#OBSTINAÇÃO

Muito raramente posto sobre minha experiência pessoal em nossas empresas, e o faço hoje para ambientar um tema fundamental para qualquer organização: a cultura da empresa.

Ninguém decide qual é ou será a cultura da empresa, nem os fundadores, acionistas ou diretores, tampouco a equipe executiva ou os colaboradores, porque a cultura da empresa é formada espontaneamente pela forma de pensar e pela prática corporativa diária do conjunto de pessoas que trabalham na empresa, uma espécie de código virtual que tende a reger o comportamento médio de todos.

As empresas bem organizadas registram o que desejam como cultura da empresa e produzem listas com conceitos que julgam os mais adequados para o que esperam dos colaboradores, e penduram em quadrinhos nas instalações, que acabam se parecendo mais com regulamentos e regras de comportamento, definidas numa metodologia top down típica de organizações do século XX.

Outras empresas buscam captar a essência da cultura da empresa, através de exercícios e dinâmicas com a participação de todos os colaboradores, corpo executivo, acionistas e fundadores, visando estabelecer quais são os valores que norteiam aquela organização, as crenças e atitudes que genuinamente definem as pessoas que compõem aquele organismo, e procuram meios de manter registrado e disseminar o resultado desta percepção da cultura (em hot sites, vídeos, redes sociais, e também em quadrinhos), visando inspirar os novos colaboradores, numa metodologia bottom up mais comum nas empresas criadas no século XXI.

Sim, a cultura costuma ser influenciada pelo mindset dos fundadores e/ou pelos líderes que inspiram o time, mas ela pode mudar, como mudam as pessoas…

Desde 2004, quando o Reserve foi fundado, algumas características fazem parte da cultura da empresa e foram captadas e organizadas recentemente (em 2014) a partir de um trabalho colaborativo com toda a equipe, que aprofundou na análise de nossa essência, percebendo nossos valores, crenças, atitude, motivação, propósito e sonho grande.

Em nosso workshop anual no final de 2016, que batizamos WAR (não à toa), nossa equipe identificou, como fazemos todos os anos, a palavra-conceito que nos norteará em 2017, um exercício que fazemos há 12 anos, desde a criação da empresa.

#Superação foi nossa palavra-conceito deste ano que está terminando. Escolhida no final de 2015, expressou perfeitamente o que conseguimos realizar num período de crise econômica, ética e política em nosso país, quando resistimos e superamos as dificuldades do mercado, através de diversas estratégias, e encerramos um ano positivo, produtivo e cheio de realizações.

Por incrível que pareça, 2017 será diferente, apesar do recrudescimento da crise que ameaça avançar até o meio do ano (num cenário bem otimista, pois no pessimista ela segue até as eleições de 2018), pois decidimos em conjunto com nossos 60 colaboradores, que vamos seguir nosso plano de investimentos, na contratação e na capacitação da equipe, na automação de processos, na infraestrutura de dados e nas instalações físicas da empresa.

Por tudo isso, a palavra-conceito escolhida por nossa equipe para 2017, entre várias outras propostas, não poderia refletir melhor este momento de coragem de nadar contra a corrente, de acreditar num projeto de longo prazo, de investir e trabalhar muito, sem medo de ser feliz:

#Obstinação

Desejo um Feliz 2017, com muita saúde, paz e alegrias para todos os leitores e amigos do Blog B2B Tech !

Que venham muitos desafios no ano novo e que sejamos capazes de superar todos eles, com muito empenho e obstinação.

Em um ano desafiador, atuar de forma coesa com obstinação é a melhor estratégia
Em um ano desafiador, atuar de forma coesa com obstinação é a melhor estratégia.

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

6 thoughts on “#OBSTINAÇÃO

  1. Caro Luís Vabo, se possível, gostaria de sugerir alguns temas pra sua próxima coluna. Porque as Cias Aéreas não promovem promoções de passagens aéreas e milhas partindo dos estados do Nordeste? Sou assinante do Clube Smiles, mas cheguei a conclusão que não vale a pena ser cliente deste serviço morando no Recife. Todos os e-mails que recebo são de promoções de trechos originados no Sudeste. RJ, BH e SP, por exemplo. Apesar de Recife estar localizado numa posição geográfica privilegiada temos poucas opções de vôos com destino aos EUA e Caribe. Porque as empresas nacionais não investem em Hubs nas regiões Norte, Nordeste e Sul? Hoje, os Hubs aéreos se concentram no Sudeste. Vejamos, Gol -> Rio de Janeiro, LATAM -> São Paulo, Azul -> Campinas (SP). Quanto teremos, de fato, políticas de integração nacional? Hoje, vi estarrecido a notícia de passageiros que partiram de Manaus com destino à Nova Iorque, mas que só chegaram ao Rio de Janeiro sem que a American Airlines não desse uma solução para o caso. Caramba porque estando em Manaus eles são obrigados a fazer uma conexão no Rio de Janeiro antes de seguir para Nova Iorque?

    1. Germano,

      Abordar tema referente ao estabelecimento de rotas aéreas significa questionar decisões empresariais cujas variáveis não domino.

      Embora eu possa concordar com você enquanto consumidor, ou mesmo enquanto agente de viagens, o fato é que qualquer cia. aérea somente abrirá uma nova rota ou mesmo manterá uma rota existente, se apresentar potencial de retorno econômico.

      Penso que a ocorrência com o voo da AA não tem referência com este assunto, até porque nenhuma cia. aérea internacional tem apostado tanto no Brasil quanto esta cia. americsna (o que não justifica nem explica o problema no voo citado).

      Por isso, procuro ser bem ponderado com relação a ambos os assuntos.

      []’s

      Luís Vabo

  2. Caro Luís Vabo, se possível, gostaria de sugerir alguns temas pra sua próxima coluna. Porque as Cias Aéreas não promovem promoções de passagens aéreas e milhas partindo dos estados do Nordeste? Sou assinante do Clube Smiles, mas cheguei a conclusão que não vale a pena ser cliente deste serviço morando no Recife. Todos os e-mails que recebo são de promoções de trechos originados no Sudeste. RJ, BH e SP, por exemplo. Apesar de Recife estar localizado numa posição geográfica privilegiada temos poucas opções de vôos com destino aos EUA e Caribe. Porque as empresas nacionais não investem em Hubs nas regiões Norte, Nordeste e Sul? Hoje, os Hubs aéreos se concentram no Sudeste. Vejamos, Gol -> Rio de Janeiro, LATAM -> São Paulo, Azul -> Campinas (SP). Quanto teremos, de fato, políticas de integração nacional? Hoje, vi estarrecido a notícia de passageiros que partiram de Manaus com destino à Nova Iorque, mas que só chegaram ao Rio de Janeiro sem que a American Airlines não desse uma solução para o caso. Caramba porque estando em Manaus eles são obrigados a fazer uma conexão no Rio de Janeiro antes de seguir para Nova Iorque?

    1. Germano,

      Abordar tema referente ao estabelecimento de rotas aéreas significa questionar decisões empresariais cujas variáveis não domino.

      Embora eu possa concordar com você enquanto consumidor, ou mesmo enquanto agente de viagens, o fato é que qualquer cia. aérea somente abrirá uma nova rota ou mesmo manterá uma rota existente, se apresentar potencial de retorno econômico.

      Penso que a ocorrência com o voo da AA não tem referência com este assunto, até porque nenhuma cia. aérea internacional tem apostado tanto no Brasil quanto esta cia. americsna (o que não justifica nem explica o problema no voo citado).

      Por isso, procuro ser bem ponderado com relação a ambos os assuntos.

      []’s

      Luís Vabo

  3. Caro Luís Vabo, se possível, gostaria de sugerir alguns temas pra sua próxima coluna. Porque as Cias Aéreas não promovem promoções de passagens aéreas e milhas partindo dos estados do Nordeste? Sou assinante do Clube Smiles, mas cheguei a conclusão que não vale a pena ser cliente deste serviço morando no Recife. Todos os e-mails que recebo são de promoções de trechos originados no Sudeste. RJ, BH e SP, por exemplo. Apesar de Recife estar localizado numa posição geográfica privilegiada temos poucas opções de vôos com destino aos EUA e Caribe. Porque as empresas nacionais não investem em Hubs nas regiões Norte, Nordeste e Sul? Hoje, os Hubs aéreos se concentram no Sudeste. Vejamos, Gol -> Rio de Janeiro, LATAM -> São Paulo, Azul -> Campinas (SP). Quanto teremos, de fato, políticas de integração nacional? Hoje, vi estarrecido a notícia de passageiros que partiram de Manaus com destino à Nova Iorque, mas que só chegaram ao Rio de Janeiro sem que a American Airlines não desse uma solução para o caso. Caramba porque estando em Manaus eles são obrigados a fazer uma conexão no Rio de Janeiro antes de seguir para Nova Iorque?

    1. Germano,

      Abordar tema referente ao estabelecimento de rotas aéreas significa questionar decisões empresariais cujas variáveis não domino.

      Embora eu possa concordar com você enquanto consumidor, ou mesmo enquanto agente de viagens, o fato é que qualquer cia. aérea somente abrirá uma nova rota ou mesmo manterá uma rota existente, se apresentar potencial de retorno econômico.

      Penso que a ocorrência com o voo da AA não tem referência com este assunto, até porque nenhuma cia. aérea internacional tem apostado tanto no Brasil quanto esta cia. americsna (o que não justifica nem explica o problema no voo citado).

      Por isso, procuro ser bem ponderado com relação a ambos os assuntos.

      []’s

      Luís Vabo

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