“As empresas precisam encontrar alternativas e modelos disruptivos, estimulando, continuamente, a revisão de seus planos estratégicos e a busca pela estrutura societária mais adequada para suportar o crescimento futuro dos negócios”.
Esta frase icônica se adequa perfeitamente a qualquer estrutura societária, de qualquer empresa, de qualquer tamanho, de qualquer segmento econômico e consta do Fato Relevante que uma gigante do ecommerce brasileiro enviou à CVM na quarta-feira, 07/03/18, para esclarecer mudanças na sua presidência e conselho de administração.
Da mesma forma que as empresas precisam de agilidade para adequar sua estrutura societária à realidade de cada momento, o mesmo se aplica à estrutura organizacional, que também demanda mudanças e ajustes frequentes, para evitar a obsolescência precoce do poder executivo (aquele que realiza e produz) da companhia.
Aquilo que já foi chamado de uma empresa instável, que “vive trocando o organograma”, sem dar tempo para a equipe ajustar-se à nova realidade, hoje tornou-se uma empresa antenada, ágil e proativa, que antecipa movimentos do mercado e previne-se com antecedência, sobrevivendo aos picos e vales de uma economia errante, de um governo errado e uma classe política aberrante.
Esta tendência foi acompanhada por uma geração de profissionais mais versáteis, adaptáveis e dinâmicos, cuja formação acadêmica costuma ser a base inicial de sua carreira, capazes que são de desenvolver outras atividades e talentos e, tal e qual as empresas em que atuam, evoluir, crescer e seguir em frente, muitas vezes em direções que jamais imaginaram conquistar.
Nas idas e vindas desta reestruturação serial, alguns profissionais têm dificuldade para se readaptar, outros demonstram simples resistência (ou falta de resiliência) à mudança, alguns poucos simplesmente congelam, mas o fato é que são nesses frequentes e rápidos ajustes que costumam surgir incríveis oportunidades, para as empresas e para os profissionais que nasceram e vivem esta era da mais alta velocidade.
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