e abril desse ano em comparação com 2019.

Não posso deixar de apontar aqui minha reflexão: com nosso desempenho no turismo internacional em 2019, somados à pandemia que terá, provavelmente, reflexos pelos próximos 2 ou 3 anos em todo o planeta, como fica o trabalho de promoção internacional de nosso país no médio e longo prazos? O que você acha sobre isso ?

Você pode ouvir mais análises em nosso podcast HUB TURISMO. Se quiser saber mais sobre a série histórica das chegadas de estrangeiros você pode ler nosso post aqui.

Década de receitas internacionais dormente

Photo by Paweł Czerwiński on Unsplash

O Brasil não cresceu nada nas receitas internacionais dos turistas que nos visitaram na última década, isso é pior do que crescer tão pouco o número de visitantes. As únicas pequenas exceções são 2014 e 2016 por causa da Copa da FIFA e do Jogos Olímpicos (mesmo assim o crescimento foi muito pequeno diante da oportunidade de sediar tais acontecimentos globais). Nós já falamos em mais detalhes sobre esse tema nesses estudos que fizemos sobre o histórico da entrada de receitas e sobre os números de entrada de turistas no Brasil.

A tabela abaixo mostra a “evolução” das receitas desde 2010, o que demonstra a fragilidade do turismo receptivo internacional e, possivelmente, a falta de competitividade em termos de produtos turísticos, da escassa oferta de produtos em nosso país. Não sabemos orientar o turista para que ele gaste mais em nossos destinos, nos contentamos em trazê-lo e pronto! Assim, os resultados da atividade turística para atrair mais divisas fica tímido diante do imenso potencial.

ANOReceitas em milhões de US$
2010    5.261 
2011    6.095 
2012    6.378 
2013    6.474 
2014    6.843 
2015    5.844 
2016    6.024 
2017    5.809 
2018    5.921 
2019    5.913 

Para o fechamento de 2019, os dados divulgados pelo MTur mostram uma queda de 0,13% no ano comparado com 2018. Os únicos meses em que os turistas gastaram mais em 2019 foram março (+4,26%), julho (+43,42%) e dezembro (+4,32%).

Diante desse cenário me pergunto? Por que insistimos tanto em dizer que temos poucos turistas (6.6 milhões) e não nos preocupamos com o efeito econômico, social e ambiental de sua visita? Pra mim um dos melhores exemplos de sucesso é a Austrália, ela é o 41o país no ranking de volume de chegadas, com 9,2 milhões de turistas, pouco né? Mas é o 7o. no mundo em receitas, com US$ 45 bilhões! Veja no quadro abaixo, da OMT, o ranking de países que mais recebem visitantes e daqueles que mais ganham com as receitas das viagens aos seus países.

Fonte: OMT, International Tourism Highlights 2019.

Com os dados divulgados hoje pelo MTur do fechamento de 2019 (-,13% no ano) e o estudo feito por nós sobre a década para as receitas dessa atividade de receptivo internacional fica o desafio aos gestores, entidades e empresários: ter mais produtos, oferecer melhores experiências, mostrar nosso diferencial e, fazer promoção e marketing de forma profissional, direcionada e com metas claras de aumento da estadia e dos gastos dos estrangeiros. O que você acha que poderíamos fazer para que as divisas com os gastos dos turistas em nosso país aumentem ?

Uma curiosidade, os gastos dos brasileiros no exterior caíram 3,68%, os únicos meses positivos para as despesas no exterior foram junho (+2,44%), julho (9,64%), setembro (11,83%) e dezembro (6,71%).

Não podemos ter mais estrangeiros? (Parte 2)

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Começamos a pensar sobre o turismo internacional do Brasil para entender aonde estamos, com a observação dos dados de chegadas de turistas internacionais nesse primeiro post, quando abordamos somente o volume de visitantes e fizemos um histórico das chegadass no Brasil. Como mencionei, entendo que o número de pessoas que um destino recebe não é prova de sucesso com a atividade, o número precisa estar somado a mais dois elementos: gasto e permanência. Nessa segunda parte vamos falar do histórico de entrada de divisas no Brasil por meio dos gastos dos estrangeiros que passaram por aqui. Nesse caso, a análise é ainda mais complexa, preciso que você me ajude a pensar depois de ver os números.

Começamos a olhar a entrada de divisas com os gastos dos turistas estrangeiros no Brasil à partir de 1990; o fato é que o crescimento nesses quase 30 ano foi lento e pouco significativo de um ano ou até de uma década até a outra (Fonte: MTur, 2019). Em 1990, os gastos foram de US$ 1.489 milhões; em 2000 de US$ 1810 milhões; em 2010 de US$ 5.261 milhões e em 2018 de US$ 5.921 milhões. Note que os anos que apresentaram um aumento mais significativo foram os de 1997 e 1998 e depois de 2002 a 2008. Em 30 anos, o período que apresentou um pequeno salto foi o final dos anos 2000, mas já à partir de 2011 o número passa a oscilar pouco e a se manter em níveis muito próximos. Podemos concluir que nos últimos 8 anos tivemos praticamente uma estagnação e até uma queda progressiva na série histórica conforme abaixo:

ANOUS$ MILHÕES
1990    1.489 
1991    1.076 
1992    1.064 
1993    1.096 
1994    1.048 
1995       972 
1996       840 
1997    1.069 
1998    1.586 
1999    1.628 
2000    1.810 
2001    1.731 
2002    1.998 
2003    2.479 
2004    3.222 
2005    3.861 
2006    4.316 
2007    4.953 
2008    5.785 
2009    5.305 
2010    5.261 
2011    6.095 
2012    6.378 
2013    6.474 
2014    6.843 
2015    5.844 
2016    6.024 
2017    5.809 
2018    5.921 

É a primeira vez que faço essa análise da série histórica da entrada de divisas do Brasil, confesso que me surpreendi com o aumento pouco significativo, ano após ano, da entrada de divisas por meio dos gastos dos estrangeiros. Lembrando sempre que esses números não possuem ajustes de inflação ou oscilação de cambio, são dados nominais. Se achamos e nos preocupamos porque o volume de visitantes não aumenta, deveríamos nos preocupar ainda mais porque os gastos até diminuíram nos últimos anos. Mesmo assim, segundo o World Travel & Tourism Council (WTTC), o impacto total dos gastos dos visitantes estrangeiros no Brasil em 2018 foi de R$ 22,5 bilhões, o que representa 2,2% das exportações do país. A importância do turismo está justamente em seu impacto econômico e precisamos analisar os motivos pelo quais não avançamos mais nesse tema.

Quais seriam as causas de termos um gasto baixo, ou uma evolução baixa dos gastos nos últimos 30 anos com todas as mudanças por que passou o turismo? Pensei em várias hipóteses, nada fruto de um estudo mais aprofundado, e adoraria ouvir a experiência de vocês e a opinião daqueles que conhecem melhor o mercado internacional para refletirmos juntos e buscar ideias:

  • A Argentina é responsável por quase 30% dos estrangeiros que aqui chegam, pode ser que seus gastos sejam mais baixos nas entradas terrestres ao sul do continente (SC e PR onde quase 80% do acesso é terrestre); além disso seu gasto é a metade do gasto de um europeu, por exemplo;
  • A oferta de produtos e de experiências no Brasil não evoluiu num ritmo que chegasse a dar aos visitantes mais opções de gastos em atrativos novos ou qualquer produto. Ou seja, nossa oferta turística atual pode ser, ainda, muito pequena e pobre; não sabemos fazer o turista gastar em nossos destinos;
  • Há uma sazonalidade muito alta nas chegadas de estrangeiros, com períodos de baixa entre os meses de abril e novembro; um período muito longo com diminuição de chegadas, são 8 meses do ano;
  • A motivação principal é o sol e praia, e esse visitante tem gasto pequeno pelo tipo de atividades que realiza: além do hotel, um transfer, uma parada em algum lugar com apoio de alimentação e só a praia para desfrutar, poucas atividades marítimas ou lagunares, por exemplo; pouca oferta cultural ou de outros atrativos naturais além da praia? Que outras experiências inovadoras e empolgantes?
  • a motivação principal para a viagem ao Brasil é de lazer, representa quase de 60%, o que leva o turista a gastar bem menos do que um viajante a negócios e eventos, que significa cerca de 20% das motivações mas gasta quase o dobro;
  • as visitas a amigos e parentes (25% dos turistas ficam em casas de amigos e parentes ), que são cerca de 20% das motivações principais, fazem com que a pessoa não tenha gastos com hospedagem, menor gasto com alimentação e realize poucas atividades durante a estadia;
  • os turistas a negócios e eventos, em sua maioria, ficam em hotéis, gastam mais, no entanto sua permanência é bem menor do que a do viajante a lazer;
  • o gasto e a permanência dos europeus, norte americanos e outros é bem superior à dos latino-americanos, conforme tabela abaixo (Fonte: MTur, 2019):

Ao final, tentando cruzar a origem, o gasto e a permanência do estrangeiro no Brasil vemos que a América do Sul representa 61% do volume, tem um gasto total de US$ 595,24 e uma permanência de 10,7 noites; a Europa, que representa 22% das chegadas tem um gasto total de US$ 1.135,70 e uma permanência de 23,6 dias e a América do Norte representa 19% das chegadas, tem um gasto total de US$ 1.121,72 e uma permanência de 18,9 dias. Veja que, por sub-continente, temos volume maior e gasto e permanência menores; contra volume menor com gasto e permanência maiores.

De posse desses dados, cruzando também com a oferta de voos internacionais*, é possível traçar uma estratégia de promoção internacional para cada continente ou país, direcionando ao aumento da permanência, do gasto e do volume; e trabalhar arduamente os destinos brasileiros para ampliar, inovar e melhorar muito sua oferta turística. Também fundamental, olhar o Brasil como um todo, enxergar o conjunto e construir com os estados uma política conjunta de promoção e de atração de mais voos.

*Oferta de voos internacionais no Brasil em outubro de 2019: América do Sul tem 43%, Europa tem 30%, América do Norte 19% e Ásia 4% (Fonte: EMBRATUR, outubro 2019).

Veja a primeira parte dessa série aqui

AGORA SIM: ISSO É MEDIDA DE SUCESSO NO TURISMO GLOBAL

Os gastos doa turistas estrangeiros no mundo aumentou 4% em 2018, somente nas Américas os gastos não aumentaram (apesar do número de pessoas ter crescido). Segundo um novo relatório da Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2018, as exportações (gastos dos turistas em viagens internacionais) geradas pelo turismo internacional alcançaram US$1,7 trilhão, um aumento de 4% em relação a 2017. Esse número equivale a 29% das exportações globais de serviços e 7% das exportações totais de bens e serviços; fazendo com que o turismo internacional se consolide como um dos cinco primeiros setores a contribuir com o PIB global.

Dentro do valor atingido pelas exportações totais do turismo internacional, no ano passado, estão os gastos dos turistas nos destinos, que chegaram a US$ 1,448 bilhão, e os serviços de transporte internacional de passageiros, com US$ 256 bilhões. Ainda vale ressaltar que esse valor alcançado pelas receitas do turismo internacional representou um aumento de cerca de US$ 100 bilhões em relação ao ano anterior.

Na análise por regiões, o relatório aponta que a Ásia e o Pacífico lideraram com um crescimento de 7% nas receitas do turismo internacional, seguido pela Europa, com 5% e Américas 0%. Já o Nordeste da Ásia e a Europa Central e Oriental (ambos + 9%) foram as sub-regiões com o maior crescimento. No Brasil, em 2018, os gastos dos estrangeiros chegaram a US$  5.917 milhões, um aumento de 1,86% em relação a 2017 (Mtur, 2019). Nossa balança comercial foi negativa em US$  12.346 milhões.

Entre os maiores “gastadores” estão a França e a Rússia liderando o crescimento, com uma média de 11% cada um, seguidos pela Austrália, que registrou um aumento de 10% e ocupa a 6ª posição entre os 10 principais mercados de origem do mundo. A China, país em que os habitantes mais gastam em turismo mundial chegou a US$ 277 bilhões em gastos internacionais, enquanto os Estados Unidos, o segundo maior, US$ 144 bilhões.

No mercado internacional, de cada 5 turistas, 4 viajaram dentro de sua própria região; entendo que o foco do Brasil no mercado internacional deve combinar o aumento do volume e, principalmente, do gasto na América do Sul. Quanto aos demais países, ficar de olho nos que mais gastam e que já vem ao Brasil: EUA, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália, por exemplo. Esse relatório mostra a importância de ter uma melhor e mais diversificada oferta de produtos e serviços no Brasil, fazer os potenciais visitantes saber o que pode ser feito por aqui, e buscar aumentar a permanência e o gasto médio dos estrangeiros. Como comentei aqui, volume não é medida de sucesso na indústria de viagens e turismo.

Gastos diminuem em junho

O mês de junho é considerado como baixa estação para o turismo, mas mesmo assim os dados divulgados ontem pelo Banco Central sobre os gastos de brasileiros no exterior e de estrangeiros no Brasil foram surpreendentes para o período. A diminuição dos gastos de viajantes brasileiros foi expressiva: – 9,78% em comparação com junho do ano passado. Mas a expectativa é que em julho, por causa das férias escolares, estes números voltem a subir.

E esta foi a primeira vez no ano que aconteceu uma queda nos gastos dos estrangeiros que viajam para o Brasil, -1,96% em relação ao mesmo período de 2011.  Um dos motivos desta alteração pode ter sido a crise nos principais mercados emissores – Espanha, Portugal, Itália e também a Argentina, onde as viagens para fora do país foram afetadas pelas recentes medidas do governo, que para evitar a fuga de dólares limitou a compra de qualquer moeda estrangeira por parte de pessoa física. Além disso, o alto custo de produtos e serviços no Brasil, uma reclamação da maioria dos visitantes, também pode ter incentivado a redução do consumo por parte de turistas internacionais.

Na média do ano, de janeiro a junho, os estrangeiros gastaram +6% no Brasil do que no mesmo período de 2011. Já os brasileiros investiram +4,5% em gastos durante viagens internacionais realizadas nos seis primeiros meses do ano.

O maior mercado turístico do mundo

A China National Tourism Administration divulgou dados mostrando que o país se tornou o maior mercado turístico do planeta. Em 2011 foram realizadas mais de 2.6 milhões de viagens. Nas viagens a lazer cerca de 2.856,8 milhões de yuans foram gastos.

Cerca de 702 milhões de pessoas viajaram ao exterior em 2011, um aumento de 22,5% no volume de passageiros, que também gastaram 30% a mais nessas viagens. Mais de 88% desse mercado fica na própria Ásia, viajando principalmente para Hong-Kong e Macau. Os demais viajantes procuram preferencialmente a Europa e a América do Norte. O Brasil recebeu cerca de 40 mil turistas chineses em 2010.

Em 2012 seguem a crescer as viagens dos chineses. Nos primeiros cinco meses desse ano 323 milhões de pessoas já viajaram ao exterior. Assim como os brasileiros, os gastos no exterior são significativos em compras, projetando um aumento de déficit anual da balança de turismo de 46,7% ( 209,7 bilhões de yuans ).

Os gastos dos chineses em produtos de luxo aumentaram entre 18 a 22%, sendo um dos maiores do mundo.