Lençois Maranhenses

OIÁ CASA LENÇÓIS leva hospitalidade de luxo ao Parque Nacional

Acertadamente considerado um dos lugares mais bonitos do mundo por diversas publicações, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses finalmente recebeu sua primeira propriedade voltada ao mercado de luxo. Desde meados do ano passado, a bela OIÁ Casa Lençóis mudou o cenário da hospitalidade na região – e no próprio Maranhão.

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A imensidão de espetaculares dunas pontilhadas por lagoas muito cristalinas, que sempre enche meus olhos como se estivesse vendo aquilo pela primeira vez, agora oferece aos viajantes do nicho do luxo uma opção absolutamente autêntica e 100% brasileira para se hospedar nos Lençóis Maranhenses.

Inaugurada em junho de 2023, a OIÁ Casa Lençóis, primeira marca de hospitalidade brasileira do TP Group, vem colocando este incrível destino no mapa de desejos de muitos viajantes (nacionais e internacionais) que antes “torciam o nariz” para estadias na região.

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OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

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OIÁ Casa Lençóis entra em uma bem sucedida segunda temporada

Localizada em Santo Amaro, distante cerca de 250 km do aeroporto de São Luís, e bem diante do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (a maior concentração de dunas da América do Sul), a OIÁ oferece uma experiência bem completa, capaz de englobar com maestria patrimônio natural e cultural e uma culinária primorosa, com serviço cálido e impecável decoração contemporânea – e bem brasileira. 

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Atravessando uma bem sucedida segunda temporada, a OIÁ Casa Lençóis funciona apenas na alta temporada dos Lençóis, entre junho e novembro). Instalada na antiga Fazenda Boca da Ilha, se espalha lindamente por uma área de impressionantes 52.500 m2 de vegetação natural.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

Rodeada de lagoas que se formam com as chuvas no primeiro semestre do ano, a propriedade foi totalmente renovada propondo uma ocupação extremamente cuidadosa com o entorno, com consultoria socioambiental da Positiva.

Definindo-se como uma hospedaria contemporânea brasileira, a OIÁ Casa Lençóis combinar o excepcional cenário natural do seu entorno com um cuidadoso projeto de decoração que valoriza itens representativos do design e da cultura brasileiros.

Com a deliciosa sofisticação da simplicidade, todos os móveis e objetos de decoração da casa – que oferece apenas cinco acomodações – foi cuidadosamente curada e selecionada pelo escritório da designer e diretora criativa da marca Marina Linhares. Como resultado, respeito máximo às características da construção original, acompanhado de objetos carregados de regionalismo e peças contemporâneas assinadas.

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Tudo incluído com muito afeto

Com capacidade para apenas 10 hóspedes e total privacidade e customização de serviços, são cinco suítes dispostas em três construções vizinhas: a casa principal e dois bangalôs anexos.

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As suítes têm muito espaço, ótimas amenidades de banho, delicioso repelente em óleo e charmosos terraços nos bangalôs – só senti falta dos chinelinhos no quarto e de ter recepção disponível 24h.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

Não há frigobar nas acomodações, mas café espresso, água, outras bebidas e até um bolinho caseiro ficam sempre à disposição no living da casa principal.

A OIÁ Casa Lençóis oferece na a casa principal uma deliciosa área de convivência comum, com living e enorme terraço. As estadias funcionam em sistema “tudo incluído”, oferecendo refeições caprichadas, bar aberto e passeios exclusivos diários – sempre com muito afeto e carinho por parte da adorável equipe da casa.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

A saborosa gastronomia regional é destaque importante, com o chef Luiz Felipe Streppel e sua equipe valorizando a diversidade dos ingredientes locais e do Maranhão em pratos de apresentação caprichada. O delicioso Camarão da Malásia, pescado nos rios e lagoas da região e servido com arroz de coco fresco, e o irresistível pão de queijo do desjejum, são realmente imperdíveis.

As refeições são magistralmente servidas cada vez em um cenário diferente: no terraço, sob árvores, em ruínas históricas ou mesmo em plenas dunas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, explorando um recurso tão comum na hospitalidade africana que infelizmente nunca foi devidamente valorizado pela hotelaria nacional – até agora.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

Ali, o encanto realmente está presente não apenas a cada garfada mas a cada cenário cuidadosamente preparado pela equipe a cada café da manhã, almoço ou jantar. Algo realmente louvável – e que espero que outras propriedades brasileiras se empolguem em adotar.

Com tanta exclusividade, não é de se estranhar que a casa venha sendo também bastante procurada para buyouts.

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OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

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Sustentabilidade real

Os passeios e experiências pela região são impecavelmente executados, valorizando sempre os cenários e patrimônios culturais locais. É uma explosão de beleza a cada saída, com muita aventura – mas também muito conforto.

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Passeios panorâmicos em 4×4, caminhadas, banhos nas lagoas sem mais ninguém por perto, caiaque, SUP, visitas a comunidades locais e até luau em meio às dunas fazem parte do programa oferecido. O mais importante: fazendo sempre do destino o protagonista de cada atividade.

OIÁ Casa Lençois Maranhenses
Foto: Mari Campos

A sustentabilidade das operações turísticas da OIÁ Casa Lençóis se estende também a outros aspectos. Há utilização de fontes de energia renovável, como painéis solares; a promoção da gestão adequada de resíduos em todas as instalações; o desenvolvimento da economia familiar local; a valorização da cultura tradicional; a priorização dos produtores regionais em sua cadeia de fornecedores; e contratação e capacitação de residentes para compor a equipe.

Atualmente, em parceria com o Instituto Caburé, a propriedade tenta também criar e desenvolver um projeto social colaborativo e potente na comunidade de Santo Amaro.  

A expectativa do TP Group é que outras OIÁs sejam abertas nos próximos anos. Honestamente, compartilho entusiasmadamente da mesma expectativa.

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Silversea Silver Nova

Silversea batiza seu novo navio Silver Nova

A Silversea batiza seu novo navio Silver Nova oficialmente em Fort Lauderdale – e tive o prazer de ser a única jornalista brasileira convidada para o evento. Considerado o mais esperado e comentado novo navio do mundo, o Silver Nova®, primeiro grande novo projeto da Silversea em mais de uma década (o último grande lançamento havia sido o Silver Spirit, em 2009), foi formalmente batizado e inaugurado durante uma pequena cerimônia apenas para convidados no final da semana passada.

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“Após tantos anos de pesquisa, desenvolvimento e colaboração, estamos incrivelmente orgulhosos de dar as boas vindas ao Silver Nova à nossa frota. Este navio representa um ‘game changer‘ para a indústria de cruzeiros, uma nova visão para a experiência de viagem de ultra luxo”, disse Jason Liberty, presidente e CEO do Royal Caribbean Group, durante o evento.

Como parte das tradições do Royal Caribbean Group, grupo do qual a Silversea faz parte agora, gaitas de fole anunciaram o começo da íntima celebração no teatro do novo navio. A embarcação recebeu bençãos cristãs e judias e teve a garrafa de champagne rompendo-se corretamente em seu casco, como prega a tradição, com a participação da madrinha, a chef Nina Compton.   

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Inovação em sustentabilidade e design

O mais sustentável navio de ultra luxo já construído (híbrido e com 40% menos emissão que a classe anterior) é também o maior da história da Silversea, para 728 hóspedes – um aumento bastante considerável na capacidade geral a bordo para a armadora que historicamente possuía apenas navios de pequeno porte.

A nova embarcação vem sendo chamada internacionalmente de “ship of light” (“navio de luz”) por ter a muito mais espaços externos e a maioria dos ambientes internos repletos de luz natural. Mas o Silver Nova® colocou mesmo o mercado de cruzeiros de luxo em polvorosa desde seu anúncio devido à sua ousada assimetria no design.

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Silversea Silver Nova
O novo Silver Nova da Silversea é batizado oficialmente. Imagem: Mari Campos

Segundo a design leader do projeto (que começou há mais de cinco anos), Kelly Gonzales, me contou durante um almoço a bordo, a colaboração entre seis diferentes empresas de design foi essencial para lograrem os resultados que pretendiam. “Tudo foi sempre orientado com algo em mente: a vista, a vista e a vista”, brincou Gonzales.

Assimétrico em vários sentidos, inclusive na piscina localizada à bombordo, o projeto do Silver Nova exigiu profunda sintonia também entre os designers e o estaleiro, garantindo que o equilíbrio da embarcação fosse sempre perfeito.

Com 100% suítes, todas com varanda privativa e serviço de mordomo, seu design todo horizontal foi inspirado nos mais luxuosos hotéis resorts do mundo e pensado para que os destinos e o mar sejam sempre os protagonistas na visão do passageiro.

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Evolução acertada é caminho sem volta para a armadora

A presidente da Silversea, Barbara Muckermann, disse que o inovador deck da piscina é um de seus prediletos a bordo: “estar ali na piscina, com apenas lindas paisagens à vista, é como estar na piscina do Fasano Rio, por exemplo”, brincou. Em conversa exclusiva, ela me disse que o design alcançado com o Silver Nova “é um caminho sem volta para os futuros navios da Silversea“.

Antes do início do itinerário em direção ao México, todos os hóspedes foram acomodados por uma noite, com direito a café da manhã incluído, no hotel Four Seasons Fort Lauderdale, com excelente localização frente ao mar. O Silver Nova tem quatro decks inteiros com apenas suítes e resolveu inovar também colocando as maiores e mais especiais delas na popa ao invés da proa.

São 13 categorias de suites (as categorias Veranda, Medallion e Silver Suite constituem 90% do Silver Nova), todas com varanda, closet, grandes banheiros e serviço de mordomo. Único downside? As mesas das varandas ficaram bem pequenininhas na maioria das suítes, inviabilizando o café da manhã para dois por ali.

No total, são 9 opções gastronômicas no Silver Nova – incluindo a primeira .S.A.L.T. Chef’s table da armadora -, além de room service 24 horas, tudo incluído. Apenas dois restaurantes – um asiático e um francês – têm taxas de reserva para o jantar.

O serviço de afternoon tea agora acontece apenas sob demanda individual do hóspede, mas o clássico serviço de caviar & champagne continua disponível 24h, para qualquer categoria de suíte.

Há mais “lounges” internos e externos que em qualquer outro navio da armadora – o hóspede encontra um lugar para descansar, relaxar ou simplesmente sentar para bater papo com outros hóspedes em literalmente qualquer canto do Silver Nova.

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Silversea Silver Nova
O inovador deck da piscina do Silver Nova. Foto: Mari Campos

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Silversea batiza seu novo navio Silver Nova em Fort Lauderdale

Segundo Barbara Muckermann, o briefing inicial para o projeto era um navio para 600 passageiros; mas os planos foram mudando conforme o perfil do viajante de luxo mudou também nos últimos anos. “Os principais concorrentes do Silver Nova não são outros navios e sim hotéis e resorts em terra. E pessoalmente estou animadíssima com a chegada dos navios de marcas hoteleiras como Ritz-Carlton, Four Seasons e Aman. Quanto mais, melhor!”, garante. 

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O novo design e atmosfera geral do Silver Nova, muito mais contemporâneos e informais que em qualquer outro navio da armadora, mostra também que estão de olho em ampliar consideravelmente seu guest profile. “Temos novos hóspedes na faixa dos 30 anos começando a viajar conosco para chegar a destinos nos quais navios realmente se fazem necessários, como Antártica ou Galápagos. Eles se encantam pela experiência e acabam voltando”, conta Muckermann.

Silversea Silver Nova
Tudo incluído, 24h por dia, com serviço impecável. Foto: Mari Campos

Segundo a presidente da Silversea, o Silver Nova está atraindo mais hóspedes da geração X que qualquer outra. Mas o que define mais o ‘guest profile’, no fundo, é o itinerário e não necessariamente o navio”, explica. 

A Silversea celebra neste 2024 seus 30 anos de história “setting the bar” na indústria dos cruzeiros de luxo e ultra luxo. Com frota atual de doze navios que chegam juntos a 900 destinos e alcançam todos os continentes, a armadora inaugurará ainda na metade deste ano o segundo navio desta classe Nova, o Silver Ray

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Six Senses Shaharut

Six Senses chega a Israel com Six Senses Shaharut

A imensidão de crateras, montanhas, penhascos e formações geográficas espetaculares do deserto do Negev cobrem mais da metade de todo o território de Israel. Fazendo fronteira com a Jordânia, esse fenomenal deserto, tão fértil em belezas naturais e experiências bem autênticas em tours, parques nacionais e kibbutzim da região, carecia há tempos de uma opção realmente confortável e com bom serviço de hospitalidade. O jogo agora virou: a rede Six Senses chega a Israel com Six Senses Shaharut.

O hotel, inaugurado no segundo semestre de 2021 mas aberto a turistas internacionais somente em março deste ano, já está mudando o cenário turístico na região. Com proposta 100% focada em bem estar e sustentabilidade, e instalado literalmente em meio ao deserto, o Six Senses Shaharut já começa a atrair hóspedes que nem estão viajando propriamente por Israel. É cada vez mais frequente turistas em viagem pela Jordânia escaparem por alguns dias ao país vizinho para conhecerem todas as belezas do Negev com o conforto e a excelência das propriedades Six Senses (são cerca de 3h de distância do hotel a Petra).

Conhecer o deserto do Negev, em Israel, era um dos meus sonhos de viagem. Tive o prazer de realizá-lo neste junho de 2022, após concluir um roteiro de “Terra Santa para brasileiros” com a agência curitibana Caminhos Viagens. E o sonho do Negev se realizou de maneira ainda melhor que a esperada: tive o prazer de ser a primeira jornalista brasileira a se hospedar no novo Six Senses Shaharut durante minhas aventuras por lá (dá pra acompanhar não só minha estadia no hotel quanto também toda minha bela viagem por Israel no Instagram @maricampos). E na coluna de hoje vou contar em detalhes porque esse belo resort em pleno deserto é tão especial.

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Six Senses chega a Israel com Six Senses Shaharut

Faltava mesmo ao deserto do Negev uma propriedade focada no mercado de luxo (hotéis previamente existentes por lá focavam em sua maioria nas fatias mais econômicas do turismo, como o enorme Kfar Hanokdim e o Selina Ramon. O Six Senses Shaharut chegou com 60 acomodações em uma propriedade de 46 acres do deserto.

O hotel está em harmonia com o panorama quase sobrenatural das paisagens da região. Cada suíte foi desenhada para parecer uma mini villa (ou cottage), com enormes portas, relaxantes tons pastéis, muitas texturas diferentes e a cama sempre posicionada bem no meio do quarto, para garantir vista panorâmica do deserto através das janelas que vão do chão ao teto. 

Cada uma delas possui living, varanda e espaçosos banheiros, com banheira e chuveiro bem separados; algumas possuem também pequenas piscinas privativas, chuveiro externo e área de refeições. Há pouco espaço para guardar roupas ou abrir as malas. Tampouco há espaço para guardar as malas, que acabam ficando sempre aparentes no quarto, tolhendo um pouco a passagem.  Por outro lado, há água filtrada, café em cápsulas e biscoitos cortesia no belíssimo minibar embutido.

A decoração é um dos maiores trunfos da propriedade. Tudo no quarto é repleto de texturas, distintos tecidos, aromas naturais. Tudo é inspirado no deserto, com peças, objetos e louças produzidos com exclusividade por uma comunidade próxima. A arquitetura bem bolada garante vista panorâmica para o deserto para todas as acomodações e nenhuma delas fica à vista dos hóspedes que caminham pela propriedade.

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Projeto levou dez anos para ser concluído

O empresário Ronny Douek começou o projeto há dez anos, quando ainda nem imaginava que seria inaugurado como Six Senses Shaharut. O hotel já estava em avançado processo de construção quando a rede Six Senses entrou na jogada. A ideia de Douek sempre foi ter ali um hotel cujas construções (acomodações, áreas comuns etc) parecessem ter estado sempre ali, como uma espécie de vila nabateia – projeto levado a cabo com esmero pela arquiteta Daniella Plesner.

Com seus parceiros comerciais, investiu mais de 100 milhões de dólares na empreitada que realmente criou um hotel que parece parte da paisagem do deserto. E o projeto tinha mesmo tudo para se tornar uma propriedade Six Senses, tão focado em autenticidade e sustentabilidade.  É o primeiro hotel tanto de Israel quanto da própria rede Six Senses a conquistar certificação LEED.

O projeto está dando tão certo que executivos da rede já planejam criar uma espécie de “circuito Six Senses” em Israel, com diferentes propriedades em outros cantos do país. Vale lembrar que a cena hoteleira está em franca expansão no país que, além do Six Senses Shaharut, ganhou esse ano seu primeiro Kempinski em Tel Aviv (o antigo The David, que acaba de reabrir as portas) e tem Mandarin Oriental em franca construção na mesma cidade. 

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Mas nem tudo foi simples: Shaharut, que se traduz como o momento logo antes da alvorada, é também o nome de uma pequena comunidade dos arredores que, então com apenas 160 residentes, viu de repente sua população aumentar com alguns dos funcionários do hotel se mudando para lá.  Inicialmente os moradores não estavam nada satisfeitos com a chegada de um hotel a seu recanto remoto e silencioso; mas parece que agora os ânimos estão finalmente se acalmando por lá. 

Diversos moradores fizeram parte de alguma maneira dos elementos artesanais da construção e manutenção do resort, da madeira esculpida dos tetos e portas aos exclusivos cobertores, colchas e cerâmicas do hotel.  Dizem que Duek supervisionou cada porta, almofada ou lamparina instalada no resort, do qual segue sendo proprietário. 

A administração do resort apostou em um staff muito jovem de israelenses. A maioria veio sem experiência na área, recém saída dos anos no exército de Israel – o que torna o serviço bastante casual em todo o hotel e ainda precisando de ajustes importantes no restaurante, principalmente durante o serviço do café da manhã. Muitos funcionários do hotel estão hoje alojados numa pequena comunidade “kibbutz-style”.

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Para comer, relaxar, Se aventurar

O Six Senses Shaharut conta com três espaços gastronômicos focados em uma fusão da cozinha israelense com a mediterrânea. Há um grill próximo à piscina, o adorável Jamillah Bar para drinks, lanches e pratos leves, e o Midian, o restaurante principal, aberto para café, almoço e jantar.

Em todos eles, a proposta do chef executivo David Bitton (ex- King David) é utilizar ingredientes locais e regionais muito frescos, muitos deles produzidos no próprio hotel ou em algum kibbutz da região. Com mesas internas e externas, a cozinha ao vivo e o fantástico forno taboon se encarregam de produzir pratos étnicos e internacionais.

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O café da manhã servido diariamente no Midian é praticamente um evento – e tudo com vista panorâmica para o vale Arava, as montanhas Edom e até o pequeno vilarejo Shaharut. São inúmeras estações distintas de um imenso buffet de quentes e frios, uma área somente para queijos locais e diferentes tipos de iogurte e uma lista bastante interessante de sucos especiais e pratos à la carte, também incluídos. (aliás, reservar diárias com meia pensão ali é fundamental)

O Six Senses Shaharut tem ainda piscina infinity com vista para o deserto israelense e as montanhas jordanianas, um belíssimo spa ayurvédico com piscina indoor, estábulo com camelos resgatados, um anfiteatro para apresentações musicais e sundowners, e um genial jardim quase tropical que abastece as cozinhas do resort.  Atividades como aulas de yoga, tours pelo jardim, criação do seu próprio scrub e até happy hour ao por do sol três vezes por semana estão incluídas nas diárias, em dias e horários específicos.

Para chegar ao hotel, são cerca de três horas e meio de carro desde Tel Aviv ou Jerusalém, três horas de Petra ou 50 minutos a partir do Aeroporto Internacional Ramon (ETM), próximo a Eliat, no mar Vermelho. Chegadas em helicópteros também podem ser reservadas. O resort recebe apenas hóspedes acima de 12 anos.

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Four Seasons Napa Valley

Trabalho remoto contribui para a recuperação da hotelaria

Hotel office, resort office, room office, anywhere office. Você seguramente já leu e ouviu várias vezes essas expressões nos últimos meses. Afinal, nestes longos mais de treze meses de pandemia, muita gente ainda segue em trabalho remoto. E, graças também a ele, a indústria da hospitalidade – aqui e lá fora – tem conseguido se manter nesses tempos complicados. Sim, o trabalho remoto contribui para a recuperação da hotelaria. 

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Durante a pandemia, muitos profissionais começaram a aproveitar o pretexto do trabalho remoto para eventualmente mudar por alguns dias o seu local de home office, mantendo algum distanciamento social em outro endereço. Afinal, sabemos que não é nada fácil passar 24h por dia no mesmo lugar, com vida profissional e pessoal se misturando o tempo todo.

Assim, lazer e trabalho foram ganhando limites mais tênues e o escritório de casa começou a ser substituído para algumas pessoas por uma casa alugada por uma semana na praia, um chalé na montanha, uma villa isolada, uma pousadinha discreta, um hotel à beira-mar. Desde, é claro, que tenham uma conexão bem potente à internet para que o trabalho possa ser executado sem absolutamente nenhum percalço durante a estadia.

LEIA TAMBÉM: Pandemia pode transformar home office em road office.

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Crédito: Divulgação

Como O trabalho remoto contribui para a recuperação da hotelaria

A tendência do bleisure (mistura de business e leisure) ou das chamadas workcations (mistura de work e vacations) nunca fizeram tanto sentido quanto nesses tempos. E assim, com cada vez mais importância, o trabalho remoto contribui para a recuperação de parte da hotelaria – inclusive aqui no Brasil. 

LEIA TAMBÉM: Os termos do turismo popularizados durante a pandemia.

Diversas famílias com crianças em idade escolar que conseguem flexibilizar o trabalho também já utilizaram o ensino à distância como pretexto para mudar um pouquinho o endereço do seu isolamento social para um imóvel de temporada, pousada ou hotel. Muitos hotéis começaram a investir ainda em julho do ano passado em divulgação com uso do termo hotel schooling

Dados recentes da Abear mostram que em novembro passado o Brasil operou o equivalente a 60% dos voos do mesmo período de 2019. Em destinos como Salvador esses números chegaram a impressionantes 81% no mesmo mês. Muitos hoteleiros, agentes e consultores de viagem atribuem tais índices justamente à “virtualização” do trabalho em muitas empresas e parte das instituições de ensino brasileiras.

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Aposta bem sucedida em propriedades com diferentes perfis

De hotéis fazenda (como o Dona Carolina, no interior de São Paulo) a resorts (como Royal Palm Plaza, Mavsa Resort, Sofitel Jequitimar, Hotel Fazenda Mazzaropi, Tauá), diversos hotéis e pousadas têm focado cada vez mais nos conceitos de hotel office e hotel schooling para atraírem hóspedes durante a pandemia. Principalmente durante os dias da semana.

Grandes hotéis de luxo também vêm aproveitando a tendência com sucesso, do Palácio Tangará, em São Paulo, ao icônico The Dorchester, em Londres. Alguns resorts de luxo focados em turistas americanos no México e algumas ilhas no Caribe chegaram a oferecer inclusive o serviço de monitores de home schooling como parte das amenidades incluídas nas diárias de hotel office durante a semana.

LEIA TAMBÉM: A curadoria fundamental do agente de viagem na pandemia.

Aqui no Brasil, trabalho e ensino remotos têm sido grandes responsáveis pelas taxas de ocupação de muitas propriedades durante a semana. As estadias prolongadas com foco em hotel office e hotel schooling também têm sido cada vez mais requisitadas por distintos perfis de turistas e profissionais.

Fora do Brasil, o trabalho remoto também contribui para a recuperação da hotelaria em geral desde meados do ano passado. Plataformas especializadas em reservar hotéis por apenas algumas horas fizeram bastante sucesso desde então, como a dayuse.com.

VEJA TAMBÉM: O crescimento das estadias prolongadas em 2020

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Crédito: Accor/Divulgação

Como tem funcionado o conceito de hotel office

Devagarinho, o home office começa a virar eventualmente uma espécie de road office para alguns brasileiros. Afinal, muita gente já vinha mesmo tendo problemas em se adaptar ao home office desde o começo da pandemia, com dificuldades de trabalhar e morar no mesmo endereço.

Ainda em maio de 2020, algumas propriedades em São Paulo começaram a transformar seus quartos ociosos em escritórios que poderiam ser alugados por um dia, semana ou mesmo um mês. Primeiro foi a rede Accor que apostou no conceito de room office em seus hotéis; depois, diversas outras propriedades independentes também começaram a apostar no mesmo modelo de day use dos quartos como escritório, incluindo até o pequeno Guest Urban, em São Paulo.

Mas, sem dúvidas, a possibilidade de migrar de mala e cuia por alguns dias para um outro destino e poder, além de trabalhar e estudar em outro ambiente, aproveitar também benefícios do local em si (muitas vezes sem ter que pensar no que cozinhar para o almoço e o jantar) tem outro sabor. 

LEIA TAMBÉM: Brasileiro dá mais importância à hotelaria.

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Bleisure, Workcation, anywhere office

Em muitas propriedades brasileiras, graças à difusão do conceito de hotel office (ou anywhere office), quartos ganharam nos últimos meses conexões mais potentes à internet e mesas e cadeiras mais confortáveis e eficientes. Afinal, o hóspede agora passará horas sentado ali, trabalhando naquele espaço antes pensado exclusivamente para o lazer.

Até mesmo propriedades que nunca tinham cogitado receber esse tipo de hóspede antes – como a remota Canto do Papagaio, em Aiuruoca, Minas Gerais – se viram obrigadas a fazer modificações estruturais importantes para atender à nova demanda. 

Alguns resorts e grandes hotéis de rede aproveitaram o crescimento da tendência do hotel office para transformar suas salas de eventos, completamente ociosas desde o começo da pandemia. Os espaços foram transformados em estruturas compartilhadas (com o devido distanciamento social, é claro) de trabalho e estudo.  Em muitos casos, com design que segue a tendência dos chamados “co-working” (que já existiam desde muito antes da pandemia), incluindo até mini-bar cortesia com café, água, sucos e lanches.

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Tendência parece ter vindo para ficar 

A indústria da hospitalidade já entendeu que investir em transformações e adaptações para atender a essa nova demanda de hóspedes em busca de espaços para misturar trabalho e lazer é inevitável. A tendência do hotel office parece ter vindo para ficar: muitas grandes corporações já anunciaram que pretendem manter o trabalho remoto ao menos parcialmente para muitos dos seus funcionários após o fim da pandemia.

Hotéis inaugurados durante a pandemia já abriram suas portas com isso em mente. Caso, por exemplo, do Canto do Irerê, em Atibaia, interior de São Paulo, que desde sua abertura tem recebido majoritariamente hóspedes procurando conjugar isolamento, trabalho e lazer no mesmo endereço. 

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Prova de que o trabalho remoto também contribui para a recuperação da hotelaria é que, para muitas propriedades brasileiras, investir no hotel office e no hotel schooling gerou aumento de pelo menos 40% nas taxas de ocupação durante a semana. E contribuiu imensamente para as arrecadações durante todo o período, mesmo com as tarifas mais camaradas geralmente praticadas durante a semana.

Além disso, muitas vezes, viajantes que se hospedaram durante a semana em determinada propriedade para praticar hotel office e hotel schooling, variando um pouquinho o cenário do trabalho e do estudo remoto destes tempos, gostam tanto da experiência que acabam voltando semanas ou meses depois em um final de semana. Mas, desta vez, apenas para descansar e curtir os serviços da boa hospitalidade.

LEIA TAMBÉM: Como hotéis estão driblando a crise na pandemia.

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Quarto com piscina no Six Senses Shaharut, em Israel

Como será a hotelaria de luxo na era covid-19

Junho chegou, e a reabertura de hotéis de luxo na Europa e nos Estados Unidos se torna mais frequente. Já dá para visualizar algumas mudanças neste setor. Ou não. Na realidade, por razões diversas, a hotelaria de luxo na era covid-19 não será muito diferente. Claro que protocolos de limpeza foram modificados, e todas as redes já criaram os seus. Esta semana a associação de hotéis de luxo independentes Leading Hotels of the World anunciou o programa Health Stays. O Baccarat Hotel, em Nova York, foi além e criou o cargo de Diretor de Saúde e Segurança Ambiental. Grandes grupos e pequenas propriedades terão que fazer ajustes em função da segurança sanitária para funcionários e hóspedes. Mas o maior impacto para a hotelaria de luxo, principalmente no Brasil e para os hoteleiros independentes, será mesmo o econômico.

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Hotelaria de luxo na era covid-19: fachada do hotel Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro
Copacabana Palace, Rio de Janeiro: reabertura em agosto | Foto de Carla Lencastre

No início de junho, a pesquisa “Recuperação da hotelaria urbana no Brasil”, realizada pela HotelInvest em parceria com Omnibees, STR e FOHB, e lançada pela Panrotas, indicou que o setor será o último segmento da hotelaria a sair da crise. Somente lá para 2023, em um cenário otimista. O levantamento, que não considerou resorts, faz a ressalva de que hotéis de luxo voltados para o lazer no Rio de Janeiro e em capitais do Nordeste podem ter recuperação menos lenta. O Rio começou a promover o relaxamento do isolamento, e teoricamente os hotéis podem funcionar. Mas a situação na cidade continua crítica e ícones da hotelaria, como o Belmond Copacabana Palace, seguem fechados. Os poucos hotéis abertos recebem profissionais da área de saúde e pessoas que necessitam de um local para se isolar.

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Memmo Baleeira, Algarve: reabertura em junho | Foto @MemmoBaleeira

Na Europa, neste momento a prioridade da hotelaria de luxo na era covid-19 é salvar as férias de verão com o turismo interno, até porque a maioria dos países ainda está com restrições nas fronteiras. Para citar um que lidou bem com a crise, em Portugal as primeiras notícias de reabertura de hotéis independentes de luxo ou lifestyle, todos com a certificação nacional Clean&Safe, são no litoral, como o Sublime Comporta, a pouco mais de uma hora de Lisboa. O Memmo Hotels, com duas propriedades na capital e uma no Algarve, reabre primeiro o Baleeira, no litoral, em 6 junho. Também no Algarve será reaberto no dia 19 o Vila Vita Parc.

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Enquanto os independentes se preocupam com o verão no Hemisfério Norte, redes seguem expandindo as marcas da hotelaria de luxo na era covid-19. Depois do Regent Shanghai Pudong, ex-Four Seasons que trocou de bandeira em plena pandemia, o grupo britânico IHG confirmou para este ano a inauguração do Regent Phu Quoc, no Vietnã. E anunciou um InterContinental em Roma em 2022. Também parte do IHG, Six Senses chega em dezembro a Israel (Shaharut, no Deserto de Negev, foto de uma das suítes no topo do texto) e anunciou, no início da pandemia, um hotel em Roma para 2021, entre outros já previstos.

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Covid-19 prolonga o uso de plástico na hotelaria

O que pode mudar na hotelaria de luxo na era covid-19, além dos protocolos de limpeza

A seguir, listamos algumas novidades que já estão sendo postas em prática.

Serviço

Item de luxo essencial que terá que ser ajustado sem perder a graça. Principalmente em hotéis butique nos quais serviço caloroso é característica importante. Check-in virtual não é comum neste segmento, mas muitas vezes a operação já era realizada em uma área exclusiva para garantir privacidade. No Rosewood Little Dix, nas Ilhas Virgens Britânicas, hóspedes que chegarem pelo mar farão check-in na embarcação.

Há serviços que hotéis de alto padrão continuarão oferecendo, entre eles levar a mala até o quarto e o de abertura de cama. O hóspede decide se quer ou não, como já acontecia antes. A apresentação do quarto pode ser substituída por um telefonema. Hotéis de rede podem investir em tours virtuais para mostrar as amenidades dos quartos, apps para contato em tempo real e até robôs para atender a alguns pedidos de room service.

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Alimentos & bebidas

A maioria dos hotéis de luxo já oferecia serviço à la carte, mesmo quando havia também um bufê. Este será outro ajuste relativamente simples. Assim como o dos minibares, que podem ser abastecidos sob demanda, quando e se o hóspede quiser, como anunciou o novo 1 Hotel West Hollywood, em Los Angeles. Já no hotel boutique Esencia, na Riviera Maya, uma novidade para a reabertura em 10 de junho é o menu digital do restaurante. O hóspede pode fazer o pedido pelo próprio celular.

O Esencia faz parte do Forbes Travel Guide. O guia fez uma extensa lista de hotéis de luxo que estão abertos ou vão reabrir nos próximos meses. O único representante brasileiro (na lista atualizada em 16 de julho) é o Belmond Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu, com reabertura está prevista para 20 de agosto. Mesma data do Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

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Design

Em hotéis de luxo, espaço e distanciamento social sempre foram importantes. A maioria das propriedades não terá que fazer grandes mudanças no desenho das áreas comuns. Mas marcar hora para usar a academia de ginástica ou ir ao restaurante passa a ser recomendável ou mesmo obrigatório. A decoração de quartos e suítes está sendo repensada aqui e ali, com objetos menos fáceis de serem limpos deixados de lado. O menu de tratamentos do spa, por exemplo, pode ser acessado por QR code. É mais uma novidade no Hotel Esencia, em Tulum.

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Há um ponto de convergência entre os mais luxuosos e os mais econômicos: serão poucos os ajustes nos desenhos de quartos e áreas comuns. Nos hotéis de luxo, não falta espaço; nos econômicos modernos, como os operados sob a bandeira da Wyndham, menos é mais. Estas propriedades privilegiam, nos últimos anos, um design minimalista e funcional. O que facilita muito alcançar a limpeza almejada na hotelaria na era covid-19.  

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